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Data: 23 de julho de 2009 Professora: Maria Adélia da Silva Guimarães Disciplina : Higiene Ocupacional. Programa: Exercício de Calor PÓS-GRADUAÇÃO ENGENHARIA.

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1 Data: 23 de julho de 2009 Professora: Maria Adélia da Silva Guimarães Disciplina : Higiene Ocupacional. Programa: Exercício de Calor PÓS-GRADUAÇÃO ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO ESPECIALIZAÇÃO LATO SENSU

2 INTERAÇÃO TÉRMICA ENTRE HOMEM X MEIO AMBIENTE  TERMINOLOGIA  Unidade de Análise = Atividade - conjunto composto de quatro elementos (ou componentes) - Indivíduo -Tarefa - Material - Meio.  Ciclo de Trabalho : Conjunto das atividades realizadas numa sequência definida e que se repete de forma contínua no decorrer da jornada de trabalho.  Posto de Trabalho : Todo e qualquer local onde o trabalhador permanece durante o ciclo de trabalho.  Situação Térmica : Cada parte do ciclo de trabalho, onde as condições ambientais são mantidas constantes, de forma que os parâmetros a serem estabelecidos permaneçam inalterados

3  TERMINOLOGIA  Limite de Exposição : Representa as condições sob as quais se acredita que a maioria dos trabalhadores possa ficar continuamente exposta, diariamente, sem sofrer efeitos adversos ã sua saúde.  Sobrecarga Térmica: Quantidade de carga térmica sobre o corpo, combinada com as contribuições do calor produzido pelo metabolismo e fatores ambientais externos (temperatura do ar, a umidade relativa e trocas térmicas ).  Sobrecarga Orgânica : É a quantidade de carga fisiológica resultante de uma sobrecarga térmica;  LT (Limite de Tolerância ): Índices aceitáveis definidos pela NR 15 (Portaria 3.214/1978) para os quais se acredita que a intensidade de agentes físicos relacionada ao tempo de exposição não causará dano ã saúde do trabalhador durante sua vida laboral. INTERAÇÃO TÉRMICA ENTRE HOMEM X MEIO AMBIENTE

4  EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A CALOR INTERAÇÃO TÉRMICA ENTRE HOMEM X MEIO AMBIENTE

5 Sobrecarga Térmica em Ambiente de Trabalho  EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A CALOR

6 Sobrecarga Térmica em Ambiente de Trabalho  Calor uma série de atividades profissionais (siderurgia, metalurgia, ind. do vidro, ind. textil, etc.) submete os trabalhadores a ambientes de trabalho que apresentam condições térmicas bastante diferentes daquelas a que o organismo humano está habitualmente submetido; o calor é um risco físico frequentemente presente em determinadas atividades (siderurgia, metalurgia, ind. do vidro, ind. textil, etc.) que apresentam processos com liberação de grandes quantidades de energia térmica. o homem que trabalha em ambientes de altas temperaturas sofre fadiga, seu rendimento diminui, ocorrem erros de percepção e raciocínio e aparecem sérias pertubações psicológicas que podem conduzir a esgotamento e prostações. necessário, portanto, conhecer como se processa a interação térmica entre o organismo humano e o meio ambiente; conhecer seus efeitos e determinar como quantificar e controlar esta interação.

7 FATORES DE ESTUDO EM CALOR/FRIO   Temperatura do ar   Umidade do ar   Velocidade do ar   Calor radiante   Tipo de atividade   Pressão atmosférica

8 EFEITOS DO CALOR   Existe no corpo humano um centro termoregulador cuja finalidade é manter a temperaturado corpo constante e em torno de 36,5 graus.   Quando há uma sobrecarga térmica, ocorre uma vasodilatação periférica que conduz uma maior quantidade de calor para a superfície do corpo, onde será dissipado.   Outra reação do corpo é o aumento da sudoreseque aumenta a troca de calor com o ambiente.

