Resíduos Sólidos Noções Básicas.

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1 Resíduos Sólidos Noções Básicas

2 Introdução Lixo: é todo e qualquer resíduo sólido resultante das atividades diárias do homem em sociedade. Pode encontrar-se nos estados sólido, líquido e gasoso. Ex: sobras de alimentos, embalagens, papéis, plásticos e outros. 

3 Classificação Origem e produção:
· Doméstico: gerado basicamente em residências; · Comercial: gerado pelo setor comercial e de serviços; · Industrial: gerado por indústrias (classe I, II e III); · Hospitalares: gerado por hospitais, farmácias, clínicas, etc.; · Especial: podas de jardins, entulhos de construções e animais mortos. Composição química: · Orgânico · Inorgânico.

4 NBR Classe I – Perigosos: Resíduos que em função de suas propriedades físico-químicas e infecto-contagiosas, podem apresentar risco à saúde pública e ao meio ambiente. Devem apresentar ao menos uma das seguintes características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade. Classe II - Não-Perigosos Classe II A - Não-Inertes: Apresentam propriedades tais como: combustibilidade, biodegrabilidade ou solubilidade em água. Classe II B – Inertes: Quaisquer resíduos que submetidos a um contato estático ou dinâmico com água, não tenham nenhum de seus componentes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água definidos pelo Anexo H da Norma NBR

5 Destino do Lixo Resíduo Sem Tratamento:
1º - POLUIÇÃO DO SOLO: alteração das características físico-químicas, séria ameaça à saúde pública, ambiente propício ao desenvolvimento de transmissores de doenças, visual degradante associado aos montes de lixo. 2º - POLUIÇÃO DA ÁGUA: alteração das características do ambiente aquático, através da percolação do líquido gerado pela decomposição da matéria orgânica presente no lixo, associado com as águas pluviais e nascentes existentes nos locais de descarga dos resíduos. 3º - POLUIÇÃO DO AR: formação de gases naturais na massa de lixo, pela decomposição dos resíduos com e sem a presença de oxigênio no meio, riscos de migração de gás, explosões e doenças respiratórias.

6 Resíduo com tratamento:
· Aterros sanitários (disposição no solo de resíduos domiciliares); · Reciclagem energética (incineração ou queima de resíduos perigosos, com     reaproveitamento e transformação da energia gerada); · Reciclagem orgânica (compostagem da matéria orgânica); · Reciclagem industrial (reaproveitamento e transformação dos materiais   recicláveis); · Esterilização a vapor e desinfecção por microondas (tratamento dos resíduos   patogênicos, sépticos, hospitalares).

7 Lixão Representa o que há de mais primitivo em termos de disposição final de resíduos. Todo o lixão coletado é transportado para um local afastado e descarregado diretamente no solo, sem tratamento algum.

8 Aterro Sanitário É baseado em técnicas sanitárias: impermeabilização do solo/compactação e cobertura diária das células de lixo/coleta e tratamento de gases/coleta e tratamento de chorume. Evita os aspectos negativos da disposição final do lixo: proliferação de ratos e moscas, exalação do mau cheiro, contaminação dos lençóis freáticos, surgimento de doenças e o transtorno visual.

9 Compostagem Tratamento biológico da parcela orgânica do lixo, redução de volume dos resíduos e transformação em composto para agricultura, como recondicionante do solo. Técnica importante em razão da composição do lixo urbano do Brasil. Dificuldades de comercialização dos compostos em razão do comprometimento dos mesmos por contaminantes, tais como metais pesados existentes no lixo urbano, e possíveis aspectos negativos de cheiro no pátio de cura.

10 Incineração É baseado na combustão (queima) do lixo, custos bastante elevados e necessidade de um rigoroso controle da emissão de gases poluentes gerados pela combustão. Gera mais resíduos tóxicos, tornando-se uma ameaça para o ambiente e a saúde humana. Inúmeras organizações internacionais de defesa ambiental, inclusive o Greenpeace, defendem a implementação de estratégias e planos que promovam a redução, a reutilização e a reciclagem de matérias, produtos e resíduos. A incineração não tem lugar em um futuro sustentável.

11 Reciclagem, Reutilização e Redução do Lixo
OS 3 Rs PARA CONTROLE DO LIXO: REDUZIR, REUTILIZAR RECICLAR.

12 Exemplos: a) Cacos de vidros são usados na fabricação de novos vidros, o que permite a economia de energia. b) O reaproveitamento do plástico ajuda a poupar petróleo e, portanto, dinheiro. c) Reciclar Papel, além da economia, significa menos árvores derrubadas.

13 REDUZIR: Reduzir o lixo em nossas casas, implica em reduzir o consumo de tudo o que não nos é realmente necessário. Isto significa rejeitar produtos com embalagens plásticas e isopor, preferindo as de papelão que são recicláveis, que não poluem o ambiente e desperdiçam menos energia.

14 REUTILIZAR: a) reutilizar depósitos de plásticos ou vidro para outros fins, como plantar, fazer brinquedos; b) reutilizar envelopes, colocando etiquetas adesivas sobre o endereço do remetente e destinatário; c) aproveitar folhas de papel rasuradas para anotar telefones, lembretes, recados; d) instituir a Feira de Trocas para reciclar, aproveitando ao máximo os bens de consumo, como: roupas, discos, calçados, móveis.

15 RECICLAR: Consiste em fazer coisas novas a partir de coisas usadas
RECICLAR: Consiste em fazer coisas novas a partir de coisas usadas. A reciclagem reduz o volume do lixo, diminui a poluição e a contaminação e economiza os materiais e a energia usada para fabricação de outros produtos. Três setas compõem o símbolo da Reciclagem, cada uma representa um grupo de pessoas que são indispensáveis para garantir que a reciclagem ocorra. Produtores consumidor companhias de reciclagem

16 Como destinar os resíduos
Para a correta destinação dos resíduos, não tratáveis localmente deve ser obtida a documentação necessária para enviá-los para serem tratados (destinados) por empresas especializadas. O documento em questão é o Certificado de Aprovação para Destinação de Resíduos Industriais (CADRI).

17 O CADRI é o instrumento que aprova o encaminhamento de resíduos industriais a locais de reprocessamento, armazenamento, tratamento ou disposição final, licenciados ou autorizados pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB) e para obtê-lo deve-se: 1. Preparar os documentos necessários: a. Carta de anuência da empresa responsável pela destinação; b. Os documentos: um impresso denominado "Solicitação de" (2 vias) e o MCE (2 páginas – 1 descreve as empresas envolvidas, e outro - Folha Adicional, com informações sobre geração, composição e destinação de resíduos industriais, descreve os resíduos que serão destinados). 2. Protocolar junto a CETESB da regional a que pertença sua Unidade.