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Anticoncepção na Adolescência

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Apresentação em tema: "Anticoncepção na Adolescência"— Transcrição da apresentação:

1 Anticoncepção na Adolescência
Quarto Módulo: Anticoncepção na Adolescência Dra. Isabel Bouzas NESA-UERJ

2 Prevenção das Situações de Vulnerabilidade Relacionadas à Sexualidade
Anticoncepção na Adolescência (≠ Planejamento Familiar) Prevenção das Situações de Vulnerabilidade Relacionadas à Sexualidade

3 Os adolescentes engravidam
POR QUE?

4 Fatores que Contribuem para o Aumento da Gravidez na Adolescência
FATORES INTRÍNSECOS FATORES EXTRÍNSECOS

5 Fatores Intrínsecos -Conscientização e exercício da sexualidade. - Aquisição da capacidade reprodutivas sem atingir a maturidade emocional. - “Pensamento mágico”. - Transformações físicas e emocionais que geram insegurança e medo. - Testar o funcionamento do corpo (desejam saber se podem ser mães). - Sentimentos relacionados com solidão,angústia, amor e amizades

6 Fatores Extrínsecos Mudança no comportamento sexual
Condições sócio econômicas Escolaridade Nível de renda Falta de alternativa Família Estrutura familiar Mídia Exploração da sexualidade Internet Abuso Sexual

7 ESPECIFICIDADE + ORIENTAÇÃO +
ASSISTÊNCIA + ACESSO ESCOLHA DO MÉTODO ASSOCIAÇÃO KIT PREVENTIVO

8 KIT PREVENTIVO

9 QUAL A MELHOR ASSOCIAÇÃO?
CAMISINHA ? ? ... Ideal Eficácia 100% Sem Efeitos Colaterais Facilidade no uso Melhor associação - aquela que o adolescente utilizar corretamente

10 Método 1. SEGURANÇA: Quais as principais contraindicações para esta adolescente. A avaliação médica das condições de saúde e da historia médica prévia é importante. Também avaliar as interações com outros medicamentos que estejam sendo usados ESTÁGIO REPRODUTIVO: Qual a importância de se prevenir a gravidez neste estágio de vida e de início tão precoce, qual o tempo decorrido pós-menarca? Já iniciou atividade sexual? 3. ESTILO de VIDA: Quais são os principais desafios neste momento da vida da adolescente e neste contexto familiar ou social? Qual a conveniência do uso? A adolescente já revelou à familia sua atividade sexual ou ainda não? E o parceiro divide estas responsabilidades ou não? O relacionamento sexual é episódico ou não? 4. PREFERÊNCIA DA ADOLESCENTE: O que a adolescente sabe através da mídia ou de amigos? Qual seu nível de educação ou informação e qual seu compromisso com o uso do contraceptivo? É sempre crítico que a adolescente possa escolher e sentir que ela mesma é responsável pelo uso correto de sua própria escolha e decisão. 5. DUPLA PROTEÇÃO: A adolescente e seu parceiro estão fazendo uso correto do condom para prevenção das DST/e HIV associado ao contraceptivo hormonal? Dividem as responsabilidades e a decisão pelo ato sexual?

11 Orientação - Estabelecimento de uma relação de confiança e confidencialidade. Os adolescentes devem se sentir seguros para expor suas dúvidas, seus questionamentos,suas inseguranças, enfim, ter um espaço não só para obter informações, mas também serem assistidos de forma integral. -Orientar os adolescentes em relação à sexualidade, ao processo dareprodução, ao ato sexual, à prevenção dasDST/AID S e ao funcionamento de todos os métodos de forma simples e codificada, possibilitando que o adolescente possa utilizaras informações no seu dia a dia.

12 Orientação ESPECIFICIDADE DESTA FAIXA ETÀRIA
Adolescentes na maioria das vezes não planejam as suas atividades sexuais, principalmente as mais novas Apresentam mais dificuldades no uso regular e correto dos métodos Preocupação com a imagem corporal pode influenciar a escolha e o uso correto do método, e muitas jovens associam o uso de ACHOs a ganho ponderal e estrias Importância da maternidade na vida das mulheres, o medo de que os métodos possam prejudicar sua fertilidade Orientação

13 Orientação ESPECIFICIDADE DESTA FAIXA ETÀRIA
Prevenção de uma gestação mobiliza mais as adolescentes do que a prevençãode DST/AID S. Com isso, a associaçãode ACHO s pode minimizar o uso do preservativo. Dificuldade em incluir os parceiros nessa discussão. Questões sociais, econômicas e comportamentais,como relações esporádicas, necessidade de esconder a atividade sexual e o uso de anticoncepcionais Dificuldades de acesso ao método. Orientação