9   VASODILATAÇÃO PERIFÉRICA o fluxo sanguíneo transporta calor do núcleo do corpo para a periferia. Como o fluxo sanguíneo fica maior na periferia, em certas circusntâncias pode haver dano em alguns órgãos internos por deficiência de irrigação saguínea.   SUDORESE Permite a perda de calor através do suor. A quantidade de suor produzido pode em alguns instantes atingir o valor de litros por hora. A evaporação de um litro/hora permite a perda de 590 Kcal. Para o meio ambiente. REAÇÕES DO ORGANISMO AO CALOR

10   Intermação ou Insolação -Distúrbio no centro termo-regulador.(992.0)   Prostração Térmica - Distúrbio circulatório, que é resultante da impossibilidade de compensar uma solicitação excessiva.(992.5)   Câimbra de Calor -Causadas por perda excessiva de cloreto de sódio pelos músculos em conseqüência de sudorese intensa.(992.3)   Catarata -Doença ocular causada por exposição prolongada à radiação infravermelha ( calor radiante) DOENÇAS DO CALOR

11   Desidratação e Erupção cutânea- Resultante dos trabalhos realizados com exposição ao calor extremo.   Caimbra de calor- Ocorre devido à perda excessiva de sais pêlos músculos em conseqüência da sudorese intensa. Caracterizam-se por espasmos musculares dolorosos naqueles trabalhadores que suam profundamente no calor, bebem grande quantidade de água, mas não repõem, adequadamente, a perda de sal do corpo   Sincope de calor- Hipotensão ortostática – instabilidade circulatória DOENÇAS DO CALOR

12   SOBREGARGA TÉRMICA Ambientes de trabalho oferecem condições para a sobregarga térmica que por sua vez provoca reações fisiológicas como:  Sudorese intensa  Aumento da frequência das pulsações  Aumento da temperatura interna do corpo FADIGA Sobrecarga Térmica em Ambiente de Trabalho

13   CARGA EXTERNA (AMBIENTAL)  CONDUÇÃO – troca térmica entre dois corpos em contacto ( ferramentas e superficies- trocas pequenas)  CONVECÇÃO – troca realizad entre dois fluídos por diferença de densidade ( ar atmosferico) CONDUÇÃO-CONVECÇÃO  RADIAÇÃO- troca térmica entre o ambiente e o corpo por meio de ondas eletromagnéticas. MECANISMO DE TROCA TÉRMICA As trocas por radiação corresponde a 60% das trocas totais.

14   CARGA METABÓLICA ( metabolismo basal e atividade física)  Evaporação- troca de calor pela evaporação do suor da pele. Único meio de perda de calor para o meio ambiente, quanto a temperatura está mais alta que a do corpo, este ganha calor por condução/convecção e por radiação.  O processo de evaporação do suor permite o resfriamento da superfície da pele que, por sua vez, reduz a temperatura do sangue. Esse fenómeno é conhecido como-Termorregulação e ajuda a manter a temperatura do corpo constante. Dois fatores, entretanto, podem desequilibrar esse processo, fazendo com que a temperatura interna do corpo aumente: maior atividade física; ambiente quente e úmido MECANISMO DE TROCA TÉRMICA

15   IMPORTANTE LEMBRAR : Quanto maior for a diferença de temperatura entre o ar e a superfície do corpo, mais significativa será a troca térmica A temperatura e a velocidade do ar são os fatores ambientais que influenciam o mecanismo de troca térmica. As atividades exercidas a céu aberto podem causar sérios efeitos nocivos ao trabalhador, dependendo da localização geográfica, principalmente, durante verão. Quando a temperatura do ambiente, for inferior a temperatura da superfície do corpo, o mesmo perderá calor por radiação. MECANISMO DE TROCA TÉRMICA

16   Mecanismos de Transmissão de Calor  Para ser mantido, a carga térmica metabólica deve ser dissipada. O organismo, portanto, pode perder ou ganhar calor de acordo com as condicões ambientais, através dos mecanismos de transmissão de calor. SOBRECARGA TÉRMICA S= M ± C ±R- E Onde: S – Calor acumulado no organismo – Sobrecarga Térmica M - Calor produzido pelo metabolismo C - Carlor ganho ou cedido ao meio ambiente por Condução/Convecção R - Calor ganho ou cedido ao meio ambiente por radiação E - Calor ganho ou cedido ao meio ambiente por evaporação do suor. S> 0 Hipertermica S< 0 Hipotermica

