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Movimento Abolicionista no Brasil

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Apresentação em tema: "Movimento Abolicionista no Brasil"— Transcrição da apresentação:

1 Movimento Abolicionista no Brasil

2 Introdução O Abolicionismo foi um movimento social (mas que traria grandes impactos econômicos), ocorrido entre 1870 e 1888, que defendeu o fim da escravidão no Brasil. Terminou com a promulgação da Lei Áurea, que extinguiu o regime escravista originário da colonização portuguesa.

3 Declínio do Escravagismo
No caminho que se percorreu até a Abolição da Escravatura, muitos fatos foram de fundamental importância para a concretização deste movimento. As rebeliões, as fugas, os quilombos, os trabalhos mal executados ou não cumpridos eram formas de manifestações dos negros que esbarravam em uma legislação rígida e um aparelho repressivo bem constituído que sufocavam as revoltas e impediam a concretização dos ideais de liberdade dos escravos.

4 Declínio do Escravagismo
José Bonifácio, em sua famosa representação à Assembléia Constituinte de 1823, já havia chamado a escravidão de “cancro mortal que ameaçava os fundamentos da nação”. Desde 1831 o Brasil havia prometido acabar com o comércio negreiro. Em Março de 1845 esgotou-se o prazo do último tratado assinado entre Brasil e Grã-Bretanha e o Governo britânico decretou, em agosto, o Bill Aberdeen, que dava ao Almirantado britânico o direito de aprisionar navios negreiros, mesmo em águas territoriais brasileiras, e julgar seus comandantes. Os capitães ingleses receberam poderes de atracar navios brasileiros em alto mar e verificar se transportava escravos — deveriam se desfazer da carga, devolvendo os escravos à África, ou transferi-la para os navios ingleses. No Brasil o Bill Aberdeen provocou pânico em traficantes e proprietários de escravos e de terras. A conseqüência imediata foi o significativo, e paradoxal, aumento na quantidade e no preço dos escravos! Caio Prado Júnior diz que em 1846 entraram escravos e em mil. Calcula-se que até 1850, o país recebeu 3,5 milhões de africanos cativos.

5 Declínio do Escravagismo
A imigração até 1850 vinha sendo um fenômeno espontâneo. Entre 1850 e 1870, passou a ser promovida pelos latifundiários. Vindos primeiramente da Alemanha, sem êxito, e depois da Itália, os imigrantes, muitas vezes enganados e com contratos que os faziam trabalhar em regime quase escravo, ocuparam-se do trabalho rural na economia cafeeira. Tantos retornaram a seus países que houve necessidade de intervenção de consulados e das entidades que os protegiam, como algumas sociedades promotoras de imigração. Foram muitas as regiões em que os escravos foram substituídos pelos imigrantes. Algumas cidades em 1874 tinham 80% dos trabalhadores rurais negros e em 1899, 7% de trabalhadores negros e 93% brancos.

6 Declínio do Escravagismo
A escravidão começou a declinar com o fim do tráfico de escravos, em Progressivamente, os imigrantes europeus assalariados substituíram os escravos no mercado de trabalho. Mas foi só a partir da Guerra do Paraguai que o movimento abolicionista ganhou impulso. Milhares de ex-escravos que retornaram da guerra vitoriosos, muitos até condecorados, correram o risco de voltar à condição anterior por pressão dos seus antigos donos. O problema social tornou-se uma questão política para a elite dirigente do Segundo Reinado.

7 Caminho Percorrido O processo de emancipação aspirado pelos negros só ganhou força a partir da segunda metade do século XIX quando o protesto de alguns setores da classe dominante se juntou à luta dos negros. Mas, devemos levar em conta que  essa política emancipacionista ocorreu de forma progressiva, devido a resistência dos fazendeiros escravocratas que eram a base de sustentação política da monarquia.

8 Caminho Percorrido O primeiro passo neste processo de liberdade ocorreu em 1871, quando foi aprovada a Lei do Ventre Livre que estabelecia que os filhos de escravos que nascessem no Império seriam considerados livres. Na verdade, esta lei só beneficiava de fato os senhores de escravos já que estes proprietários deveriam criar os menores até os oito anos, quando poderia entregá-los ao Governo e receber uma indenização; ou mantê-los consigo até os 21 anos, utilizando seus serviços como retribuição pelos gastos que tivera com seu sustento. A questão é que esta lei não foi cumprida na realidade, pois poucos escravos eram libertados, fazendo com que a situação dos negros continuasse a mesma e por isso, os fazendeiros que em um primeiro momento atacaram a lei, acabaram defendendo-a depois.

