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AGRICULTURA MECANIZADA Equipamentos para aplicação de agroquímicos

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Apresentação em tema: "AGRICULTURA MECANIZADA Equipamentos para aplicação de agroquímicos"— Transcrição da apresentação:

1 AGRICULTURA MECANIZADA Equipamentos para aplicação de agroquímicos
Escola Municipal de Formação Técnica “José Inácio Ferreira” Prefeitura Municipal de Araporã-MG. INTRODUÇÃO À AGRICULTURA MECANIZADA Equipamentos para aplicação de agroquímicos Prof.: Eng. Agrônomo – THALES CASSEMIRO ALVES

2 Equipamentos para aplicação de agroquímicos

3 Equipamentos para aplicação de agroquímicos
CONTINUAÇÃO... Equipamentos para aplicação de agroquímicos Existem no mercado diversos tipos de equipamentos para aplicação de defensivos, cada um com suas características de funcionamento. Para o agricultor é importante saber as vantagens e desvantagens da utilização de cada equipamento, de forma a obter o melhor desempenho e menor custo de utilização.

4 Pulverizadores hidraúlicos
São equipamentos capazes de fragmentar o líquido em gotas devido a pressão exercida sobre a mistura (água + produto), proveniente de uma bomba hidráulica. Exemplos de pulverizadores hidraúlicos: Pulverizador costal manual; Pulverizador motorizado, e Pulverizador de barra.

5 Pulverizador costal manual
Fonte: Empresa Jacto

6 Pulverizador costal manual
CONTINUAÇÃO... Pulverizador costal manual Recomendado para aplicação de defensivos em pequenas áreas, ou de uso doméstico, para aplicação de inseticidas, fungicidas, acaricidas, herbicidas, etc, em plantas e/ou em animais.

7 Pulverizador costal manual
CONTINUAÇÃO... Pulverizador costal manual Constituído por um pequeno depósito e uma bomba de pistom, acionada pelo operador através  de uma alavanca. A bomba de pistom possui duas válvulas. A válvula inferior, deixa passar líquido do depósito para dentro da camisa do cilindro. A válvula superior, localizada na ponta do pistom, admite o líquido da camisa do cilindro para dentro da câmara de compressão, formada por um cilindro oco.

8 Pulverizador costal manual
CONTINUAÇÃO... Pulverizador costal manual Alguns cuidados devem ser observados durante as operações com esses equipamentos: Manter sempre uma velocidade constante de caminhamento durante a aplicação; Manter sempre a pressão constante com acionamento da bomba cadenciado, ou utilizar válvula de pressão constante.

9 Pulverizador costal manual
CONTINUAÇÃO... Pulverizador costal manual As principais perdas com este equipamento estão relacionadas à falta de controle do tamanho das gotas, à escolha incorreta das pontas de pulverização, não conseguindo a densidade necessária para o controle químico em situações adversas de umidade relativa baixa e temperaturas altas, e a vazamentos.

10 Pulverizador motorizado
CONTINUAÇÃO... Pulverizador motorizado É uma maquina utilizada principalmente para aplicação de defensivos agrícolas em culturas anuais ou perenes. Também é muito utilizado na aplicação de agroquímicos em áreas urbanas ou em instalações para criação de animais. Possui um motor elétrico ou de combustão interna para acionamento da bomba hidráulica.

11 Pulverizador motorizado
CONTINUAÇÃO... Pulverizador motorizado É constituído por uma estrutura suporte, onde estão fixados o motor, bomba de êmbolos, regulador de pressão e pistolas de pulverização com mangueiras flexíveis. O reservatório é independente e possui sistema de agitação. Montado nessa estrutura, pode ter rodas, podendo ser tracionado pelo homem, animal ou trator.

12 Pulverizador de barra

13 CONTINUAÇÃO... Pulverizador de barra Um dos pulverizadores mais utilizados na agricultura, principalmente em grandes áreas. Constituído, geralmente, por um chassi, um depósito para colocação da mistura de defensivo, uma bomba, uma câmara de compensação, comando com registro de múltiplas saídas com alavanca, válvula reguladora de pressão, manômetro, filtros, agitador de calda, mangueiras flexíveis e barra de pulverização, onde são montados os bicos hidráulicos.

14 CONTINUAÇÃO... O circuito hidráulico da maioria do pulverizadores é representado no esquema abaixo: FONTE: Empresa TEEJET

15 CONTINUAÇÃO... Pulverizador de barra Reservatório apresenta capacidade volumétrica bastante variável. Os de maior capacidade possuem quebra-ondas no seu interior. Parte superior do tanque há uma abertura, por onde se faz o reabastecimento, inspeção e limpeza do interior do mesmo. É provido de filtro de malha fina e resistente, ou de metal perfurado.

16 CONTINUAÇÃO... Pulverizador de barra O material de construção do reservatório pode ser polietileno de alta densidade, principalmente nos menores, e resina de poliéster com reforços em fibra de vidro ou fibra de vidro com revestimento interno de resina, nos de maior capacidade. Podem ter indicadores de nível na sua parede ou com mangueira transparente externa.

17 CONTINUAÇÃO... Pulverizador de barra O agitador de calda pode ser hidráulico ou mecânico, sendo que, na maioria dos pulverizadores, os dois funcionam conjuntamente.

18 CONTINUAÇÃO... Pulverizador de barra Na agitação hidráulica, utiliza-se o retorno do líquido da bomba, que passa pelo regulador de pressão, fazendo-o sair através de um tubo rígido instalado no fundo do reservatório e longe do bocal de sucção da bomba. O líquido pode vir também por uma derivação dos bicos.

