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GF 115: Economia do Desenvolvimento Prof. Rui Albuquerque

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Apresentação em tema: "GF 115: Economia do Desenvolvimento Prof. Rui Albuquerque"— Transcrição da apresentação:

1 GF 115: Economia do Desenvolvimento Prof. Rui Albuquerque
Sessão 6: Karl Marx 16/09/2008

2 Apresentação de origem alemã 1818 – 1883 Economista, sociólogo e filósofo Recebeu influência de Hegel e Adam Smith Obras: A ideologia alemã; Manifesto do Partido Comunista; Grundrisse; O Capital e muitas outras - Parceiro de trabalho: Engels

3 Concepção dialética/materialismo dialético:
movimento e contradições econômicas na história da humanidade Capitalismo – modo de produção voltado para a produção de mercadorias, sob as seguintes condições: Propriedade privada dos meios de produção; da força de trabalho; do produto final; Divisão social do trabalho Objetivo da produção: a troca (o mercado)

4 Retoma a teoria do valor-trabalho de Smith e Ricardo:
Valor de Uso Mercadoria (duplo caráter) Valor de Troca E avança ao afirmar: Valor de uso: resultado do trabalho humano concreto, útil, individual Valor de troca: resultado do trabalho humano abstrato, geral

5 Para que haja troca, as mercadorias devem possuir:
Diferentes valores de uso (produzidas por espécies de trabalho diferentes, utilidades diferentes) Mesmo valor de troca (equivalentes) O valor de troca é o que iguala as mercadorias e o valor de uso é o que as diferencia. Trabalho= é o denominador comum de todas as mercadorias, que permite comprá-las e trocá-las em determinadas proporções

6 Deste modo.... O valor das mercadorias é determinado pela quantidade de trabalho socialmente necessário para a sua produção. Trabalho socialmente necessário Trabalho médio (produtividade média) Daí ser o tempo “socialmente” necessário. O produto de um trabalhador lento não vale mais do que o de um trabalhador rápido.

7 Qual a origem da forma dinheiro de valor?
O dinheiro surge historicamente…. Antes do dinheiro (escambo): troca direta, sem intermediário Alfaiate utiliza o casaco como meio de troca Ex.: 2 mesas = 1 casaco Casaco tem valor de uso e é também equivalente 3 pares de sapatos 1 casaco = metros de algodão 10 gramas de ouro

8 Dificuldade deste tipo de troca...
Dependente dos outros produtores quererem adquirir casacos… Com a prática diária, os indivíduos foram se orientando em direção a uma mercadoria reconhecidas como equivalente geral; Isso aconteceu independente/e do planejamento consciente e da consciência dos produtores isolados; Assim surgiu o dinheiro (inicialmente, o ouro): mercadoria aceita comoequivalente geral ou comum para todas as outras mercadorias

9 Assim... Ouro tornou-se a mercadoria-dinheiro, assumindo papel duplo:
Metal precioso útil para fazer artigos Equivalente geral (maleabilidade da troca) A troca passou, assim, a ser fundida em duas partes: Na circulação simples: 1.Tranformação da mercadoria em dinheiro (venda) 2.Transformação do dinheiro em mercadoria (compra) M1 – D – M2 Neste caso, a troca se dá em busca do valor de uso

10 E na circulação ampliada, sob o capitalimo?
No capitalismo, o objetivo é a acumulação, é obter mais dinheiro ao final. Neste modo de produção, a circulação simples não faz sentido: D – M – D Essa circulação só faz sentido se : D – M – D’ Sendo D’ > D. OBS: Isso explica por que o capitalista não produz se não tiver lucros

11 Mas como se verifica a acumulação?
D – M Cc P – M’ – D’ C Cf D – Dinheiro inicial; M – Mercadoria V – Capital variável (mão-de-obra) – trabalho vivo C – Capital Constante, que subdivide em Cc – capital circulante Cf – capital fixo – trabalho morto P – Produção M’ – Mercadoria nova (com maior valor agregado) D’ – Dinheiro final Por estar num ciclo de valorização, o dinheiro empregado é denominado de capital