14 MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
3- Hormonais Oral Combinado Mini pílula Anticoncepção de emergência Injetável Mensal Trimestral Subdérmico Vaginal Uterino 4- Dispositivo Intra-Uterino (DIU) 5- Cirúrgicos Ligadura Tubária Vasectomia 1- Comportamentais Sexual periódica natural Método Ogino-Knaus (Rítmico - Tabela) Temperatura basal Muco cervical (Método de Billings) Sintotérmico Sexo sem penetração vaginal Coito interrompido Ejaculação extra vaginal 2- Barreira Preservativo ou Condom Condom feminino Diafragma Esponjas Espermicidas

15 MECANISMO DE AÇÃO

16 MODERADAMENTE EFETIVOS
Percentual de efetividade (eficácia) e continuidade de diferentes anticoncepcionais, durante o primeiro ano de uso do método (OMS1). ANTICONCEPCIONAIS Uso Perfeito ou correto Habitual ou comum Continuidade (%) MUITO EFETIVOS Implante 0,05 78 Vasectomia 0,1 0,15 100 Sistema intrauterino de LNG 0,2 81 Esterilização feminina 0,5 DIU de Cobre 0,6 0,8 EFETIVOS Lactação e Amenorréia 0,9 2 /-/ Injetáveis mensais 0,3 3 56 Pílulas combinadas 68 Pílulas de progestagênios Anel vaginal Adesivo MODERADAMENTE EFETIVOS Condom masculino 16 53 Abstinência períodos férteis 2a5 51 Diafragma c/ espermicida 6 POUCO EFETIVOS Coito interrompido 4 27 42 Espermicida isolado 18 29 Manual de Orientação Anticoncepção FEBASGO

17 CLASSIFICAÇÃO DE ELIGIBILIDADE - OMS
CATEGORIA DE ELEGIBILIDADE DISPONIBILIDADE DO JULGAMENTO CLÍNICO JULGAMENTO CLÍNICO LIMITADO 1 Não há restrição Usar o método em qualquer circunstância SIM 2 Vantagens supera os riscos Geralmente usar um método e acompanhar Regularmente 3 Riscos maiores que as vantagens Uso não recomendável, salvo ausência de outras opções. Acompanhamento rigoroso NÃO 4 Alto risco Não usar

18

19 COMPORTAMENTAL Sexual periódica natural Método Ogino-Knaus (Rítmico - Tabela) Temperatura basal Muco cervical (Método de Billings) Sintotérmico Sexo sem penetração vaginal Coito interrompido Ejaculação extra vaginal

20 Não estão indicado para esta faixa etária:
COMPORTAMENTAL Não estão indicado para esta faixa etária: Índice de falha é alto. Necessitam de autocontrole e conhecimento do próprio corpo Alterações fisiológicas da puberdade

21 COMPORTAMENTAL Os métodos comportamentais, como coito interrompido e tabela, são muito utilizados entre os adolescentes, mas de forma incorreta. A tabela deve ser ensinada para que, pelo menos, os adolescentes evitem ter relações sexuais no período de maior fertilidade. (Na prática, o que se observa é que a maioria das relações não-protegidas ocorre nesse período, quando a libido é maior.) O mesmo ocorre com o coito interrompido: ao serem desestimulados passam a não fazer uso de nenhum tipo de proteção. O método de Billings, baseado nas alterações do muco cervical no período fértil, e o método sintotérmico, que exige medições diárias da temperatura corporal basal, que sofre oscilações na época da ovulação, estão contra-indicados para os adolescentes pelo grau de dificuldade.

22 TABELA OU MÉTODO DE OGINO-KNAUS
COMPORTAMENTAL TABELA OU MÉTODO DE OGINO-KNAUS Conhecida como método da tabelinha, tem por base o cálculo dos dia férteis, durante o período de ovulação, que ocorrem no meio do ciclo menstrual, geralmente a partir do 12º ou 14º dia do ciclo. O período fértil é em torno do 14º dia em mulheres que menstruam a cada 28 dias. A ovulação não é precisa e sofre influência de vários fatores emocionais e nutricionais.

