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Teoria Ética e o Processo de Decisão Profº. Denílson Pereira da Silva (86)99822318.

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1 Teoria Ética e o Processo de Decisão Profº. Denílson Pereira da Silva denilsonp@oi.com.br (86)99822318

2 A ética reflete de forma crítica e constante sobre a moralidade, sobre os fenômenos sociais que estão sujeitos às avaliações ou às normas morais. Assim como nas demais ciências não há uma única teoria que ocupa todo o seu espaço de reflexão. Logo, duas teorias éticas científicas poderiam ser reconhecidas – a teoria ética da convicção e a teoria ética da responsabilidade.

3 Teoria Ética da Convicção Obedece a uma mecânica específica que: Ensina que para serem justificadas, as decisões e ações devem estrita obediência a um protocolo previamente estipulado, isto é, exigem conformidade a determinações socialmente identificadas e validadas; Trata-se de cumprir deveres.

4 Teoria Ética da Responsabilidade Considera justificadas as decisões e ações que atingirem resultados socialmente úteis e constata que carecerão de justificação ética se os malefícios forem maiores do que os benefícios; Trata-se de realizar uma análise situacional e uma cálculo racional, onde as decisões e ações só se justificam se gerarem os benefícios prometidos.

5 Ex.1: Caso Titanic Naufragou em 1912; a capacidade máxima dos botes eram de 1.300 pessoas; Ocorre que haviam 2.287 passageiros e tripulantes; e ao final forma salvas 705 pessoas; O que deveria ser sensato fazer?

6 Teoria da Convicção Seria feita a seguinte pergunta: o que é de interesse geral, salvar alguns ou salvar todos? obviamente salvar a todos; nesse caso como não se pode fazê-lo e não se pode barganhar com vidas humanas, o destino de cada qual fica nas mãos de Deus. Teoria da Responsabilidade caso não houvesse como salvar a todos, deve-se tentar salvar um número, mesmo que menor, mas objetivamente possível.

7 Ex. 2: Adolescente Grávida A mãe agiu de acordo com a teoria da convicção, onde as decisões e as ações consubstanciam pressupostos socialmente definidos e compartilhados; A mãe cumpriu o seu dever, deu curso às crenças coletivas, teve uma ação virtuosa; O pai agiu pela teoria da responsabilidade, analisou o caso, verificou as necessidades e dificuldades e assumiu com a responsabilidade pela decisão tomada.

8 Teoria da Convicção “faça o que deve ser feito e aconteça o que tiver que acontecer”. Sua máxima é: “tudo ou nada”. “O cristão cumpre seu dever e, quanto aos resultados da ação confia em Deus”* Teoria da responsabilidade “faça o que for necessário para que ocorram efeitos benéficos”. Relação custo-benefício. “Devemos responder pelas previsíveis conseqüências de nossos atos”* * (WEBER, 1968, P.114).

9 Dito de outra forma, a teoria da convicção: Consiste em aplicar pressupostos morais às situações concretas que apresentem dilemas, em pinçar na consciência moral dos agentes as convicções assimiladas no processo de socialização; É uma ética de certezas e dos imperativos categóricos, um repertório prévio de respostas acabadas e verdades absolutas Determina estrita obediência aos ditames morais e exige rigorosa conformidade às regras sociais.

10 Já a teoria da responsabilidade: Consiste em realizar uma análise situacional e um cálculo racional; Força os agentes a adotarem ações que maximizem benefícios e minimizem malefícios; É um processo de reflexão indutivo e os riscos assumidos são calculados; Parte do pressuposto de que as soluções não existem a priori, mas precisam sem construídas.

11 As vertentes das duas teorias éticas Teoria da Convicção Abriga as seguintes vertentes: a de princípio, que normas atualizam, obedecendo à máxima “respeite as regras haja o que houver”; a da esperança, que valores especificam, seguindo a máxima “o sonho antes de tudo”.

12 Teoria da Responsabilidade a da finalidade que justifica decisões e ações em função da bondade dos fins, guiada pela máxima “alcance objetivos gerais custe o que for necessário”; a utilitarista que justifica decisões e ações a partir da montagem de um jogo coletivo de soma positiva, norteada pela máxima “faça o máximo de bem para o maior número”.

13 TEORIA ÉTICAVERTENTEJUSTIFICAÇÃO CONVICÇÃO (ética dos deveres, da conformidade e das virtudes) Princípio Esperança Respeito às normas Triunfo dos ideais RESPONSABILIDADE (ética dos resultados, do cálculo racional e dos risco) Finalidade Utilitarista Bondade dos fins Máximo de bem para o maior número

14 Exemplos de políticas e medidas tomadas segundo o processo decisório da teoria da responsabilidade O uso de remédios com efeitos colaterais; As cirurgias invasivas; A vacinação obrigatória contra doenças contagiosas; A utilização dos Raios X; A construção de hidrelétricas; A proibição do fumo em recintos fechados; Os conservantes nos alimentos; A triagem de feridos em batalha pelos hospitais de campanha.

15 A estruturação dos processos decisórios Teoria da Convicção 1) A formulação do problema ou a questão a resolver; 2) A aplicação de prescrições socialmente inclusivas; 3) A identificação dos meios opcionais ou das soluções mais puras; 4) A tomada de decisão deve se conformar a deveres previamente fixados.

16 Teoria da Responsabilidade Possui 8 etapas iniciais (momento da análise e da tomada de decisão), além de 3 etapas finais (momento da implantação da decisão): 1) A formulação do problema ou a questão a resolver; 2) A análise das circunstâncias ou o estudo do contexto; 3) A definição de fins ou de objetivos socialmente inclusivos; 4) A identificação de meios opcionais ou de soluções seguras e eficazes;

17 5) A análise da relação custo-benefício com a competente busca da eficiência; 6) A análise de riscos ou a ponderação dos fatores em jogo; 7) A presunção das conseqüências na tentativa de realizar o máximo de bem; 8) A decisão sopesada e amparada por um conjunto de salvaguardas que visam a prevenir imperícias ou injustiças; 9) O curso de ação ou a busca da efetividade; 10)A efetivação das conseqüências reais num ambiente de incertezas; 11)A justificação é assegurada se os resultados forem positivos.

18 Segundo Weber, a ética da convicção, por derivar de uma ética religiosa, busca inspiração, autoridade e legitimidade no passado, ao passo que a ética da responsabilidade legitima-se e se orienta para o futuro. A diferença fundamental é que a ética da responsabilidade induz o homem a se posicionar diante de suas próprias decisões, não cabendo remeter aos outros a responsabilidade futura pelos seus atos.


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