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PublicouMarcelo Rocha Philippi Alterado mais de 8 anos atrás
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1 2 Samara Silva de Souza 1 (IC) e Jair Juarez João (PQ) 2 - PMUC Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL Unidade Acadêmica de Ciências Tecnológicas – UNITEC Curso de Engenharia Química – Campus Tubarão INTRODUÇÃO - O processo de parboilização do arroz aumenta as qualidades físicas e nutricionais do grão e exige considerável quantidade de água, principalmente no processo de encharcamento. Acaba gerando um efluente rico em matéria orgânica e, nutrientes como nitrogênio e fósforo, que quando incorporados em microrganismos, contribui para solução de problemas ambientais. 1 - A quantidade significativa de nutrientes nessas águas motiva o estudo para o tratamento biológico através da incorporação de uma biomassa celular. - O objetivo principal do trabalho é realizar o tratamento biológico de efluentes de parboilização do arroz com a incorporação de uma biomassa celular proveniente do próprio efluente. OBJETIVOS OBJETIVO GERAL Utilizar a casca do arroz como meio de suporte e nutriente para a fixação e geração de microorganismos que realizam a degradação da matéria orgânica. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Caracterização físico-química e biológica do efluente de parboilização do arroz; Geração de microorganismos utilizando casca de arroz como meio nutriente; Melhorar a qualidade dos efluentes tratados através de ativação microbiológica; Avaliar a eficiência de remoção de matéria orgânica e de nutrientes, tais como, fósforo e nitrogênio. METODOLOGIA - A caracterização do efluente mediante a determinação dos parâmetros físico-químicos seguiram a metodologia preconizada pelo Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater (APHA, 1998). - Para desenvolvimento dos microorganismos foi utilizado a técnica de propagação de inoculo. As bactérias presentes no Agar Muller Hinton (MH) foram submetidas a técnica da coloração de Gram, para diferenciar microorganismos com base na sua composição química e integridade de sua parede celular e a técnica da semeadura de bactérias por estrias ou esgotamento de alça para obtenção de colônias isoladas de bactérias no meio sólido. - Propagou-se o crescimento de microorganismos utilizando a casca de arroz como meio nutriente. Outros suportes foram selecionados para imobilização de microorganismos. - Avaliou-se o inoculo cultivado no efluente para degradação de matéria orgânica e nutrientes como, nitrogênio e fósforo. - Os microorganismos gerados durante o processo de inoculação foram mantidos em meio BHI (Brain Heart Infusion) e foram adicionados ao efluente variando-se as concentrações em 1,3,5 e 10%. - A cultura final de microorganismos foi quantificada em unidades formadoras de colônias, seguindo o procedimento visualizado na Figura 1. - A amostra contendo efluente, casca de arroz e inoculo foi submetida a agitação e temperatura de 37 o C. Preparou-se tubos de ensaio com solução salina, para as diluições. Após o procedimento acima, foi retirado a amostra e uma alíquota de 100µL foi diluída seis vezes, semeado numa placa de MH da solução diluída 10 -6. Repetiu-se este procedimento durante o tempo. Foi incubado a 37ºC e feito a contagem após 24hs. As unidades formadoras de colônias serão contadas da seguinte forma: (UFC)/mL=(colônias) x (inverso do fator de diluição). Obteve-se os seguintes resultados, ilustrados na Figura 3. RESULTADOS - Os resultados demonstraram que existe uma grande variabilidade quando comparamos as diferentes concentrações de inoculo adicionado no efluente e os tempos de reação principalmente com relação à remoção de DQO, conforme Figura 2. CONCLUSÕES BIBLIOGRAFIA Apoio Financeiro: Unisul - PMUC 1 - samara.souza@unisul.br 2 - jair.joao@unisul.br Figura 1. Preparações da diluições para a contagem das bactérias. Figura 2. Cinética da remoção de DQO pelo tempo em efluente de parboilização do arroz. -Demonstram um período de instabilidade caracterizando uma fase de adaptação da biomassa, o que resultou em uma baixa remoção da carga orgânica. Esta instabilidade deveu- se muito provavelmente à quantidade de biomassa retida e ao contato efetivo entre a biomassa e o substrato orgânico que determina a capacidade do tratamento biológico na degradação da carga orgânica. - Para avaliar a adsorção de microorganismos na casca de arroz, partiu-se para o método de contagem em placas, analisando-se unidades formadoras de colônia ao longo do tempo. - Com 1% de inoculo e tempo de reação de 48 horas a remoção de DQO obtida foi de quase 90%. Após 60 horas a remoção de nitrogênio e fósforo foi de 33% e 44%, respectivamente. - O uso da casca de arroz como suporte mostrou-se efetiva, reduzindo o percentual de matéria orgânica do efluente de arroz. - As colônias de microrganismos adsorveram-se a casca de arroz, concluindo seu poder de adsorção. -Verifica-se assim a viabilidade de aplicação deste inoculo na remoção de nitrogênio, fósforo e matéria orgânica no efluente da parboilização do arroz. Figura 3. Número de colônias não adsorvidas no suporte ao longo do tempo. 1 - RUSTRIAN, E.; DELGENES, J.P.; BERNET, N. et al.. Acidogenic activity process of carbon source generation for biological nutrient removal. In: TALLER Y SEMINARIO LATINOAMERICANO TRATAMIENTO ANAEROBIO DE AGUAS RESIDUALES, 5., 1998, Viña del Mar, Anais... Viña del Mar, v.2. p 1-12. 2 - APHA (American Public Health Association, American Water Works Association and Water Control Federation). Standard methods for the examination of water and wastewater, 20 th edition. Washington, D.C. 1998.
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