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RENASCIMENTO, ILUMINISMO E REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

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Apresentação em tema: "RENASCIMENTO, ILUMINISMO E REVOLUÇÃO INDUSTRIAL"— Transcrição da apresentação:

1 RENASCIMENTO, ILUMINISMO E REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

2 O Renascimento O Renascimento foi o primeiro passo dado pelo homem moderno em direção ao que somos hoje.  Nesse período histórico ocorreram transformações sociais, científicas, culturais, religiosas e políticas, todas elas responsáveis pela constituição de uma nova visão do mundo e do homem. 

3 O Renascimento está associado ao humanismo, o interesse crescente entre os acadêmicos europeus pelos textos clássicos, em latim e em grego, dos períodos anteriores ao triunfo do cristianismo na cultura européia. No século XVI encontramos paralelamente ao interesse pela civilização clássica, um menosprezo pela Idade Média, associada a expressões como "barbarismo", "ignorância", "escuridão", "noite de mil anos" ou "sombrio"

4 Aspectos ou características
         O Renascimento foi, de certa forma, a expressão de um movimento humanista nas Artes, Letras, Filosofia e Ciência, constituindo-se, segundo R. Mousnier, em um “prodigioso desabrochar da vida sob todas as suas formas, que teve de um modo geral suas maiores manifestações de 1490 a 1560, mas que não está preso dentro destes limites. Então, um afluxo de vitalidade fez vibrar toda a humanidade européia. Toda a civilização da Europa transformou-se em conseqüência. É menos uma doutrina, um sistema, que um conjunto de aspirações, uma impulsão interior que transformou a vida da inteligência e a dos sentidos, o saber e a arte”.

5          Vejamos agora as condições vigentes na Europa que facilitaram ou fomentaram o surgimento do Humanismo e do Renascimento.          A burguesia, enriquecida com o comércio, estava ainda presa a um Modo de Produção contraditório em tudo e por tudo a seus interesses. Estava presa a valores da Igreja e da Nobreza medievais; para contestá-los e difundir seus valores, mercadores e banqueiros, burgueses em geral, promoveram um estilo de Artes, Letras, Religião e Ciências mais de acordo com suas concepções racionalistas, antropocêntricas e valorizadoras do acúmulo de riquezas a qualquer custo.         

6 Como contraponto, a nobreza decadente – tal como o faz hoje a burguesia decadente – buscava cooptar os intelectuais e artistas do renascimento patrocinando suas pesquisas e seus trabalhos com vistas a manter o statu quo anterior, ou seja, o Absolutismo Monárquico. Esta tensão durará até o período do Iluminismo que finalmente depõe a Nobreza e o Clero, entronizando a burguesia endinheirada – se já detinham o poder econômico e contestavam os dogmas religiosos, o que lhes podia impedir de deter o poder político?         

7 O foco inicial do Renascimento foi a Itália, que já dispunha de prósperas cidades mercantis e para onde chegou a principal leva de intelectuais bizantinos, entre outros fatores – maior contato com outras culturas e civilizações, por “projetar-se” no Mar Mediterrâneo e ser na prática o berço da civilização greco-romana. Não se deve, contudo, separar ou valorizar apenas alguns destes fatores. Devem ser considerados como um todo. O aspecto econômico, em última instância, é fator determinante – aqui se enfatizam os interesses mercantis da burguesia em ascensão.

8 Fases do Renascimento Costuma-se dividir o Renascimento em três grandes fases, correspondentes aos séculos XIV ao XVI. Trecento: O Trecento (em referência ao século XIV) manifesta-se predominantemente na Itália, mais especificamente na cidade de Florença, pólo político, econômico e cultural da região. Dante Aligheri, Boccaccio estão entre seus representantes. Características gerais: rompimento com o imobilismo e a hierarquia da pintura medieval - valorização do individualismo e dos detalhes humanos

9 Quattrocento Durante o Quattrocento (século XV) o Renascimento espalha-se pela península itálica, atingindo seu auge. Neste período atuam Botticelli, Leonardo da Vinci, Rafael e, no seu final, Michelangelo, considerados os três últimos o "trio sagrado" da Renascença. Características gerais: inspiração greco-romana (paganismo e línguas clássicas), racionalismo, experimentalismo.

10 Cinquecento O Renascimento torna-se no século XVI um movimento universal europeu, tendo, no entanto, iniciado sua decadência. A Contra reforma instaura o Barroco como estilo oficial da Igreja Católica.

11 Houve também progressos na medicina e anatomia, especialmente após a tradução, nos séculos XV e XVI, de inúmeros trabalhos de Hipócrates e Galeno. Entre os avanços realizados, destacam-se a inovadora astronomia de Nicolau Copérnico, Tycho Brahe e Johannes Kepler. A geografia se transformou graças aos conhecimentos empíricos adquiridos através das explorações e dos descobrimentos de novos continentes e pelas primeiras traduções das obras de Ptolomeu e Estrabão.

