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EFEITOS DA ADIÇÃO DE UREIA NA QUALIDADE DE FERMENTAÇÃO DA SILAGEM DE RAMOS DA PODA DO CAQUI E SUA DIGESTIBILIDADE, PREFERÊNCIA, BALANÇO NITROGENADO E FERMENTAÇÃO.

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1 EFEITOS DA ADIÇÃO DE UREIA NA QUALIDADE DE FERMENTAÇÃO DA SILAGEM DE RAMOS DA PODA DO CAQUI E SUA DIGESTIBILIDADE, PREFERÊNCIA, BALANÇO NITROGENADO E FERMENTAÇÃO RUMINAL DE BOVINOS DE CORTE

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3 INTRODUÇÃO Poda de árvores frutíferas;
Os ramos da poda de frutas podem servir de recurso forrageiro para ruminantes; O valor nutritivo de volumosos de baixa qualidade pode ser melhorado através de tratamento alcalino; Tratamento com ureia é considerado um método seguro, conveniente e de baixo custo com efeito melhorando o valor de forragens de baixa qualidade. Terada et al., 1986 Fadel Elseed (2004) Kyuma et al., 1996

4 INTRODUÇÃO Objetivou-se avaliar as características de fermentação da silagem de RPC com e sem adição de ureia e o valor nutritivo da silagem para bovinos de corte por meio da avaliação do consumo, digestibilidade, retenção de nitrogênio, preferência e fermentação ruminal.

5 400g/kg de capim e 600g/kg de concentrado
MATERIAL E MÉTODOS PREPARAÇÃO DA SILAGEM: RPC: corte em comprimentos de 1-2 cm; Misturado aos tratamentos com 0% (nenhuma), 4% (baixo), ou 8% (alto) de ureia com base na MS; 60 dias de fermentação; * Palha de arroz: corte em comprimentos de 2 cm; ESTUDO DA DIGESTÃO: Quatro novilhas (404 ± 18 kg) - DQL 4x4; Exigências nutricionais segundo AFFRCS, 2000; Dietas experimentais: 800 g/kg da dieta basal e 200 g/kg de silagem de RPC ou palha de arroz MS. Adaptação: 10 dias e 5 dias de coleta/período; 400g/kg de capim e 600g/kg de concentrado Houve o ajuste da umidade da silagem;

6 MATERIAL E MÉTODOS ESTUDO DA DIGESTÃO: ESTUDO DA PREFERÊNCIA
Digestibilidade: método da cinza insolúvel em ácido (CIA); Coleta de amostras de fezes, urina e do liquido ruminal (0 e 4 horas após a alimentação) ; pH do fluido ruminal; Amostras do liquido ruminal foram armazenadas -20°C para as analises AGV e N-amoniacal; ESTUDO DA PREFERÊNCIA Quatro novilhas (410 ± 28 kg) foram adaptadas com silagem de RPC e palha de arroz por 20 dias; Para medir a preferência foi utilizado o método descrito por Cao et al. (2009); Relativa relação da ingestão da dieta= ingestão de MS da dieta A (ou B)/(ingestão MS da dieta A + ingestão MS da dieta B). Houve o ajuste da umidade da silagem;

7 MATERIAL E MÉTODOS ANALISES QUÍMICAS E MICROBIOLÓGICAS
MS, PB, EE e MM segundo AOAC (1990) FDN e FDA segundo Van Soest et al. (1991) N-total de acordo com método Kjeldahl descrito pela AOAC (1990) CIA segundo o método de Suto (2001) Alantoína segundo o método de Matsumoto e Itabashi (1988) Creatinina segundo método de Shibata e Kitamura (1964) Ac. láctico e N-amoniacal segundo método de Cao et al. (2009) AGV segundo método da cromatografia gasosa Fungos e leveduras foram contadas em Agar dextrose ANALISES ESTATISTICAS Composição química da palha de arroz e da silagem de RPC: análise unidirecional de variância; Dados de digestão: QL 4x4; Contrastes polinomiais: o efeito da inclusão de ureia nas silagens nos vários parâmetros avaliados.; Teste de Tukey: P<0,05. Foi analisado pH, N-amoniacal, AGV em amostras de silagens e liquido ruminal;