19 CONTINUAÇÃO... Pulverizador de barra A agitação mecânica normalmente é realizada por uma ou mais hélices ou pás, montadas em uma árvore paralela e próxima a parede do fundo do reservatório. Essa agitação por vezes, é auxiliada pela existência de quebra-ondas no interior do reservatório.

20 CONTINUAÇÃO... Pulverizador de barra A bomba é um dos órgãos essenciais do pulverizador. Pode ser acionada pela tomada de potência do trator ou pelo sistema hidráulico.

21 CONTINUAÇÃO... Pulverizador de barra Os filtros são elementos protetores do circuito hidráulico, retirando do mesmo eventuais impurezas. São posicionados na abertura de abastecimento do reservatório, na sua saída, no início de cada seção da barra e junto aos bicos.

22 CONTINUAÇÃO... Pulverizador de barra A barra de pulverização constitui-se na estrutura de suporte das mangueiras e bicos. Normalmente é construída em estrutura metálica ou PVC, de seção quadrangular ou circular, podendo alcançar cerca de 30 m de comprimento. Normalmente é articulada em seções para recolhimento durante o transporte.

23 CONTINUAÇÃO... Pulverizador de barra Pode apresentar mecanismo nivelador e dispositivo de segurança contra choques em obstáculos. Alguns equipamentos mais modernos possuem sensores de altura que controlam automaticamente a distância da barra em relação ao alvo.

24 CONTINUAÇÃO... Pulverizador de barra As mangueiras são normalmente de plástico flexível com reforços de náilon. Na traseira do pulverizador pode haver carretéis ou enroladores para recolher as mangueiras.

25 CONTINUAÇÃO... Pulverizador de barra Os bicos são constituídos por corpo, capa, filtro e ponta. Os jatos produzidos apresentam configuração em leque ou em cone, segundo o tipo de ponta.

26 CONTINUAÇÃO... Pulverizador de barra O reabastecedor consta de um bocal específico para a sucção de água levando-a da fonte para o reservatório. Há duas mangueiras, sendo uma a que une a bomba e outra que liga a bomba ao reservatório.

27 Pulverizador de barra Os pulverizadores de barra podem ser do tipo:
CONTINUAÇÃO... Pulverizador de barra Os pulverizadores de barra podem ser do tipo: Pulverizadores montados e de arrasto Pulverizadores autopropelidos

28 Pulverizadores montados e de arrasto
A maior parte dos pulverizadores montados (ligados ao sistema hidráulico do trator) e de arrasto (ligados a barra de tração do trator) possuem todos os componentes semelhantes, mudando apenas em forma e tamanho.

29 Pulverizadores montados e de arrasto
CONTINUAÇÃO... Pulverizadores montados e de arrasto Os pulverizadores montados em tratores, conhecidos também por “pulverizadores de três pontos”, normalmente são equipados com barras de 12 a 16 metros de comprimento e operam em velocidades de 5 a 8 km/hora. São geralmente encontrados no mercado brasileiro com capacidade de carga de agroquímicos entre 400 a 800 litros.

30 Pulverizadores montados
CONTINUAÇÃO... Pulverizadores montados

31 Pulverizadores montados e de arrasto
CONTINUAÇÃO... Pulverizadores montados e de arrasto Os pulverizadores tracionados ou de arrasto, normalmente, são equipados com barras de 18 a 24 metros de comprimento e operam em velocidades de 6 a 10 km/hora. São encontrados no mercado brasileiro em geral com capacidade de carga de agroquímicos entre a litros.

32 Pulverizadores de arrasto
CONTINUAÇÃO... Pulverizadores de arrasto

33 Pulverizadores montados e de arrasto
CONTINUAÇÃO... Pulverizadores montados e de arrasto Levando-se em consideração as especificações técnicas desses pulverizadores tratorizados montados e tracionados, seria possível teoricamente, desenvolver um rendimento diário de área aplicada em torno de 60 a 80 hectares por dia pelos tracionados e de 30 a 40 hectares aplicados pelos pulverizadores de três pontos.

34 Pulverizadores montados e de arrasto
CONTINUAÇÃO... Pulverizadores montados e de arrasto No entanto, devido aos vários problemas de planejamento e logística durante as operações de controle químico com esses pulverizadores, a maior parte deles não consegue chegar a 50% desse rendimento operacional estimado.

35 Pulverizadores montados e de arrasto
CONTINUAÇÃO... Pulverizadores montados e de arrasto Entre os problemas mais comuns relacionados a pulverizadores hidráulicos estão a falta de um manômetro funcionando, bicos de pulverização entupidos, desgastados ou danificados, corpo de bico simples sem a presença da válvula anti-gotejante, abraçadeiras de corpo de bico quebradas e “amarradas” com tiras de borrachas ou arame.

36 Pulverizador Autopropelido
Pulverizadores autopropelidos, autopropulsados ou automotrizes são máquinas agrícolas com grande capacidade de carga e alto rendimento operacional, utilizadas nas aplicações de agroquímicos equipadas com motor, cabine e sistemas de pulverização (bombas, barras, bicos, etc) em uma mesma plataforma, em um mesmo chassi.

37 Pulverizador Autopropelido
CONTINUAÇÃO... Pulverizador Autopropelido

38 Pulverizador Autopropelido
CONTINUAÇÃO... Pulverizador Autopropelido São máquinas de alto desempenho, podem substituir cinco ou seis cojunto trator-pulverizador, conseguem desenvolver velocidades entre 15 a 30 km/h durante as pulverizações nas culturas em campo e até 70 km/h durante o translado. As barras de pulverização possuem total acionamento hidráulico com sistema auto-nivelante e medem entre 20 até 35 metros de comprimento.

