UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA - UFRR CURSO DE ECONOMIA MACROECONOMIA I Aula 03 Macroeconomia Básica – Principais variáveis.

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA - UFRR CURSO DE ECONOMIA MACROECONOMIA I Aula 03 Macroeconomia Básica – Principais variáveis

2 INTRODUÇÃO A macroeconomia se divide em clássica (lado da oferta) e keynesiana (lado da demanda); A macroeconomia se divide em clássica (lado da oferta) e keynesiana (lado da demanda); Pode-se referir, ainda, a macro clássica como voltada às livres forças de mercado (laissez faire, mão invisível, leiloeiro walrasiano) e a keynesiana como voltada à participação do Estado (mão visível) Pode-se referir, ainda, a macro clássica como voltada às livres forças de mercado (laissez faire, mão invisível, leiloeiro walrasiano) e a keynesiana como voltada à participação do Estado (mão visível)

3 INTRODUÇÃO (linha do tempo) ----------------------------------------------- ANTES DE 1929DEPOIS DE 1929 QUEBRA DA BOLSA DE VALORES EM N.Y EM 1929 ECONOMIA POLÍTICAPOLÍTICA ECONÔMICA CLÁSSICOSKEYNESIANOS

4 INTRODUÇÃO (ASPECTO TEMPORAL)

5 INTRODUÇÃO (ANÁLISE DO ASPECTO TEMPORAL NA AGENDA DE PESQUISA) “O PORQUÊ”

6 1º ASPECTO “O PIB E SUAS VARIAÇÕES”

7 INTRODUÇÃO (ANÁLISE DO ASPECTO TEMPORAL NA AGENDA DE PESQUISA) “O PORQUÊ” O PIB (OU PNB) É A PRINCIPAL MEDIDA DE RIQUEZA DE UM PAÍS; PODE SER MENSURADO AGREGADO OU PER CAPITA, QUANDO SE DIVIDE O PIB PELA POPULAÇÃO; O PIB E O PNB SÃO IMPORTANTES MEDIDAS DA CONTABILIDADE SOCIAL E SERVEM PARA MENSURAR A PARTICIPAÇÃO DOMÉSTICA E ESTRANGEIRA NA ECONOMIA EM QUESTÃO; SUA LETRA REPRESENTATIVA É O “Y” MAIÚSCULO;

8 INTRODUÇÃO (ANÁLISE DO ASPECTO TEMPORAL NA AGENDA DE PESQUISA) “O PORQUÊ” 1º ASPECTO – VARIAÇÕES DO PRODUTO INTERNO BRUTO  APRESENTAÇÃO ALGÉBRICA: ONDE t É O TEMPO ATUAL E t-1 É O TEMPO ANTERIOR PIB = PIB t – PIB t-1

9 INTRODUÇÃO (ANÁLISE DO ASPECTO TEMPORAL NA AGENDA DE PESQUISA) “O PORQUÊ” EXEMPLO: QUAL É A VARIAÇÃO DO PIB DO BRASIL ENTRE OS ANOS DE 2011 E 2010? PIB = PIB t – PIB t-1 PIB = 6,5% - 3,8% PIB = 2,7% ISSO QUER DIZER QUE O PIB CRESCEU 2,7% ENTRE 2010 E 2011

10 INTRODUÇÃO (ANÁLISE DO ASPECTO TEMPORAL NA AGENDA DE PESQUISA) “O PORQUÊ” EXEMPLO: QUAL É A VARIAÇÃO DO PIB DO BRASIL ENTRE OS ANOS DE 2011 E 2010 E CASO A META FOSSE DE 4,5% PARA 2010 E 6% PARA 2011? PIB = PIB t – PIB t-1 PIB = 6,5% - 3,8% PIB = 2,7% QUAIS SÃO AS IMPLICAÇÕES DISSO???? “UTILIZANDO OS DADOS ANTERIORES, SE O CRESCIMENTO FOI DE 6,5% EM 2011 E 3,8% EM 2010, ENTÃO O PIB EFETIVO DE 2010 ( 3,8%) FICOU 0,7% ABAIXO DA META DE 4,5% E EM 2011 (6%) FICOU 0,5% ACIMA DA META”. QUAIS SÃO AS IMPLICAÇÕES DISSO????

