Em uma de minhas muitas peregrinações e diálogos com pessoas sábias, no meio de uma conversa surgiu a seguinte situação:
O sábio me disse: - Vou lhe fazer uma pergunta e se você conseguir respondê-la, sinceramente alcançará a paz interior.
Mas veja: nós sempre temos muitas respostas, e respostas que não são nossas. Respondemos a várias perguntas usando respostas de outras pessoas.
Estas pessoas podem ser ligadas a ciência, religião, cultura etc... Estas pessoas encontram suas próprias respostas e quase sempre outros adotam também, este mesmo ponto de vista.
Por exemplo, se alguém lhe pergunta qual a distância da terra até a lua, você pode saber a resposta, por quê já ouviu isso de alguém.
Se perguntam algo sobre religião, provavelmente você responderá algo que ouviu de alguma outra pessoa, um preceptor religioso, um pastor, rabino, padre, etc.
O relevante aqui não é que a resposta esteja certa ou errada, mas que ao responder de maneira meramente repetitiva...
... nós não alcançamos a verdadeira compreensão do assunto e desta forma, não há nenhum progresso, seja intelectual ou espiritual.
Esta pergunta que lhe farei, você pode responder de forma mecânica, simplesmente repetindo o que já ouviu de outras pessoas, mas o adequado seria que você mesmo...
... recolhendo-se no seu interior, analise a questão e responda, baseado unicamente nas suas próprias convicções e no seu esforço pessoal de encontrar a resposta.
A pergunta é a seguinte:
PARA QUÊ VOCÊ VIVE? VOCÊ VIVE?
Pergunte-se, reflita e descubra a importância do que realmente vale a pena! Ótima semana!
Música : Do livro: Prolegômenos a toda Realidade Possível. Música : David Lanz - Return to the Heart