39 Pulverizador Autopropelido
CONTINUAÇÃO... Pulverizador Autopropelido Normalmente apresenta motor diesel, de quatro tempos, sistema de direção e barra de pulverização. Apresenta barra que pode ser posicionada na parte anterior ou posterior da máquina, com altura regulável.

40 Pulverizador Autopropelido
CONTINUAÇÃO... Pulverizador Autopropelido Conta com sistema de compensação com comando hidráulico para cada lado da barra, permitindo manter a mesma paralela ao solo em terrenos irregulares ou em curva de nível.

41 Pulverizador Autopropelido
CONTINUAÇÃO... Pulverizador Autopropelido O chassi pode ser rígido ou articulado com estrutura reforçada. Apresenta cabine climatizada, isolando o contato direto do operador com eventual deriva da aplicação.

42 Pulverizador Autopropelido
CONTINUAÇÃO... Pulverizador Autopropelido Um pulverizador autopropelido com capacidade de carga para litros, com barras de pulverização com 27 metros de comprimento é capaz de conseguir um rendimento operacional aproximado de 500 hectares em um único dia de trabalho.

43 Pulverizador Autopropelido
CONTINUAÇÃO... Pulverizador Autopropelido Se esse equipamento não estiver corretamente calibrado e regulado, serão muitos hectares aplicados de maneira incorreta, com grandes prejuízos para os produtores.

44 Pulverizador Autopropelido
CONTINUAÇÃO... Pulverizador Autopropelido O monitoramento da qualidade nas aplicações de agroquímicos realizadas nesses pulverizadores é de extrema importância, pois um erro de apenas 10 cm em uma faixa de aplicação de 27 metros (comprimento da barra) poderá resultar em uma área de 400 metros quadrados sem deposição de agroquímicos, em somente 100 hectares aplicados. Em um dia de aplicação, essa falha na faixa terá provocado uma área sem proteção química em torno de m².

45 Pulverizadores pneumáticos
Os pulverizadores pneumáticos, também são conhecidos no campo como atomizadores. Tipos de atomizadores: Atomizador tipo canhão, e Atomizador costal motorizado.

46 Pulverizadores pneumáticos
CONTINUAÇÃO... Pulverizadores pneumáticos Atomizador tipo canhão Fonte: Empresa Jacto

47 Atomizador tipo canhão
CONTINUAÇÃO... Atomizador tipo canhão O atomizador tipo canhão é geralmente utilizado em culturas anuais ou arbustivas, permitindo aplicação de defensivo numa faixa, de acordo com os fabricantes, de 30 a 40 metros de largura. Propicia boa capacidade operacional do conjunto trator -atomizador.

48 Atomizador tipo canhão
CONTINUAÇÃO... Atomizador tipo canhão Neste equipamento, existe um ventilador acionado pela tomada de força do trator responsável pela corrente de ar que promoverá a quebra do líquido em gotas de pequeno diâmetro. Com excesão do ventilador, o aspecto construtivo é semelhante a um pulverizador hidráulico.

49 Atomizador tipo canhão
CONTINUAÇÃO... Atomizador tipo canhão Possui algumas limitações de uso, principalmente devido à deriva e à evaporação das gotas, ocasionadas por ventos, velocidade excessiva e baixa umidade do ar, dentre outras. Outro limitante é a determinação da faixa de aplicação, que em campo é difícil execução pelo tratorista.

50 Atomizador costal motorizado
Geralmente empregado em pequenas áreas, em instalações avícolas ou similares.

51 Atomizador costal motorizado
CONTINUAÇÃO... Atomizador costal motorizado Esse atomizador geralmente possibilita sua utilização para a aplicação de defensivos líquido ou pó seco. Neste caso, deve-se ter o cuidado de retirar o bocal atomizador.

52 Atomizador costal motorizado
CONTINUAÇÃO... Atomizador costal motorizado Os atomizadores costais motorizados, quando forem utilizados na aplicação de defensivos em plantas perenes de porte alto, devem possuir uma bomba centrífuga para conduzir a calda até o bocal atomizador. Possui um motor dois ou quatro tempos, responsável pela geração da corrente de ar. Em geral, a ergonomia deste equipamento não é muito boa.

53 Pulverizadores hidro-pneumáticos
São também chamados de atomizadores tipo cortina de ar. Esses pulverizadores constituem uma das alternativas viáveis para aplicação de defensivos em culturas perenes, tais como citrus, macieiras, pessegueiros, cafeeiros, etc.

54 Pulverizadores hidro-pneumáticos
CONTINUAÇÃO... Pulverizadores hidro-pneumáticos

55 Pulverizadores hidro-pneumáticos
CONTINUAÇÃO... Pulverizadores hidro-pneumáticos São também muito utilizados nas pulverizações em videiras, porém, necessitam de algumas modificações no direcionamento dos bicos e na regulagem dos defletores de ar, devido à arquitetura foliar da cultura da uva, permitindo aplicação de defensivo. Propicia boa capacidade operacional do conjunto trator- atomizador.

56 Pulverizadores hidro-pneumáticos
CONTINUAÇÃO... Pulverizadores hidro-pneumáticos Correspondem a aproximadamente 15% do total dos pulverizadores em operação no Brasil. São equipados com reservatórios de calda de agroquímicos com capacidade entre 200 a litros e no arco de pulverização são instalados os bicos, geralmente do tipo cone vazio ou cheio.

57 Pulverizadores hidro-pneumáticos
CONTINUAÇÃO... Pulverizadores hidro-pneumáticos O sistema de assistência de ar é formado por um ventilador de grande vazão, que com o auxílio de defletores expele o ar na forma de um leque perpendicular à direção de caminhamento da máquina.

