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Era um canteiro que ficava na janela. Cheio de flores coloridas, chamavam-se Onze Horas, e como o seu nome, abriam-se aquela hora, alegrando o final da manhã. Amarelas, brancas, rosas...
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Flores de sementes cuidadosamente plantadas, com amor e carinho. Lembravam o pedacinho lúdico, que ainda restava dentro de mim.
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Enchia-me de alegria vê-las pela manhã e corresponder ao sorriso que sempre me davam, quando abria a janela nos intervalos do trabalho.
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Mas o tempo passou e as coisas se modificaram, não havendo mais espaço para o canteiro, que foi esquecido debaixo da escada, onde não havia luz. Dois anos se passaram e revirando debaixo da escada, o canteiro foi encontrado.
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Apenas um torréo de terra seca e sem vida... Por acaso, exposto ao sol e a chuva, sem qualquer cuidado ou tratamento, exibiu na primeira semana: pequenas folhas verdinhas. Na terceira semana, tímidas flores coloridas.
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E no final do primeiro mês: era o mesmo canteiro de flores exuberantes e sorridentes, o que me deixou maravilhada e ao mesmo tempo arrependida de ter desistido do canteiro... Quantas sementes boas temos guardadas em nossos corações?
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Quantas lembranças boas, quanto sorriso, quanto desejo, quanta força... Por que permitimos que as lutas diárias, que as pedras do caminho nos impedem de florir...
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Porque praticamente, dia-a-dia nos tornamos canteiros de terra seca, infrutíferos, cabisbaixos e sem perspectivas? Olhe dentro de você e verá que há sementes esperando apenas um pouco de luz e calor para florescer...
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É só se dar uma chance!
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Créditos: Texto: Autor Desconhecido Imagens: Google Formatação e criação: Carminha Música: Um dia de domingo - wav By Carminha carminha@iblb.com.br bycarminhaslides-subscribe@yahoogrupos.com.br