9 Caminho Percorrido Somente em 1878, tomou corpo o movimento abolicionista, liderado por pessoas como Joaquim Nabuco, José do Patrocínio, André Rebouças, Luís Gama e Joaquim Serra, ou seja, pessoas que tinham participação dos setores agrários não vinculados à escravidão e da classe média urbana, e principalmente intelectuais, profissionais liberais e estudantes universitários.

10 Mudanças sociais como a introdução do trabalho assalariado, as atividades industriais e o crescimento da população livre ( por volta de 1890 chegava a só no Rio de Janeiro) e a urbanização intensificaram o movimento abolicionista que estava mais concentrado nas cidades. Nelas os abolicionistas promoviam conferências, quermesses, festas beneficentes e comícios em praças públicas. Fundaram jornais, clubes associações encarregadas de difundir suas idéias, como a Sociedade Brasileira contra a Escravidão, o Clube Abolicionista dos Empregados do Comércio e a Sociedade Libertadora da Escola de Medicina.Além disso, em 1884, a escravidão foi abolida no ceará, no Amazonas, já que estas eram províncias menos vinculadas ao sistema escravista.

11 Nas províncias de grande concentração de escravos como Rio de Janeiro e São Paulo, as tensões entre senhores e abolicionistas aumentavam. Fato que contribuiu para que em 28 de setembro fosse sancionada pelo imperador a Lei Saraiva-Cotegipe, conhecida também como Lei dos Sexagenários, que concedia liberdade aos escravos com 60 anos ou mais (mas estes eram obrigados a trabalhar para os senhores durante três anos ou até completarem 65 anos) e previa um aumento do Fundo de Emancipação, destinado a promover a imigração.

12 somente no dia 13 de maio de 1888 a princesa Isabel, que substituía o imperador, assinou a Lei Áurea, que libertava “incondicionalmente” cerca de escravos (cerca de um décimo da população negra do país). Na realidade, o que vemos é que em termos sociais, a Abolição mais especificamente para os negros não significou liberdade efetiva, pois ela se transformou, entre outras coisas, em preconceito racial e exclusão social.

13 Posição da Literatura Fernando Henrique Cardoso - O empresário paulista “perdia sua condição de senhor para se tornar empresário capitalista.” Octávio Ianni - a fazenda do Oeste Paulista se transformou em uma empresa. Acredita na incompatibilidade entre o escravo e o lucro.

14 Posição da Literatura Paula Bieguelman - Movimento abolicionista teria sido uma consequência da necessidade de gerar um mercado interno através da imigração e uso de mão de obra assalariada. Boris Fausto - O uso de escravos pela burguesia do café era uma “opção de emergência enquanto ensaiava a implantação do trabalho livre.”

15 Posição da Literatura Gorender admite que de fato os fazendeiros foram os que primeiro usaram mão de obra assalariada. Porém, ele nota que até as vésperas da Abolição: escravos eram a fonte principal de mão de obra. o uso de mão de obra assalariada foi sob a forma de “escravidão incompleta.”

16 Política da Abolição Grande parte dos políticos aderiram à Abolição quando esta era inevitável e a solução do financiamento pelo Governo já havia sido encaminhado. Gorender cita o caso de Antônio Prado do Partido Conservador Monárquico. Em vários cargos tentou uma transição suave para o trabalho livre. Seu projeto da Abolição previa compensação e obrigações dos ex-escravos permanecerem por um período nas plantações. O projeto aprovado de fato instituiu a Abolição incondicional.

17 Causalidade Fazendeiros percebem que imigrantes trabalhando no café gerariam um incipiente mercado interno que ofereceria oportunidades de criação de uma indústria. Surge um movimento abolicionista. Percebe-se que a abolição será inevitável e procura-se então uma alternativa. A alternativa encontrada foi incentivar a imigração de trabalhadores livres. Surge um movimento abolicionista.

18 Conclusão Não foi um movimento extremamente organizado, e sim uma consequência de diversos fatores que vinham pressionando para esse caminho ao longo da história.


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