8 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 1. Composição química da palha de arroz e da silagem de ramos podados do caqui tratados com e sem ureia RPC Palha de arroz Silagem RPC Sem ureia (0%) Baixa-ureia (4%) Alta-ureia (8%) MS (g/kg) 598,2 926,0 578,0 562,6 554,2 MO (g/kg MS) 971,4 827,7 967,9 963,1 966,3 PB (g/kg MS) 65,3 37,0 63,9 76,8 98,3 EE (g/kg MS) 7,9 14,8 9,0 9,7 9,8 FDA (g/kg MS) 686,5 398,8 692,2 685,2 672,4 FDN (g/kg MS) 841,3 686,8 884,5 855,8 851,3 EB (Mj/ kg MS) 19,7 16,6 18,7 19,8 20,0 Devido ação da hidrolise da uréase, a ureia forma amônia, parte da hemicelulose que esta incluída na FDN é dissolvida, e os componentes da parede celular da foragem diminuem (Takahashi et al. 2011).

9 ↑ [ ] N amoniacal inibiu a atividade microbiana durante a ensilagem
Tabela 2. Características fermentativas da silagem de ramos podados do caqui tratados com e sem ureia Silagem RPC Sem ureia (0%) Baixa-ureia (4%) Alta-ureia (8%) Umidade (g/kg) 422,0 437,4 445,8 pH 4,5 8,47 8,57 Acid. Lático (g/kg MF) 5,54 1,33 0,62 Acid. Acético (g/kg MF) 0,22 1,4 1,86 Acid. Propiônico (g/kg MF) 0,009 0,004 Acid. Butírico (g/kg MF) 0,26 0,02 N-amoniacal (g/kg MF) 0,15 2,42 4,84 Fungos (ufc/g MF) 1,6x10³ ND Leveduras (ufc/g MF) 3,5x104 Silagens tratadas com ureia possuem o pH próximo ou acima do neutro durante a ensilagem (Yunus et al. 2000) e apresentam rápida produção de amônia durante os primeiros estágios da fermentação (Hill & Leaver, 1999). ↑ [ ] N amoniacal inibiu a atividade microbiana durante a ensilagem

10 Tabela 3. Proporção dos ingredientes das dietas experimentais
Feno Concentrado Dietas Palha de arroz Sem ureia (0%) Baixa-ureia (4%) Alta-ureia (8%) Ingrediente (g/kg MS) - 320 480 200 Sem ureia RPC Baixa-ureia RPC Alta-ureia RPC Continua...

11 Tabela 3. Composição química do feno, concentrado e das dietas fornecidas aos animais
Palha de arroz Sem ureia (0%) Baixa-ureia (4%) Alta-ureia (8%) Composição química MS (g/kg) 882,5 885,6 892,7 823,1 820,0 818,3 MO (g/kg MS) 812,3 911,5 863,0 891,0 890,1 890,7 PB (g/kg MS) 60,1 189,0 117,4 122,7 128,3 129,6 EE (g/kg MS) 19,3 38,7 27,7 26,3 26,4 FDA (g/kg MS) 474,3 109,2 284,0 342,6 341,2 338,7 FDN (g/kg MS) 679,2 210,7 455,8 495,4 489,6 488,7 EB (Mj/ kg MS) 18,8 18,7 16,5 19,0

12 Tabela 4. Digestibilidade dos nutrientes e conteúdo de nutrientes de bovinos alimentados com dietas contendo palha de arroz, silagem de ramos da poda de caqui com e sem ureia Silagem RPC Palha de arroz Sem ureia (0%) Baixa-ureia (4%) Alta-ureia (8%) Digestibilidade aparente (%) MS 68,0 56,3 62,7 64,2 MO 72,1 58,4 64,7 66,6 PB 54,1 63,7 66,5 EE 63,2 65,6 64,8 65,8 FDN 59,1 37,3 46,8 47,4 FDA 48,6 57,2 58,9 EB 60,9 52,4 61,6 Conteúdo de nutriente PBD (g/kg MS) 68,5 66,4 81,7 90,2 ED (MJ/kg MS) 11,2 9,8 11,7 11,9 CMS (kg/dia) 5,66 5,61 5,57 5,62 Vários autores reportaram o tratamento com ureia de pastagens de baixa qualidade melhorando a digestibilidade dos nutrientes em ruminantes (Habib et al., 2008) A digestibilidade da hemicelulose é melhorada por causa da ação alcalina da amônia rompendo as ligações ester entre a hemicelulose e a lignina, e a digestibilidade celulolítica é melhorada por enfraquecimento das camadas entre glicoconjugados e a lignina (Takahashi et al., 2011). Continua...

