Foco Narrativo Karla Faria.

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Foco Narrativo Karla Faria

Narrador Projeção de um eu para contar, desdobrar a narrativa. Opção de como narrará o enredo definirá o foco narrativo.

Foco Narrativo 1ª pessoa 3ª pessoa

Foco Narrativo 1ª pessoa Narrador-personagem Narrador-protagonista/ Narrador-testemunha O narrador está envolvido na narrativa. Projeção direta de um eu. Pronomes e verbos na 1ª pessoa. Visão parcial. Subjetividade.

Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis; nada menos Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis; nada menos. Meu pai, logo que teve aragem dos onze contos, sobressaltou-se deveras; achou que o caso excedia as raias de um capricho juvenil Desta vez, disse ele, vais para a Europa; vais cursar uma universidade, provavelmente Coimbra; quero-te para homem sério e não para arruador e gatuno. E como eu fizesse um gesto de espanto: — Gatuno, sim, senhor; não é outra coisa um filho que me faz isto. Memórias Póstumas de Brás Cubas

Num pedaço de qualquer lugar E nesse dia branco Se branco ele for Se a chuva cair Se você vier Até onde a gente chegar Numa praça Na beira do mar Num pedaço de qualquer lugar E nesse dia branco Se branco ele for Esse canto Esse tão grande amor Grande amor Se você quiser e vier Pro que der e vier Comigo Comigo, comigo Se você vier Pro que der e vier Comigo Eu lhe prometo o sol Se hoje o sol sair Ou a chuva Se a chuva cair Até onde a gente chegar Numa praça Na beira do mar Num pedaço de qualquer lugar Nesse dia branco Se branco ele for Esse tanto Esse canto de amor Oh! oh! oh Se você quiser e vier

Foco Narrativo – 3ª pessoa Narrador-observador Narrador-onisciente O narrador está de fora da narrativa. Não há projeção direta de um eu. Pronomes e verbos na 3ª pessoa. Visão abrangente do todo e de todos. Visão imparcial. Objetividade.

RIO - Como nenhuma outra banda, antes ou depois dela, a Legião Urbana realizou a façanha de mapear a psiquê do jovem brasileiro em canções de enorme apelo (e sucesso), que ultrapassaram a barreira do tempo e ecoam até hoje. E uma espécie de esporte que alguns dos incontáveis apreciadores da Legião praticam com afinco é tentar descobrir, por trás daqueles discos que eventualmente mudaram suas vidas, acontecimentos da breve existência de Renato Russo (1960-1996), mentor e líder da banda, o cara que punha os seus sentimentos nas músicas. Dois volumes chegam às livrarias para facilitar o trabalho de exegese. O Globo, 9/7/15

Eduardo e Mônica Quem um dia irá dizer que existe razão Nas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer Que não existe razão? Eduardo abriu os olhos mas não quis se levantar Ficou deitado e viu que horas eram Enquanto Mônica tomava um conhaque No outro canto da cidade Como eles disseram Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer Foi um carinha do cursinho do Eduardo que disse - Tem uma festa legal e a gente quer se divertir Festa estranha, com gente esquisita - Eu não estou legal, não aguento mais birita E a Mônica riu e quis saber um pouco mais Sobre o boyzinho que tentava impressionar E o Eduardo, meio tonto, só pensava em ir pra casa - É quase duas, eu vou me ferrar Eduardo e Mônica trocaram telefone Depois telefonaram e decidiram se encontrar O Eduardo sugeriu uma lanchonete Mas a Mônica queria ver o filme do Godard Se encontraram então no parque da cidade A Mônica de moto e o Eduardo de camelo O Eduardo achou estranho e melhor não comentar Mas a menina tinha tinta no cabelo