DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS Curso Enfermagem – 5a Fase

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Transcrição da apresentação:

DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS Curso Enfermagem – 5a Fase Núcleo 9: Cuidado de Enfermagem em Saúde Coletiva II Profa.: Carmen Luiza Hoffmann Mortari

DSTs, COMO PROCESSO DE CONTROLE DE EPIDEMIAS, SÃO OS SEGUINTES OS PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA O CONTROLE DAS DSTs, COMO PROCESSO DE CONTROLE DE EPIDEMIAS, SÃO OS SEGUINTES Interromper a cadeia de transmissão detectando precocemente os casos, tratando-os, e a seus parceiros, adequada e oportunamente; Prevenir novas ocorrências por meio de aconselhamento específico, durante o qual as orientações sejam discutidas conjuntamente, favorecendo a compreensão e o seguimento das prescrições médicas e contribuindo de forma efetiva para a adoção de práticas sexuais seguras;

CONSULTA DE ENFERMAGEM Tratamento imediato O tratamento deve ser instituído no momento da consulta, preferencialmente com medicação VO e em dose única, ou com o menor número de doses. CONSULTA DE ENFERMAGEM A participação de enfermeiros e outros profissionais de saúde deve ser estimulada em todas as etapas do atendimento; O aconselhamento, a detecção de situações risco e a educação para a saúde das pessoas com DSTs e seus parceiros são atividades nas quais esses profissionais deverão atuar;

Excepcionalmente os enfermeiros poderão prescrever e aplicar medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição (Lei do Exercício Profissional nº 7.498/86 de 25 dr junho de 1986 e regulamentada pelo Decreto nº 94.406, de 8 de junho de 1987); O Enfermeiro deve adotar como rotina a necessidade de observar em qualquer consulta de enfermagem, independente do programa ao qual o usuários está cadastrado, investigar a presença de DSTs para contribuindo no diagnóstico precoce.

predominantemente ou exclusivamente por contato sexual CONCEITO Doenças infecciosas causas por vírus, bactérias ou outros microorganismos TRANSMISSÃO predominantemente ou exclusivamente por contato sexual contato íntimo (sexo anal e oral) vertical - gravidez (útero ou parto) Sangue

Em outros órgãos internos MANIFESTAÇÃO Na genitália Na próstata, No útero, Nos testículos Em outros órgãos internos INFERTILIDADE EM MULHERES

de difícil controle devido ao aumento de atividade sexual substituição do uso de camisinha (condom) por pílulas e diafragmas como métodos anticonceptivos. Exemplo da sífilis e a gonorréia epidêmicas, o uso penicilina freqüência da sífilis caísse para um nível razoavelmente controlado; a atenção voltou-se então ao controle da gonorréia, a freqüência da sífilis aumentou novamente. A Herpes genital e Clamídia aumentaram na década de 70 e durante o início da década de 80.

TRATAMENTO Existem tratamentos específicos para a maioria das doenças sexualmente transmissíveis Antibióticos; penicilina tem sido uma droga eficiente contra a sífilis e a gonorréia, porém muitos dos organismos causadores da gonorréia são hoje resistentes à penicilina; usa-se nestes casos o ceftriaxone ou a spectinomicine; A tetraciclina é usada para tratar o linfogranuloma venéreo, o granuloma inguinale e a uterite clamidial; A droga antivirus aciclovir tem se mostrado útil no tratamento da herpes.

A forma de tratamento e prevenção da dispersão das doenças sexualmente transmissiveis é através do diagnóstico precoce e da localização dos indivíduos que tiveram contato sexual com pessoas infectadas e determinar se estes também necessitam tratamento; Localizar a todos, entretanto, é bastante difícil, especialmente porque nem todos os casos são reportados.

CONDILOMA (HPV) - VÍRUS Doença infecciosa, de transmissão freqüentemente sexual, também conhecida como condilomatose, condiloma acuminado, verruga genital ou crista de galo. AGENTE ETIOLÓGICO O Papilomavírus humano – HPV. Mais de 70 tipos, 20 dos quais podem infectar o trato genital. Estão divididos em 3 grupos, de acordo com seu potencial de oncogenicidade. Os tipos de alto risco oncogênico, quando associados a outros co-fatores, tem relação com o desenvolvimento das neoplasias intra-epiteliais e do câncer invasor do colo uterino, da vulva, da vagina e da região anal.

PERÍODO DE LATÊNCIA Variável de um indivíduo para o outro, podendo ficar apenas na forma latente. Sua manifestação clínica dependerá muito do sistema imunológico da pessoa infectada. Menor resistência, maior probabilidade de manifestação. Associação de subtipos HPV e neoplasias Classificação Tipos de HPV Associação com lesões cervicais Baixo risco: Estão associados às infecções benignas do trato genital como o condiloma acominado ou plano e neoplasias intraepiteliais de baixo grau. Presentes na maioria das infecções clínicas aparentes (verrugas visíveis), na vulva, colo, vagina, pênis, escroto, uretra e no ânus. 6, 11, 42, 43 e 44. 20,2% em NIC de baixo grau, praticamente inexistentes em carcinomas invasores. Alto grau: Alta correlação com as neoplasias intraepiteliais de alto grau e carcinomas do colo uterino, da vulva, do ânus e do pênis (raro). 31, 33, 35, 39, 51, 52, 58, 59 e 68. 16. 18, 45, 46, 56. 23,8% em NIC de alto grau, mas em apenas 10,5% dos carcinomas invasores. 47,1% em NIC de alto grau ou carcinoma invasor. 6,5% em NIC de alto grau e 26,8 em CA invasor.