58 Pulverizadores hidro-pneumáticos
CONTINUAÇÃO... Pulverizadores hidro-pneumáticos Os ângulos de abertura desses defletores são regulados e ajustados de acordo com a altura das plantas a serem pulverizadas. Alguns equipamentos possuem regulagem do ângulo das pás do ventilador permitindo alterar a velocidade de saída do ar. Isso permite evitar a perda de defensivo.

59 Pulverizadores hidro-pneumáticos
CONTINUAÇÃO... Pulverizadores hidro-pneumáticos As principais causas de perdas com esses equipamentos são: Distribuição incorreta dos bicos no arco de pulverização, o que resulta na liberação de gotas muito acima das copas das árvores. Falta de controle no tamanho das gotas pulverizadas, produzindo gotas muito finas. Alto volume nas aplicações em altas pressões de trabalho.

60 Termo-nebulizadores São equipamentos capazes de produzir gotas com diâmetro menor que 50µm. Utilizados geralmente para aplicação de inseticidas dissolvidos em óleo (diesel), que ao serem colocados em contato com uma superfície aquecida, ou ar quente, sofrem evaporação.

61 CONTINUAÇÃO... Termo-nebulizadores Em locais fechados, como galpões, armazéns e tubulações, permitem aplicação dos inseticidas de forma econômica, uma vez que, por se tratar de uma nebulização, ocorre uma completa ocupação do interior das instalações, utilizando baixo volume de pulverização.

62 Pulverizador eletrostático
O princípio de funcionamento do pulverizador eletrostático baseia-se em transferir cargas elétricas às gotas, as quais quando se aproximam do objeto aterrado (planta) com carga de sinal contrário a sua, são fortemente atraídas a este.

63 Pulverizador eletrostático
CONTINUAÇÃO... Pulverizador eletrostático As gotas geradas são carregadas eletricamente e aceleradas em direção do alvo aterrado através de um campo elétrico, principalmente quando próximas deste alvo.

64 Pulverizador eletrostático
CONTINUAÇÃO... Pulverizador eletrostático Estudo realizado Na EMBRAPA sobre um bocal eletrostático, comparado-o a uma aplicação convencional, para a cultura do tomate. Os resultados mostraram que o pulverizador eletrostático pode depositar até 70% do agrotóxico aplicado, enquanto que a pulverização convencional pode depositar somente 30% do agrotóxico aplicado, para a cultura do tomate. Mostra que a aplicação eletrostática possibilita uma redução real na dose do produto aplicado, sem perda da eficácia do MANEJO e também uma sensível redução de contaminação por parte do aplicador.

65 Pulverizador centrífugo
Os pulverizadores centrífugos são equipamentos para a aplicação de defensivos agrícolas que utilizam o processo chamado atomização centrífuga para a subdivisão do líquido em gotas menores.

66 Pulverizador centrífugo
CONTINUAÇÃO... Pulverizador centrífugo Neste processo, a subdivisão é obtida através da introdução do líquido sob baixa pressão  no interior de um mecanismo giratório, que pode ser : Cilindro de tela; Escova circular, e Rotor ranhurado.

67 Pulverizador centrífugo
CONTINUAÇÃO... Pulverizador centrífugo As gotas produzidas resultam em um tamanho extraordinariamente uniforme, adequadas para os tratamento de baixo (BV) e ultra baixo (UBV) volume ( 1 a 50 L/ha). Com a utilização de gotas muito pequenas se consegue uma boa cobertura com baixos volume de calda, no entanto, existe maior dificuldade para controlar e dirigir este tipo de gotas pequenas em condições atmosféricas desfavoráveis.

68 Aplicação aérea A aviação agrícola possui um papel fundamental no aumento de ganho de produtividade, pela sua natureza de rápida e eficaz cobertura. O avião agrícola, nada mais é que uma máquina aplicadora como qualquer outra, porém apresenta particularidades, não apenas por ser uma máquina que voa, mas pelas características dinâmicas envolvidas na aplicação.

69 CONTINUAÇÃO... Aplicação aérea

70 CONTINUAÇÃO... Aplicação aérea A aplicação aérea, assim como a aplicação terrestre, apresenta vantagens e desvantagens. Como principal vantagem tem-se a grande capacidade operacional, isto é, a possibilidade de tratamento de grandes áreas em pequeno tempo. Como conseqüência deste alto rendimento, possibilita também a realização do tratamento no momento mais oportuno para o controle seja de plantas daninhas, de doenças ou de insetos.

71 CONTINUAÇÃO... Aplicação aérea Além disso, evita a compactação do solo e as injúrias às culturas, tão freqüentes nas aplicações tratorizadas. Estima-se uma perda causada pelo amassamento das plantas de até 5% do rendimento, dependendo da cultura.

72 CONTINUAÇÃO... Aplicação aérea No entanto, se operação não for bem executada, dentro dos parâmetros técnicos recomendados, a aplicação aérea pode causar a deriva dos defensivos (arrastamento pelo vento) para áreas vizinhas.

73 CONTINUAÇÃO... Aplicação aérea Além disso, como o volume de pulverização (água + defensivo) é bastante reduzido, muitas vezes inferior a 40 litros por hectare, a dificuldade de cobertura do alvo é maior e, portanto, requer estratégias que assegurem a boa deposição e cuidado redobrado com as condições climáticas durante as aplicações.

74 CONTINUAÇÃO... Aplicação aérea Um fator bastante controverso com relação a aplicação aérea refere-se ao custo. De forma simplista o custo da aplicação aérea é superior ao da terrestre.

