O CRIME DA MALA Laura Helena G. Fernandes Paulo Eduardo Latorre Thaís Cristina de Oliveira Sandra de Jesus Santana Danilo Mendes Akiau Eduardo Medeiros.

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Transcrição da apresentação:

O CRIME DA MALA Laura Helena G. Fernandes Paulo Eduardo Latorre Thaís Cristina de Oliveira Sandra de Jesus Santana Danilo Mendes Akiau Eduardo Medeiros Batista Disciplina : Pesquisa criminalística Professora: Rogéria FMU 2011

Corpo é encontrado em mala no porto de Santos (1928)

Descrição do crime No dia 7 de outubro de 1928, no pátio do armazém 13 do porto santista, um guarda do navio Massilia desconfiou de uma mala que deixava escorrer um líquido escuro e exalava cheiro insuportável. Quando o inspetor da policia abriu a mala encontrou entre roupas, o cadáver mutilado de uma jovem moça já em estado avançado de putrefação.

Provas Materiais Foi encontrada junto ao corpo: navalha, pedaços de papel que forravam a base do baú, uma caixinha de pó de arroz, vidro com pastilhas para garganta, seringa, vidro de extrato, cobertor de lã, lençol de linho, travesseiro sem fronha, almofada verde, retalhos de tecidos e peças de roupa.

Análise Pericial (Laboratorial) O corpo foi encaminhado para o IML de Santos Possuia lesões corto-contundentes na altura dos joelhos, espinha dorsal quebrada, olho direito fora da órbita e apresentava sinais tardios de morte. O cadáver tinha um colete de lã sobre o busto e camiseta de tricô, meias de seda presas por ligas de elástico. E junto do corpo, cadáver de um feto que continha seis meses. Foto: Cadáver de feto de seis meses junto ao corpo

Perícia de Campo (Apuração de Suspeitos) A mala havia sido embarcada entre as bagagens de três romenos. Eles afirmaram terem sido procurados por um homem loiro, alto e com sotaque italiano. O estranho pagou 10 mil réis pelo serviço. Um casal decidiu interromper a viagem. Com suspeitas, a policia levou os dois para a delegacia, mas nada sabiam. Estavam apenas enfadados por tudo o que tinha acontecido. Ao lado da mala havia uma etiqueta da São Paulo Railway, empresa responsável pelo monopólio da ferrovia paulistana.

Perícia de Campo O dono da mala havia viajado de trem e tentado esconder isso. Na estação de Valongo, o Delegado Ferreira Rosa interrogou funcionários, verificou horários, descreveu a mala. Peritos localizaram a fabrica da mala. O dono afirmou que quem melhor sabia sobre o endereço do assassino era seu assistente que indicou o local onde foi entregue a mala.

Perícia de Campo Policiais encontraram os donos do apartamento, descreveram a vítima e Maria de Oliveira Citrangulo confirmou ser Maria Mercedes Féa Pistone, uma italiana casada com Giuseppe Pistone. Giuseppe Pistone iria se mudar por conseguir um melhor emprego, porem eles não haviam visto Maria Féa, e indagaram que os transportadores tinham uma grande dificuldade de carregar a mala de madeira onde estava o cadáver. Os policiais averiguaram o apartamento que já estava sem móveis, Pistone os havia vendido para um imigrante russo. Encontraram manchas de sangue seco no chão e na pia, algumas foram raspadas.

Foto da vítima: Maria Mercedes Féa A vitima: Foto da vítima: Maria Mercedes Féa Maria Mercedes Féa, jovem italiana de 21 anos, aproximadamente 1,66 metros de altura e cabelos castanho-claros.

Foto do Assassino: José Pistone, marido de Maria Mercedes Féa José Pistone, 31 anos, loiro, alto, natural de Canelli, na Itália e marido de Maria Mercedes Féa.

Descrição histórica do caso O casal à bordo do Conte Biancamano

Descrição histórica do caso Conte Biancamano

Descrição histórica do caso Foto: Prédio onde casal recém chegado a São Paulo morava, local do crime. Foto: Maria Féa, parentes relatam que ela era muito apegada ao marido.