11 INTRODUÇÃO (ANÁLISE DO ASPECTO TEMPORAL NA AGENDA DE PESQUISA) “O PORQUÊ” O PIB EFETIVO E O PIB POTENCIAL (HIATO DO PRODUTO) “AS OSCILAÇÕES DO PIB PODEM PROJETAR DESEMPREGO, INFLAÇÃO OU ESTAGFLAÇÃO”. PIB TEMPO 2010 2011 6,5% 3,8%

12 INTRODUÇÃO (ANÁLISE DO ASPECTO TEMPORAL NA AGENDA DE PESQUISA) “O PORQUÊ” CONSEQÜÊNCIAS DO O PIB EFETIVO SER MENOR OU MAIS ELEVADO QUE E O PIB POTENCIAL “COM UM PIB MENOR QUE PLANEJADO, PODE OCORRER DESACELERAÇÃO OU AINDA RECESSÃO E DESEMPREGO. JÁ COM CRESCIMENTO ACIMA DO ESPERADO PODE-SE TER UM PICO COM ELEVAÇÃO GERAL NO NÍVEL DE PREÇOS”. PIB TEMPO2010 2011 6,5% 3,8%

13 INTRODUÇÃO (ANÁLISE DO ASPECTO TEMPORAL NA AGENDA DE PESQUISA) “O PORQUÊ” O PRODUTO INTERNO BRUTO É A SOMA DAS RIQUEZAS DE UM PAÍS EM DETERMINADO TEMPO E PODE SER REPRESENTADA NA FORMA %, COMO VISTO ANTERIORMENTE, NA FORMA GRÁFICA OU TIPO CONTABILIDADE SOCIAL: *PIB = CONSUMO INTERMEDIÁRIO + VALOR ADICIONADO *(SETOR INTERNO + SETOR EXTERNO)

14 O QUE FAZER:“UTILIZAR A POLÍTICA MONETÁRIA OU A FISCAL???”

15 VARIÁVEIS ACÍCLICAS, PRÓ-CÍCLICAS E ANTI- CÍCLICAS AS VARIAÇÕES DO PIB INCORREM EM POLÍTICAS DE AJUSTAMENTO AO EQUILÍBRIO (CICLO DE NEGÓCIOS) VARIÁVEIS ACÍCLICAS  EXPORTAÇÕES (INDIFERENTE AO CICLO); VARIÁVEIS PRÓ-CÍCLICAS  REDUÇÃO DE IMPOSTOS; VARIÁVEIS ANTI-CÍCLICAS  POLÍTICA FISCAL (GASTOS + REDUÇÃO DE IMP.); PIB TEMPO2010 2011 6,5% 3,8%

16 VARIÁVEIS ACÍCLICAS, PRÓ-CÍCLICAS E ANTI- CÍCLICAS Uma das características importantes do comportamento cíclico das variáveis diz respeito à direção da variável em relação à atividade econômica agregada. - Uma variável é considerada pró-cíclica quando se movimenta na mesma direção da atividade econômica agregada; - anticíclica quando se movimenta em direção contrária a essa atividade; - acíclica quando seu movimento é independente da atividade econômica agregada.

17 DEPENDE... KEYNES OU FRIEDMAN????

18 2º ASPECTO:“A INFLAÇÃO E SUAS VARIAÇÕES”

19 INFLAÇÃO PROVENIENTE DA ELEVAÇÃO DA QUANTIDADE MONETÁRIA (TQM) VIA CORREÇÃO DOS PREÇOS E SALÁRIOS:A INFLAÇÃO VEM DO INGLÊS “INFLATION” E É CARACTERIZADA PELO AUMENTO GENERALIZADO DO NÍVEL DE PREÇOS, PROVENIENTE DA ELEVAÇÃO DA QUANTIDADE MONETÁRIA (TQM) VIA CORREÇÃO DOS PREÇOS E SALÁRIOS: A ELEVAÇÃO DOS PREÇOS É O “SINTOMA”DA INFLAÇÃO E NÃO A CAUSA DELA;A ELEVAÇÃO DOS PREÇOS É O “SINTOMA”DA INFLAÇÃO E NÃO A CAUSA DELA; CONFORME FISHER:CONFORME FISHER: M.V = P.Q O QUE GERA A INFLAÇÃO É A VARIÁVEL “M” E SEUS TIPOS;

