Paleobotânica.

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Transcrição da apresentação:

Paleobotânica

Paleobotânica Estuda os organismos vegetais sob todas as formas conhecidas de fossilização ou de vestígios nas rochas, considerando a interação sinergística dos organismos com os seus ambientes de vida, no curso do tempo geológico (Tiffney, 1985). Inclui fósseis dos reinos Plantae, Monera (bactérias e cianobactérias), Fungi (fungos) e Protista (algas).

Fossilização dos vegetais Processo que consiste na incorporação de minérios nos restos de vegetais, que devem estar isolados de agentes decompositores como oxigênio, bactérias, fungos, etc. É um processo difícil de ocorrer, normalmente ocorre em áreas deposicionais, onde processos sedimentares soterram os organismos possibilitando o registro dos mesmos.

Modos de fossilização Permineralização celular: Petrificação: Infiltração e permeação inicial dos tecidos vegetais por águas saturadas de minerais, com posterior precipitação intracelular de matéria mineral coloidal ou microcristalina. Petrificação: Lixiviação da matéria orgânica completamente , sendo totalmente substituída por compostos minerais Compressão carbonificada: Quando os restos vegetais não mineralizados são depositados e soterrados, suas paredes celulósicas amolecem e os lúmens celulares colapsam. Originam fósseis chamados impressões. Pressão autigênica ou Cimentação externa: Quando os restos são sedimentados por compostos de ferro ou carbonatos, preservando em 3 dimensões a configuração superficial das partes orgânicas. Preservação duraprática: Ocorre depois do soterramento, quando algumas porções inorgânicas dos vegetais podem preservar-se devido a sua resistência à oxidação e a alterações físico-químicas que ocorrem nos sedimentos ao longo de sua diagênese.

Partes dos vegetais que se fossilizam Nas plantas terrestres: Cutículas da epiderme Lenhos (xilema secundário, graças a lignina) Envoltórios de esporos e de pólen (exina) Paredes celulares: Paredes celulares de bactérias, fungos, algas e plantas

Objetivos da Paleobotânica Conhecer e reconstituir as formas vegetais desaparecidas e as floras que povoaram o nosso planeta, Compreender as transformações que foram ocorrendo no mundo das plantas e nos ambientes em que viveram e Fazer a integração dessa informação com vista à caracterização da história geológica da Terra.

O âmbar Produto da fossilização das resinas vegetais; Resultado da transformação das resinas que sofreram soterramento, diagênese e catagênese, ocorrendo pouquíssima ou nenhuma alteração de seus componentes químicos originais; O processo é denominado ambarização e demanda milhões de anos Funciona com um microambiente bastante especial para a preservação de animais e vegetais que viveram há milhões de anos.

Âmbar incluindo réptil primitivo Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Paleobot%C3%A2nica

Principais grupos taxonômicos abordados em Paleobotânica Reino Monera (Pré-Cambriano-Recente): Inclui bactérias, cianobactérias e archaeobactérias. Unicelulares ou coloniais, são todos procariontes. As principais evidências fósseis de bactérias (3,5 milhões de anos atrás) são depósitos de sílex do Oeste australiano. Já as cianobactérias apresentam um extenso e bem documentado registro fóssil, principalmente na forma de estromatólitos.

Estromatólitos

Reino FungiI (Siluriano-Recente): Representa os fungos, organismos uni ou multicelulares, terrestres e aclorofilados. Os fungos fósseis são pouco conhecidos, sendo que os mais antigos restos de fungos que se conhece provém de rochas do Siluriano Inferior dos Estados Unidos, porém, sua origem pode ser muito mais antiga, provavelmente do início do Fanerozoico. Reino Protista: Inclui todos os organismos conhecidos genericamente como algas e protozoários, sendo que, para a Paleobotânica, apenas as algas são objeto de estudo. São seres eucariontes, autotróficos ou heterotróficos, uni ou pluricelulares. Podem apresentar-se bem representadas no registro fóssil, como as algas calcárias, ou na forma de “fósseis químicos”, como as de envoltório não tão resistente.

REINO PLANTAE:  Compreende todos os vegetais terrestres ou semiaquáticos. São organismos eucariontes, pluricelulares, autotróficos, com parede celular celulósica, que armazenam amido nos plastídeos. Apresentam tecidos e órgãos verdadeiros e adaptações exclusivas à vida terrestre.

Lenho petrificado de 270 milhões de anos – São Paulo Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/pesquisadores-encontram-fosseis-de-270-milhoes-de-anos-em-sao-paulo,b10cd4b1997a0410VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html