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PublicouThomas Lacerda Pinto Alterado mais de 8 anos atrás
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11 Aspectos econômicos no período da independência Amaury Gremaud Formação Econômica e Social do Brasil I
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Impactos da vinda da família real na Colônia Mercado interno pré-existente Debate sobre sua dimensão Intensa mobilização para abastecimento da corte Efeitos positivos sobre fluxos internos de renda:cresce mercado domestico e sua monetização Setores de subsistência se monetizam e ganham produtividade Efeito regional:recuperação depois da falência do ouro no centro sul do país Especialização e amplia demanda inclusive por escravos Importações de escravos continuam Problema meio circulante Questões urbanas na Corte Especulação imobiliária Grandes capitalistas cariocas diversificam atividades Trafico e contrabando, tb imóveis e comércio colonial
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Efeitos sobre Balanço de Pagamentos Tendências anteriores na Colônia não eram positivas, salvo momentos de “falsa euforia”, exportações de produtos primários enfrentava de dificuldades de concorrência Mas: do ponto de vista do Balanço de pagamentos colonial era de relativo equilíbrio do Balanço de pagamentos, existe redução relativa das importações coloniais Com a vinda da família Real e demais consumidores: tendência a desequilíbrio do Balanço de pagamentos Não impactos significativos sobre exportações Abertura dos Portos – melhora condições de venda dos produtores locais, mas não há “novos” mercados Dificuldade com bloqueio continental, depois melhora Tratados comerciais – também não abrem flancos novos de exportação Impactos significativos nas importações Demanda autônoma da Corte (sem contrapartida nas exportações) Reduções tarifárias Ampliação da demanda por escravos (para produção no mercado interno e escravidão “doméstica”
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Contas públicas e tratados Dificuldades financeiras para Portugal-Brasil Contas externas “Contas públicas” Tarifas aduaneiras – principal fonte de arrecadação Alternativa tarifas de exportação – momento difícil e politicamente complicado (mesmo assim se recorre a ele) impostos internos:arrecadação baixa, dado mercado pequeno e desaparelhamento institucional; politicamente tb complicado
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Tabela III.3: Brasil - Imp é rio: Principais Fontes de Receitas Fiscais Em porcentagem sobre o Total - Anos Selecionados Tipos de Receita1869/701878/791889 Imposto sobre Importa ç ão 55,253,056,0 Imposto sobre Exporta ç ões Total de Receitas Alfandeg á rias 18,8 74,0 16,0 69,0 11,0 67,0 Imposto sobre Transmissão de Propriedade 4,04,23,8 Imposto do Selo 3,63,43,5 Imposto de Ind ú strias e Profissões 3,23,0 Imposto Predial 1,82,82,3 Fonte: Dados obtidos em Deveza (1995)
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Conats Públicas e Tratados Dificuldades financeiras para Portugal-Brasil Contas externas “Contas públicas” Tarifas aduaneiras – principal fonte de arrecadação Alternativa tarifas de exportação – momento difícil e politicamente complicado (mesmo assim se recorre a ele) impostos internos:arrecadação baixa, dado mercado pequeno e desaparelhamento institucional; politicamente tb complicado Arrecadação baixa – pois tarifas baixas Gastos elevados (feitos no Brasil) Montagem e sustento de novo aparelhamento burocrático Conflitos ampliam gastos Cisplatina Guerra de independência Rebeliões
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Meio circulante Antes Moedas de ouro (prata pouca – contrabando) Com família Real Erário Régio (1808) Emissão de certificados de ouro Cunhagem de moedas de cobre Banco do Brasil (1808) Banco a principio privado Subscrição de capital em metal Permissão de emissão e empréstimo com lastro nos metais da subscrição e no Tesouro Real Empréstimos a particulares e ao governo Governo – endividamento interno (juros para BB) Mesmo que não paga, contabilizado e gera dividendos
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Com independência situação não muda muito Balanço de Pagamentos e Contas Públicas continuam desequilibradas Necessário constituição de forças armadas Guerra da independência e mesmo combate às rebeliões recurso a mercenários Guerra da Cisplatina caríssima Rebeliões internas crescem Continuidade e ampliação da infraestrutura institucional e da “nova” burocracia, mas diminuição de gastos com Burocracia portuguesa receitas que eram destinadas á Portugal ficam no Brasil Custo do reconhecimento da independência Redução das tarifas alfendagárias Só revertidas no II o Reinado (Tarifas Alves Branco de 1844) Ressarcimento à Portugal – volume substancial de recursos (2 milhões de libras) Brasil contrai divida significativa com GB Juros da dívida externa Exportações continuam a apresentar dificuldades Mudança os anos 30 – café
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Tabela III.5: Brasil: Despesas Imperiais Anos Selecionados - Em porcentagem sobre o Total Ano Ex é rcito e Marinha D í vida Interna D í vida Externa Obras P ú blicas Estradas de Ferro Governo Geral e Fam í lia Imperial Outras 1841/4251,357,709,005,360,0012,7313,87 1845/4647,7210,1910,271,540,0014,8115,48 1850/5142,069,708,006,270,0016,5417,43 1855/5640,158,54 7,350,0012,7322,68 1859/6044,686,467,618,150,0012,8920,20 1865/6665,934,454,972,742,178,2011,53 1870/7132,9117,828,344,0510,5811,3714,94 1875/7629,9714,6210,016,879,908,3720,24 1880/8116,9318,6510,446,0612,558,3327,04 1885/8618,2618,0316,336,2512,218,2720,65 188918,5911,2715,727,0015,608,2523,58 Fonte: Dados b á sicos de Carvalho (1988) pgs.178 e 180
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Enfrentamento dos problemas Longo prazo Elevação dos impostos aduaneiros mesmo assim gastos se ampliam tb Exportações de café
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Tabela III.1. Brasil: Expansão da Produ ç ão Cafeeira (1821-1900) M é dia decenal - mil sacas/ano Anos Produ ç ão 1821/1830300 1831/18401000 1841/18501700 1851/18602600 1961/18702900 1871/18803600 1881/18905300 1891/19007200 Fonte: Silva (1986)
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Enfrentamento dos problemas Longo prazo Elevação dos impostos aduaneiros Exportações de café I o Reinado e Regência (início do II o reinado) Endividamento externo 5 milhões de libras no fim do período, não barata Endividamento interno emissão interna: não lastreada e inconversível Inicio ainda BB (com pouco lastro) Independência – “golpe” no BB Fechado – Erário assume e mantém emissões
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Efeito da emissão e dos problemas de Balanço de Pagamentos Desvalorização da taxa de cambio e seus efeitos redistribuitivos Sobre exportadores e possuidores de ativos (ou rendas em moeda estrangeira) situação é menos problemática Parte das necessidades é auto-satisfeita Ganhos da desvalorização sobre parte da renda (em moeda nacional) negativo sobre as quem tem passivos (ou pagamentos) em moeda estrangeira classe urbanas – empobrecimento relativo desta parte da população Elevação dos preços dos bens importados, sem necessariamente significar uma elevação das suas rendas
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