20 INFLAÇÃO VARIAÇÕES DA INFLAÇÃO: -INFLAÇÃO  CRESCIMENTO CONTÍNUO DO NÍVEL DE OFERTA MONETÁRIA E DOS PREÇOS AO LONGO DO TEMPO; -DESINFLAÇÃO  ARREFECIMENTO DA INFLAÇÃO COM AJUSTAMENTOS (VIA P. MONETÁRIA); -DEFLAÇÃO  QUEDA ACENTUADA DO NÍVEL DE PREÇOS (VIA CHOQUE ORTODOXO  CONGELAMENTO DE PREÇOS);

21 INFLAÇÃO TEM SUA ORIGEM EM 8 PILARES: 1 - INFLAÇÃO DE SALÁRIOS → A INFLAÇÃO SOMENTE ELEVA OS CUSTOS DAS EMPRESAS QUE “TERÃO EM TESE” QUE ELEVAR SUA PRODUTIVIDADE; 2 - INFLAÇÃO POR ELEVAÇÃO DO MARKUP DAS EMPRESAS VIA ESTRUTURA DE MERCADO CONCENTRADA; 3 - INFLAÇÃO POR RETORNOS DECRESCENTES → ELEVAÇÃO MAIOR DA TECNOLOGIA EM RELAÇÃO AO FATOR MÃO-DE-OBRA (MÃO-DE-OBRA MENOS QUALIFICADA FAZ CAIR O PRODUTO POR TRABALHADOR); 4 - INFLAÇÃO IMPORTADA (PREÇOS DE CUSTO DE IMPORTADOS E CÂMBIO DO EXTERIOR); 5 - INFLAÇÃO POR CHOQUES DE OFERTA → AUSÊNCIA DE OFERTA DE BENS E SERVIÇOS DISPONÍVEIS DO TIPO: QUEDA NA SAFRA AGRÍCOLA OU ESCASSEZ DE ENERGIA ELÉTRICA; 6 - INFLAÇÃO DE IMPOSTOS → GERADA POR ELEVAÇÃO DOS IMPOSTOS GOVERNAMENTAIS; 7 - INFLAÇÃO DE DEMANDA: VIA CONSUMO OU DEMANDA; 8- INFLAÇÃO INERCIAL (JÁ CITADA POR SIMONSEN - retroalimentada)

22 ESTUDO DA INFLAÇÃO AO LONGO DO TEMPO 1) ALBAN PHILLIPS (ATRAVÉS DO DESEMPREGO = CONTENÇÃO DEMANDA); 2) FRIEDMAN E PHELPS (NAIRU --> Non-Accelerating Inflation Rate of Unemployment - Taxa de Desemprego Não-Acelerando a Inflação → A INFLAÇÃO É CÍCLICA); 3) SIMONSEN (A INFLAÇÃO É INERCIAL POR RETROALIMENTAÇÃO DA CORREÇÃO MONETÁRIA = CHOQUE DE PREÇOS); 4) CORRENTE MONETARISTA CLÁSSICA (CORREÇÃO DE PREÇOS E SALÁRIOS AUTOMÁTICA VIA TQM); 5) CORRENTE DOS PÓS-KEYNESIANOS (UTILIZAÇÃO DA TAXA DE JUROS PARA CONTER A DEMANDA, SENDO A INFLAÇÃO UM PROBLEMA DE OFERTA); 6) ESTRUTURALISTAS → PROBLEMAS ESTRUTURAIS DA ECONOMIA LATINO AMERICANA (TROCAS → CEPAL);

23 INFLAÇÃO A INFLAÇÃO FOI UM MAL QUE ATINGIU O BRASIL NOS IDOS DE 1980 E 1990, CONTROLADA APENAS PELO PLANO REAL; A INFLAÇÃO PREJUDICA OS MAIS POBRES, POIS ESTES NÃO TEM RECURSOS FINANCEIROS DE SOBRA PARA CORRIGIR EM OPERAÇÕES DE “OVERNIGHT E OPENMARKET”; A INFLAÇÃO SOMENTE SE TORNA INDIFERENTE E NÃO PREJUDICIAL SE OS SALÁRIOS E PREÇOS FOREM CORRIGIDOS NA MESMA PROPORÇÃO (SALÁRIOS E PREÇOS FLEXÍVEIS) POR MEIO DAS VARIAÇÕES NOMINAIS DA MOEDA; A LETRA GREGA QUE REPRESENTA A INFLAÇÃO É O PI MINÚSCULO ()

