Segunda semana do desenvolvimento humano Vera Regina Medeiros Andrade Fonte: http://humupd.oxfordjournals.org/cgi/content-nw/full/dmn010v1/DMN010F1
Plano da aula - segunda semana do desenvolvimento humano Cavidade amniótica Disco embrionário Vesícula umbilical Saco coriônico Implantação Relação com as práticas em saúde - Teste de gravidez - Pílula do dia seguinte - Dispositivo intrauterino (DIU) - Efeito de medicamentos e/ou teratogênicos
Cavidade blastocística Final da 1ª semana Sincitiotrofoblasto Massa celular interna – embrioblasto Citotrofoblasto Cavidade blastocística Fonte: Tema 2: INTRODUCCIÓN A LA EMBRIOLOGÍA HUMANA Formación de hojas blastodérmicas.. http://slideplayer.es/slide/1681727/
Final da 1ª semana Fotomicrografia de um blastocisto aderido a mucosa endometrial, processo chamado de implantação (6 dias ± 1) Fonte: The Virtual Human Embrio. Disponível em: http://www.ehd.org/virtual-human-embryo/
Massa celular interna Embrioblasto 7 dias 2o SEMANA Sinciciotrofoblasto Endométrio Massa celular interna Embrioblasto Células epiteliais cilíndricas do endométrio Hipoblasto O blastocisto implanta-se lentamente no endométrio, pelo pólo embrionário, enquanto o sinciciotrofoblasto invade o estroma (endométrio). A medida que o blastocisto se implanta no endométrio, ocorrem mudanças na massa celular interna (embrioblasto) que forma um disco bilaminar composto de duas camadas de células chamadas de Epiblasto e Hipoblasto. Esse disco bilaminar vai originar as três camadas germinativas que darão origem a todos os tecidos e órgãos do embrião. As estruturas que se formam durante a segunda semana incluem: 1) cavidade amniótica; 2) disco bilaminar; 3) âmnio; 4) vesícula umbilical; 3) saco coriônico. Durante essa semana ocorre mudanças morfológicas na massa celular interna (embrioblasto) – forma um disco bilaminar (duas camadas), o epiblasto e hipoblasto O disco bilaminar dará origem às três camadas germinativas do embrião Citotrofoblasto http://www.institutododelta.com.br/?s=segunda+semana
Fotomicrografia de um blastocisto em processo chamado de implantação apresentando o sincitiotrofoblasto. Fonte: The Virtual Human Embrio. Disponível em: http://www.ehd.org/virtual-human-embryo/
As células do sinciciotrofoblasto empurram as células endometriais, também possuem enzimas proteolíticas Essas passam por processo de apoptose facilita a invasão e fornece nutrientes como glicogênio www.infoescola.com/citologia/apoptose/
Formação da cavidade amniótica Começa a entrar líquido e formar uma cavidade no interior da massa celular interna ou embrioblasto – cavidade amniótica Começa a aparecer um líquido no interior da massa celular interna, no embrioblasto http://www.institutododelta.com.br/?s=segunda+semana
Primórdio da cavidade amniótica Sinciciotrofoblasto 7 dias ± 1 Endométrio Primórdio da cavidade amniótica Epiblasto Células epiteliais cilíndricas do endométrio Hipoblasto A medida que a implantação do blastocisto progride, ocorrem mudanças no embrioblasto, resultando na formação de uma placa bilaminar de células quase circular e achatada – o disco embrionário bilaminar – formado de duas camadas de células Epiblasto – a camada mais espessa, formada por células altas cilíndricas, relacionadas com a cavidade amniótica Hipoblasto – a camada mais delgada, formada de células cúbicas e pequenas, adjacentes a cavidade exocelômica, primórdio do saco vitelino Ao mesmo tempo, aparece uma pequena cavidade no embrioblasto, que é o primórdio da cavidade amniótica http://www.institutododelta.com.br/?s=segunda+semana
Fotomicrografia de um blastocisto em processo de implantação Fotomicrografia de um blastocisto em processo de implantação. A cavidade blastocística está achatada e aparece a cavidade amniótica. Fonte: The Virtual Human Embrio. Disponível em: http://www.ehd.org/virtual-human-embryo/
Formação da cavidade amniótica Células amniogênicas (formam o âmnio), os amnioblastos se separam do Epiblasto e se organizam para formar uma membrana fina, o âmnio, que envolve a cavidade amniótica http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=Blastocisto&lang=3
