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PublicouSebastião Ribeiro Gesser Alterado mais de 8 anos atrás
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Teoria da Contingência Prof. Me. Wesley Vieira Borges
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Teoria da Contingência
Não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo. Tudo depende. Há uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objetivos da organização.
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Teoria da Contingência
É a mais recente das teorias administrativas e marca um passo além da Teoria de Sistemas. Suas origens remontam às pesquisas Chandler, Burns e Stalker, Wodward e Lawrence e Lorsch a respeito das organizações e seus ambientes. Essas pesquisas revelaram que a teoria administrativa disponível era insuficiente para explicar os mecanismos de ajustamento das organizações aos seus ambientes de maneira proativa e dinâmica.
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Teoria da Contingência
Apresenta os seguintes aspectos básicos: A organização é de natureza sistemática, isto é, ela é um sistema aberto. As características organizacionais apresentam uma interação entre si e com o ambiente. As características ambientais funcionam como variáveis independentes, enquanto as características organizacionais são variáveis dependentes.
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Origens da Teoria da Contingência
Iniciou com as pesquisas para avaliar os modelos de estruturas organizacionais mais eficazes em determinados tipos de empresas. Essas pesquisas pretendiam confirmar se as organizações eficazes seguiam os pressupostos clássicos, como divisão do trabalho, amplitude de controle, hierarquia de autoridade entre outros. A estrutura e o funcionamento da organização dependem da interface com o ambiente.
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Pesquisa de Chandler sobre estratégia e estrutura
A estrutura organizacional é o desenho ou a forma de organização que ela adotou para integrar seus recursos, enquanto a estratégia é o plano global de alocação de recursos para atender às demandas do ambiente. As ações administrativas são contingentes das características situacionais para obter resultados organizacionais.
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Pesquisa de Burns e Stalker sobre organizações
As organizações mecanísticas apresentam as seguintes características: Estrutura burocrática baseada em uma minuciosa divisão do trabalho. Cargos ocupados por especialistas com atribuições claramente definidas. Decisões centralizadas e concentradas na cúpula da empresa.
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Pesquisa de Burns e Stalker sobre organizações
Hierarquia rígida de autoridade baseada no comando único. Sistema rígido de controle. Predomínio da interação vertical entre superior e subordinado. Amplitude de controle administrativo mais estreita. Ênfase nas regras e nos procedimentos formais. Ênfase nos princípios universais da Teoria Clássica.
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Organizações Orgânicas
Estruturas organizacionais flexíveis com pouca divisão de trabalho. Cargos continuamente modificados e redefinidos através da interação com outras pessoas que participam da tarefa. Decisões descentralizadas e delegadas aos níveis inferiores. Tarefas executadas através do conhecimento que as pessoas têm da empresa como um todo.
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Organizações orgânicas
Hierarquia flexível, com predomínio da interação lateral sobre a vertical. Amplitude de controle administrativo mais ampla. Maior confiabilidade nas comunicações informais. Ênfase nos princípios de relacionamento humano na teoria das Relações Humanas.
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Pesquisa de Lawrence e Lorsch sobre o ambiente
Concluíram que os problemas organizacionais básicos são: Diferenciação: A organização divide seu trabalho em departamentos, cada qual desempenhando uma tarefa especializada para um contexto ambiental também especializado. Integração: refere-se ao processo oposto à diferenciação e é gerado por pressões vindas do ambiente da organização no sentido de obter unidade de esforços e coordenação entre os vários departamentos.
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Pesquisa de Joan Woodward sobre a tecnologia
Woodward comparou uma amostra de 100 firmas inglesas classificadas em três grupos de tecnologia de produção: Produção unitária ou oficina: A produção é feita por unidades ou pequenas quantidades, cada produto a seu tempo sendo modificado à medida que é feito . Os operários utilizam vários instrumentos e ferramentas.
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Tecnologia de produção
Produção em massa ou mecanizada: A produção é feita em grandes quantidades. Os operários trabalham em linha de montagem ou operam máquinas que desempenham operações sobre o produto. Produção em processo ou automatizada. Produção em processo contínuo em que um ou poucos operários monitorizam um processo total ou parcialmente automático de produção.
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As conclusões de Woodward
O desenho organizacional é afetado pela tecnologia da organização. Há forte correlação entre estrutura organizacional e previsibilidade das técnicas de produção. As empresas com operações estáveis requerem estruturas diferentes das organizações com tecnologia mutável. Há sempre o predomínio de alguma função na empresa.