75 Análise operacional e econômica das técnicas de aplicação
A análise operacional e econômica das diferentes técnicas de aplicação permite a seleção do equipamento mais adequado e do procedimento mais apropriado para as distintas situações.

76 Análise operacional e econômica das técnicas de aplicação
CONTINUAÇÃO... Análise operacional e econômica das técnicas de aplicação A análise operacional envolve basicamente a determinação da capacidade da máquina pulverizadora e do seu rendimento. A capacidade é quantidade de trabalho executada em uma unidade de tempo, e é muito importante para se fazer o planejamento dos tratos culturais.

77 CONTINUAÇÃO... Análise operacional e econômica das técnicas de aplicação Uma forma simplificada de se calcular essa capacidade, observada em condições reais de operação, é através da seguinte fórmula:

78 Análise operacional e econômica das técnicas de aplicação
CONTINUAÇÃO... Análise operacional e econômica das técnicas de aplicação Em que: Cco = capacidade de campo operacional (hectare/hora) TPe = tempo de preparo (acoplamento, regulagem e calibração da máquina) Tr = tempo de reabastecimento do tanque pulverizador Td = tempo de deslocamento, indo e vindo para o tempo de abastecimento Tv = Tempo de virada nas cabeceiras TPr = Tempo de produção

79 CONTINUAÇÃO... Análise operacional e econômica das técnicas de aplicação Já a análise do custo de um sistema de pulverização, deve levar em conta o custo de utilização de todos os componentes, isto é, do trator, do pulverizador e, quando houver, da carreta tanque.

80 Cálculo da produção diária
Para calcular a produção diária de pulverizadores de barra, pode se usar:

81 Cálculo da produção diária
CONTINUAÇÃO... Cálculo da produção diária Onde: T - capacidade do tanque, em litros q - vazão total da barra, em L/min J - jornada diária de trabalho, em minutos Q - volume de pulverização, em L/ha Ab - tempo gasto de abastecimento, em minutos E - fator que indica eficiência operacional (%)

82 Vazão total Para obter a vazão de calda aplicado ao longo da barra em um determinado tempo usa-se a fórmula:

83 Vazão total Onde: q - vazão total da barra, em L/min
CONTINUAÇÃO... Vazão total Onde: q - vazão total da barra, em L/min Q - volume de pulverização em L/ha V - velocidade em, Km/h f - faixa de aplicação da barra, em metros 600 - fator de conversão de unidades

84 Tempo de abastecimento
Para determinar o tempo de reabastecimento, considera-se todo o tempo gasto desde a interrupção da pulverização, quando termina a calda, até o reinício da aplicação, podendo-se calcular pela fórmula:

85 Tempo de abastecimento
CONTINUAÇÃO... Tempo de abastecimento Onde: Td - tempo de deslocamento até o local de abastecimento Tprep - tempo de preparo do pulverizador para abastecimento Tench - tempo de enchimento do tanque Tmist - tempo de preparo da mistura

86 Eficiência operacional
O cálculo da eficiência operacional é feito usando a fórmula:

87 Eficiência operacional
CONTINUAÇÃO... Eficiência operacional Onde: E - eficiência operacional Tpulv - tempo real de pulverização, em minutos Tcampo - tempo total do pulverizador no local de trabalho, em minutos, menos o tempo de abastecimento

88 Calibração Para se fazer a calibração dos aplicadores de agroquímicos, é importante determinar alguns parâmetros, tais como: Métodos práticos de calibração Antes de realizar a calibração de qualquer pulverizador é importante verificar: Funcionamento da bomba hidráulica; Condições dos filtros; Estado dos bicos; Funcionamento dos registros ou regulagem da vazão; Funcionamento  dos  manômetros ou registros  de  regulagem  da pressão; Estado das tubulações; Funcionamento dos agitadores, etc.

89 Calibração Volume ou taxa de pulverização (Q)
CONTINUAÇÃO... Calibração Volume ou taxa de pulverização (Q) O volume de pulverização, ou a quantidade de calda (água + defensivo) aplicado uniformemente por unidade de área, depende de: Tipo de equipamento; Tipo de produto químico; Estágio de desenvolvimento da cultura; Formulação do produto químico; Condições climáticas.

90 CONTINUAÇÃO... Calibração O volume de pulverização pode ser calculado, utilizando a fórmula: em que: Q - volume de pulverização (L/ha) q - vazão por bico ou do total de bicos (L/min) v - velocidade de trabalho (km/h) f - faixa de pulverização por bico ou total dos bicos (m)

91 CONTINUAÇÃO... Calibração NOTA:   Quando   for  utilizado  a  vazão  por  bico,  a  faixa   de pulverização considerada deverá ser correspondente à produzida por um bico apenas. Quando  se utilizar a vazão total, a faixa  de  pulverização deverá ser correspondente ao comprimento da barra.

92 CONTINUAÇÃO... Calibração A  quantidade  de  produto químico a ser colocada  no tanque será calculada pela fórmula: em que: Pr - quantidade de produto químico por tanque (kg ou L) Ct - capacidade do tanque (L) Q - volume de pulverização (L/ha) D - dosagem de defensivo (kg/ha ou L/ha)

93 Faixa de pulverização (f)
É a largura da faixa tratada por um bico ou bocal atomizador, a cada passada do pulverizador, medida no solo. Mede-se a faixa de pulverização conforme os exemplos  a seguir:

94 Calibração Pulverizador de barra
CONTINUAÇÃO... Calibração Pulverizador de barra A  faixa de pulverização é igual a distância  entre  os bicos montados na barra do pulverizador.

95 CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR DE BARRAS
Antes de proceder à calibração propriamente dita, é necessário ajustar o pulverizador. A barra deve ser equipada com os bicos escolhidos e colocado à distância uniforme, altura da barra ao solo adequado e angulação dos bicos, como recomendam os fabricantes.

