CARO(A) AMIGO(A), É com muita tristeza que lhe participamos o falecimento de um amigo muito querido. Ele chamava-se CARÁTER.
Este senhor viveu muitos e muitos anos entre nós. Ninguém conhecia com precisão a sua idade porque o registo do seu nascimento foi desclassificado há muito tempo, tamanha a sua antiguidade.
Mas lembramo-nos muito bem dele, principalmente pelas suas lições de vida como : «Nosso direito termina quando começa o direito de alguém» «A honestidade não é uma virtude a ser aplaudida, e sim praticada» Ou ainda, «Decência é como gravidez: ou existe, ou não» E também … «Respeite, mesmo se for desrepeitado».
O CARÁTER só vivia com regras simples e práticas como: «Não existe qualquer tipo de convivência sem RESPEITO » e de claros princípios básicos como: «O exemplo vem de cima».
Acontece que o CARÁTER começou a ficar abalado quando altas personalidades da vida pública deixaram de participar do noticiário político, passando para o policial. Ele chegou a entrar em coma, quando soube que ex-presidentes, presidentes do Senado e a quase totalidade dos parlamentares estavam envolvidos na bandalheira.
Seu estado se agravou quando ele soube que dois ex-prefeitos de São Paulo) haviam sido presos (e depois soltos, obviamente) por terem praticados falcatruas no exercício do cargo. Deteriorou-se mais ainda, quando ficou sabendo que um destacado homem público pagava a pensão de sua amante com dinheiro público surrupiado. E que a esposa traída nem ligou muito para o escândalo. Parece que ela estava mais interessada nas mordomias que o marido infiel lhe proporcionava. O sofrimento foi aumentado ao ser lembrado que este senhor foi quem cuidou do ministério da justiça em governo passado (FHC).
Enfim, o CARÁTER perdeu a vontade de viver quando percebeu que os ladrões e os criminosos recebiam melhor tratamento do que as suas vítimas.
Também recebeu fortes golpes morais e físicos, quando a Justiça decidiu que era crime defendermo-nos de algum ladrão na nossa própria casa, enquanto a este último é dada a garantia de poder queixar-se por agressão e atentado à integridade física...
O Caráter perdeu definitivamente toda a confiança e a vontade de viver quando soube que antigos governantes, em novos cargos, continuavam a produzir novos escândalos, continuavam a nomear amigos e parentes e... Aumentaram em mais de 400% (quatro vezes mais) o desperdício do dinheiro público com publicidade, somente para dar vazão à sede de poder e à ganância desmedida.
Quanta tristeza! Ele descobriu que um conhecido senador foi absolvido de gravíssimas acusações em um acordo espúrio para salvar aqueles que fizeram pouco caso da sua esposa honestidade. E o pior, nenhum jornal deu uma manchete sequer para nos informar deste evento. Sua amiga credibilidade foi violentada, pois os donos dos jornais são amigos dos senadores injustamente inocentados. O caráter se sentiu que só a solidão o acompanhava...
Certamente você já percebeu que a morte do CARÁTER foi precedida pelo falecimento: ● De seus pais: a DECÊNCIA e a VERGONHA NA CARA ● De sua mulher: a HONESTIDADE ● De sua filha: a RESPONSABILIDADE ● E de filhos: BRIO, BOM SENSO e PATRIOTISMO.
O CARÁTER deixou seu lugar para três falsos irmãos: ● «Vote em Mim» ● «Você Sabe Com Quem Está Falando?» ● «Estou Me Lixando Para a Opinião Pública».
Claro que não haverá multidão no seu enterro, porque já não temos muitas pessoas que o tenham conhecido bem, e poucos se darão conta de que ele partiu.
Mas, se você ainda se recorda dele, caso queira reavivar a sua lembrança, previna todos os seus amigos do desaparecimento do saudoso CARÁTER fazendo circular esta comunicação…
Vamos mudar a política?
Senão, não faça nada... Deixe tudo como está!!! E nossos governantes continuarão financiando com o nosso dinheiro as viagens de suas amantes para a Europa ou aliciando aliados com esquemas sanguessugas, Alstom, pacenas, etc... Os bandidos continuarão soltos, alguns se elegendo e outros levando embora a vida de quem amamos... Vamos nos mobilizar. Quem sabe ressucitemos o CARÁTER!!!
Recado deixado por Platão O castigo para os que não se envolvem em política, auto-denominados apolíticos, é de serem governados por seus inferiores. Música de fundo: Ernesto Cortazar, em “Alone” Apoio: Blog do Chicão