Jéssica Mendes, Jéssica Lorena, Larissa Andrade, Sabrina Abrantes e Leticia Ferreira

 Haiti enfrentou treze anos de lutas sangrentas para conseguir sua independência, tornando-se a primeira república negra do mundo em  1915 a Tropas do EUA ocuparam o país com a alegação de garantir seus interesses durante a 1ª Guerra Mundial.  Foi o período ditatorial da família Duvaliere, que teve fim depois de um longo período de violência em 1990, no qual foram realizadas eleições presidenciais  Ocorreu um golpe de estado e Aristide foi retirado do Haiti, retornando ao poder somente em 1994 com apoio militar dos EUA e da ONU.  Houve grande violência na capital e revolta no pais todo com a vitoria novamente de Aristide.  Aristide foi retirado à força do país e com isso a ONU para conter a crises criou vários projetos com ele à MINUSTAH comandada pelo Brasil.  O pais foi atingido por três furacões e logo em seguida em 2010 sofreu as consequências de um terremoto. * Apontam os estudiosos e essas causas estruturais que os haitianos deixarem sua pátria muito antes do grande abalo sísmico de 2010, porém intensificou-se no final de 2011 e começo de 2012, e continua aumentando até os dias atuais.

Com a presença dos militares da força de paz da ONU (em sua maioria brasileiros), os haitianos passaram a ver o Brasil como um ponto de referência. Após o terremoto de 2010, desencadeou uma grande onda de imigração no Haiti. Motivos que levam imigração:  Instabilidade econômica e política;  Busca de uma vida melhor para ajudar a família;  Escassez de trabalho e à miséria que assola de forma crônica o Haiti;  A economia destroçada;  Epidemias de doenças ( como a AIDS, Síndrome da Imunodeficiência e a Cólera ) * Esses tópicos completam a desesperança que fazem com que muitos haitianos optem por deixar o país, principalmente para o Brasil.

Haiti, Republica Dominicana, Panamá, Equador, Peru e Brasil Essa viagem dura mais ou menos 20 dias Mapa: Rota do Haiti até o Brasil

Problemas de comunicação Arranjar empregos (Registro Nacional de Estrangeiros) Dificuldades ao acesso de sistemas de saúde Falta de acesso às escolas e faculdades Falta de moradias/abrigos

Haitiano morre após ser esfaqueado no Jardim Paulista

Atingidos pelo desemprego, haitianos radicados na Grande Belo Horizonte sonham com nova migração Famílias que saíram do país centro-americano sonhando ganhar a vida no Brasil já começam a planejar o retorno ou até migrar para outro país Está chegando ao fim o sonho dos haitianos em mudar de vida no Brasil. Depois de quatro anos vindo para cá em busca de dinheiro e de uma vida melhor, aceitando, inclusive, trabalhos pesados e inferiores ao que estavam acostumados no Haiti, eles amargam, agora, o desemprego e a retração econômica da então “terra prometida”. Somente em um bairro em Contagem, na Grande BH, onde há cerca de 250 haitianos morando, a estimativa é de que 80% deles estejam desempregados. “Vendi tudo para vir para cá. A minha esperança era de que, aqui, seria a terra das oportunidades. Há seis meses estou desempregada e não consigo nada. Se soubesse que passaria por tudo isso, não teria vindo. Agora, como vou embora, se não tenho mais dinheiro?”, desabafa a haitiana Nerline Georges, de 36 anos Quando começaram a migrar para o Brasil, as oportunidades eram muitas. Uma empresa de construção civil, em Contagem, por exemplo, chegou a contratar cerca de 20 haitianos e, hoje, não há nenhum no quadro de funcionários. Os anos de 2013 e 2014 foram de bons frutos para os estrangeiros já que, com a Copa do Mundo, a demanda por serviços era grande