96 CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR DE BARRAS
CONTINUAÇÃO... CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR DE BARRAS CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR DE BARRAS COM O USO DE “COPO MEDIDOR” ( VASO CALIBRADOR): O local da calibragem deve ser o mesmo local da aplicação com o tanque com ¼ de água. (pulverizador JACTO-600 LITROS = 600/4 = 150 litros) Marcar com estacas uma distância de 50 metros.

97 CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR DE BARRAS
CONTINUAÇÃO... CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR DE BARRAS Observador com cronômetro (Relógio)

98 CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR DE BARRAS
CONTINUAÇÃO... CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR DE BARRAS Escolha a marcha de trabalho (4ª/tartaruga – Trator MF 275 a 1800 rpm) a 540 r.p.m. na tomada de força e ligue o pulverizador. Colocar o trator em movimento partindo 5 metros antes da primeira estaca. Acionamento do cronômetro (marque no relógio) quando o trator passar pela primeira estaca e desligue-o ao passar pela segunda esta.

99 CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR DE BARRAS
CONTINUAÇÃO... CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR DE BARRAS

100 CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR DE BARRAS
CONTINUAÇÃO... CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR DE BARRAS Marque o tempo (segundos) que o trator gastou para percorrer o espaço entre as duas estacas (50 metros/ 27 segundos). Com o trator parado, na aceleração utilizada para percorrer os 50 metros, abra os bicos e regule a pressão de acordo com a recomendação para os diferentes tipos de bicos.

101 CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR DE BARRAS
CONTINUAÇÃO... CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR DE BARRAS Coletar o volume do bico no tempo gasto para percorrer os 50 metros, efetuando a leitura na coluna correspondente, e anote. Os copos medidores dão a leitura em litros por hectare (l/ha ). Repita a operação por várias vezes e tire a média.

102 CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR DE BARRAS
CONTINUAÇÃO... CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR DE BARRAS OBSERVAÇÃO Note que, de acordo com o espaçamento entre os bicos, o volume por área é diferente. Exemplo: Obtendo um volume de 300ml (0,3 litros), com os bicos espaçados a 0,50m, o volume de pulverização é de 120l/ha; já para o espaçamento de 0,40m entre bicos, esse volume é de 150l/ha.

103 CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR DE BARRAS
CONTINUAÇÃO... CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR DE BARRAS Verificar periodicamente se a vazão de todos os bicos está correta. Calcular a velocidade. Ex: Área teste = 50 metros Tempo gasto = 27 segundos Velocidade (km/h)= distância percorrida (metros) x 3,6 Tempo Velocidade (km/h) = 50 metros x 3,6 = = 6,6 km/hora 27 seg

104 CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR DE BARRAS
CONTINUAÇÃO... CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR DE BARRAS CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR DE BARRAS COM USO DE UMA PROVETA (JARRA GRADUADA) Este método de calibração é para o caso em que não esteja disponível o “copo medidor” . Para isso, basta medir o tempo que o trator leva para percorrer 50 metros e em seguida colete o volume durante este mesmo tempo. Multiplique o valor do volume coletado em mililitros (ml), pelo fator de conversão correspondente ao espaçamento entre bicos (quadro abaixo). O resultado obtido com a multiplicação (ml x fator de conversão) é igual ao volume de aplicação (litros/hectare).

105 CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR DE BARRAS
CONTINUAÇÃO... CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR DE BARRAS

106 CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR DE BARRAS
CONTINUAÇÃO... CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR DE BARRAS Exemplo: O volume coletado na proveta ou jarra graduada no tempo que o trator levou para percorrer 50 metros (27 segundos) é igual a 550 ml, e o ESPAÇAMENTO ENTRE BICO NA BARRA (= 0,50 METROS), procuramos o valor de 0,50 e em seguida achamos o “Fator de conversão” correspondente, ou seja, 0,400.

107 CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR DE BARRAS
CONTINUAÇÃO... CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR DE BARRAS O volume encontrado na coluna em l/há é igual a 550 ml x fator de conversão equivalente ao espaçamento entre bicos de 0,50 que é = 0,400. Cálculo 550 ml x 24 bicos = ml / 1000 = 13,2 litros 600 m2 _________ 13,2 litros m2__________ X X = ( x 13,2)/600 = 220 litros/hac Vol. l/ha = 550(ml coletado) x 0,400(fator de conversão) =220 litros por hectare FATOR = 220 litros/0,550 litros = 400/1000 = 0,400

108 CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR COSTAL MANUAL
Método Prático Marque uma área de 100 m2 (quadrado de 10 x 10 ) Encha o tanque (20 litros) e pulverize a área. Obs.: É necessário que o operador mantenha um ritmo constante de bombeamento de marcha.

109 CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR COSTAL MANUAL
CONTINUAÇÃO... CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR COSTAL MANUAL Complete o tanque e meça o volume gasto (vol.) em litros. Para medidas precisas o pulverizador deve estar na mesma posição e depois da operação.