17   Equilibrio Térmico Homeotérmico SOBRECARGA TÉRMICA M - E = (+/-) C (+/-) R

18   ÍNDICES DE CONFORTO TÉRMICO  Temperatura Efetiva (TE): leva em consideração a temperatura, a umidade e a velocidade do ar;  Temperatura Efetiva Corrigida (TEC): leva em consideração a temperatura, a umidade, a velocidade do ar e o calor radiante.   ÍNDICES DE SOBRECARGA TÉRMICA  Índice de Sobrecarga Térmica (IST): leva em consideração a temperatura, a umidade, a velocidade do ar, o calor radiante e o metabolismo da atividade;  Índice de Bulbo Úmido e Termômetro de Globo (IBUTG): leva em consideração a temperatura, umidade, velocidade do ar, calor radiante e o metabolismo da atividade. ÍNDICE DE EXPOSIÇÃO AO CALOR

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20 NORMAS E INSTRUMENTOS LEGAIS   A regulamentação técnica sobre a exposição ao calor encontra-se prevista na Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho, através de cinco Normas Regulamentadoras que buscam identificar, monitorar e controlar a exposição ocupacional a este agente. São elas:  NR 5 (CIPA); no anexo que trata da elaboração do Mapa de Riscos Ambientais;  NR 7 (PCMSO): determina os aspectos a serem observados na implantação do PCMSO;  NR 9 - PPRA: determina a identificação dos riscos físicos, químicos e biológicos a serem identificados na elaboração do PPRA;  NR 15 - Anexo 3 (Atividades e Operações Insalubres): que estabelece os limites máximos de sobrecarga térmica (IBUTG) permissíveis;  NR 17 - Ergonomia: trata exclusivamente do problema do calor no que diz respeito ao conforto no ambiente de trabalho.

21 LIMITE DE TOLERÂNCIA (LT)   Os índices de sobrecarga-térmica devem ser utilizados como referências de controle no campo da higiene ocupacional. Esses índices foram baseados nos TLV da ACGIH de 1978, utilizados até hoje, sem procedimentos adicionais para minimizar os efeitos adversos à saúde. Tanto os TLVR apresentados pela ACGIH quanto os LT da NR 15 referem-se à s condi ç ões de sobrecarga t é rmica para os quais se acredita que a maioria dos trabalhadores, adequadamente hidratados, com o balan ç o adequado de á gua e sal, não medicados e saud á veis, usando roupas leves de verão, podem ser repetidamente expostos sem efeitos adversos à sa ú de. Nessas condi ç ões, eles deveriam ser capazes de realizar suas fun ç ões expostos à fonte de calor sem que a temperatura interna do corpo excedesse 38 º C.

22 LIMITE DE TOLERÂNCIA (LT) Os LT para o calor não devem ser utilizados na avaliação e controle em comunidade, ou como prova ou contraprova de uma incapacidade física existente; Os LT devem ser aplicados para trabalhadores saudáveis e aclimatados; A utilização dos LT deve ser feita somente por profissionais capacitados é experientes na interpretação e aplicação prática das normas e metodologias de avaliação;

23 LIMITE DE TOLERÂNCIA (LT) Alguns indivíduos podem ser hipersusceptíveis por causa de uma série de fatores, tais como: predisposição genética, idade, hábitos pessoais (fumo, álcool ou outras drogas), medicação, exposições prévias ou concomitantes; Para esses trabalhadores, é fundamental uma avaliação médica que possibilite verificar a necessidade de se adotar uma proteção adicional.  Devido a estes aspectos apresentados, a ACGIH alerta que esses trabalhadores podem não estar adequadamente protegidos.

24 O CALOR E A ERGONOMIA   A exposição ao calor em conjunto com a umidade e a velocidade do ar (ventilação) possui uma abordagem específica na NR l 7 (Ergonomia) que trata do conforto térmico no ambiente de trabalho.