Fotomicrografia de um blastocisto em processo de implantação, apresentando a cavidade amniótica . Fonte: The Virtual Human Embrio. Disponível em: http://www.ehd.org/virtual-human-embryo/
Formação do disco embrionário Epiblasto - camada mais espessa, formada por células altas cilíndricas, relacionadas com a cavidade amniótica Hipoblasto - camada delgada, formada de células cúbicas e pequenas, adjacentes a cavidade exocelômica, primórdio do saco vitelino A medida que a implantação do blastocisto progride, ocorrem mudanças no embrioblasto, resultando na formação de uma placa bilaminar de células quase circular e achatada – o disco embrionário bilaminar – formado de duas camadas de células http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=Blastocisto&lang=3
Formação do disco embrionário Epiblasto – forma o assoalho da cavidade amniótica e continua com o âmnio que reveste a cavidade amniótica Hipoblasto – forma o teto da cavidade exocelômica e se prolonga para formar a membrana exocelômica http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=Blastocisto&lang=3
Formação da vesícula umbilical A cavidade exocelômica e membrana exocelômica se modificam – fomam a vesícula unbilical O disco embrionário se encontra entre a cavidade amniótica e a vesícula umbilical http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=Blastocisto&lang=3
Mesoderma extraembrionário Tecido conjuntivo frouxo, a partir da camada mais externa das células da vesícula umbilical forma o mesoderma extraembrionário Mesoderma extraembrionário envolve o âmnio e a vesícula umbilical https://seikienokawa.wordpress.com/2008/10/06/segunda-semana-de-desenvolvomento-embrionario/#jp-carousel-181
Blastocisto implantado no útero No 10º dia, o pré-embrião está completamente implantado no endométrio. Observa-se um tampão, ou um coágulo, que recobre o local da implantação
Fotomicrografia da superfície do local de implantação, mostrando embrião discretamente inserido dentro do endométrio e nivelada com a superfície, com um coágulo. Fonte: The Virtual Human Embrio. Disponível em: http://www.ehd.org/virtual-human-embryo/
Início da circulação uteroplacentária No 12º dia, as lacunas do sinciciotrofoblasto se fundem formando redes lacunares, os primórdios da placenta Isto representa o início da circulação uteroplacentária O oxigênio torna-se disponível para os tecidos embrionários e extraembronários
Início da circulação uteroplacentária Lacunas são preenchidas com sangue dos capilares e restos celulares das glândulas Substancias passam por difusão para as células do disco embrionário Isto representa o início da circulação uteroplacentária O oxigênio torna-se disponível para os tecidos embrionários e extraembronários
Epiblasto Disco embrionário O crescimento do disco embrionário é lento, quando comparado ao crescimento do trofoblasto Epiblasto Hipoblasto
Celoma extraembrionário Mesoderma extraembrionário surgem espaços celômicos isolados que se fundem em uma grande cavidade Esta cavidade é preenchida por líquido, envolve o âmnio e a vesícula umbilical, exceto onde estão aderidos ao córion pelo pedículo do embrião http://es.slideshare.net/dediego/embriologa-uph-teora03
Fotomicrografia de um blastocisto em processo de implantação, apresentando a cavidade umbilical. Fonte: The Virtual Human Embrio. Disponível em: http://www.ehd.org/virtual-human-embryo/
Formação da vesícula umbilical secundária Com a formação do celoma extraembrionário, a vesícula umbilical primária diminui de tamanho e forma a vesícula umbilical secundária, parte da vesícula se destaca e forma a vesícula umbilical primária A vesícula umbilical não tem vitelo, ela pode ter um papel na transferência seletiva de nutrientes para o disco bilaminar http://es.slideshare.net/dediego/embriologa-uph-teora03
Formação da placa pré-cordal Entre 8 e 9 dias Formação da placa pré-cordal Em um determinado local, futura região da boca, forma a placa pré-cordal Nessa região, as células do Hipoblasto tornam-se colunares e ficam coladas as células do Epiblasto
