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Fundamentos de Sociologia Prof. Francisco Eduardo B. Vargas Instituto de Sociologia e Política Universidade Federal de Pelotas 2/6/2016 Curso de Filosofia.

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1 Fundamentos de Sociologia Prof. Francisco Eduardo B. Vargas Instituto de Sociologia e Política Universidade Federal de Pelotas 2/6/2016 Curso de Filosofia – IFISP/UFPel 1

2 Karl Marx e Friedrich Engels O Materialismo Histórico e Dialético 2/6/2016 Disciplina: Sociologia do Trabalho - ISP/UFPel -2

3 Questões sobre o capitalismo moderno à luz do materialismo histórico e dialético: => Apesar de sua elevada produtividade e sofisticação tecnológica, em que medida é possível afirmar que o capitalismo é, segundo Marx, um sistema econômico baseado em antagonismos e gerador de desigualdades sociais, uma vez que ele se constitui a partir dos ideais de liberdade (liberdade econômica) e igualdade típicos da modernidade? Em que medida estão em xeque, no capitalismo, as relações contratuais entre sujeitos livres e iguais (empresários e trabalhadores), o livre mercado? 3

4 Questões sobre o capitalismo moderno à luz do materialismo histórico e dialético: => Como Marx analisa, a partir de seu ponto de vista materialista, a formação do capitalismo moderno? Trata-se de analisar a formação da “mentalidade capitalista” ou seu caminho é distinto daquele proposto por Weber? (Marx está especialmente preocupado em mostrar as bases materiais dos conflitos, desigualdades e antagonismos da sociedade moderna, a despeito dos valores e ideologias libertários, igualitários e que vêem no Estado a encarnação do bem comum). 4

5 O materialismo histórico e dialético como método de investigação (I) => O materialismo dialético parte de uma crítica à filosofia idealista de Hegel (com a apropriação do método dialético) e dos neo- hegelianos e ao materialismo vulgar e mecanicista (materialistas franceses). => Na relação entre “consciência” e “existência”, estabelece-se o primado da existência, do conjunto de condições materiais de existência (condições objetivas) sobre as formas de consciência (condições subjetivas) = PREMISSA MATERIALISTA. 5

6 O materialismo histórico e dialético como método de investigação (II) => Na relação entre “pensamento” ou conhecimento (consciência) e “ação” ou “praxis” (existência), o materialismo dialético supõe o primado da ação, da transformação. A “ação” é “produto” e “produtora” das condições de existência do mundo. => A consciência, portanto, não é um simples reflexo da existência, das condições objetivas (materialismo vulgar), mas um momento da ação, da prática consciente sobre o mundo (relação dialética entre consciência e existência) que transforma esse mundo. => Conhecimento como momento da atividade humana sobre o mundo. 6

7 O materialismo histórico e dialético como método de investigação (III) => O método dialético de interpretação da realidade histórica supõe apreendê-la: 1. Em permanente mudança (em oposição ao essencialismo) 2. Em suas contradições e antagonismos (a luta dos contrários, a luta de classes) 3. Em sua totalidade (tudo se relaciona, relações recíprocas entre os elementos constitutivos da realidade, suas condições objetivas e subjetivas mediadas pela ação). 7

8 Trabalho e produção como categorias centrais (I) O “TRABALHO” e a “PRODUÇÃO” como categorias teóricas centrais e pontos de partida na análise histórica e não as formas de consciência: => O trabalho como categoria ontológica expressa, segundo Marx, a relação metabólica dos seres humanos com a natureza, tendo em vista a necessidade de garantir a reprodução material dos indivíduos e da sociedade em seu conjunto. 8

9 Trabalho e produção como categorias centrais (II) A PRODUÇÃO, como reprodução da vida, é o primeiro ato histórico dos seres humanos. A produção e os MEIOS DE PRODUÇÃO (instrumentos e objetos de trabalho) como resultado da ação humana sobre a natureza: MODOS DE PRODUÇÃO: => FORÇAS PRODUTIVAS (relação com a natureza) => RELAÇÕES DE PRODUÇÃO (relações sociais, divisão social do trabalho) 9

10 Trabalho e produção como categorias centrais (III) => O desenvolvimento das forças produtivas e a formação dos EXCEDENTES ECONÔMICOS, na passagem de ECONOMIAS DE SUBSISTÊNCIA a ECONOMIAS DE TROCAS (mercantis), surgem as CLASSES SOCIAIS como grupos que ocupam diferentes posições na apropriação dos MEIOS DE PRODUÇÃO e dos produtos do trabalho. => Com a formação das classes, as RELAÇÕES DE PRODUÇÃO tornam-se RELAÇÕES SOCIAIS DE CLASSE, supondo desigualdade e uma maior divisão social do trabalho. 10