110 CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR COSTAL MANUAL
CONTINUAÇÃO... CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR COSTAL MANUAL Calcule o volume de pulverização em l/ha. Ex: Q = Vol x (Para pulverizar a área do teste de10 m2 gastou 3litros) A Q= volume em l/ha Vol= volume gasto em litros 10.000= corresponde a 1 hectare A= Área pulverizada em m2 Q = 3 litros x = 300 litros de calda/ha 100

111 CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR COSTAL MANUAL
CONTINUAÇÃO... CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR COSTAL MANUAL Obs.: Caso o volume encontrado não seja o desejado, substitua o bico por um maior ou menor vazão, ou altere o ritmo de bombeamento e marcha. Considerações finais Para reduzir custos, há a necessidade de aumentar a produção diária, isto pode ser feito alterando alguns fatores, como:

112 CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR COSTAL MANUAL
CONTINUAÇÃO... CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR COSTAL MANUAL Aumentar o comprimento da barra; Aumentar a capacidade do tanque; Aumentar a velocidade de trabalho; Aumentar a jornada de trabalho; Reduzir o volume de aplicação; Reduzir o tempo de reabastecimento, usando calda pronta e aproximar o reabastecimento do local de aplicação; Usar equipamentos com barras automáticas, reduzindo o tempo de abertura e fechamento das mesmas, e manobras, e Usar equipamentos com barras assistidas de ar, permitindo um maior período útil de aplicação.

113 APLICAÇÃO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLA
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA DOS AGROTÓXICOS PARA EFEITO DE ROTULAGEM:

114 APLICAÇÃO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLA
CONTINUAÇÃO... APLICAÇÃO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLA

115 APLICAÇÃO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLA
CONTINUAÇÃO... APLICAÇÃO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLA EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Obs.: Dependendo do tipo de produto e aplicação é necessário o uso de MÁSCARA PROTETORA ESPECIAL, de acordo com a orientação do Engenheiro Agrônomo/Florestal.

116 APLICAÇÃO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLA
CONTINUAÇÃO... APLICAÇÃO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLA Os equipamentos de proteção devem estar em boas condições (sem furos ou rasgos). Seguir sempre as recomendações do fabricante do produto. Cuidados: Botas, macacão, luvas e chapéus devem ser lavados com água e sabão após cada pulverização. Guarde o equipamento de proteção em lugar seguro, longe de alimentos, crianças e animais.

117 REVISÃO E LAVAGEM DO PULVERIZADOR
CONTINUAÇÃO... REVISÃO E LAVAGEM DO PULVERIZADOR Levar os E.P.I.s (pulverizador, luvas, botas, óculos ou protetor fácil) para o local do serviço.

118 REVISÃO E LAVAGEM DO PULVERIZADOR
CONTINUAÇÃO... REVISÃO E LAVAGEM DO PULVERIZADOR Verificar se o tanque do pulverizador está limpo. Se tiver restos de produtos, lavar com água limpa e despejar em local adequado, conforme orientação do profissional responsável. De preferência, pulverizar na lavoura, desde que não sejam restos de herbicidas. Cuidado: Use luvas, botas, óculos ou protetor facial, macacão e avental para lavar o tanque do pulverizador.

119 Escolha uma parte plana do terreno para evitar acidentes.
CONTINUAÇÃO... REVISÃO E LAVAGEM DO PULVERIZADOR Colocar o pulverizador em lugar seguro Cuidado Escolha uma parte plana do terreno para evitar acidentes.

120 REVISÃO E LAVAGEM DO PULVERIZADOR
CONTINUAÇÃO... REVISÃO E LAVAGEM DO PULVERIZADOR Colocar água limpa no tanque do pulverizador, sem retirar o coador ou peneira do tanque Aliviar a pressão do comando e posicionar as alavancas de forma que a água circule por todo o sistema NOTA . Pode-se utilizar 50 ml de espalhante adesivo para 100 litros de água, para uma lavagem mais eficiente do tanque. . Observar as informações do fabricante quanto à utilização de detergentes e outros produtos para a lavagem do pulverizador de barra.

121 REVISÃO E LAVAGEM DO PULVERIZADOR
CONTINUAÇÃO... REVISÃO E LAVAGEM DO PULVERIZADOR Verificar possíveis vazamentos ou defeitos nas seguintes partes do pulverizador:

122 REVISÃO E LAVAGEM DO PULVERIZADOR
CONTINUAÇÃO... REVISÃO E LAVAGEM DO PULVERIZADOR Abrir o sistema de pulverização das barras. Observar se o jato formado está correto. Se o jato não estiver correto, retirar o bico e limpar com uma escova/pincel, destinada exclusivamente a esse fim. Se o orifício estiver danificado, substituir o bico (ponta) CUIDADO Nunca desentupa o bico de pulverizador com a boca. Não use arame, prego ou grampo para desentupir o bico de pulverizador.

123 REVISÃO E LAVAGEM DO PULVERIZADOR
CONTINUAÇÃO... REVISÃO E LAVAGEM DO PULVERIZADOR Esvaziar a água do pulverizador em local seguro e guarda-lo em local adequado até à hora da aplicação.

124 CONTINUAÇÃO... ATENÇÃO: É proibido por lei comprar ou utilizar os agrotóxicos sem a Receita Agronômica. AQUISIÇÃO DO PRODUTO Antes de comprar o produto, consulte um engenheiro Agrônomo/Florestal para verificar a necessidade do controle da praga, doença ou planta daninha. Estes produtos só podem ser comprados com receituário agronômico. OBSERVE: Se o produto não está vencido; Se a embalagem está perfeita; Se o produto é recomendado; Se o comerciante é registrado para vender agrotóxico ; Se forneceu Nota fiscal, com o nome e o número do registro do produto; Se o rótulo contém o número do lote ou partida.

125 TRANSPORTE DE AGROTÓXICO
CONTINUAÇÃO... TRANSPORTE DE AGROTÓXICO CUIDADOS Transporte os produtos na embalagem original. Cuidado com o rompimento da embalagem durante o transporte. Não transporte junto com alimentos e rações. Embalagens com vazamento pode contaminar alimentos, pessoas, animais e o meio ambiente.