APRESENTA FORTE RELAÇÃO COM TUMORES OU CÂNCER CÉRVICO UTERINO Seu contágio é quase que exclusivamente sexual (gênito-genital, oro-genital ou gênito-anal) e sua manifestação depende da imunidade do contaminado. APRESENTA FORTE RELAÇÃO COM TUMORES OU CÂNCER CÉRVICO UTERINO

Na mulher 50% não diagnosticado – DIP (Doença Inflamatória Pélvica) URETRITES CLAMÍDIA Doença infecto-contagiosa causada pela bactéria Chlmydia trachomatis atingindo órgãos respiratórios, oculares ou genitais masculinos ou femininos. Sensível à Azitromicina 1g VO dose única ou Doxiciclina 100 mg VO 12/12 hs por 7 dias ou Eritromicina (estearato) 500mg VO de 6/6 hs por 7 dias Na mulher 50% não diagnosticado – DIP (Doença Inflamatória Pélvica) 10% das mortes maternas ocorrem por gravidez ECTÓPICA  

Um ardor uretral ou vaginal pode ser a única manifestação; Diagnóstico Normalmente clínico Exames específicos de sangue, citologia ou cultura) e se excluída a possibilidade de gonorréia (cervicites, uretites, salpingite, epididimite) Sintomas presença (pode não ocorrer) de secreção (corrimento) uretral escassa, translúcida e geralmente matinal; Um ardor uretral ou vaginal pode ser a única manifestação;

Raramente há secreção purulenta e abundante. Se não tratada, pode permanecer durante anos contaminando as vias genitais dos pacientes. É importante saber que mesmo a pessoa assintomática (portadora da doença, mas sem sintomas) pode transmiti-la.

Doença infecto-contagiosa causada pela bactéria Neisseria gonorrhoea, GONORRÉIA  Doença infecto-contagiosa causada pela bactéria Neisseria gonorrhoea, Sintomas presença de abundante secreção (corrimento) purulenta pela uretra no homem e vagina e/ou uretra na mulher, após 2 a 10 dias do contaminação prurido (coceira) na uretra e disúria (ardência miccional). podem ocorrer sintomas gerais, como a febre.

Nas mulheres os sintomas são mais brandos ou podem estar ausentes (maioria dos casos). O não diagnóstico e tratamento pode levar à esterilidade feminina Tratamento Ofloxacina 400 mg, vO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos); ou Cefixima 400 mg, VO, dose única; ou Ciprofloxacina 500 mg VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos); ou Ceftriaxona 250 mg IM, dose úncia; ou Tianfenicol 2,5 g, VO, dose única.

Clínico –laboratorial ( bacterioscopia Diagnóstico Clínico –laboratorial ( bacterioscopia ( de secreção vaginal ou uretral apresentam Diplococos gram (+)).

CLAMÍDIA Clamídia é a doença sexualmente transmissível (DST) de maior prevalência no mundo. Causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, que pode infectar homens e mulheres e ser transmitida da mãe para o feto na passagem pelo canal do parto. A infecção atinge especialmente a uretra e órgãos genitais, mas pode acometer a região anal, a faringe e ser responsável por doenças pulmonares. A clamídia é uma das causas da infertilidade masculina e feminina. Nos homens, a bactéria pode causar inflamações nos epidídimos (epididimite) e nos testículos (orquite), capazes de promover obstruções que impedem a passagem dos espermatozoides. Nas mulheres, o risco é a bactéria atravessar o colo uterino, atingir as trompas provocar a doença inflamatória pélvica (DIP).

Clamídia Esse processo infeccioso pode ser responsável pela obstrução das trompas e impedir o encontro do óvulo com o espermatozoide, ou então dar origem à gravidez tubária (ectópica), se o ovo fecundado não conseguir alcançar o útero. Mulher infectada pela Chlamyda trachomatis durante a gestação está mais sujeita a partos prematuros e a abortos. Nos casos de transmissão vertical na hora do parto, o recém-nascido corre o risco de desenvolver um tipo de conjuntivite (oftalmia neonatal) e pneumonia.