25 O CALOR E A ERGONOMIA   O texto abaixo apresenta a transcrição, na íntegra, dos itens da NR 17 que tratam do assunto : 17.5. Condições ambientais de trabalho. 17.5.1. As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado. 17.5.2. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto: (...) b) índice de temperatura efetiva entre 2OoC (vinte) e 23oC (vinte e três graus centígrados); c) velocidade do ar não superior a 0.75 m/s; d) umidade relativa do ar não inferior a 40%

26 O CALOR E A ERGONOMIA A importância do estudo ergonômico do calor se Justifica pêlos números dos estatísticas de acidentes que apontam uma freqüência maior de. acidentes em ambientes quentes do que em situações moderadas. Trabalhar em ambiente quente diminui o estado de alerta e o desempenho físico dos trabalhadores, além de provocar Irritabilidade e outros estados emocionais que possam fazer com que eles ignorem os procedimentos de segurança ou desviem a atenção de tarefas consideradas perigosas. A NR 17. como as outras NR são de aplicacão obrigatória, estando os empregadores sujeitos á fiscalização do DRT e multa, em caso de irregularidades.

27 CALOR E A INSALUBRIDADE   De acordo com o Anexo 3 da NR 15, o índice de sobrecarga utilizado para a avaliação de calor é o IBUTG (índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo).  O cálculo do IBUTG envolve, indiretamente, as medições dos parâmetros que influenciam na sobrecarga térmica, levando em consideração a temperatura, umidade, velocidade do ar, calor radiante além de levar em consideração o calor metabólico produzido pelo organismo. Para o levantamento ambiental deve-se caracterizar, previamente os seguintes pontos: Regime de trabalho; Ciclo de trabalho; Tipo de atividade física (Quadro 3); Atividade com ou sem carga solar.

28   NR 15 - Anexo n. 3 - LIMITES DE TOLERÂNCIA  Avaliação pelo índice IBUTG ( ÍNDICE DE BULBO ÚMIDO TERMÔMETRO DE GLOBO )   SITUAÇÕES: regime de trabalho intermitente com período de descanso no próprio local da atividade. regime de trab. intermitente com descanso em outro local (local descanso) NORMAS E INSTRUMENTOS LEGAIS

29 EXPOSIÇÃO AO CALOR   Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo - IBUTG definido pelas equações que se seguem :  Ambientes internos ou externos sem carga solar : IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg  Ambientes externos com carga solar: IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg Onde: tbn = temperatura de bulbo úmido natural tg = temperatura de globo tbs = temperatura de bulbo seco.

30 EXPOSIÇÃO AO CALOR  DEFINIÇÕES  Ciclo de Exposição : conjunto de situações térmicas ao qual o trabalhador é submetido, conjugado às diversas atividades físicas por ele desenvolvidas, em uma sequência definida, e que se repete de forma contínua no decorrer da jornada de trabalho.  Índice de Bulbo Úmido Termómetro de Globo Médio (IBUTG) : média ponderada no tempo dos diversos valores de IBUTG obtidos em um intervalo de 60 minutos corridos.  Taxa Metabólica Média (M) : média ponderada no tempo das taxas metabólicas, obtidas em um intervalo de 60 minutos corridos.

31 INSTRUMENTAÇÃO   A instrumentação básica é constituída de um conjunto de termômetros, chamado de "Árvore dos Termômetros "   Instrumentação padrão obrigatória para a “Árvore dos Termômetros” :  Termômetros de Bulbo Úmido (Tbn) composto de: um termômetro de mercúrio com escala mínima de +10°C o -t-50°C e precisão mínima de leitura de + ou - 0,1°C; um erlenmeyer de 125 ml; e pavio branco de tecido com boa capacidade de absorção, com comprimento mínimo de 100 mm.

