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PublicouManoela Barreiro Bayer Alterado mais de 8 anos atrás
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Modernismo
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Cidadezinha qualquer Casas entre bananeiras mulheres entre laranjeiras pomar amor cantar. Um homem vai devagar. Um cachorro vai devagar. Um burro vai devagar. Devagar... as janelas olham. Eta vida besta, meu Deus. (Carlos Drummond de Andrade)
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Amor ao Inverso Não te amo mais. Estarei mentindo dizendo que Ainda te quero como sempre quis. Tenho certeza que Nada foi em vão. Sinto dentro de mim que Você não significa nada. Não poderia dizer jamais que Alimento um grande amor. Sinto cada vez mais que Já te esqueci! E jamais usarei a frase EU TE AMO! Sinto, mas tenho que dizer a verdade É tarde demais... Clarice Lispector
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Contexto histórico Reivindicações de massa. Greves e turbulências sociais. Socialismo ameaça. Progresso científico: eletricidade. Motor a combustão: automóvel e avião. Concreto armado: “arranha-céu”. Telefone, telégrafo. Mundo da máquina, da informação, da velocidade. República Velha Descontentamento com a República Café-com-Leite Criação do Partido Comunista Brasileiro Imigração e politização da classe operária
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Primeira fase 1922-1930
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Mário de Andrade Manuel Bandeira Oswald de Andrade
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Os modernistas ridicularizavam o parnasianismo, movimento artístico em voga na época que cultivava uma poesia formal. Propunham uma renovação radical na linguagem e nos formatos, marcando a ruptura definitiva com a arte tradicional. Cansados da mesmice na arte brasileira e empolgados com inovações que conheceram em suas viagens à Europa, os artistas romperam as regras preestabelecidas na cultura.
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Antropofagia e poesia Pau-Brasil X Verde amarelismo Grupo da anta
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A Antropofagia, a exemplo dos rituais antropofágicos dos índios brasileiros, nos quais eles devoram seus inimigos para lhes extrair força, Oswald propõe a devoração simbólica da cultura do colonizador europeu, sem com isso perder nossa identidade cultural.
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A rima A métrica A linguagem de dicionário A linearidade do discurso (com começo, meio e fim) O sentimentalismo Romântico A precisão do detalhe do Naturalismo
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Propunham: Reconstrução da cultura brasileira; Eliminação definitiva do nosso complexo de colonizados, apegados a valores estrangeiros. Aproximação entre a fala e a escrita Verso livre Verso branco Abolir todas as regras. Arte Moderna. Inquietação. Nada de modelos a seguir. Recomeçar. Rever. Reeducar. Chocar. Buscar o novo: multiplicidade e velocidade, originalidade e incompreensão, autenticidade e novidade.
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Tradicionalismo (conservador) X Modernismo ( liberal)
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Poesia Pau-Brasil Valorizava o que era nosso, seus representantes eram: Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral
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Antropofagia (liberal)
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No inicio do século XX, a cultura francesa dominava os meios artísticos e intelectuais brasileiros. Os principais expoentes de nossa intelectualidade liam e falavam francês e viajavam constantemente para Paris para realizar seus trabalhos ou buscar inspiração. Os modernistas de 1922 contestavam esse comodismo cultural, essa produção transplantada da Europa. Para o escritor Mário de Andrade, a cultura de um povo deveria nascer enraizada à sua terra, como um aprofundamento do terreno nacional. Era um protesto contra a mentalidade subserviente, contra o sentimento de inferioridade do brasileiro em relação ao europeu. Era também uma critica à dominação cultural e política do Brasil pelos estrangeiros.
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Nascia assim o Manifesto Antropofágico. O documento lançado pelos modernistas, propunha a deglutição (aproveitamento de tudo que fosse útil), da cultura européia, que seria remodelada pela realidade da terra brasileira. Oswald de Andrade Tarcila do Amaral
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Verde amarelismo (conservadorismo)
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Nacionalista e conservador Plínio Salgado Menotti del Picchia Guilherme de Almeida
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Mário de Andrade Principal participante da semana de Arte Moderna Paulicéia Desvairada Macunaíma A escrava que não é Isaura Prefácio interessantíssimo
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“Sou o homem mais antipatizado e mais irritante da literatura moderna brasileira. Mas sou também um dos mais úteis se não for o mais útil. E eis também porque crítica mais lúcida de que se fez até agora de mim foi a de que eu mesmo fiz quando falei que minha poesia, minha obra não e arte, é ação.” Mário de Andrade
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A Obra é considerado uma “rapsódia”, isto é, coletânea de contos populares, tradicionais (orais) de um país; O persongem é o contrário do herói: Feio Começou a falar depois dos seis anos Mestiço Preguiçoso Mal educado Linguagem: termos indígenas, africanos, gírias, pornografias e ditados populares
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Oswald de Andrade Memórias Sentimentais de João Miramar Serafim Ponte Grande Manifesto da Poesia Pau- Brasil e o Manifesto Antropófago.
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Manuel Bandeira Carnaval (poema Os Sapos) Ritmo Dissoluto Libertinagem Estrela da Vida inteira
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"Beijo pouco, falo menos ainda. Mas invento palavras Que traduzem a ternura mais funda E mais cotidiana. Inventei, por exemplo, o verbo teadorar. Intransitivo: Teadoro, Teodora" Manuel Bandeira
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Trem de ferro (Tom Jobim e Manuel Bandeira) Café com pão Café com pão Café com pão Virgem Maria que foi isto maquinista? Agora sim Café com pão Agora sim Café com pão Voa, fumaça Corre, cerca Ai seu foguista Bota fogo Na fornalha Que eu preciso Muita força Muita força Muita força Oô.. Foge, bicho Foge, povo Passa ponte Passa poste Passa pato Passa boi Passa boiada Passa galho De ingazeira Debruçada Que vontade De cantar! Oô... Quando me prendero No canaviá Cada pé de cana Era um oficia Ôo... Menina bonita Do vestido verde Me dá tua boca Pra matá minha sede Ôo... Vou mimbora voou mimbora Não gosto daqui Nasci no sertão Sou de Ouricuri Ôo... Vou depressa Vou correndo Vou na toda Que só levo Pouca gente Pouca gente Pouca gente...
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Ruptura com a tradição literária Coloquialismo (valorização linguagem falada) Nacionalismo crítico Poemas curtos: Relâmpagos ou piadas Paródia e ironia para com nossa história de colonização. Fragmentação
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Vício na fala Para dizerem milho dizem mio Para melhor dizem mió Para pior pió Para telha dizem teia Para telhado dizem teiado E vão fazendo telhados
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Minha terra tem palmares Onde gorjeia o mar Os passarinhos daqui Não cantam como os de lá Minha terra tem mais rosas E quase que mais amores Minha terra tem mais ouro Minha terra tem mais terra Ouro terra amor e rosas Eu quero tudo de lá Não permita Deus que eu morra Sem que volte para lá Não permita Deus que eu morra Sem que volte pra São Paulo Sem que veja a Rua 15 E o progresso de São Paulo.
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Erro de português Quando o português chegou Debaixo de uma bruta chuva Vestiu o índio Que pena! Fosse uma manhã de sol O índio tinha despido O português.
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Pronominais Dê-me um cigarro Diz a gramática Do professor e do aluno E do mulato sabido Mas o bom negro e o bom branco Da Nação Brasileira Dizem todos os dias Deixa disso camarada Me dá um cigarro
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