24 INFLAÇÃO  MEDIDAS DE ÍNDICES O BRASIL UTILIZA O SISTEMA DE “METAS DE INFLAÇÃO” PARA MONITORAR OS PREÇOS NOS DIVERSOS ÍNDICES DE PREÇOS EXISTENTES, TAIS COMO: 1.IPA  ATACADO; 2.INCC  NACIONAL CONSTRUÇÃO CIVIL; 3.INPC  NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR; 4.IPC  PREÇOS AO CONSUMIDOR; 5.IPC-15  PREÇOS AO CONSUMIDOR (QUINZENA) 6.IPCA  PREÇOS AO CONSUMIDOR “AMPLO” ESTES ÍNDICES SERVEM DE BASE PARA MONITORAR AS CESTAS DE BENS ESPECÍFICAS E FAZER UMA MÉDIA QUE SERÁ A INFLAÇÃO DO PERÍODO;

25 INFLAÇÃO  USO DO DEFLATOR COM O USO DO DEFLATOR FICA CLARO O ASPECTO NOMINAL E REAL DA ECONOMIA; QUANTO AO ASPECTO NOMINAL  ANALISA OS DADOS UTILIZANDO OS “PREÇOS CORRENTES”; QUANTO AO ASPECTO REAL  ANALISA OS DADOS UTILIZANDO OS PREÇOS CONSTANTES, “TOMANDO UM ANO COMO BASE EM TERMOS DE PREÇO”;

26 INFLAÇÃO EXEMPLO: UMA ECONOMIA DE ROBINSON CRUSOÉ É COMPOSTA DE “CÔCOS E PEIXES” E DOS PREÇOS CORRESPONDENTES CORRENTES:

27 INFLAÇÃO MANTENDO OS PREÇOS CONSTANTES (ANO BASE 2009)

28 INFLAÇÃO UTILIZANDO A DIVISÃO DO PIB CORRENTE COM O PIB CONSTANTE TEMOS QUE: O PIB CORRENTE É NOMINAL (INFLUENCIADO PELOS PREÇOS CORRENTES) O PIB CONSTANTE É REAL (INFLUENCIADO PELOS PREÇOS CONSTANTES)

29 INFLAÇÃO OU SEJA, NOS ANOS DE 2010, 2011 E 2012 TIVEMOS INFLAÇÃO DE 66,10%, 150,11% E 283,20% RESPECTIVAMENTE

30 3ª VARIÁVEL O DESEMPREGO (MERCADO DE TRABALHO)

31 O DESEMPREGO (MERCADO DE TRABALHO) FORÇA DE TRABALHO PEA  PESSOAS EM IDADE ATIVA DE TRABALHO POR TIPOS DE DESEMPREGO

32 O DESEMPREGO (MERCADO DE TRABALHO) TIPOS DE DESEMPREGO 1. CÍCLICO; 2.ESTRUTURAL (TECNOLÓGICO); 3.FRICCIONAL; 4.VOLUNTÁRIO; 5.INVOLUNTÁRIO;

33 O DESEMPREGO (MERCADO DE TRABALHO) TAXA DE DESEMPREGO E TAXA NATURAL DE DESEMPREGO 1. TAXA DE DESEMPREGO = TAXA NATURAL + DESEMPREGADOS (TIPOS); 2.TAXA NATURAL = TAXA NORMAL DE DESEMPREGADOS DE UMA ECONOMIA;

34 POR FIM, RELAÇÕES ENTRE AS VARIÁVEIS CICLO ECONÔMICO DESEMPREGO INFLAÇÃO CURVA DE PHILLIPS REGRA DE TAYLOR LEI DE OKUN HIATO DO PRODUTO

35 InflaçãoDesemprego Evolução do PIB