Sophia de Mello Breyner Andresen AMOSTRAS PARA LER+ [materiais de apoio] A noite de Natal Sophia de Mello Breyner Andresen

Amostras para ler + Amostras para ler + Ficha técnica Título: Amostras para ler +. Materiais de apoio. Andresen, Sophia de Mello Breyner. A noite de Natal. Autora: Licínia Torres Edição: Serviço das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas Lima-de-Faria, Cantanhede Data: dezembro, 2014 Página web: http://www.sbe.aelimadefaria.pt/ Amostras para ler +. Materiais de apoio. Andresen, Sophia de Mello Breyner. A noite de Natal by Serviço das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas Lima-de-Faria, Cantanhede is licensed under a Creative Commons Atribuição- NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional License.

Amostras para ler + Género: conto juvenil Título: A noite de Natal Autora: Sophia de Mello Breyner Andresen Ilustrador: Jorge Nesbitt Editora: Porto Editora Serviço das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas Lima-de-Faria, Cantanhede

Sophia de Mello Breyner Andresen Amostras para ler + Sophia de Mello Breyner Andresen Nasceu no Porto a 6 de novembro de 1919, tem raízes dinamarquesas. Foi criada na Quinta do Campo Alegre, hoje Jardim Botânico do Porto, e na praia da Granja. Estes espaços onde viveu a sua infância e juventude influenciaram decisivamente a sua obra. É uma das mais importantes poetisas do século XX. Foi mãe de cinco filho para quem começou a escrever contos infantis. Também publicou outras obras narrativas e peças de teatro. Recebeu vários prémios entre os quais o Prémio Camões (1999) e o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana (2003). Faleceu aos 84 anos a 2 de julho de 2004. Amostras para ler + Serviço das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas Lima-de-Faria, Cantanhede

de Sophia de Mello Breyner Andresen Amostras para ler + A noite de Natal de Sophia de Mello Breyner Andresen Gonçalo Viana À descoberta do Natal Serviço das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas Lima-de-Faria, Cantanhede

Amostras para ler + “Joana não tinha irmãos e brincava sozinha. (…) esses meninos a casa de quem ela ia e que vinham a sua casa não eram realmente amigos: eram visitas. Faziam troça das suas casas de musgo e maçavam-se imenso no seu jardim. (…) Mas um dia encontrou um amigo. Foi numa manhã de outubro. Joana estava encarrapitada no muro.” (p. 7) Maria Keil Serviço das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas Lima-de-Faria, Cantanhede

Amostras para ler + “E passou pela rua um garoto. Estava vestido de remendos e os seus olhos brilhavam como duas estrelas. (…) -Como é que te chamas? -Manuel – respondeu o garoto. (…) Joana desceu do muro e abriu o portão. E foram os dois pelo jardim fora. (…) -É lindo, é lindo dizia o rapazinho gravemente. (…) Brincaram assim durante muito tempo. Até que ao longe apitou uma fábrica. -Meio-dia – disse o garoto -, tenho de me ir embora. -Onde é que tu moras? -Além, nos pinhais. -É lá a tua casa?” (p. 7-8) Maria Keil Serviço das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas Lima-de-Faria, Cantanhede

Amostras para ler + “-É, mas não é bem uma casa. -Então? -O meu pai está no céu. Por isso somos muito pobres. A minha mãe trabalha todo o dia, mas não temos dinheiro para ter uma casa. -Mas à noite onde é que dormes? -O dono dos pinhais tem uma cabana onde de noite dormem uma vaca e um burro. E por esmola dá-me licença de dormir ali também. (…) E daí em diante todas as manhãs o rapazinho passava pela rua. (…) Abria-lhe a porta e iam os dois sentar-se sob a sombra redonda do cedro. E foi assim que Joana encontrou um amigo.” (p. 11-12) Maria Keil Serviço das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas Lima-de-Faria, Cantanhede

Amostras para ler + “Passaram muitos dias, passaram muitas semanas, até que chegou o Natal.” (p. 13) Maria Keil Serviço das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas Lima-de-Faria, Cantanhede

Amostras para ler + “A Gertrudes levantou a cabeça e parecia tão assada como os perus. -O que é? – perguntou ela. -Que presentes é que achas que vou ter? -Não sei – disse Gertrudes -, não posso adivinhar. (…) -E achas que o meu amigo vai ter presentes? (…) -O Manuel não. Não vai ter presentes nenhuns. (…) -Mas porquê, Gertrudes? -Porque é pobre. Os pobres não têm presentes. (…) -Com certeza que a Gertrudes se enganou. O Natal é uma festa para toda a gente. Amanhã o Manuel vai-me contar tudo. Com certeza que ele também tem presentes.” (p. 16 – 17) Jorge Nesbitt Serviço das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas Lima-de-Faria, Cantanhede

Amostras para ler + “Joana abriu um por um os embrulhos e as caixas: a boneca, a bola, os livros cheios de desenhos a cores, a caixa de tintas. À sua volta todos riam e conversavam. (…) E Joana pensava: -Talvez o Manuel tenha tido um automóvel? (…) E sentada na beira da cama, ao lado dos presentes, Joana pôs-se a imaginar o frio, a escuridão e a pobreza. Pôs-se a imaginar a Noite de Natal naquela casa que não era bem uma casa, mas um curral de animais.” (p.20-21-22) Maria Keil Serviço das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas Lima-de-Faria, Cantanhede

Amostras para ler + “(…) ouviu, vindas da torre da igreja, fortes e claras, as doze pancadas da meia-noite. Então Joana abriu a porta do jardim e saiu.” (p. 24-25) Maria Keil Serviço das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas Lima-de-Faria, Cantanhede

Amostras para ler + Amostras para ler + Lista de referências bibliográficas Amostras para ler + Andresen, S. de M. B. (2013). A noite de Natal (5.ª ed). Porto: Porto Editora. Serviço das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas Lima-de-Faria, Cantanhede