13 Tabela 4. Retenção de nitrogênio e excreção de alantoína de bovinos alimentados com dietas contendo palha de arroz, silagem de ramos da poda de caqui com e sem ureia Silagem RPC Palha de arroz Sem ureia (0%) Baixa-ureia (4%) Alta-ureia (8%) Retenção nitrogênio (g/dia) Ingestão de nitrogênio 102,2 106,3 117,5 123,4 Excreção urinária 50,7 52,6 57,8 60,5 Excreção fecal 35,6 37,4 40,2 42,1 Retenção de nitrogênio 15,9 16,3 19,5 20,8 Excreção de alantoína 12,6 12,8 11,7 15,1 A excreção urinária de alantoína não foi diferente entre os tratamentos, indicando que o crescimento microbiano não foi modificado pelos tratamentos de ureia.

14 Tabela 5. pH, AGV e N-amoniacal do fluido ruminal de bovinos alimentados com palha de arroz, silagem de ramos da poda do caqui sem e com ureia Horas após ingestão Dietas Palha de arroz Sem ureia (0%) Baixa-ureia (4%) Alta-ureia (8%) pH 7,17 7,18 7,16 4 7,15 7,03 7,05 7,09 AGV total (mM) 81,14 64,3 72,71 73,31 91,5 64,79 79,58 85,34 Ac. Acético (mol/mol) 0,42 0,39 0,35 0,41 0,40 0,37 Ac. Propiônico (mol/mol) 0,24 0,22 0,25 Ac. Isobutírico (mol/mol) 0,02 0,04 0,05 0,03 Ac. Butírico (mol/mol) 0,23 0,21 Ipharraguere et al. (2005), reportou que a variação no conteúdo de PB em dietas de vacas de leite e ovelhas não afetou o pH ruminal; Ipharraguere et al. (2005), reportou que a concentração de AGV no fluido ruminal aumentou com a elevação da PB na dieta;

15 Tabela 5. pH, AGV e N-amoniacal do fluido ruminal de bovinos alimentados com palha de arroz, silagem de ramos da poda do caqui sem e com ureia Horas após ingestão Dietas Palha de arroz Sem ureia (0%) Baixa-ureia (4%) Alta-ureia (8%) Ac. Isovalérico (mol/mol) 0,06 0,09 0,10 0,07 4 0,08 Ac. Valérico (mol/mol) 0,03 0,04 0,05 Relação Ac. Acético / Ac. propiônico 1,64 1,58 1,37 1,49 1,48 1,5 N-amoniacal (mg/L) 77,7 74,2 123,6 141,3 93,6 70,6 134,2 181,8 Kozloski et al. (2007) relatou que dietas tratadas com ureia aumentam a concentração de N-amoniacal ruminal.

16 Proporção relativa de ingestão (MS)
Tabela 6. Ordem de classificação da palatabilidade pela proporção relativa da ingestão de MS entre quatro dietas por bovinos Proporção relativa de ingestão (MS) Preferência Palha de arroz Sem ureia (0%) Baixa-ureia (4%) Alta-ureia (8%) Ordem de classificação 0,922 0,973 0,899 1 0,078 0,388 0,572 3 0,027 0,612 0,854 2 0,101 0,428 0,146 4

17 CONCLUSÃO Os resultados indicam que a ensilagem de RPC tratados com ureia inibem fungos e leveduras durante o armazenamento da silagem, aumentando a digestibilidade de RPC em bovinos. A preferência por silagem tratada com 4% ureia MS foi melhorada em comparação com a não tratada.

18 OBRIGADA PELA ATENÇÃO!


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