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Pancreatite Aguda e Crônica
Monitoria de Bioquímica e Laboratório Clínico Pancreatite Aguda e Crônica Ac. Lígia Mª S. Lombardi Ac. André Fernando V. Alves
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Anatomia do Pâncreas Glândula retroperitoneal;
Localizada posteriormente ao estômago em associação próxima com o duodeno; 15 a 25 cm de comprimento; Três regiões: cabeça, corpo e cauda.
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Anatomia do Pâncreas
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Função Dois tipos de tecido no pâncreas: Aparência Regiâo Função
Ilhotas de Langerhans Pâncreas endócrino Secreta hormonios que regulam os níveis de glicose sanguínea Ácino pancreático Pâncreas exócrino Produz enzimas que digerem os alimentos
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Função Pâncreas endócrino: Céls Beta (Insulina e Amilina)
Céls Alfa (Glucagon) Céls Delta (Somatostatina) Céls PP (Polipeptídeo Pancreático) Pâncreas exócrino: Íons bicarbonato Enzimas digestivas (amilase, tripsina, etc) Quem for dar a aula,no wikipédia está a explicação de cada hormônio.
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Pancreatite Aguda Processo inflamatório agudo do pâncreas (ativação precoce intra-glandular de enzimas pancreáticas); Manifesta- se clinicamente com dor abdominal e elevação sérica das enzimas pancreáticas (amilase e lipase);
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Pancreatite Aguda CLASSIFICAÇÃO:
Pancreatite aguda leve: limitada ao pâncreas, sem repercussões sistêmicas, morbi mortalidade desprezível (edema intersticial); Pancreatite aguda grave: repercussões sistêmicas (choque, insuficiência renal, respiratória e circulatória) e complicações locais (necrose, abcesso). Morbi mortalidade importante.
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Pancreatite Aguda Principais fatores etiológicos:
Mecânicos (causas não litiásicas e litiásicas) Metabólicos (hiperlipidemia, drogas, hipercalcemia e álcool) Infecciosas (virais, parasitárias e bacterianas) Vasculares Miscelâneas Idiopática Causas litiásicas: lama biliar, microcristais e cálculos Causas não litiásicas: ascaris, papilotomia, TU de pancreas, esfincterotomia,pós operatório... Infecciosas virais: caxumba hepatites AIDS Idiopática:qd,apesar de uma investigação diagnóstica minuciosa dos principais fatores etiológicos da pancreatite aguda,não conseguimos caracterizá-los.
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Patogenia Agente desencadeador não está totalmente esclarecido;
Ativação de enzimas ainda dentro do pâncreas; A partir da ativação do tripsinogênio em tripsina, inicia-se precocemente, a transformação de outras enzimas antes protegidas por grãos de zimogênio (elastase, quimiotripsina e fosfolipase); Enzimas ativadas passam a agir na glandula causando lesão pancreática.
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Diagnóstico Diagnóstico Clínico
Exames Bioquímicos (Amilase e lipase sérica) Métodos de imagem (US, Rx, TC, RNM) Diag clínico:fazer diag diferencial com outras afecçoes abdominais Ex bioquímico: niveis pouco elevados podem indicar úlceras, isquemia mesenterica, falencia renal...sao fortemente indicativos de PA qd superiores a 3 vezes o valor normal
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Quadro Clínico Dor abdominal; Náuseas e vômitos; Íleo paralítico
Sinal de Cullen Sinal de Gray- Turner Ascite Icterícia
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Tratamento Inicialmente clínico e conservador; Internação do paciente;
Base do tratamento se dá por: Repouso glandular pancreático (principalmente jejum) Manutenção da perfusão tecidual Analgesia
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Pancreatite Crônica Doença inflamatória crônica do pâncreas, caracterizada por esclerose do parênquima glandular, inicialmente focal e a seguir difusa; CLASSIFICAÇÃO: - Pancreatite crônica calcificante: corresponde as PC alcoólica, hereditária, nutricional, metabólica e idiopática. Calcificam com o passar do tempo;
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Pancreatite Crônica Pancreatite crônica obstrutiva: Mais raras. São conseqüentes de qualquer situação anatômica que dificulte a secreção pancreática para o duodeno (oddites e estenoses); Principais fatores etiológicos: Álcool* Idiopático Hereditário Nutricional Metabólico Obstrutivo
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Quadro Clínico Crises dolorosas abdominais(crises de agudização)
Emagrecimento; Má absorção ; Diabetes.
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Diagnóstico Dados clínicos e história (principalmente alcoolismo intenso e prolongado); Laboratorial (amilase e lipase); Exames de imagem; Ecográfico; Endoscópico. Laboratorial: enzimas vao estar aumentadas somente nas crises de agudização; Exames de imagem:Rx simples do abdome, US, TC, RNM
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Prognóstico Fases iniciais da doença são mais freqüentes crises dolorosas e complicações; Mortalidade nas crises dolorosas é desprezível; Grande maioria apresenta vida tolerável, porém apresentam expectativa de vida 10 anos menor que a população geral.
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Tratamento Inicialmente clínico;
Correção de sintomas e complicações e correção da insuficiência pancreática nas fases avançadas da doença; Suspensão do consumo alcoólico; Períodos assintomáticos: dieta pobre em lípides, normo ou hiperproteica.
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Referências Bibliográficas
BR&q=pancreas&um=1&ie=UTF-8&sa=N&tab=wi
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OBRIGADA!
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