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Ambiente empresarial Ambiente: é o contexto que envolve externamente a organização ( ou o sistema) Ambiente Geral: é o macroambiente, ou seja, o ambiente genérico e comum a todas as organizações. Ambiente de tarefa: é o ambiente mais próximo e imediato de cada organização. Input – processamento –output
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Tipologia do ambientes
Quanto à estrutura são classificados em: Ambiente homogêneo: é composto de fornecedores, clientes e concorrentes semelhantes. Há pouca segmentação ou diferenciação dos mercados. Ambiente heterogêneo: ocorre muita diferenciação entre os fornecedores, clientes e concorrentes, provocando uma diversidade de problemas para a organização. Há muita diferenciação dos mercados.
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Dinâmica dos ambientes
Ambiente estável: É o ambiente caracterizado por pouca ou nenhuma mudança. É um ambiente tranqüilo e previsível. Ambiente instável: É o ambiente dinâmico e mutável. É o ambiente onde os agentes estão constantemente provocando mudanças e influências recíprocas, formando um campo dinâmico de forças.
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Tecnologia: visões empresariais
Variável independente que influencia as características organizacionais (variáveis dependentes). Impacto ambiental; tecnológico sobre as organizações. Tecnologia como variável ambiental: é um componente do meio ambiente, na medida em que as empresas adquirem, incorporam e absorvem as tecnologias criadas e desenvolvidas pelas outras empresas do seu ambiente de tarefas em seus sistemas. Tecnologia como variável organizacional: é um componente organizacional em medida em que é parte do sistema interno da organização, já incorporado a ele, passando assim a influenciá-lo poderosamente e, com isso, influenciando também o seu ambiente de tarefa.
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Impacto da Tecnologia A influência da tecnologia sobre a organização é enorme porque: Ela determina a estrutura organizacional e o comportamento organizacional. É a racionalidade técnica, tornou-se um sinônimo de eficiência. Faz os administradores melhorarem cada vez mais a eficiência dentro dos limites do critério normativo de produzir eficiência.
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O Homem Complexo O homem é um ser transacional que recebe insumos do ambiente, reage a eles e adota uma posição proativa para antecipar-se e provocar mudanças no ambiente. Homem é um sistema individual que desenvolve os próprios padrões de percepções, valores e motivos. Não são estáticos, mas em desenvolvimento contínuo, embora mantenham sua identidade e individualidade ao longo do tempo.
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Modelo Contingencial de Motivação
Modelo de Vroom: proposto por Victor H. Vroom mostra que o nível de produtividade depende de três forças básicas em cada indivíduo, como a seguir: Expectativas: São objetivos individuais que incluem dinheiro, segurança no cargo, aceitação social, reconhecimento e várias combinações de objetivos. Recompensas: É a relação percebida entre produtividade e alcance dos objetivos individuais. Relações entre expectativas e recompensas: É a capacidade percebida de aumentar a produtividade para satisfazer expectativas com recompensas. Esses três fatores determinam a motivação do indivíduo para produzir em quaisquer circunstâncias em que se encontre.
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Considerações finais Verificou-se que as características das organizações são decorrentes do que existe em seus ambientes. Estuda-se os ambientes e a interdependência entre a organização e o meio ambiente. As organizações escolhem seus ambientes e depois passam a ser condicionadas por eles, necessitando adaptar-se a eles para poderem sobreviver e crescer. O conhecimento do ambiente passou a ser vital para a compreensão dos mecanismos organizacionais.
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Considerções finais Outra variável que condiciona a estrutura e o comportamento organizacional é a tecnologia utilizada pela organização. Para defrontar-se com o ambiente, a organização utiliza tecnologias que condicionarão a sua estrutura organizacional e o seu funcionamento. A variável tecnologia passou a assumir um importante papel na teoria administrativa. Evidencia o imperativo tecnológico sobre a estrutura organizacional.
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Mensagem final A abordagem contingencial é eclética e integrativa, absorvendo os conceitos das teorias administrativas no sentido de alargar horizontes e mostrar que nada é absoluto. É mais eclética e integrativa de todas as teorias administrativas. Ela abrange as variáveis básicas da teoria administrativa, a saber: tarefas, estrutura, pessoas, tecnologia, ambiente e competitividade.
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Bibliografia básica CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 6 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000. ______________________. Administração – Teoria, Processo e Prática. 3 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2000. MOTTA, Fernando Cláudio Prestes; VASCONCELOS, Isabella F. Gouveia de. Teoria Geral da Administração.São Paulo. Pioneira Thomson Learning, 2004. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à administração.6.ed. São Paulo: Atlas.2004. SILVA, Reinaldo Oliveira da. Teorias da Administração.São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.
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