12 No campo da tecnologia, a invenção da imprensa, no século XV, revolucionou a difusão dos conhecimentos e o uso da pólvora transformou as táticas militares, entre os anos de 1450 e 1550. No campo do direito, procurou-se substituir o abstrato método dialético dos juristas medievais por uma interpretação filológica e histórica das fontes do direito romano. Os renascentistas afirmaram que a missão central do governante era manter a segurança e a paz. Maquiavel sustentava que a virtude (a força criativa) do governante era a chave para a manutenção da sua posição e o bem-estar dos súditos.

13 O clero renascentista ajustou seu comportamento à ética e aos costumes de uma sociedade laica. As atividades dos papas, cardeais e bispos somente se diferenciavam das usuais entre os mercadores e políticos da época. Ao mesmo tempo, a cristandade manteve-se como um elemento vital e essencial da cultura renascentista.

14 O ILUMINISMO SÉCULO DAS LUZES
SÉCULO DAS LUZES O século XVIII é também chamado de século das luzes. A origem de todo esse movimento de nome iluminismo começou na França. Esse termo iluminismo está relacionado com esclarecimento, porque segundo os iluminista, os homens da sociedade do antigo regime viviam nas “trevas da ignorância”. Para eles ( os iluministas) o homem é produto do meio em que vive da sociedade e da educação.

15 No antigo regime, a educação estava sob o controle da igreja
No antigo regime, a educação estava sob o controle da igreja. Isto não era bem visto pelos novos pensadores, os iluministas, pois para eles a igreja ensinava uma filosofia arcaica.  Isto tornava a sociedade ignorante, fanática e submissa. Por isso a educação precisava ser mudada, a razão, ou melhor, a capacidade de pensar por si próprio, deveria ficar a frente na educação. Este século, mostrou uma nova maneira de pensar. O objetivo desses filósofos era a busca da felicidade. Eles eram contra a injustiça, intolerância religiosa e a concentração de privilégios nas mãos de poucos ( ricos e poderosos).

16 Para os iluministas a razão era importante para os estudos dos fenômenos naturais e sociais. De certa forma eles eram  Deístas, ou seja, acreditavam em Deus, mas que este Deus agiria indiretamente nos homens, através das leis naturais. Com isso em mente, a própria pessoa pode descobrir-se dentro da razão. Na natureza as pessoas seriam boas, os problemas, as desigualdades sociais foram colocadas e provocadas pelo próprio homem, de acordo com a organização da sociedade. Para concertar essa situação teria de mudar totalmente a sociedade. Para estabelecer a garantia dos direitos naturais da pessoa, como a liberdade e a livre posse de bens.

17 ECONOMISTAS Estes defendiam uma economia que não deveria ser controlada pelo estado. O estado talvez só  interferiria se fosse para garantir seu livre caminhar e o desenvolvimento da economia. Isso dá origem aos  fisiocratas ( do grego , governo da natureza). Suas idéias eram basicamente : as leis econômicas de um país eram como leis naturais que durariam para sempre e eram independente da vontade do homem. Outra idéia- base era que a economia deveria fluir livremente, sem interferência do estado.

18 Essas  idéias iluministas influenciaram alguns governantes, que logo passaram a praticar essas teorias mas com um tom soberano, ou seja, procuravam governar com a razão e com os interesses do povo, mas com um toque de absolutismo real. Essa união de princípios filosóficos e poder real deu origem ao  Despotismo esclarecido.

19 Revolução Industrial Introdução
  A Revolução Industrial teve início no século XVIII, na Inglaterra, com a mecanização dos sistemas de produção. Enquanto na Idade Média o artesanato era a forma de produzir mais utilizada, na Idade Moderna tudo mudou. A burguesia industrial, ávida por maiores lucros, menores custos e produção acelerada, buscou alternativas para melhorar a produção de mercadorias.

20 Pioneirismo Inglês Foi a Inglaterra o país que saiu na frente no processo de Revolução Industrial do século XVIII. Este fato pode ser explicado por diversos fatores. A Inglaterra possuía grandes reservas de carvão mineral em seu subsolo, ou seja, a principal fonte de energia para movimentar as máquinas e as locomotivas à vapor. Além da fonte de energia, os ingleses possuíam grandes reservas de minério de ferro, a principal matéria-prima utilizada neste período.

21 A mão-de-obra disponível em abundância também favoreceu a Inglaterra, pois havia uma massa de trabalhadores procurando emprego nas cidades inglesas do século XVIII. A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, comprar matéria-prima e máquinas e contratar empregados. O mercado consumidor inglês também pode ser destacado como importante fator que contribuiu para o pioneirismo inglês

22 Avanços da Tecnologia  O século XVIII foi marcado pelo grande salto tecnológico nos transportes e máquinas. As máquinas à vapor, principalmente os gigantes teares, revolucionou o modo de produzir. Se por um lado a máquina substituiu o homem, por outro baixou o preço de mercadorias e acelerou o ritmo de produção. Na área de transportes, podemos destacar a invenção das locomotivas à vapor.

