I Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação 28 de junho de 2005 Inclusão Social.

Apresentação em tema: "I Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação 28 de junho de 2005 Inclusão Social."— Transcrição da apresentação:

1 I Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação 28 de junho de 2005 Inclusão Social

2 TEMA: Inclusão Social CT&I para promover a inclusão Social Sub-temas: Emprego e Renda Educação Cidadania Saúde Meio Ambiente Segurança Políticas Públicas

3 Coordenador: Nome: Maria Zaíra TurchiInstituição: Universidade Federal de Goiás Fone: (62) 3521 1314e-mail: zaira@letras.ufg.br Relator: Nome: Abraão Garcia Gomes Instituição: SBPC (UFG) Fone: (62) 3202 1280e-mail: gomesag@uol.com.br

4 NomeInstituiçãoe-mail Ádria Assunção Santos de PaulaAMESGadriapsi1@yahoo.com.br Fabiano Guimarães SilvaCEFET/Rio Verdefabiano@cefetrv.br Rosângela da Silveira CorrêaCNENrcorrea@cnen.gov.br Cícera Maria BorgesFESURVcicera@fesurv.br Geuza Lídia da SilvaFIEG geuza.senai@ sistemafieg.org.br Zélia da Silva VitóriaFURNASzelia@furnas.com.br Cristiane Miron StefaniIES Privadas CONCITEGcristiane@unievangelica.edu.br Fátima Valdimar Costa SilvaSec. de Educaçãofatima.silva@see.go.gov.br José Roberto NavesSEAGROjoseroberto.safa@seagro.go.gov.br Henrique Gomes da SilvaPrefeitura Anápolishengsil@gmail.com Eloísa Pio de SantanaSECTECeloisa@sectec.go.gov.br Luisa Isabel Taveira RochaSECTECLuisa@sectec.go.gov.br Marco Aurélio de SilveiraPrefeitura de Jataímarcojatai@gmail.com Jerson Gomes PignataPref. de Rio Verdepignata.rv@ibest.com.br Carlos Armando Ruffino Jr.SECTEC/R. Verdecarlin80@hotmail.com Valéria Rocha CorrêaUEGvaleriarocha@ueg.br Manoel Pereira da CostaSENAImanoel.senai@sistemafieg.org.br Regina Clímaco MatosUCGreginaclimaco@hotmail.com Eliane QuintaisUFGgomesag@uol.com.br Nilce M. da Silva Campos CostaUFGnilce@fanut.ufg.br Francisco José Coutinho PaesCONABfrajopa@brturbo.com.br

5 Análise e Diagnóstico: Pontos fortes / potencialidades / experiências de sucesso: O Estado de Goiás conta com várias instituições e órgãos que desenvolvem pesquisa em CT&I, algumas instituições já consolidadas, outras em processo de consolidação: Universidade Federal de Goiás (27 Cursos de Mestrado e 9 de Doutorado) Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia Sistema Estadual de Ensino Superior (5 IES) 3 Universidades particulares – Universidade Católica de Goiás (UCG), FESURV e Faculdades Anhangüera Centro Nacional de Pesquisa de Arroz e Feijão (EMBRAPA) FURNAS (Centro Tecnológico e Engenharia Civil) 11 Secretarias Municipais de Ciência e Tecnologia Centro Regional de Ciências Nucleares do Centro-Oeste (CNEN)

6 CEFET – 3 unidades FATEC (SENAI) – 3 unidades Porto Seco Centro-Oeste (EADI) Centro de Profissionalização e Capacitação (CPC) – em implantação Instituto de Pesquisa de Anápolis (IGTF) Centro de Educação Profissional (CEP) Telecentros Pólo Farmoquímico de Anápolis Sistema S Unidade Tecnológica do Patrimônio Cultural (UTPC) – em implantação Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos (SIMEGO) Faculdades particulares (43) Fundação Tecnopolis Análise e Diagnóstico: Pontos fortes / potencialidades / experiências de sucesso:

7 Pontos fracos e ou desafios: Análise e Diagnóstico: Ausência da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás; Tímida política para CT&I em Goiás; Insuficiência de articulação entre as instituições que desenvolvem pesquisas e as políticas propostas; Ausência de financiamento compatível com a demanda de CT&I em relação à inclusão social; Pulverização dos recursos públicos para a educação profissional em Goiás (SEE, SECTEC, Saúde, Secretaria do Trabalho, AGANP); Falta de formação adequada e falta de tecnologias específicas para promover a inclusão social;