23 TABELA OU MÉTODO DE OGINO-KNAUS
COMPORTAMENTAL TABELA OU MÉTODO DE OGINO-KNAUS - Registrar o número de dias de cada ciclo menstrual durante, pelo menos, 6 meses. Primeiro dia da menstruação é sempre o dia número 1. - Ciclo menstrual começa no primeiro dia da menstruação e termina no último dia antes da menstruação seguinte. Calculo: subtrair 18 da duração do ciclo mais curto = o primeiro dia do período fértil. subtrai 11 da duração ciclo mais longo = ao ultimo dia de do período fertil Não ter relações sexuais durante esse período. Exemplo: ciclo menstrual variou entre 28 e 34 dias durante o registro: Ciclo mais curto: = 10. Ciclo mais longo: = 23 Não ter relação de . 10º ao 23º dia do ciclo (Período considerado MAIS fértil

24 COITO INTERROMPIDO E EJACULAÇÃO EXTRAVAGINAL
COMPORTAMENTAL COITO INTERROMPIDO E EJACULAÇÃO EXTRAVAGINAL Não é propriamente um método de contracepção, mas um comportamento sexual comum entre adolescentes que estão iniciando sua vida sexual. Consiste na retirada do pênis de dentro da vagina antes do início da ejaculação. É de pouca eficácia e de grande risco! Muito autocontrole e disciplina por parte do adolescente Secreção que antecede a ejaculação pode conter espermatozóides

25 Barreira Evitam a gravidez colocando obstáculos mecânicos e/ou químicos que impedem o acesso dos espermatozóides ao canal cervical. Preservativo ou Condom- Camisinha Condom feminino Diafragma Esponjas Espermicidas -

26 Preservativo Masculino Camisinha
Abra delicadamente a embalagem. Cuidado para não furar a camisinha com suas unhas Deixe um pequeno espaço na ponta da camisinha. Isto é importante Apertando o espaço que você deixou com um dedo coloque a camisinha no pênis Desenrole até a base Após o uso retire a camisinha Jogue no lixo. Camisinha é descartável. Nada de usar outra vez

27 Preservativo Feminino
Camisinha feminina Dispositivo que é inserido na vagina antes do coito com a finalidade de impedir que o pênis e o sêmen entrem em contato direto com a mucosa genital feminina . Formato de tubo transparente apresentando um anel em cada extremidade: Anel móvel fica no interior da extremidade fechada e auxilia uma melhor adaptação do preservativo ao fundo vaginal. Anel fixo, situado externamente,mantém a outra extremidade aberta recobrindo a parte central da vulva, PREVENÇÃO - DST/HIV

28 Preservativo Feminino
Orientação ao uso Verifique a integridade da camisinha Deve ser usado em todas as relações sexuais mesmo durante a menstruação. Durante a relação o preservativo pode provocar um pequeno barulho Não deve ser usado junto com o preservativo masculino , o atrito aumenta o risco de rompimento

29 CAMISINHA FEMININA Verifique a integridade da camisinha
Dobre o anel menor desta maneira Introduza o anel menor até o fim da vagina

30 MÉTODOS HORMONAIS Oral Injetável Sub Dérmico Vaginal Uterino

31 Método Hormonal ORAL: Combinado Monofásico Bifásico Trifásico
Anticoncepção de Emergência

32 ASSOCIAÇÃO MAIS UTILIZADA
CAMISINHA + ANTICONCEPCIONAL ORAL

33 Anticoncepcional Hormonal Oral
Pílula Um dos medicamentos mais estudados na terapêutica médica, quando corretamente utilizada é um método reversível, eficaz e seguro, sendo a forma mais popular de anticoncepção conhecida mundialmente, inclusive por adolescentes. Entretanto é nessa faixa etária que ocorre a maior incidência de uso incorreto e abandono. Os ACHO contêm estrogênio e progesterona. O estrogênio mais utilizado é o etinilestradiol. As chamadas pílulas de baixa dosagem contêm quantidades inferiores a 50µg (as mais usadas têm 30 a 35µg). Atualmente existem as chamadas ultralight, com dosagens de 15 a 20µg. Os progestágenos são necessários para dar maior consistência ao poder anticoncepcional do estrogênio e melhorar o controle do ciclo menstrual. -

34 Anticoncepcional Hormonal Oral
Pílula Mecanismo de ação consiste em: Inibição do pico de hormônio luteinizante (LH) no meio do ciclo, impedindo a ovulação; Espessamento do muco do colo uterino, dificultando a espermomigração; Redução da produção glandular de glicogênio no endométrio, dificultando a nidação; Modificação na contratilidade das trompas. -

35 Anticoncepcional Hormonal Oral
Pílula Efeitos colaterais nos órgãos e no metabolismo estão relacionados a dosagem hormonal, tempo de uso e fatores predisponentes individuais. O conhecimento desses efeitos é de fundamental importância, pois eles constituem um dos principais fatores de limitação e adaptação ao método. Sintomas mais comuns: Estrogênio - cefaléia, náuseas, vômitos, tonteiras, irritabilidade e mastalgia; Progesterona - aumento do apetite, hemorragia intermediária, queda de cabelo, alterações da libido. -