Desenvolvimento do saco coriônico 13o e 14o dias Desenvolvimento do saco coriônico No final da 2ª semana, sugem as vilosidades coriônicas primárias Proliferações das células do citotrofoblasto que crescem para o interior do sinciciotrofoblasto Primeiro estágio do desenvolvimento das vilosidades da placenta
Mesoderma esplâcnico extraembrionário cobre a vesícula umbilical 12 dias Celoma extraembrionário divide o mesoderma extraembrionário em duas camadas Mesoderma somático extraembrionário reveste o trofoblasto e cobre o amnio Mesoderma esplâcnico extraembrionário cobre a vesícula umbilical
Mesoderma somático extraembrionário 2 camadas do trofoblasto córion
14 dias O pré-embrião, o saco amniótico e a vesícula umbilical estão suspensos na cavidade amniótica pelo pedículo do embrião
Implantação Vídeo
Locais de Implantação X A implantação, normalmente, ocorre no endométrio, na parte superior do corpo uterino, na parede posterior
Locais de Implantação Extrauterinos Quando a implantação ocorre fora do útero resulta em uma gestação ectópica
Exames e testes de gravidez Gonadotrofina Coriônica Humana, é um hormônio (GCH - glicoproteína) produzido pelo embrião e sinciciotrofoblasto, mantem o corpo lúteo produzindo progesterona Sangue – 8 dias após – positivo Urina – duas semanas – positivo Ultrassonografia Cerca de três semanas após a fertilização ou cinco semanas após a data da UM
Pílula do dia seguinte A administração de doses relativamente alta de estrogênio, logo após a relação não protegida, não previne a fecundação, mas previne a implantação do blastocisto Após a ovulação, meio do ciclo, começa a fase secretória, enquanto o zigoto desenvolve e entra no útero No entanto, uma grande quantidade de estrogênio perturba o balanço normal do estrogênio e progesterona, que é necessário para preparar o endométrio para a implantação, fazendo com que ocorra a menstruação
Dispositivo intrauterino (DIU) O DIU inserido dentro do útero, geralmente, interfere na implantação por provocar reação inflamatória local Alguns DIUs contém progesterona de liberação lenta que interfere no desenvolvimento do endométrio, atrapalhando a implantação DIUs contendo cobre parecem inibir a migração tubária dos espermatozóides
Princípios básicos de teratologia A ação dos teratogênicos sobre o concepto depende 1) Estágios de desenvolvimento no momento da exposição 2) Relação dose efeito 3) Genótipo materno Pré-embrionário (1ª e 2ª sem) Período Embrionário (3ª a 8ª sem) Período fetal (9ª sem ao nascimento)
Estágios Pré-embrionário - 1a e 2a sem “Tudo ou Nada” Destrói todas ou maioria das células Resulta na morte do embrião Danifica apenas algumas células, o concepto se recupere e o embrião se desenvolve normal
Resumindo Implantação do blastocisto no endométrio - sinciciotrofoblasto Mudanças na massa celular interna - disco bilaminar composto (Epiblasto e Hipoblasto) - originam as três camadas germinativas que formarão todos os tecidos e órgãos do embrião Ao mesmo tempo, aparece uma pequena cavidade no embrioblasto, que é o primórdio da cavidade amniótica Início da circulação uteroplacentária Forma a placa pré-cordal - futura região da boca Desenvolvimento do saco coriônico - vilosidades coriônicas primárias - placenta Pedículo do embrião
Observe o esquema e indique nos parênteses a letra correspondente às seguintes estruturas ( ) Estroma do endométrio ( ) Sinusóides materno ( ) Lagunas trofoblásticas ( ) Sincitiotrofoblasto ( ) Citotrofoblasto ( ) Vilosidades primarias ( ) Cavidade amniótica ( ) Cavidade exocelômica ( ) Celoma extraembrionário ( ) Epiblasto ( ) Hipoblasto
Referências Bibliográficas Teoria MOORE, KL; PERSAUD, VN. Embriologia Básica. 8 ed. São Paulo. Elsevier. 2013. Figuras http://humupd.oxfordjournals.org/cgi/content-nw/full/dmn010v1/DMN010F1 The Virtual Human Embrio. Disponível em: http://www.ehd.org/virtual-human- embryo www.institutododelta.com.br/?s=segunda+semana http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=Blastocisto&lang=3 http://es.slideshare.net/dediego/embriologa-uph-teora03 www.infoescola.com/citologia/apoptose/
Segunda semana do desenvolvimento humano Vera Regina Medeiros Andrade Fonte: http://humupd.oxfordjournals.org/cgi/content-nw/full/dmn010v1/DMN010F1