32 TERMÔMETRO DE BULBO UMIDO

33  Termômetro de Globo (Tg) composto de: um globo constituído por uma esfera oca de cobre de aproximadamente l mm de espessura e com 152,4 mm de diâmetro, pintada externamente de preto fosco e com abertura, na direção radial, através de duto cilíndrico de aproximadamente 25 mm de comprimento e 18 mm de diâmetro, para inserção e fixação de termômetro; um termômetro de mercúrio com escala mínima de +10°C a + 15O°C e precisão mínima de leitura de + ou - 0,1°C; uma rolha cônica de borracha, preferencialmente preta, com diâmetro superior de aproximadamente 2O mm, diâmetro inferior em torno de 15 mm e altura na faixa de 20 a 25 mm, vazada na direção de seu eixo por orifício que permita uma fixação firme do termômetro. INSTRUMENTAÇÃO

34 TERMÔMETRO DE GLOBO

35  Termômetro de Bulbo Seco (Tbs): um termômetro de mercúrio com escala mínima de +10°C a + 100°C e precisão mínima de leitura de ± - 0, l ºC.  Equipamentos Complementares: cronômetro, de qualquer natureza, com precisão mínima de l (um) segundo tripé de 1700 mm. pintado em preto fosco; garras com mufla do tipo pinça, para fixação do termômetro do tbs; garras com mufla para fixação do globo; garras sem mufla com haste longa para fixação do erlenmeyer; garras sem mufla do tipo pinça, com haste longa para fixação do termômetro do tbn; muflas universais para fixação das garras com haste; e água destilada. INSTRUMENTAÇÃO

36 Equipamentos Complementares

37 NORMAS BÁSICAS DE MEDIÇÃO   Medidas no(s) local(is) de trabalho   Na altura da parte do corpo mais atingida pelo calor.   termômetro bulbo seco - estabilizar por 15 minutos antes de iniciar as leituras   termômetro bulbo úmido e de globo - estabilizar 30 minutos antes da leitura.   verificar umidade do bulbo úmido.

38   Limites de tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com períodos de descanso no próprio local de prestação de serviço:  Em função do índice obtido, o regime de trabalho intermitente será definido no Quadro 1.Quadro 1  Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para todos os efeitos legais.  A determinação do tipo de atividade (Leve, Moderada ou Pesada) é feita consultando-se o Quadro 3. Quadro 3 NORMAS BÁSICAS DE MEDIÇÃO

39 EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR

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41  Para se utilizar o Quadro 1, após calcular o IBUTG, deve-se identificar primeiro o tipo de atividade segundo o Quadro 3;  Neste caso o local de descanso encontra-se situado no mesmo local onde está localizada a fonte de calor, por isso não é aplicável o cálculo do IBUTG diferenciado.  Os valores de IBUTG do Quadro l encontram-se em °C. Limites de tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com período de descanso em outro local (local de descanso).

42 EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR  Para os fins deste item, considera-se como local de descanso ambiente termicamente mais ameno, com o trabalhador em repouso ou exercendo atividade leve.  Os limites de tolerância são dados abaixo- Quadro 2. M (kcd) Máximo IBUTG (IBUTG) 175 30,5 200 30,0 250 28,5 300 27,5 350 26,5 400 26,0 450 25,5 500 25,0

43 EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR Onde: M é a taxa de metabolismo média ponderada para uma hora, determinada pela seguinte fórmula: M = Mt x Tt + Md x Td 60 Onde: Mt = Taxa de metabolismo no local de trabalho Tt = Soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de trabalho. Md = Taxa de metabolismo n local de descanso. Td = Soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de descanso. IBUTG é o valor IBUTG médio ponderado para uma hora, determinado pela seguinte fórmula: IBUTG = IBUTG t X Tt + IBUTG d x Td 60

44 EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR Onde: IBUTGt, = valor do IBUTG no local de trabalho. IBUTGd = valor do IBUTG no local de descanso. Tt e Td = como anteriormente definidos. Os tempos T t e T a devem ser tomados no período mais desfavorável do ciclo de trabalho, sendo T t + T d = 60 minutos corridos. As taxas de metabolismo M t e M d serão obtidas consultando-se o Quadro 3. Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para os efeitos legais.