11 Trabalho e produção como categorias centrais (IV) O MODO DE PRODUÇÃO capitalista moderno supõe o prévio desenvolvimento das relações mercantis, o investimento de recursos na produção, supõe uma produção de mercadorias para a troca, visando o lucro: => FORÇAS PRODUTIVAS (divisão técnica do trabalho, produção industrial, incorporação da ciência e desenvolvimento tecnológico) => RELAÇÕES DE PRODUÇÃO (relações entre empresários capitalistas e trabalhadores assalariados) QUESTÃO: Quais são as bases do antagonismo nessa relação social de assalariamento?) 11

12 A mercadoria e suas propriedades  O capitalismo e a mercantilização universal das relações sociais.  O valor de uso e o valor de troca das mercadorias: os fundamentos das trocas mercantis.  Valor de uso: a utilidade de uma mercadoria segundo suas propriedades intrínsecas.  Valor de troca: o valor adquirido pela mercadoria no mercado, expressa no seu preço. 12

13 Trabalho, Força de Trabalho e Processo de Trabalho: A teoria do valor (I)  O trabalho como fonte de valor, como produtor de riquezas. Toda riqueza e todo capital é trabalho humano objetivado. O trabalho vivo transforma-se em trabalho morto. Este último, é trabalho acumulado, cristalizado, é trabalho passado.  É o trabalho vivo que é responsável pela valorização constante do capital.  O capital é o produto da extração do sobre-trabalho (mais-valia) no processo de produção capitalista.  Como isso ocorre? 13

14 Trabalho, Força de Trabalho e Processo de Trabalho: A teoria do valor (II) Segundo Marx, no capitalismo, é preciso distinguir “trabalho” e “força de trabalho”. A relação salarial, de compra e venda entre o capitalista e o trabalhador, é uma relação de compra e venda de uma mercadoria especial: a FORÇA DE TRABALHO. No processo de trabalho, o capitalista precisa converter essa capacidade de trabalho em trabalho efetivo, em valores. A força de trabalho produz mais valor que seu próprio valor de troca no mercado de trabalho. 14

15 Processo de Trabalho e Processo de valorização: a produção da mais-valia  A jornada de trabalho é formada pelo tempo de trabalho necessário e pelo tempo de trabalho excedente ou sobre- trabalho: ____________________ _____ 6 h 2 h É no tempo de trabalho excedente que o trabalhador produz a mais-valia. No tempo de trabalho necessário ele produz o equivalente ao seu salário. A mais-valia (ou mais-valor) é o fundamento objetivo das relações de antagonismo e exploração entre capital e trabalho. 15

16 As modalidades de extração da mais-valia:  A mais-valia absoluta ou a extensão da jornada de trabalho.  A mais-valia relativa ou a intensificação da jornada de trabalho e a inovação tecnológica e/ou organizacional 16

17 As fases da divisão do trabalho no capitalismo  A subsunção formal do trabalho ao capital e a divisão manufatureira do trabalho (o trabalhador ainda exerce um trabalho qualificado).  A subsunção real do trabalho ao capital e a divisão do trabalho na fábrica e na grande indústria (o trabalhador torna-se apêndice das máquinas). 17

18 A composição orgânica do capital  O Capital total (C) é formado por duas partes fundamentais: - O Capital constante (cc) e - O Capital variável (cv); Fórmula do capital: C = cc + cv A crescente acumulação capitalista leva a uma elevação da composição orgânica do capital, elevando-se a participação da parte constante em detrimento da parte variável. Ou seja, acumula-se o “trabalho morto” e reduz-se o “trabalho vivo”. 18

19 A acumulação primitiva e a formação do capitalismo moderno  A formação da classe operária como um processo de expropriação dos meios de produção de camponeses e artesãos.  A formação dos capitalistas industriais e a aplicação de excedentes de capital na produção manufatureira e industrial. Papel decisivo do Estado. 19

20 Uma análise em termos de classes sociais: importância e limites  O risco de reducionismo de uma análise em termos de classes e a construção de outras formas de ação e identidade (gênero, cor, etnia, geração, nacionalidade, religião).  A importância de uma análise de classe em sociedades capitalistas marcadas por fortes conflitos distributivos. A importância de incorporar, na análise, o papel do Estado nesses conflitos distributivos.  O marxismo como um paradigma do conflito em torno das desigualdades sociais na produção e apropriação de recursos materiais e simbólicos. 20


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