12 Mas como se verifica a acumulação?

13 A valorização do capital se verifica no processo produtivo
É durante o processo produtivo que se verifica a valorização do capital; O capital constante: tem ser valor transferido sem modificação para o produto acabado; O trabalho vivo: cria (agrega) novo valor ao processo de produção, por meio do seu valor de uso; O resultado do trabalho (vivo) não é apropriado integralmente pelo trabalhador (agora, força de trabalho), mas passa a ser de propriedade do capitalista; A parte apropriada denomina-se mais-valia. É o excedente que permite a acumulação (é o lucro do capitalista); Deste modo, o excedente não é criado no processo de troca e sim durante o processo produtivo

14 Quem cria a mais-valia? A força-de-trabalho.
Mais-valia: trabalho excedente produzido pela “mercadoria força de trabalho”. FORÇA DE TRABALHO HUMANA Seu uso é o trabalho, e o trabalho cria valor novo, além do que ele custa para se reproduzir

15 A mercadoria força-de-trabalho
É mercadoria porque, como as demais: Tem valor de uso: o trabalho Tem valor de troca: tempo de trabalho socialmente necessário à sua produção e reprodução (expresso nos meios de subsistência) Como se dá a apropriação e a ampliação da mais-valia (ou excedente/ou lucro)?

16 Jornada de Trabalho: 8h 8h Trabalho necessário Mais-trabalho
Como aumentar a mais-valia? - mais-valia absoluta: aumento da jornada de trabalho (mais horas de trabalho) – há limites para este aumento mais-valia relativa: jornada de trabalho constante (intensificação do ritmo)

17 Taxa de mais-valia = Tx= mais-valia (lucro)
Grau de exploração Taxa de mais-valia = Tx= mais-valia (lucro) capital variável (salário) No exemplo anterior: 2h de trabalho excedente de 100 trabalhadores: mais-valia: 2x100 = 200h; cada trabalhador recebe por 6h de trabalho: Valor da força-de-trabalho (v): 6 x 100 = 600h Taxa de mais-valia = 200/600 = 33%

18 Em síntese... Valor do produto do trabalho: 8 horas
Valor da força-de-trabalho: 6 horas Valor da mais-valia (excedente/lucro): 2 horas O valor da força-de-trabalho é, então, menor do que o valor do produto do trabalho. A diferença é o excendente, a mais-valia que é apropriada pelo capitalista

19 Composição Orgânica do Capital
O processo de valorização do capital não se esgota na acumulação. - Há um fator externo que atua como forte estímulo à expansão do capital: a centralização do capital, decorrente da forte concorrência inter-capitalista. - Há Investimentos em novas tecnologias Neste processo, ocorre o crescimento do capital constante em relação ao variável (aumento da composição orgânica do capital) É a relação entre: CO = capital constante (C) valor da força de trabalho (v)

20 R = __s__ c + v Taxa de Lucro R = Tx__ CO + 1
É o “incentivo ao crescimento economico”. É a relação entre: R = __s__ c + v Sendo, CO = c/v (composição organica do capital) e Tx = s/v (taxa de mais valia) R = s/v __ assim, c/v + v/v R = Tx__ CO + 1

21 Tendência à queda da taxa de lucro
Com a concorrência inter capitalista, preços por mercadoria caem: a) aumento da composição orgânica do capital aumenta mais que proporcionalmente b) taxa de mais valia aumenta menos que proporcionalmente Portanto: - queda tendencial da taxa de lucro Para reduzir a tendência à queda da taxa de lucro 1. aumento da jornada de trabalho e maior intensificação do trabalho; 2. depressão dos salários abaixo do valor da força-de-trabalho (exercito de reserva); 3. barateamento dos elementos do capital constante (tecnologia); 4. comércio exterior (novos mercados)


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