Clamídia Sintomas Diagnóstico O período de incubação é de aproximadamente 15 dias, fase em que é possível o contágio. A infecção pode ser assintomática. Quando os sintomas aparecem, são parecidos nos dois sexos: dor ou ardor ao urinar, aumento do número de micções, presença de secreção fluida. As mulheres podem apresentar, ainda, perda de sangue nos intervalos do período menstrual e dor no baixo ventre. Diagnóstico Os sinais e sintomas da clamídia podem ser isolados e pouco aparentes o que dificulta o diagnóstico precoce. Em geral, a partir de queixas de dispareunia, sem diagnóstico das causas, deve-se pensar na Clamídia, solicitando-se exame de sangue “pesquisa de Clamídia”

HEPATITE B Infecção das células hepáticas pelo HBV (Hepatitis B Virus) que se exterioriza por um espectro de síndromes que vão desde a infecção inaparente e subclínica até a rapidamente progressiva e fatal. Sintomas Anorexia, febre, náuseas, vômitos, astenia, diarréia, dores articulares, icterícia, entre os mais comuns. Hepatite A e E – oral/fecal; C – sangue e transplantes; D co-infecção c/ VHB

Clínico – laboratorial: Sorologia Hbs-Ag presença do vírus Diagnóstico Clínico – laboratorial: Sorologia Hbs-Ag presença do vírus Anti-HBC IgG o vírus está no organismo ou já esteve Anti-HBS Ag imunidade contra o vírus Explicar marcadores sorológicos

Causada por uma bactéria (espiroqueta) chamada Treponema pallidum; SÍFILIS Causada por uma bactéria (espiroqueta) chamada Treponema pallidum; Sífilis Primária – de 10 dias a 3 meses(3 a 4 semanas) após a relação surge o cancro duro na região genital. Sífilis Secundária – se não tratada – até 6 meses, começam uma série de sintomas: pequenas manchas vermelhas e pequenas bolhas na pele na região genital.

Sífilis Congênita (12 casos/2001/SC)– transmissão de mãe para o filho Sífilis Terciária – se não tratada – após 5 a 20 anos - a doença pode se manifestar afetando os olhos, cérebro, coração e pode até ser fatal. Sífilis Congênita (12 casos/2001/SC)– transmissão de mãe para o filho Diagnóstico Exame de sangue - sorologia VDRL ou FTA-ABS

Tratamento Penicilina G Benzatina 2,4 milhões UI,IM,dose única (1,2 milhões UI em cada nádega) ou eritromicina (estearato 500 mg VO de 6/6 hs por 15 dias (pacientes comprovadamente alérgicos à penicilina) Sífilis Primária

Sífilis Secundária Sífilis Terciária                                                                         .                                                                                                     Sífilis Congênita- 8 a 10 anos terceira fase Sífilis Terciária

SÍNDROME DA IMUNODEFIÊNCIA ADQUIRIDA SIDA – AIDS Doença infecto-contagiosa, causada pelo vírus HIV-Vírus da Imunodeficiência Humana, destruindo o Sistema Imunológico Humano, dando condições às doenças oportunistas, levando a pessoa à morte. HIV 1 – TODO O MUNDO HIV 2 – AFRICA OCIDENTAL : GUINÉ ( MAIOR PERÍODO DE INCUBAÇÃO E MAIOR DIFICULDADE DE TRANSMISSÃO)

Sexo vaginal, oral ou anal Transmissão Sexo vaginal, oral ou anal Compartilhando seringas e agulhas contaminadas Transmissão vertical – mãe para filho Leite materno Transfusão de sangue Materiais perfuro-cortantes (cirúrgicos /odontológicos) SALIVA

Perda de peso(mais de 10% do peso corporal em curto tempo Sintomas Perda de peso(mais de 10% do peso corporal em curto tempo Febre e Diarréia por mais de 1 mês Falta de apetite Manchas e Caroços avermelhados na pele Ínguas em todo o corpo Cansaço Diagnóstico Clínico laboratorial - Exame Sorológico Elisa, Westernblot (antígeno), CD4 ( abaixo de 350 mm3)/ CARGA VIRAL

Portador do HIV ou Soropositivo Possui o vírus no corpo e não apresenta sintomas clínicos/laboratoriais Estar com AIDS ou Doente de AIDS Soropositivo e CD4 abaixo de 350 mm3/ Alta CARGA VIRAL apresenta várias doenças oportunistas (TB, Meningite, Toxoplasmose, Pneumonia, etc) e um conjunto de sintomas – Receberão coquetel de medicamentos

É composto por uma equipe de profissionais qualificados, sendo: Hospital Dia - Chapecó Unidade Ambulatorial que oferece acompanhamento multidisciplinar aos usuários portadores do HIV/AIDS. É composto por uma equipe de profissionais qualificados, sendo: - 01 Médica Infectologista; - 01 Médica Clínica Geral; - 02 Enfermeiros; - 03 Auxiliares de Enfermagem; - 01 Auxiliar Administrativo; - 01 Farmacêutica; - 01 Psicóloga. Proporciona ao usuário qualidade de vida, assistência integral, grupo de apoio com objetivo de derrubar barreiras e preconceitos ainda encontrados em nossa sociedade. Local: Anexo ao Centro Integrado de Saúde Norte Segunda a Sexta- feira, das 07:30 as 11:30 e das 13:00 as 17:00 hs

REFERENCIAS BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. HIV/ Aids, hepatites e outras DST. Caderno de Atenção Básica, n. 18 - Brasília: Ministério da Saúde, 2006. Editora MS – OS 2006/0263. http://www.aids.gov.br/sites/default/files/publicacao/2011/acesso_universal_brasil_port_pdf_68184.pdf