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Razão, cultura e mercadoria

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Apresentação em tema: "Razão, cultura e mercadoria"— Transcrição da apresentação:

1 Razão, cultura e mercadoria
Escola de Frankfurt Prof. E. F. Meirelles Adorno, Benjamin, Horkheimer, Habermas e Marcuse

2 Mapa histórico Influenciados por Freud, Marx e Nietzsche. Unem elementos de análise marxiana, psicanálise e dialética. Período entre guerras, pós II Guerra e Vietnam.

3 Mapa histórico Expansão e consolidação do capitalismo industrial e de serviços. Surgimento e propagação do cinema, da televisão, do rádio. Técnicas de reprodução em massa do capitalismo e da produção industrial começam a ser aplicadas na arte e na cultura.

4 Perguntas fundamentais
O que faz as pessoas “escolherem” a alienação à liberdade de pensamento? Qual o papel da cultura no escravizar do pensamento? Por que a “massa” aceita ser subjugada e é levada para o que lhe é mais perigoso?

5 Razão instrumental Usar o pensamento somente para executar uma tarefa específica: “Razão voltada a fins”. Somos treinados a pensar “aos pedaços” desde a escola até o trabalho, e reproduzimos isso com filhos, família e amigos. Assim, viramos bons trabalhadores ou peças no sistema, mas não nos emancipamos como seres pensantes.

6 Razão instrumental Forma do pensamento que permite a alienação: como a pessoa não pensa além da tarefa, não consegue enxergar o todo: nem do conhecimento nem do seu trabalho. Produção em massa nas fábricas (o trabalhador só sabe fazer sua tarefa) e alienação desde a escola (o aluno só aprende o necessário pra passar na prova)

7 Razão instrumental Mantém a ideologia da sociedade, ou seja, reforça a ideologia daqueles que dominam a sociedade. Dá uma aparência de eternidade às estruturas sociais e de inutilidade às tentativas de mudá-las: “sempre foi assim, sempre será”. Como o trabalhador não reconhece seu trabalho nos produtos que fabrica, passa a ver os objetos fabricados como feitos por mágica: fetichismo.

8 Reificação (ou coisificação)
“Transformação” das pessoas em “coisas”. Acompanha o fetichismo da mercadoria (atribuir “vida” ou sentimentos aos objetos ou produtos industriais) Como o produto é mais importante do que a pessoa que o fez, esta passa a ser descartável.

9 Reificação (ou coisificação)
trocado, que nem peças de reposição em um produto. Na escola, o importante é o que é transmitido e o que a pessoa paga. Se algum aluno pensa diferente, ele é “formatado”. Numa fábrica, o importante é o que é produzido. Como, pela razão instrumental, as pessoas só pensam e sabem o necessário pra cumprir sua tarefa, se alguém passa a pensar diferente pode ser facilmente

10 Reificação (ou coisificação)
Vivemos tão alienados que passamos a coisificar pessoas inclusive nas relações pessoais. Ex: “se a pessoa é paga pra fazer algo, não deve reclamar se é degradante ou não”; tratar pessoas de forma diferente de acordo com a função ou cargo que ocupa; ver os outros como “empregados” ou meios para se conseguir algo que se deseja. Perda do reconhecimento de si e do outro: “Não é comigo? Que se dane!”

11 Indústria Cultural Máquina de propagação da ideologia daqueles que comandam a sociedade, ao ponto em que achamos que as ideias deles são iguais às nossas ou que fomos nós que pensamos desse jeito. Forma de difusão dos valores dos sistemas econômicos e políticos via TV, rádio, publicidade, marketing, cinema, etc. Criação de uma “cultura” que legitima os valores como competição, lucro, poder, individualismo.

12 Indústria Cultural Transformação da cultura em mercadoria: tudo vira produto de consumo. Se deu certo, fazem igual pra faturar mais. Perda da “aura” da arte (Benjamin): aquilo que a torna autêntica ou original some com a reprodução em massa. Molda gostos e personalidade das pessoas: se tudo é parecido, as pessoas se tornam parecidas também. Até as risadas num seriado são prontas.

13 Indústria Cultural

14 Indústria Cultural Transformação da mercadoria em cultura: a lógica da economia e dos produtos se transforma na forma de pensar das pessoas. Atribuímos valor à arte e a qualquer coisa por quanto ela custa, e não por seu significado. NADA é puramente o que diz ser. Exemplo: a publicidade não vende só produtos, e sim TODO o estilo de vida e os valores de uma sociedade. (Adorno)

15 Indústria Cultural

16 Indústria Cultural Por meio da IC, recebemos a informação editada e já ideologizada de acordo com o que o dono da TV ou empresa que patrocina o programa quer que pensemos. Nossa razão se torna instrumental no processo. As relações entre as pessoas viram produto e se banalizam no processo. Exemplo: violência na TV e cinema - vemos tanto que já não causa espanto nenhum ver violência real. Coisificamos as pessoas. Os produtos são mostrados como símbolos de status e importância para “completar” a vida da pessoa. Fetichismo.

17 Sociedade Administrada
Com essas ferramentas, é fácil para um grupo político ou econômico dominar as pessoas até mesmo quando elas acham que não estão sendo dominadas. O capitalismo/liberalismo vira também um totalitarismo, mas não centrado no líder, e sim na mercadoria. TINA - There is no alternative (frase cunhada por Margaret Thatcher que resume o pensamento pós- queda do Muro).

18 Há saída? Usar o sistema contra si mesmo. Exemplo: filmes que façam pensar em vez de alienar. Buscar a alteridade como valor máximo. Só sei que sou um Eu pois existe um Outro. o NÓS está antes do EU ou do ELE/ELA. Promoção da razão crítica e resgate da Autonomia: pensar por si e não a mando de outros. Educação para emancipação. Se a política ou a economia não são a saída, a arte, a educação e a cultura podem ser.


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