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..  Dados da ONU revelam que o número de refugiados nunca foi tão alto desde a Segunda Guerra Mundial. Em 2013, 51,2 milhões de pessoas se viram forçadas.

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3  Dados da ONU revelam que o número de refugiados nunca foi tão alto desde a Segunda Guerra Mundial. Em 2013, 51,2 milhões de pessoas se viram forçadas a deixar seus lares em busca de segurança, o maior número — num cálculo que considera refugiados, pessoas deslocadas internamente e pessoas que pediram asilo — desde a Segunda Guerra Mundial. Em 2014, ele saltou para 59,5 milhões de pessoas, das quais quase a metade são crianças, confirmando a tendência de alta.

4  O epicentro dessa crise humanitária é a guerra civil síria, associada ao avanço do Estado Islâmico (EI), a escaramuças entre xiitas e sunitas, e disputas no Oriente Médio entre potências regionais, como Arábia Saudita, Irã e Turquia. Com Rússia, EUA, Grã- Bretanha e França de coadjuvantes. Segundo a Acnur, agência da ONU para refugiados, os países vizinhos à Síria são os principais destinos do fluxo de pessoas, que arriscam tudo, inclusive suas vidas e a de seus familiares, em busca de segurança. A Turquia acolheu 2,2 milhões; o Líbano, 1,1 milhão; a Jordânia, 650 mil; o Iraque, 250 mil; e o Egito, 132 mil. Outras nações do Norte da África, especialmente Líbia e Argélia, receberam um total de 25 mil refugiados sírios, muitos deles à espera de uma oportunidade para cruzar o Mediterrâneo até a UE, por meio de rotas perigosas e em embarcações precárias. O Mediterrâneo se tornou a principal via de acesso à UE. Mas também existem rotas pelos Bálcãs.

5  Segundo a Frontex, a agência de fronteiras da UE, este ano mais de 200 mil imigrantes chegaram à UE pelos países da Europa Oriental; e mais de 500 mil pelo Mediterrâneo. O número de naufrágios com imigrantes clandestinos este ano bateu recorde, com mais de 3.400 mortes, como a do menino curdo Aylan Kurdi, de 3 anos, cuja imagem se tornou ícone do drama sírio. Segundo dados de julho de 2015 da Eurostat, a agência de estatísticas da UE, 715.795 refugiados sírios chegaram à UE. Considerando-se outras regiões, o número ultrapassa um milhão, diz a Organização Internacional para a Imigração.  Este fluxo gerou uma crise humanitária que transbordou para a UE, alimentando o discurso xenófobo de alguns dirigentes de direita, sobretudo dos países da Europa Oriental. Em reunião de emergência, autoridades européias aceitaram acolher 120 mil refugiados. Embora a decisão enfrente resistência de alguns países, como a Hungria, sobretudo após os atentados do EI em Paris, o número é insuficiente para equacionar o problema. A crise exige da comunidade internacional não apenas a pronta adoção de políticas compartilhadas de acolhimento, mas igualmente a busca de soluções que deem fim aos conflitos no Oriente Médio, em especial a guerra civil síria.

6  1 A guerra civil na Síria deslocou 9 milhões de pessoas desde 2011  2 A diáspora síria elevou o número de refugiados para 59,5 milhões  3 Metade desses refugiados,  segundo ONU, são crianças  4 A UE aceitou acolher 120 mil imigrantes, mas há resistências  5 Mais de 750 mil refugiados sírios já estão em solo europeu

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8  Entre 2 e 8 de outubro chegaram mais de 35 mil refugiados à Grécia, o que corresponde a um aumento de 124% em relação ao total de chegadas da semana anterior. Na Croácia, o número sofreu um decréscimo, na ordem dos 41%, e em Malta não foram registadas novas entradas, até o momento. O despiste é feito no Missing Migrants, um site que localiza o fluxo de refugiadosMissing Migrants  Além das chegadas, o site permite ainda analisar a origem e rotas, e contabiliza ainda os migrantes mortos ou desaparecidos. Em 2014, cerca de cinco mil migrantes perderam a vida no mundo todo. E só nos primeiros oito meses de 2015, já morreram 3900 pessoas.  A ferramenta pertence à Organização Internacional para a Migração.Organização Internacional para a Migração  A Agência Europeia de Gestão de Fronteiras, Frontex, também divulga novos dados em comunicado: à União Europeia chegaram mais de 710 mil migrantes nos primeiros nove meses deste ano, contra um total de 282 mil em todo o ano passado.  A Frontex confirma que as ilhas gregas no mar Egeu, especialmente Lesbos, continuam a ser as mais afetadas pelo fluxo migratório sem precedentes e receberam, entre janeiro e setembro, cerca de 350 mil imigrantes, continuando a Síria a ser o principal país de origem dos imigrantes.

