Recantos da Praça da República – Belém - Pará ROLAGEM AUTOMÁTICA Faixa 5 do CD “Caleidoscópio do Coração” Baía de Guajará – Mercado Ver-o-peso – Belém.

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Transcrição da apresentação:

Recantos da Praça da República – Belém - Pará ROLAGEM AUTOMÁTICA Faixa 5 do CD “Caleidoscópio do Coração” Baía de Guajará – Mercado Ver-o-peso – Belém – Pará

Há muito peguei um “Ita” no norte e vim pr0 Rio morar. Quarenta anos de saudades fizeram o coração cantar: “vou voltar à feliz cidade, às margens da Guajará, tomar açaí, tacacá, pato no tucupi e ficar”.

Vou voltar à Belém do Pará, a cidade das mangueiras, para quando Outubro chegar, sem sapato no pé, acompanhar a padroeira, a Virgem de Nazaré.

Vou voltar para, em vez da sesta, nas tardes de Domingo e no verde do Mangueirão, transpirar a festa, em azul e branco, do “Papão” com o “Leão”

Há muito peguei um “Ita” no norte e vim pr0 Rio morar. Quarenta anos de saudades fizeram o coração cantar: “vou voltar à feliz cidade, às margens da Guajará, tomar açaí, tacacá, pato no tucupi e ficar”.

Vou voltar a minha cidade de nome do som do sino, e gozar com intensidade minhas lembranças de menino. Vou rever cantos, recantos, amigos e procurar doces amores perdidos.

Sei que vou voltar pois no dia em que morrer e enterrado tiver que ser, quero que seja com a mesma terra, que me acolheu ao nascer. Quero que seja com a mesma terra, que me acolheu ao nascer.

Imagens dos sites: alcilene.zip.net; platial.com.br. A seguir a crônica “Saudades de Emigrante” pretende contar a historinha da canção “Caymmi Vou Voltar”. Caso seja de interesse é só clicar e continuar clicando

A colônia paraense era muito forte no Rio de Janeiro. Tão forte, que foi criada, nos fins da década de trinta ou no começo da de quarenta, a Casa do Pará. Localizada no Centro nas proximidades da Academia Brasileira de Letras. Muitos da colônia lá se reuniam, para jogarem “conversa fora”, saborearem comidas regionais e fazerem de conta que estavam de volta. Hoje, apesar de diluída, a colônia, ainda é bem numerosa. São muitos os paraenses que vivem no Rio. Naquela época, existia uma companhia de transportes marítimos que, se não me falha a memória, chamava-se “Companhia de Navegação Costeira”.

Todos os navios dessa Companhia haviam sidos batizados com nomes começados por “Ita” - palavra tupi-guarani que compõe muitos termos brasileiros e significa pedra, metal etc -:Itapé, Itaquicé, Itaité, Itaimbé... Era o transporte mais barato para o Rio e a viagem tinha duração de duas semanas aproximadamente. O fluxo de paraenses era tão representativo, que Dorival Caymmi compôs “Tomei um Ita no Norte”, para registrar o fenômeno. O refrão era muito tocado nas rádios. A meiga voz de Caymmi cantava assim: “Peguei um Ita no Norte, pra ir pro Rio morar, adeus, meu pai minha mãe, adeus, Belém do Pará.”

Os que fazem parte da colônia paraense e que viveram aqueles tempos, quantas vezes sentiram um nó na garganta, atado pela saudade que os invadia, quando de um rádio chegava o refrão de Caymmi. Foram as intenções: de registrar nossa saudade de emigrante, de agradecer e enviar um recado ao nosso grande músico e poeta, que pariram as rimas “Caymmi, Vou Voltar”. “Caymmi, Vou Voltar” sabemos que são singelas rimas, mas com certeza soarão doces aos ouvidos daqueles que tiveram de deixar Belém, mas sempre alimentaram a chama do desejo de voltar.