126 Nunca guarde junto com alimentos e rações.
CONTINUAÇÃO... ARMAZENAMENTO CUIDADOS Guarde os agrotóxicos em locais fechados só para estes produtos, longe do alcance de crianças e animais. Nunca guarde junto com alimentos e rações. Mantenha os produtos na embalagem original, sem destruir o rótulo.

127 REQUISITOS PARA O ARMAZENAMENTO
CONTINUAÇÃO... REQUISITOS PARA O ARMAZENAMENTO O local para guardar agrotóxicos deve ser exclusivo para este fim, podendo ser usado também para guardar o pulverizador. O local deve estar devidamente coberto. Ter boa ventilação.  Estar situado o mais longe possível de habitações ou locais onde se conservem alimentos, bebidas, rações etc.  Colocar os produtos em prateleiras tendo-se o cuidado de separá-los, principalmente os herbicidas.

128 REQUISITOS PARA O ARMAZENAMENTO
CONTINUAÇÃO... REQUISITOS PARA O ARMAZENAMENTO Evitar colocar embalagens em contato direto com o piso. Colocar as embalagens sempre tampadas, com a tampa para cima e com os rótulos voltados para fora da pilha, para facilitar a identificação. O local onde se guardam os produtos deve ser fechado ‘a chave e com a indicação VENENO em letras grandes e visíveis.

129 CÁLCULOS Fórmula: PRODUÇÃO = __T . q . J . E = (ha/dia)
CONTINUAÇÃO... CÁLCULOS Cálculo da produção diária dos pulverizadores de barra; Fórmula: PRODUÇÃO = __T . q . J . E = (ha/dia) Q . (T + Ab . q) Onde, T - capacidade do tanque (litros) q – vazão total da barra (l/min) J – jornada diária de trabalho (minutos) Q – volume de pulverização (l/ha) Ab – tempo gasto em abastecimento (minutos) E – fator que indica eficiência operacional (%)

130 CONTINUAÇÃO... CÁLCULOS Exemplo:

131 CÁLCULOS Cálculo da vazão (q) q = Q . V . f = (l/min) 600 Onde:
CONTINUAÇÃO... CÁLCULOS Cálculo da vazão (q) q = Q . V . f = (l/min) 600 Onde: q- vazão total da barra (L/min) Q- volume de pulverização (l/ha) V- velocidade de trabalho (km/h) f- faixa de aplicação da barra (metros) 600- fator de conversão de unidades

132 CÁLCULOS Exemplo: q- (...) (L/min) Q- 120 (l/ha) V- 6,0 (km/h)
CONTINUAÇÃO... CÁLCULOS Exemplo: q- (...) (L/min) Q- 120 (l/ha) V- 6,0 (km/h) f- 18,0 (metros) 600 - fator de conversão de unidades q = 120 x 6,0 x 18,0 = 21,6 L/min 600

133 CÁLCULOS Cálculo do volume de pulverização: Q = q . 600 = (L/ha) V . F
CONTINUAÇÃO... CÁLCULOS Cálculo do volume de pulverização: Q = q = (L/ha) V . F Onde: Q – volume de pulverização (L/ha) q- vazão do bico (L/min) V- velocidade de trabalho (km/h) f- faixa de aplicação do bico (m) 600 – fator de conversão de unidades

134 CÁLCULOS Exemplo: Q - (L/ha) q- vazão do bico 0,6 L/min/bico (L/min)
CONTINUAÇÃO... 18 . 0,5 = 36 bicos 21,6 L/min = 0,6 L/min/bico 36 bicos CÁLCULOS Exemplo: Q - (L/ha) q- vazão do bico 0,6 L/min/bico (L/min) V- 6,0 km/h (km/h) f- faixa de aplicação do bico 0,5 metros (m) 600 – fator de conversão de unidades Q = 0, = 120 L/ha 6 . 0,5

135 CÁLCULOS Cálculo do tempo de abastecimento (Ab)
CONTINUAÇÃO... CÁLCULOS Cálculo do tempo de abastecimento (Ab) Ab= 2 . Td + Tprep + T ench + T mist (minutos) Onde, Td - tempo de deslocamento até o local de abastecimento T prep - tempo de preparo do pulverizador para abastecimento T ench - tempo de enchimento do tanque T mist - tempo de preparo da mistura de defensivos

136 CÁLCULOS Exemplo: Td............ 6 min T prep…. 5 min T ench…. 8 min
CONTINUAÇÃO... CÁLCULOS Exemplo: Td min T prep…. 5 min T ench…. 8 min T mist….. 5 min Ab = (2 . Td) + T prep + T ench + T mist(minutos) Ab= (2 . 6) Ab = 30 minutos

137 CÁLCULOS Cálculo da vazão da bomba Z = F x Q x V = L/min 600 Onde:
CONTINUAÇÃO... CÁLCULOS Cálculo da vazão da bomba Z = F x Q x V = L/min 600 Onde: Z= vazão da bomba (L/min) F = faixa de trabalho (m) Q= taxa de aplicação (l/ha) V= velocidade de deslocamento (km/h)

138 CÁLCULOS Z = 18 metros x 200 l/ha x 6,0 km/h = 36 Litros 600
CONTINUAÇÃO... CÁLCULOS Z = 18 metros x 200 l/ha x 6,0 km/h = 36 Litros 600 Obs Apenas 80% da vazão estão disponíveis para a barra de bicos, devendo os demais 20% voltar ao tanque pelo retorno e promover a agitação hidráulica da calda, portanto deve-se dividir o resultado obtido por 0,8 para se obter a vazão real. 36 L/min = 45 L/min 0,8

139 Equipamentos para aplicação de agroquímicos
FIM!!! Obrigado pela Atenção...


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