45 EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR  Este tipo de avaliação se caracteriza pela existência de dois ambientes termicamente diferentes. Neste caso o local de descanso fica fora do alcance das fontes de calor em ambiente térmico mais ameno.  Local de descanso- significa que o trabalhador executa outras atividades com uma taxa de metabolismo menor (escrever relatório, utilizar um computador, espera para uma segunda tarefa ou simplesmente não fazer nada).  Nesse caso IBUTG e a taxa de metabolismo (M) devem ser calculados separadamente para cada ambiente, calculando-se posteriormente a média ponderada para cada caso, utilizando-se as fórmulas citadas anteriormente. O Quadro 3 é utilizado nos dois casos para definir o tipo de atividade do trabalhador (Leve, Média ou Pesada).

46 INTERPRETAÇÃO DA NR-15, ANEXO 3  Existem dois procedimentos para o cálculo do IBUTG; um para ambientes internos (sem carga solar) e outro para ambientes externos (com carga solar).  A caracterização da insalubridade por calor fica restrita aos ambientes com fontes artificiais, não levando em consideração a exposição à radiação solar.  A ACGIH permite exposições acima dos TLVR, caso os trabalhadores tenham acompanhamento médico e cuja susceptibilidade individual permita uma adaptação maior ao calor, desde que a temperatura interna do trabalhador seja monitorada e não ultrapasse

47 INTERPRETAÇÃO DA NR-15, ANEXO 3  Embora não citado explicitamente no Anexo 3, as exposições ao IBUTG acima de 32,2°C, 31,1°C e 30°C são consideradas de risco grave e Iminente, sendo obrigatória a utilização de medidas de proteção.  A exposição ao calor com valores de IBUTG superiores aos LT, sem a garantia da devida proteção individual ou coletiva, será caracterizada como insalubre de grau médio, cabendo ao trabalhador o adicional de 20% sobre o salário mínimo legal vigente no país.

48 INTERPRETAÇÃO DA NR-15, ANEXO 3  Deve-se estabelecer, através da avaliação prévia da atividade do trabalhador, se o descanso é realizado fora ou no próprio local de trabalho. Foram definidas duas formas de avaliar os limites de IBUTG : Limites de tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente, com períodos de descanso no próprio local de prestação de serviço (Quadro 1); Limites de tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente, com período de descanso em outro local (local de descanso) (Quadro 2). Considera-se local de descanso um ambiente termicamente mais ameno, com o trabalhador em repouso ou exercendo atividade leve.

49 INTERPRETAÇÃO DA NR-15, ANEXO 3  É Importante, para aplicação do Quadro 1, a descrição prévia e bem detalhada de todo o ciclo de trabalho para que se possa definir se as atividades exercidas pelo trabalhador durante a jornada poderão ser executadas em ciclos de trabalho ou simplesmente caracterizadas como trabalho contínuo.  A base de cálculo para se determinar o ciclo adequado é de 60 minutos. Isso significa que a conclusão sobre a exposição do trabalhador é representativa para toda a jornada de trabalho.  Embora não esteja prevista no Anexo 3, a ACGIH determina que os limite de tolerância para trabalho contínuo são aplicáveis para jornadas de trabalho de 5 dias por semana e 8 h/dia, com uma breve pausa de, aproximadamente, 15 min pela manhã e à tarde, além de uma pausa maior para almoço (aproximadamente 30 min).

50 INTERPRETAÇÃO DA NR-15, ANEXO 3  Todas as interrupções, incluindo pausas não programadas e períodos de espera durante o trabalho por razões administrativas ou operacionais, podem ser consideradas como período de descanso, quando for necessário fornecer um descanso adicional em função das elevadas temperaturas no local de trabalho.  As situações de risco grave e iminente citadas anteriormente (Quadro 1) são aplicáveis para qualquer regime de trabalho, não importando se o período de descanso é realizado no local de trabalho ou fora dele.

51 CONTROLE   Princípios básicos da CLT para eliminar ou minimizar a exposição aos Riscos Ambientais: Limitar o tempo de exposição; Adotar medidas de proteção coletiva ou individual; Realizar treinamento; Realizar levantamento ambiental Efetuar o controle médico periódico.

52 Próximas Aulas  PPEOB/PPR/PCA  Relatórios Técnicos  PPP  Revisão

53 ATÉ xxxxxxxx/09 BOA NOITE PÓS-GRADUAÇÃO ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO ESPECIALIZAÇÃO LATO SENSU


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