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Muitas vezes nem precisamos de palavras para identificar uma situação.

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1 Muitas vezes nem precisamos de palavras para identificar uma situação.

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19 HANSENÍASE

20 Definição Doença infecto-contagiosa causada pelo bacilo Mycobacterium leprae que atinge a pele e os nervos periféricos. É uma das enfermidades mais antigas da humanidade e foi durante séculos o agravo à saúde mais temido pela sociedade.

21 O Mycobacterium leprae É um parasita intracelular obrigatório, com afinidade pelos macrófagos e células ao redor dos nervos periféricos (células de Schwann).

22 A transmissão O homem é considerado o único reservatório natural do bacilo. A pricipal via de eliminação do bacilo é a via aérea superior, representada pela mucosa nasal e orofaringea de pacientes das formas multibacilares sem tratamento.

23 O Mycobacterium leprae é de alta infectividade (grande número de pessoas expostas apresentam anticorpos contra o bacilo) e baixa patogenicidade (apesar de grande número de pessoas infectadas poucas adoecem).

24 Exercem influencia no adoecimento: fatores ligados ao bacilo (exposição e quantidade), fatores ligados ao doente (resposta imunológica frente ao bacilo) e fatores ambientais (condições sócioeconômicas, populacionais e sanitárias).

25 A via de penetração do bacilo também é representada pela via aérea superior. Menos frequentemente, pode ocorrer a eliminação do bacilo através de lesões da pele, e também sua penetração pela mesma, desde que exista solução de continuidade.

26 Classificação clinica

27 Hanseníase Indeterminada É a forma inicial da doença, caracterizada por área circunscrita hipoestésica ou mancha, em torno de uma até cinco, hipocrômica ou com periferia eritematosa, com diminuição das sensibilidades térmica e dolorosa, da sudorese e dos pêlos.

28 Não há comprometimento de tronco nervoso. As baciloscopias de pele não revelam bacilos, portanto, é forma paucibacilar e não-contagiante.

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30 Hanseníase Tuberculoide Representa a forma de forte resposta imune celular, ou seja, os macrófagos e linfócitos organizam-se em granulomas, localizando a doença e determinando a morte bacilar.

31 Lesões em placa(elevadas e totalmente preenchidas) ou de borda papulosa, sempre com limites bem nítidos, eritêmato- acastanhadas, com alterações da sensibilidade térmica, dolorosa e tátil, ausência de suor e rarefação de pêlos.

32 . Aparece de forma assimétrica com poucas lesões. As baciloscopias de pele não revelam bacilos, portanto, é forma paucibacilar. Pode comprometer troncos nervosos, evidenciado por espessamento e, às vezes, dor ou choque.

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34 Hanseníase Virchowiana Representa a forma de fraca resposta imune celular.

35 Manchas hipocrômicas tornam-se infiltradas por macrófagos repletos de bacilos, formando as pápulas, placas e nódulos (hansenomas), eritêmato-ferruginosas, mal delimitadas, com diminuição das sensibilidades térmica, dolorosa e tátil.

36 A disseminação difusa na pele determina: queda do terço externo da sobrancelha(madarose), congestão nasal, diminuição da sudorese, rarefação dos pêlos, comprometimento de mucosas, ossos, olhos e nervos periféricos. As baciloscopias de pele são positivas, sendo a forma contagiante, multibacilar

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38 Hanseníase dimorfa Lesões características das formas tuberculóide e virchowiana, com lesões eritemato-acastanhadas, em placas, acometimento neurológico, áreas de anestesia.

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40 Mal perfurante plantar

41 DEFINIÇÃO DE CASO Pessoa que apresenta uma ou mais características a seguir, com ou sem história epidemiológica: Lesões ou áreas da pele, com alteração de sensibilidade. Acometimento neural com espessamento de nervo, acompanhado u não de alteração de sensibilidade e/ou força muscular. Baciloscopia positiva para Mycobacterium leprae. (MS, 2002)

42 O diagnóstico É clinico realizado através da anamnese e do exame físico com avaliação dermato-neurológica.

43 Baciloscopia de pele Realizada no momento do diagnóstico independente da forma clínica. A baciloscopia positiva é determinante para forma multibacilar.

44 Contato Todo usuário que for contato intradomiciliar deve ter os nervos periféricos e a superfície cutânea examinados. Se contato sadio avaliar necessidade de vacinação com BCG.

45 O tratamento Paucibacilar : 06 meses PQT-PB (Dapsona e Rifampicina) Multibacilar: 12 meses PQT-MB (Dapsona, Clofazimina e Rifampicina) Esquemas terapêuticos alternativos: Minociclina e Ofloxacina

46 As reações períodos de inflamação aguda no curso da doença crônica que podem afetar os nervos. Esta inflamação aguda é causada pela atuação do sistema imunológico do hospedeiro que ataca o Mycobacterium leprae. A inflamação em um nervo pode causar graves danos, como a perda da função originada do edema e da pressão no nervo.

47 SinaisReação Tipo 1Reação Tipo 2 Infiltração da pele As lesões de pele estão Infiltradas, mas o resto da pele está normal Novos nódulos sensíveis ao toque, vermelhas, sem associação com as lesões de pele da hanseníase Estado geral do paciente Bom, sem febre ou com febre baixa Ruim, com febre e mal- estar geral Tempo de aparecimento e tipo de paciente Geralmente, precocemente durante a PQT; tanto em pacientes PB quanto MB. Geralmente mais tardiamente no curso do tratamento; somente nos MB. Envolvimento ocular Fraqueza muscular ao Fechamento das Pálpebras pode ocorrer Acometimento de partes internas do olho (irite) pode ocorrer.

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50 Tratamento das reações Antinflamatórios : o AAS, o Indometacina, o Prednisona, o Talidomida, o Pentoxifilina.

51 O acesso A porta de entrada na atenção à saúde é a Unidade de Saúde a Família, devendo ser de fácil acesso ao usuário com suspeita de hanseníase.

52 O agente comunitário de saúde representa o elo entre a população em risco de adoecer por hanseníase e a equipe de profissionais responsável pelo seu cuidado.

53 O enfoque deve ser a população geral, tendo em vista ser o Espírito Santo um Estado hiperendêmico, segundo parâmetros do Ministério da Saúde.

54 Atribuições do ACS Identificar situações de risco para o indivíduo, a família e a comunidade e servir de elo entre usuário e unidade de saúde, mediante: o Identificação e encaminhamento dos casos suspeitos à unidade de saúde de sua área;

55 o Orientação à família e à comunidade sobre a hanseníase na visita domiciliar e/ou reuniões comunitárias; o Orientação e encaminhamento dos contatos para exame e BCG.

56 o Acompanhamento mensal da pessoa em tratamento, verificando data da última dose supervisionada, se toma medicação diariamente, conferir a aplicação de BCG nos contatos e incentivar/ ensinar a realização do auto cuidado;

57 o Identificação e busca de pacientes faltosos ou em abandono; o Administração da dose supervisionada nos domicílios dos pacientes faltosos ao tratamento na unidade de saúde;

58 o Identificação na visita domiciliar e encaminhamento para a unidade de saúde dos pacientes com estados reacionais, efeitos colaterais a medicamentos e outras intercorrências.

59 “Se uma ESF tivesse órgãos,os ACS certamente seriam os olhos.”


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