23 A Revolução Industrial foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo econômico, a acumulação de capital e por uma série de invenções. O capitalismo é o sistema econômico vigente. Uma das conseqüências da Revolução Industrial é o rápido crescimento econômico. Antes dela o progresso econômico era sempre lento (levavam séculos para que a renda per capita aumentasse sensivelmente),e depois a renda per capita e a população começaram a crescer de forma acelerada nunca antes vista na história da humanidade. Por exemplo, entre 1500 e 1780 a população da Inglaterra aumentou de 3.5 milhões para 8.5, já entre 1780 e 1880 ela saltou para 36 milhões.

24 Depois da Revolução Industrial, os trabalhadores não eram mais os “donos” do processo. Eles passaram a trabalhar para um patrão como operários ou empregados. A matéria-prima e o produto final não lhes pertenciam mais. Esses trabalhadores passaram a controlar máquinas que pertenciam ao empresário, dono dos mecanismos de produção e para o qual se destinava o lucro.

25 Esse momento revolucionário, de passagem da energia humana, hidráulica e animal para motriz, é o ponto culminante de uma evolução tecnológica, social e econômica que vinha se processando na Europa desde a Baixa Idade Média, com particular incidência nos países onde a Reforma Protestante tinha conseguido destronar a influência da Igreja Católica: Inglaterra, Escócia, Países Baixos, Suécia. Nos países que permaneceram católicos a revolução industrial aparece, regra geral, mais tarde e num esforço declarado de copiar aquilo que se fazia nos países mais avançados tecnologicamente (os países protestantes).

26 Efeitos na sociedade Na esfera social, o principal desdobramento da revolução foi a transformação nas condições de vida nos países industriais em relação aos outros países da época, havendo uma mudança progressiva das necessidades de consumo da população conforme novas mercadorias foram sendo produzidas.

27 A Revolução Industrial alterou profundamente as condições de vida do trabalhador braçal, provocando inicialmente um intenso deslocamento da população rural para as cidades. Durante o início da revolução industrial os operários viviam em condições horríveis se comparadas as condições dos trabalhadores do século seguinte. Muitos dos trabalhadores tinham um cortiço como moradia e ficavam submetidos a jornadas de trabalho enormes, que chegavam até a 80 horas por semana. O salário era medíocre (em torno de 2.5 vezes o nível de subsistência) e tanto mulheres como crianças também trabalhavam, recebendo um salário ainda menor.

28 A produção em larga escala e dividida em etapas iria distanciar cada vez mais o trabalhador do produto final, já que cada grupo de trabalhadores passava a dominar apenas uma etapa da produção, mas sua produtividade ficava maior. Como sua produtividade aumentava os salários reais dos trabalhadores ingleses aumentaram em mais de 300% entre 1800 até 1870. Devido ao progresso ocorrido nos primeiros 90 anos de industrialização, em 1860 a jornada de trabalho na já se reduzia para cerca de 50 horas semanais.

29 A Fábrica As fábricas do início da Revolução Industrial não apresentavam o melhor dos ambientes de trabalho. As condições das fábricas eram precárias. Eram ambientes com péssima iluminação, abafados e sujos

30 Reação dos trabalhadores
Em muitas regiões da Europa, os trabalhadores se organizaram para lutar por melhores condições de trabalho. Os empregados das fábricas formaram as trade unions (espécie de sindicatos) com o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos empregados. Houve também movimentos mais violentos como, por exemplo, o ludismo. Também conhecidos como "quebradores de máquinas", os ludistas invadiam fábricas e destruíam seus equipamentos numa forma de protesto e revolta com relação a vida dos empregados.

31 De acordo com a teoria de Karl Marx, a Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra, integra o conjunto das chamadas “Revoluções Burguesas” do século XVIII, responsáveis pela crise do Antigo Regime, na passagem do capitalismo comercial para o industrial. Os outros dois movimentos que a acompanham são a Independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa que, sob influência dos princípios iluministas, assinalam a transição da Idade Moderna para a Idade Contemporânea. Para ele, o capitalismo seria um produto da revolução industrial e não sua causa.

32 Conclusão A Revolução tornou os métodos de produção mais eficientes. Os produtos passaram a ser produzidos mais rapidamente, barateando o preço e estimulando o consumo. Por outro lado, aumentou também o número de desempregados. As máquinas foram substituindo, aos poucos, a mão-de-obra humana. A poluição ambiental, o êxodo rural e o crescimento desordenado das cidades também foram conseqüências nocivas para a sociedade.


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