8 Ineficiência na gestão da informação; Ausência de política de saúde no uso de tecnologias; Pouco investimento das agências de fomento em pesquisa voltada para a qualidade de vida - saúde preventiva. Deficiências na educação de base na preparação do indivíduo para o mundo do trabalho; Baixa escolaridade de grande parcela da população. Pontos fracos e ou desafios: Análise e Diagnóstico:

9 Definição de propostas: – Gerais (que devem impactar as políticas e ações nacionais): Repensar o modelo de desenvolvimento nacional, aplicando o modelo da Agenda 21; Desenvolver tecnologias que promovam a inclusão social no campo da educação; Melhorar os indicadores de qualidade em educação, propiciando a geração de emprego e renda.

10 Implementar a Fundação de Amparo à Pesquisa e garantir o repasse de recursos; Estabelecer políticas de fomento induzido definindo áreas estratégicas para o estado; Criar um Fórum estadual de política de CT&I; Fortalecer parcerias entre as instituições relacionadas às atividades de CT&I no Estado de Goiás; Fazer um diagnóstico identificando o perfil dos grupos em vulnerabilidade; Implementar o plano diretor do ensino superior do Estado; Disponibilizar as teses e dissertações voltadas para CT&I, visando à inclusão social; Definição de propostas: – Estaduais (que devem impactar as políticas e ações estaduais):

11 Desenvolver projetos no Estado com vistas à implantação de tecnologias de ponta (saúde, meio- ambiente e agricultura); Promover a integração das instituições de CT&I, criando uma rede de estudos na área de meio-ambiente, agricultura e saúde; Desenvolver parcerias das universidades com instituições de CT&I para a formação de recursos humanos em áreas específicas; Estruturar o ensino fundamental de 9 anos, com ênfase na leitura e na escrita. Incentivar a criação de núcleos de desenvolvimento tecnológico. Definição de propostas:

12 – Regionais (que devem impactar a Região Centro-Oeste): Definição de propostas: Induzir e fomentar a produção de conhecimentos para atender às demandas construídas pelos vários segmentos sociais; Fomentar projetos para estudar os impactos ambientais decorrentes de ações antrópicas, visando à saúde e à qualidade de vida populacional; Criar um organismo com vistas à articulação política para incluir a captação de recursos para CT&I em inclusão social (lei de diretrizes orçamentárias, emendas parlamentares); Criar um fundo de capital de risco para desenvolver ações em inclusão social.

13 – Federais (que devem impactar as políticas e ações do MCT, suas agências e outros órgãos federais relacionados a ciência, tecnologia e inovação): Definição de propostas: Implementar programas para inclusão da diversidade humana; Adotar e fomentar meios de acesso às ferramentas de CT&I para grupos de vulnerabilidade social (agricultura familiar, assentados, pequenos produtores, indígenas, jovens de 14 a 20 anos fora do mundo do trabalho, portadores de deficiência); Apoiar projetos de inclusão sócio-produtiva que propiciem o desenvolvimento local integrado, com geração de renda e ocupação, resgate da cidadania; Incentivar projetos em rede que objetivam a popularização do conhecimento; Ampliar o acesso ao conhecimento científico e tecnológico (jornalismo científico).

14 Observações: Assumir a inclusão social como referência da CT&I exige um novo conceito de ciência regulada e orientada ao bem-estar social, que inclui o saber popular como parte de Ciência e Tecnologia na solução de problemas enfrentados pelas comunidades. Políticas especiais de CT&I orientadas à inclusão social devem incluir programas com financiamentos adequados, fundos novos para atender às necessidades sociais que não constituem demanda de mercado, nem possuem grande potencialidade econômica. A avaliação do impacto social deve constar de todos os programas ou projetos voltados para CT&I e inclusão social. Se há grandes obstáculos a serem enfrentados, a potencialidade de cada região deve ser explorada e apoiada com projetos específicos, fomento induzido.

15 “O Brasil não é só litoral, é muito mais, é muito mais que qualquer zona sul. Ficar de frente para o mar, de costas para o Brasil, não vai fazer desse lugar um bom País.”