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PublicouBenedicta Fernandes Lobo Alterado mais de 8 anos atrás
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Por Josiane da Conceição Paulo
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Professor de música em escolas da Inglaterra Docente na Universidade de York. Escreveu vários livros a respeito de educação musical, como "Sound and silence" (1967), " Hear and now" (1972) e "Sound and structure" (1992). Segundo ele, a grande marca do século foi a valorização da experiência individual e de escolas estéticas baseadas na experiência do sujeito, e não na manutenção das tradições. Aumento da responsabilidade individual e a uma diminuição do autoritarismo.
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introdução de práticas alinhadas à música contemporânea nas escolas = Self aula de música se torna "oficina de experimentação" traz sugestões para o desenvolvimento de oficinas Nome de alguns capítulos: "Os coloridos sons à nossa volta"; "Curto e longo"; "A música nova na sala de aula". Há no livro uma extensa lista de materiais: instrumentos, gravações de compositores do século XX, partituras especiais para serem executadas por crianças e jovens em saia de aula, com ampla possibilidade de exploração de movimentos corporais.
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discute o papel da arte no currículo escolar composição, execução e escuta sons na música, ideias musicais, pensar e fazer música e modelos de tempo Cada um desses quatro procedimentos desdobra-se em projetos (Quadro 4). "resposta, e compreensão" = entendimento musical, por meio de suas modalidades composição e performance.(Figura 5 - Diagrama) Passando-se do precedimento em linha (1ªgeração) para o procedimento em rede, típico dos modos de conhecer da contemporaneidade
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Não se trata apenas de descobrir e registrar os sons, mas de organizá-los como música, e os critérios de organização não obedecem aos cânones da tradição, mas surgem da própria escuta. Somente a partir de uma escuta ativa, profunda e atenta, quase obsessiva, é que se pode chegar ao controle da sonoridade, de modo a permitir a reprodução do som ouvido e a criação de novos sons. É a partir daí que se constroem as propostas de criação sonora (composição). Quer construir música ou fragmentos musicais a partir de uma atitude de escuta ativa e experimental. Na estrutura do livro, Paynter distingue quatro procedimentos que, segundo ele, situam-se no centro da prática musical: sons na música, ideias musicais, pensar e faeer música e modelos de tempo, Cada um desses procedimentos liga-se aos outros, e um elenco de atividades demonstra a complexa rede de interações em qualquer direção, que passa por um ponto central em que se situa o que elo denomina "resposta e compreensão". Cada um desses quatro procedimentos desdobra-se em projetos
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Qualquer ponto que se tome inicialmente pode conduzir a qualquer outro, mas esse trajeto passa, forçosamente, pelo centro do diagrama que trata da educação musical propriamente dita, por meio das duas propostas: "resposta, e compreensão". que se remetem especificamente ao entendimento musical, por meio de suas modalidades composição e performance.
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Uma citação de Paynter pode auxiliar na compreensão de sua filosofia e do propósito de suas propostas, mas, sobretudo, de uma tendência que se toma mais incisiva a partir da segunda metade do século XX: a necessidade de substituição dos métodos rígidos de trabalho por procedimentos em que temas estudados de maneira criativa conduzem a outros, o que permite a construção, pouco a pouco, de uma rede de relações, a é desse modo que se constroem o conhecimento e a experiência do Sujeito. "o que está sendo enfatizado aqui é uma visão de educação musical e não um método de ensino de música. Na verdade, esta é uma área em que os métodos devem ser esquecidos, porque são a antítese da mente criativa. Quando se descobre que se inventou um sistema para o ensino da composição, então é o momento de desistir dele!" (Paynter, 1992. p.30)
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Itália, 1960, não se trata de um método, mas de uma coletânea de propostas, pensadas para um ou vários instrumentos, canto, Orquestra, em que O foco da abordagem do fenómeno musical é o procedimento lúdico. Como, aliás, O título de seu livro sugere: Kindermusik "música para crianças" o professor é a chave para a aplicação de suas ideias, pois as propostas exigem dele uma constante atitude criativa, e os textos, mediação.
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A ideia de mediação defendida por Porena aponta para a necessidade de formação específica do professor de música, só assim, capaz de assumir a responsabilidade a ele conferida por Porena: a de co-autor, capaz de responder pela execução do projeto. Para conhecer melhor a proposta de Porena, o sumário de Kindermusik pode ser mais elucidativo do que qualquer explicação: Jogos a dois Vogais/consoanres Dez materiais para mais de dois executantes Dez coordenações Dez encontros de percussão com ou sem intervenções estranhas Dez utilizações heterodoxas Dez projetos ambiciosos
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Interlúdio Seis exercícios para a conquista progressiva do espaço diatónico Dez exercícios polirritmicos Oito exercícios para a conquista progressiva do espaço cromático Interlúdio II para quatro ou seis (flautas doces e instrumento com trastes) Interlúdio III dez cânones diversos Entre eles, Un'oca un'ombra -peça coral a várias vozes Três coros rituais Interlúdio IV Dois contrapontos a três Mottetto Duas fuguetas pentafônicas Interlúdio V Para quatro violinos ou dois pianos Para violino c violoncelo Duas marchas Micrometaniorphosen para quatro instrumentos iguais
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O que importa destacar nesse autor é semelhante ao que se viu nos outros autores examinados neste segmento, é a não linearidade de propostas, com aulas abertas, com caráter de "oficina", além da grande ênfase posta na criatividade, tanto do professor quanto dos alunos. Também aqui, a atuação se dá em procedimentos de rede e não em linha, como era comum nos mestres anteriores.
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