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Trabalhadores GHC As datas comemorativas sempre nos remetem a pensar porque aquele dia é destinado a àquela data, pois todos os dias são dia das mães, dos pais, das crianças, do Trabalho. Na verdade, a comemoração de um Dia é um momento onde podemos refletir sobre os acontecimentos que o desencadearam, como estamos lidando no presente e o que podemos pensar para o futuro. O Dia do Trabalho, que está para ser alterado para “Dia do Trabalhador e da Trabalhadora”, conforme projeto de Lei, é um exemplo.
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Coincidentemente, o Dia do Trabalho deste ano chega em meio a uma profunda onda de notícias negativas contra o GHC, especialmente o Hospital Conceição, onde são mostradas reportagens sobre a superlotação da Emergência, uso de cartões corporativos, que o GHC vai quebrar, etc. Neste dia do Trabalho (dos trabalhadores) precisamos refletir o por quê desta orquestra contra o GHC. É sabido que para uma parcela do mercado a Saúde é um negócio, e não há nada de errado nisso, não é ilegal ou imoral ter uma clínica, um consultório, um hospital que atenda as classes que dispõe de recursos para tanto
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O que não é legal, é quando estes interesses se sentem ameaçados pelo SUS, uma conquista importante dos brasileiros após anos de luta por um sistema que atenda a população sem qualquer distinção. A notícia da superlotação da emergência do Conceição serve a estes interesses, na busca de meios para desacreditar o SUS, para não terem de abrir suas portas de emergência ao SUS, para fomentar os convênios.
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As notícias não são completas, não mostram porque a emergência está superlotada, não mostram as portas que se fecharam a estas pessoas para que no Conceição chegassem. Nos hospitais do GHC é política da Diretoria o não fechamento das portas à população. No GHC estas pessoas não deixam de ser atendidas, pessoas que não têm recursos para sair da porta fechada da emergência SUS e entrar na porta escancarada dos Convênios, isso chama atenção, isso fere interesses, isso gera as investidas contra o GHC.
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Quando sai notícia do uso dos cartões de créditos, chamados corporativos, dizendo que foram comprados maquiagens, balões e gelo, não dizem que a maquiagem era para pintar as crianças, que os balões eram para ser entregues às crianças e o gelo para preservar órgãos. Utilizamos estes exemplos, porque foram mais recentes e emblemáticos, mas poderiam outros ser citados.
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Neste Dia do Trabalho, chamamos os trabalhadores à essa reflexão, de não deixarem se iludir pela orquestra daqueles que não suportam o trabalho que fazemos e que beneficia a população mais necessitada, que nem são seus usuários, mas que poderiam ser se não fosse o SUS. Quando as notícias contra o GHC vêm, devemos defendê-lo, pois estaremos defendendo o SUS, estaremos defendendo a população que não encontrou atendimento na rede de saúde de Porto Alegre, Região Metropolitana e interior do estado.
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Estaremos defendendo os mais de 7 mil empregos diretos, estaremos defendendo um centro de formação de profissionais e de pesquisa para área da saúde. Estaremos dizendo que não queremos ter o mesmo fim que os trabalhadores dos Hospitais da ULBRA.
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O abraço no Hospital Conceição representa esta defesa, mostra a estes interesses que os trabalhadores do GHC não admitem que falem mal do seu local de trabalho, do seu trabalho, que ponham em dúvida o seu empenho, sua dedicação, seu compromentimento, sua honestidade. Não permitam que notícias maliciosas e pela metade, manchem a imagem do maior complexo de saúde 100% SUS.
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Assim como os dias comemorativos, mencionados no início, que ocorrem uma vez por ano, mas que representam algo que deva ser comemorado todos os dias, o abraço no Conceição representa um abraço diário na defesa dos Hospitais do GHC, do SUS, da população, contra estas investidas. Um ótimo Dia do Trabalho, do trabalhador, da trabalhadora! Uma ótima reflexão e ação! Fonte das Fotos: Site do GHC Trabalhadores da Ulbra do ClicRBS
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