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A crítica de Nietzsche à ideia de valores universais

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Apresentação em tema: "A crítica de Nietzsche à ideia de valores universais"— Transcrição da apresentação:

1 A crítica de Nietzsche à ideia de valores universais
Filosofia 2º ano: Ética_ Profa. Leila Rosa 1º trimestre 2016

2 Aristóteles defendera a Virtude como pressuposto para a vida moral e feliz. Assim como Aristóteles, Platão defendera a virtude como principal valor para a existência de uma cidade justa. Neste sentido a “virtude” não é um valor individual, sim universal, junto da “felicidade” e da “justiça”. Virtude é a disposição de um indivíduo de praticar o bem; e não é apenas uma característica, trata-se de uma verdadeira inclinação, virtudes são todos os hábitos constantes que levam o homem para ocaminho do bem. São: virtudes intelectuais, que são ligadas à inteligência e as virtudes morais, que são relacionadas com o bem; virtude moral, por sua vez, é a ação ou comportamento moral, é o hábito que é considerado bom de acordo com a ética.

3 Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844-1900)
Nietzsche, sempre isolado foi quase um ermitão. Passou de gênio a louco, sofreu com duras críticas de estudiosos da época e aguentou o peso da carreira acadêmica ainda jovem. Em suma: foi um mar de provocações e inventividade. Mais curiosidades acesse: ies/friedrich-nietzsche/#conceitos

4 Hierarquia dos valores: Missão filosófica
“ Todas as ciências devem doravante preparar o caminho para a tarefa futura do filósofo, sendo essa tarefa assim compreendida: o filósofo deve resolver o problema do valor, deve determinar a hierarquia dos valores.” NIETZSCHE, Friedrich. Genealogia da moral: Uma plêmica. São Paulo: Cia das Letras, 1998, p. 46.

5 Segundo Nietzsche devemos nos ocupar com a genealogia da moral, i
Segundo Nietzsche devemos nos ocupar com a genealogia da moral, i.e, compreende-la na história, analisá-la em sua origem. Contrário ao pensamento socrático-platônico – homem essencialmente racional. Crítico da Areté/virtude. Nietzsche irá buscar harmonizar homem e natureza. Em O nascimento da tragédia, o filósofo irá resgatar duas forças divinas, Apolo e Dionísio.

6 O nascimento da tragédia
Apolo: Bela Aparência; Sonho; Forma (limite); Princípio de individuação; Resplandecente; Ordem; Serenidade; etc.

7 O nascimento da tragédia
Dioniso: Música; Embriaguez; Uno Primordial (não há forma, sem limite); Indiferenciação; Essência; Desmedida; Domínio Subterrâneo; etc. “O homem constitui um elo com o mundo.”

8 Qual é a origem do pecado, da culpa, e do ressentimento?
De acordo com Nietzsche, o homem contemporâneo não aceita sofrimento, a dor, a angústia. Busca afastar-se de “todo mal” através de medicamentos e mais “medicamentos”, foge de tudo e de todos, utiliza-se de um movimento desenfreado, da agitação, das “atividades”, evita a solidão, não dá tempo para si próprio, tem medo do “real;” e o pior é que a “normalidade” da sociedade é uma loucura assustadora. 

9 Qual é a origem do pecado, da culpa, e do ressentimento?
A culpa disso seria dos valores tradicionais inquestionáveis. Para Nietzsche o homem deve lutar contra o destino. Valer-se do “pessimismo da força” _dionisíaco_ concentrar-se na dimensão problemática da existência, lutar contra o destino e no final encontrar-se vencida por ele. Porque o homem é um ser de paixão, mas movido por uma “vontade de potência”.

10 Para Nietzsche, o homem deve abandonar a massa e assumir sua história, recriá-la. “A história só pode ser suportada por personalidades fortes, as fracas ela extingue totalmente. [...] Não levar a sua geração ao túmulo, mas fundar uma nova geração [...].” Silvio Gallo, ressalta que para os historiadores, Nietzsche antecipou a crítica às formas autoritárias de poder (totalitarismo, o fascismo).

11 O homem como paixão e vontade de potência
Os valores morais concebidos como universais e eterno, segundo Nietzsche, geram uma “moral de rebanho”, na qual, a ação é determinada por um líder, i.e., “um tipo de ação em que grandes grupos seguem um líder”. Crítico da concepção, “a união faz a força”, uma vez que tal perspectiva é a expressão de uma moral dos fracos. “Os fortes por si mesmos não precisam se unir, são os fracos que procuram seus iguais e vivem sob as ordens de um comandante, um “pastor de rebanho” que mostra a todos o caminho a seguir.” GALLO, S. 2014, p. 122.

12 O homem como paixão e vontade de potência
Para Nietzsche, a natureza é constituída por uma multiplicidade de forças (ou impulsos) que estão permanentemente em conflito: forças que, ao assimilarem outras forças, crescem e expandem a sua potência; forças que, ao serem exploradas, reagem e tentam resistir à dominação. Nesse sentido, toda força é vontade de potência (ou vontade de poder), isto é, um impulso constante ao crescimento intensivo: “A vontade de poder só pode externarse em resistências; ela procura, portanto, por aquilo que lhe resiste. [...] A apropriação e a incorporação são, antes de tudo, um querer dominar, um formar, configurar e transfigurar, até que finalmente o dominado tenha passado inteiramente para o poder do agressor e o tenha aumentado”.


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