9  A chegada em massa de imigrantes às ilhas gregas, afirma a agência, continua a ter um impacto direto na rota dos Balcãs Ocidentais. A Hungria reportou mais de 204 mil detenções nas suas fronteiras, um número 13 vezes superior ao mesmo período em 2014.  A agência aponta que em setembro foi detectada nas fronteiras externas da União a chegada de 170 mil pessoas, contra 190 mil em agosto e que existe uma crescente carência de barcos na Líbia e o agravamento das condições meteorológicas levaram a que o número de imigrantes que chegaram a Itália tenha caído para metade em setembro, para 12 mil, comparativamente a agosto.  A Frontex insiste que “é necessária assistência de emergência, sobretudo para Grécia e Itália, para ajudar a registrar e identificar os recém-chegados”.  “No início do mês, solicitei aos países da UE que disponibilizem à Frontex mais guardas fronteiriços que possam assistir estes dois países a lidar com este fluxo migratório sem precedentes. Espero que recebamos contributos adequados, que demonstrem o verdadeiro espírito de solidariedade européia”, declarou o diretor- executivo da agência, Fabrice Leggeri.

10  O correspondente do jornal O Estado de S. Paulo Jamil Chade escreve sobre o aumento do fluxo de refugiados que ingressam na Europa via península Balcânica oriundos principalmente da Síria e do Iraque. Chade alerta para os números de pessoas que podem migrar para Europa em 2016, atingindo até o dobro do que foi registrado no ano passado, com base nas estatísticas apresentadas para os primeiros meses deste ano.  A situação nos campos de refugiados deve se agravar com o aumento do fluxo. Somente neste ano foram registradas 130 mil chegadas. Na Grécia, os acampamentos não suportam mais o contingente de refugiados que necessitam de abrigo. Na última semana, cerca de 1,5 mil passaram a noite ao ar livre em pleno inverno europeu. Para a ONU, existe uma “crise humana iminente” se forem confirmadas tais previsões para 2016. Para que isto não ocorra, Chade alerta para a necessidade de realocação de forma urgente dos refugiados entre os 28 países do bloco.

11  GENEBRA – O fluxo de refugiados na Europa pode dobrar em 2016, em comparação a 2015, e a ONU alertou nesta terça-feira, 1, para uma crise humana nos portos gregos, a porta de entrada de milhares de pessoas no continente. Dados apresentados em Genebra apontam que, em apenas nove semanas, o número de refugiados e imigrantes cruzando as fronteiras européias superou todo o fluxo de 2014, com 130 mil novas chegadas.  No ano passado, 1 milhão de pessoas desembarcaram nas costas européias vindos principalmente na Síria e Iraque. Se o atual ritmo for mantido, a marca de 1 milhão pode ser atingida já em agosto. Para a ONU, existe uma “crise humana iminente” na Grécia diante das barreiras que países vizinhos estão estabelecendo para impedir que os estrangeiros que chegam nas ilhas gregas consigam continuar caminho em direção a outros países europeus.  Na segunda-feira, por exemplo, 24 mil pessoas na Grécia precisam de algum tipo de acomodação. 8,5 mil deles estavam em Eidomeni, na fronteira com o território macedônio. 1,5 mil passaram a noite ao ar livre. “As condições estão levando à falta de alimentos, água e saneamento”, disse a ONU. “A tensão aumenta, alimentando a violência”, alertou.  A ONU apelou ontem para que a Europa volte a debater a situação, depois que diversos países passaram a ignorar as regras e construir novas cercas. “A Grécia não pode lidar com a crise sozinha”, indicou.

12  Na avaliação da entidade, a Europa precisa recuperar de forma “urgente” o projeto de realocar os refugiados entre os 28 países do bloco. Das 66 mil pessoas hoje vivendo na Grécia, apenas 1,5 mil foram indicadas para realocação em outros destino. Desse total, apenas 325 foram de fato transportadas para seus novos países.  “Pedimos que a Grécia e outros países atuem com rapidez para evitar um desastre humanitário”, indicou*  A crise humanitária que se apresenta nos Bálcãs não é um caso isolado. O fluxo migratório no continente europeu tem como principais portas de entrada as penínsulas que se projetam para fora do continente criando pontes, a oeste a península Ibérica e ao centro, a Itália. As barreiras físicas armadas para impedir a entrada de migrantes – muros e cercas de arame farpado – refletem a política de securitização adotada pelos países peninsulares, que são entrada e rota de acesso para alcançar os países da Europa Central, principalmente a Alemanha. Por outro lado, há o fator social humanitário de busca pela sobrevivência que move o que Sandro Mezzadra denomina de autonomia das migrações. Atualmente, o fluxo de refugiados tem sido visto mais como um problema de segurança nacional dos Estados do que uma questão humanitária, cuja solução dependeria de um esforço de cooperação internacional

13  Nome: Alexandre N° 01  Nome: Dara Consíglio N° 06  Nome: Débora Sousa N° 07  Nome: Juliana Pereira N° 18  Nome: Luana Brandão N° 22  Nome: Victor Yuri N° 32  Prof° Rita


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