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Transcrição da apresentação:

/teologiaemissao /igrejaibmosasco Bibliologia

A origem do termo A palavra “Bibliologia” vem do grego antigo biblon que significa “livros” e logos que significa “estudo”, formando então o termo “Estudo dos Livros”. De Gênesis a Apocalipse não encontramos a palavra Bíblia. Ela é de origem eclesiástica, e foi aplicada às Escrituras no século IV da era cristã, por João Crisóstomo, Bispo da igreja de Constantinopla.

A Bíblia A Bíblia foi escrita por 40 autores, entre 1445 e 450 a.C (livros do Antigo Testamento) e 45 e 90 d.C (livros do Novo Testamento), totalizando um período de quase 1600 anos. A Bíblia não era dividida em capítulos até 1227 d.C., quando o professor Sthepen Langton os criou, e não apresentava versículos até ser assim dividida em 1551 por Robert Stephanus.

Antigo Testamento A quantidade de livros do Antigo Testamento varia de acordo com a religião ou Denominação cristã que o adota. A Bíblia dos cristãos protestantes e o Tanakh judaico incluem apenas 39 livros, enquanto a Igreja Católica aceita 46 livros. Os sete livros existentes na Bíblia católica, e ausentes da judaica e da protestante são conhecidos como deuterocanônicos para os católicos e apócrifos (coisas escondidas) para os protestantes.

Livros Apócrifos Apócrifo é vocábulo grego que significa "aquilo que é oculto, falso, sem autenticidade". São os 7 livros apócrifos que foram incorporados à Bíblia pela Igreja Católica Apostólica Romana no Concilio de Trento, entre 1546 e 1564. Estes são os livros apócrifos: Judite, Tobias, Sabedoria, Eclesiástico. Baruque, 1 e 2 Macabeus, e acréscimos em Ester 10.4 a 16.24 e Daniel 13 e 14.

Porque não foram aceitos? Não há registros históricos oficias e extras oficiais da igreja primitiva, como Jesus ou os apóstolos citando ou fazendo referência a algum dos apócrifos ou passagens deles, embora tenha feito muitas referências ao Antigo Testamento. Foram escritos no período de silêncio profético. Existe ainda algumas incoerências em relação a estes livros, tais como datas, reinos, referências geográficas e acontecimentos que não são confirmados pela arqueologia e pela história, deixando em dúvidas a veracidade de muitos fatos e histórias narradas nestes livros, bem como suas possíveis revelações.

“Essa nova aliança foi uma promessa de Deus”. (Gn 3:15) Novo ‘Testamento’ (ACORDO BILATERAL): O Novo Testamento é composto de 27 livros “Essa nova aliança foi uma promessa de Deus”. (Gn 3:15) Os livros que fazem parte do Cânon (cana de medir ou régua) foram confirmados ao longo da história entre muitos concílios. A união da neo igreja com o estado foi feita no ano de 325 d.C em um concílio organizado pelo imperador Romano Constantino (Primeiro Concílio de Niceia). O Papa em exercício na época (Silvestre I) passou a ter autoridade sobre decisões políticas e religiosas.

Traduções Eusébio Sofrônio Jerônimo (conhecido como São Jerônimo pelos católicos) traduziu a Bíblia diretamente do hebraico, aramaico e grego para o latim, criando a Vulgata. No Concílio de Trento ou “contra reforma” em 1542, essa versão traduzida foi estabelecida como versão oficial da Bíblia para a Igreja Católica. Em meados do século XIV o teólogo John Wyclif realizou a tradução da Bíblia para o inglês. Após a Reforma Protestante a Bíblia recebeu traduções para diversas línguas e passou a ser distribuída sem restrições para as pessoas.

Martinho Lutero traduz a Bíblia para a língua alemã enquanto estava escondido em Wittenberg do Papa Leão X, que queria fazer um "julgamento" após a publicação das 95 Teses. A primeira versão portuguesa da Bíblia surgiu apenas em (1628-1691), a partir da Vulgata Latina, traduzida para o português por João Ferreira de Almeida. De acordo com as Sociedades Bíblicas Unidas, a Bíblia já foi traduzida, até 31 de dezembro de 2007, para pelo menos 2.454 línguas e dialetos. 2251 idiomas representando 193 milhões de pessoas, precisam de uma tradução da Bíblia.

Decisões do Concílio de Trento Condenação à venda de indulgências (um dos principais motivos da Reforma Protestante, que foi duramente questionada por Martinho Lutero). Confirmação do principio da salvação pelas obras e pela fé. Ressaltou a importância da missa dentro da liturgia católica. Confirmou o culto aos santos e à Virgem Maria. Reativação da Inquisição (Tribunal do Santo Ofício para investigar e julgar sumariamente pretensos hereges e feiticeiros, acusados de crimes contra a fé católica).

Reafirmou a doutrina da infalibilidade papal. Confirmou a existência do purgatório. Confirmação dos sete sacramentos. Proibição do casamento para os membros clero (celibato clerical). Criação de seminários para a formação de sacerdotes. Confirmação da indissolubilidade do casamento (indissolúvel). Medidas e decretos visando à unidade católica e o fortalecimento da hierarquia.

Entendendo melhor A Bíblia é a revelação progressiva de Deus para homem. (Deus não a revelou tudo de uma vez) * O assunto central da Bíblia é Cristo.

Por exemplo, o sentido da parábola do Bom Samaritano. Gênero literário da Bíblia Parábola é Parábola História é História Provérbio é Provérbio Carta é Carta Profecia é Profecia Apocalipse é Apocalipse Por exemplo, o sentido da parábola do Bom Samaritano.