Finalização do caso (Reconstituição do Crime): Depois de estrangular a mulher, Pistone decidiu comprar uma mala, enfiar o corpo da esposa morta dentro e jogar em um rio, depois se suicidaria. No dia seguinte, Pistone foi até a fábrica de malas e adquiriu uma mala de madeira com tampa articulada. No caminho de volta para casa, passou em uma loja de móveis e vendeu sua mobília para o dono, um imigrante russo. Depois da entrega, Pistone deitou o cadáver dentro da mala, como as pernas ficaram de fora, decidiu cortá-las.

Finalização do caso (Reconstituição do Crime): Arrumou as próprias roupas e saiu para contratar um serviço de transporte para levar a mala até a Estação da Luz. Na estação, Pistone adquiriu um bilhete mas o trem só sairia no dia seguinte. Pistone decidiu passar a noite na estação. Pela manhã, ao pesar a mala constatou-se que ela tinha 87 quilos. Estava coberta de moscas. Mesmo assim, foi embarcada. Na estação de Valongo, Pistone perguntou qual o próximo navio iria partir do porto de santos. Informaram-lhe que seria o Massilia e que sairia no próximo dia.

Finalização do caso (Reconstituição do Crime): Pistone se hospedou com o nome de Giuseppe Russo. No dia seguinte, um carregador apanhou a mala que deixou uma mancha de um líquido escuro e mal cheiroso no chão. No caminhão que seguia para o porto, Pistone ficou em silêncio. Ao ser desembarcada,se desprendeu da mala uma enorme quantidade de pó branco. Pistone comprou uma passagem de terceira classe, etiquetou a mala. Nome e destino do dono da mala: Ferrero Francesco, cidade portuária de Bordeaux – França.

Finalização do caso (Reconstituição do Crime): Pistone pediu para um grupo de romenos que levassem a sua mala, pois ainda se despediria de um amigo. Pagou 10 mil réis pelo favor. A mala foi levada junto a dos romenos até o guindaste de embarque. Pistone observou de longe. Flowy Delphonse recebia as bagagens quando, à uma altura insignificante, a enorme mala cai ao chão com violência. Ao tentar endireitá-la, Flowy sentiu enjôo devido ao mau cheiro e estranhou um filete vermelho que escorria do interior da mala. Foi aí que o plano de Pistone falhou. Pistone viu a mala voltar para o cais. Desesperado, ele acompanhou atônito a abertura da mala. Chegando a ser fotografado entre a multidão.

Finalização do caso (Motivo do crime) Pistone alegou ter cometido o crime em defesa de sua integridade, tendo encontrado sua mulher com outro homem quando chegou em casa. No entanto, o assassinato poderia também estar ligado a dinheiro. Segundo o assassino, ele teria dado 15 mil liras para Maria Féa depositar numa casa bancária. Depois, ele soube que lá só havia 12 mil, gerando daí séria discussão e, em seguida, o crime. (Féa Mercedes mandara 3 mil liras para seus parentes na Itália, em pagamento dos débitos contraídos pelo marido). Segundo testemunho de vizinhos, foi ouvida uma briga na manhã de 4 de outubro e depois desse dia, Maria Féa não foi mais vista.

Finalização do caso (Julgamento e Condenação) Pistone foi condenado, em 15 de julho de 1931, a 31 anos de prisão, por homicídio e ocultação de cadáver. Cumpriu 22 anos da pena e foi colocado em liberdade condicional em 3 de agosto de 1944. Sua pena foi considerada cumprida em 5 de novembro de 1948. Conseguiu um emprego de zelador. Se casou em 1949. Morreu doente, em 1956.

Curiosidade

Curiosidade

Referências bibliográficas A Mala Trágica ( Parte 1). São Paulo, . disponível em: <http://fmg-famigerados.blogspot.com/2011/07/mala-tragica-parte-1.html >.Acesso em: 17 de outubro 2011   A Mala Trágica ( Parte 2). São Paulo, . disponível em: <http://fmg-famigerados.blogspot.com/2011/07/mala-tragica-parte-2.html>.Acesso em: 17 de outubro 2011 A Mala Trágica (final). São Paulo, . disponível em: <http://fmg-famigerados.blogspot.com/search/label/Crime%20da%20mala >.Acesso em: 17 de outubro 2011