Regras Básicas de Interpretação: O assunto central da Bíblia é Jesus Cristo, então conhecer o enredo do livro te fará interpretá-lo a luz desse tema. A Bíblia é sua maior intérprete. Lucas 6:20 “E, levantando ele os olhos para os seus discípulos, dizia: Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus”. Mateus 5:3 “Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus”. O Antigo Testamento é interpretado pelo Novo Testamento. Não tem como entender um livro se você começar a ler pela metade. Isso torna fundamental a leitura do Antigo Testamento.

Leia a Bíblia inteira pelo menos uma vez ao ano. Um texto só se torna figurado quando suas possibilidades de ser literal não existem, por exemplo: “Não matarás, não adulterarás, pode ser literal e não figurado”. Quando Jesus disse: "Eu sou a porta" é figurado, porque Ele não era uma porta. Cada texto possui apenas um sentido, e diversas aplicações. Embora cada vez que lemos a Bíblia temos uma impressão de uma mensagem nova, ela é a mesma, apenas a sua aplicação mudou. Todo texto tem que ser entendido junto com seu contexto A Bíblia não é um versículo, é um livro completo. Leia a Bíblia inteira pelo menos uma vez ao ano.

Características dos autores MOISÉS - Líder político que estudou nas universidades do Egito; PEDRO - Pescador; AMÓS - Boiadeiro; JOSUÉ - General; NEEMIAS - Copeiro; DANIEL - Primeiro-ministro; LUCAS - Médico; SALOMÃO - Rei; MATEUS - Coletor de impostos; PAULO - Rabino.

Características dos lugares MOISÉS - Deserto; JEREMIAS - Calabouço; DANIEL - Numa colina e num palácio; PAULO - Dentro de uma prisão; LUCAS - Enquanto viajava; JOÃO - Ilha de Patmos; OUTROS - Rigores de uma campanha militar.

Condições Circunstância DAVI - Tempos de guerra; SALOMÃO - Tempos de paz. Circunstância UNS - No auge da alegria; OUTROS - Na mais profunda tristeza.

Continentes ÁSIA; ÁFRICA; EUROPA. Idiomas HEBRAICO; ARAMAICO; GREGO.

A Bíblia é o único livro Divino e humano ao mesmo tempo

A Bíblia tem dois distanciamentos que dificultam sua interpretação. 1- Distanciamento causado pela natureza humana da Bíblia. A Bíblia embora fora inspirada totalmente por Deus, foi escrita por homens. Ela não caiu do céu pronta.

1- Distanciamento temporal: O primeiro livro foi escrito há 4 mil anos, e o último a 2 mil anos. 2- Distanciamento contextual: A Bíblia foi escrita no antigo oriente médio, dentro de uma cultura oriental. (Povos diferentes, cultura diferente, leis diferentes, costumes diferentes) (A cultura judaica de hoje é diferente daquela época, o império grego não existe mais, o império romano não existe mais).

3- Distanciamento linguístico: A Bíblia foi escrita em 3 idiomas que hoje já não existem mais. “Hebraico Bíblico, Aramaico e grego popular Koiné”. (Diferente do grego clássico que se fala hoje). 4- Distanciamento autoral: Não podemos tirar dúvidas com os escritores da Bíblia, porque eles já estão mortos.

2- Distanciamento causado pela natureza Divina da Bíblia A Bíblia não deixa dúvidas de que é um livro em sua totalidade inspirado por Deus e tido como sua Palavra.

1- Distanciamento natural: Deus que é o criador, Soberano, atemporal, falando comigo que sou criatura, limitado e temporal. 2- Distanciamento do pecado: O pecado afetou a vida moral e espiritual do homem. O pecado embaça nossa visão e tira-nos a clareza das revelações de Deus. No meu coração à uma tendência a rejeitar as coisas de Deus, porque eu sou um pecador.

Como vencer a distância que nos separa da Bíblia? Orar e labutar Porque a Bíblia é Divina nós temos que orar. Porque a Bíblia é humana nós temos que labutar.

A Bíblia é inerrante, mas não fácil de se compreender. Existem algumas coisas não Bíblia que são muito claras, Por exemplo: O Futuro: A Bíblia diz que Jesus vai voltar, haverá ressurreição dos mortos, juízo final, e a igreja entrará na eternidade para viver com Deus para todo sempre. A pergunta é: Qual é a sequência desses acontecimentos? A Bíblia não é clara.

Por isso alguns dirão que: Jesus vem primeiro e depois começa a grande tribulação (pré-tribulacionistas). Outros dirão: A tribulação começa com a igreja na terra e na metade dela a igreja será arrebatada (Meso-tribulacionistas). Outros dirão: A igreja passará por toda a tribulação (pós-tribulacionistas).

A importância das traduções - O próprio grego e hebraico Bíblico permitem que um texto tenha mais de uma interpretação, por exemplo: A frase "O amor de Deus" - O meu amor por Deus, ou o amor de Deus por mim? "Pelo amor de Deus não faça isso" - Pelo amor que você tem por Deus. "Eu fui salvo pelo amor de Deus" Pelo amor que Deus tem por mim.

A Obra do Espírito Santo na interpretação Sem o Espírito Santo estamos impossibilitados de estudar a Bíblia. Nessa área de interpretação, o Espírito Santo fez 3 coisas: Revelação: Ele revelou a verdade de Deus. Inspiração: Ele inspirou os escritores da Palavra de Deus. Iluminação: Ele ilumina nosso entendimento hoje para entendermos o que os textos querem dizer.

Então hoje seria correto afirmar que não existem mais revelações inspiradas, porque qualquer revelação inspirada teria que ser acrescentada a Bíblia. Hoje nós temos somente a iluminação daquilo que já foi escrito e inspirado.

Aconselhamento Pastoral Próxima aula: Bibliologia Aconselhamento Pastoral fim