36 ANTICONCEPCIONAL HORMONAL ORAL
ESTRÓGENOS ETINIL ESTRADIOL Noretisterona Acetato de Ciproterona Levonorgestrel Gestodeno Desogestrel Drospirenone PROGESTÁGENOS

37 CONTRACEPTIVOS BENEFÍCIOS NÃO CONTRACEPTIVOS DA PÍLULA
REDUZ O RISCO DE DOENÇA BENIGNA DA MAMA, CÂNCER DE ENDOMÉTRIO E CÂNCER DE OVÁRIO DIMINUI OS CISTOS FUNCIONAIS DE OVÁRIO DIMINUI OS ÍNDICES DE GRAVIDEZ ECTÓPICA E DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA MELHORAS RELACIONADAS AO CICLO MENSTRUAL

38 Modo de usar o Anticoncepcional Hormonal Oral
Como se usa a pílula é motivo de dúvida entre as adolescentes. A primeira cartela pode ser iniciada no primeiro ou no segundo dia do ciclo (o primeiro dia do ciclo é considerado o primeiro dia de sangramento). As próximas cartelas dependerão do tipo de ACO.

39 Modo de usar o Anticoncepcional Hormonal Oral
21 DRÁGEAS  INÍCIO NO 1º DIA DO CICLO  21 DIAS DE TOMADA 07 DIAS DE INTERVALO 24 DRÁGEAS  24 DIAS DE TOMADA 04 DIAS DE INTERVALO 28 DRÁGEAS  28 DIAS DE TOMADA SEM DE INTERVALO

40 CUIDADOS  ESQUECIMENTO DE DRÁGEAS / ERRO DE TOMADA
 INTERFERÊNCIAS – VÔMITOS E/OU DIARRÉIA  INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS - PRINCIPALMENTE ANTIBIÓTICOS E ANTICONVULSIVANTES

41 Modo de usar o Anticoncepcional Hormonal Oral ESQUECIMENTO DE DRÁGEAS
Intervalos de esquecimento de até 12 horas não trazem nenhuma conseqüência Esquecimento de um comprimido por menos de 24 horas, deve-se utilizar imediatamente a drágea, utilizando a seguinte no mesmo horário regular. Após 24 horas, preconiza-se a ingestão de duas drágeas no horário regular e tomar o restante de maneira habitual. Esquecimento de mais de dois comprimidos,deve-se orientar a utilização de preservativos durante sete dias

42 Modo de usar o Anticoncepcional Hormonal Oral
MITOS ACHO não interfere no amadurecimento do eixo hipófise-ovariano, nem na soldadura das epífises ósseas (só observado em dosagens hormonais dez vezes superiores às utilizadas). Não existe referência a óbito atribuível à pílula em usuárias com menos de 18 anos. O risco de neoplasias em adolescentes devido ao uso de ACO é praticamente nulo. O ACHO não aumentam o ganho ponderal

43 Orientação ao uso do ACHO
As consultas de seguimento devem ser mensais nos primeiros meses de uso e as adolescentes devem ser orientadas a relatarem sintomas que tenham aparecido após o uso dos ACHs,como cefaléia, dor abdominal e escotomas. A orientação prévia a ocorrência de problemas comuns pode aumentar a adesão ao método e reduzir consideravelmente o índice de falha contraceptiva.

44 CONTRA INDICAÇÕES RELATIVAS - ACH
Enxaqueca Hipertensão arterial sistêmica leve ou moderada Fatores de risco para troboembolismo: anemia falciforme, excesso de peso, varizes importantes Tabagismo Diabetes moderado Doenças da vesícula biliar Epilepsia, psicose e neuroses graves Insuficiência renal e cardíaca Hiperprolactinemia Uso de medicamentos que interagem com a pílula (Rifampicina, Gliceofulvina, Anticonvulsivantes)

45 ANTICONCEPCIONAL HORMONAL
Associação mais utilizada 50 mg enantato de noretisterona 5 mg de valerato de estradiol Injetável Mensal 150 mg de acetato de medroxiprogesterona Injetável Trimestral Implante Subdérmico Apenas progestogênio (etonogestrel 150 mg) Contraceptivo hormonal combinado (0,6 mg etinilestradiol + 6 mg de norelgestromina). Cada adesivo libera 150 µg de progesterona e 20 µg etinil estradiol cada 24h. Adesivo Transdérmico

46 ANTICONCEPÇÃO INJETÁVEL MENSAL
COMPONENTE DOSE Acetato de medroxiprogesterona + Cipionato de estradiol) 25 mg + 5 mg Enantato de norestisterona + Valerato de estradiol 50 mg + 5 mg Acetofenido de dihidroxiprogesterona + Enantato de estradiol 150 mg + 10 mg

47 Anticoncepcional Injetável Mensal
Modo de usar Anticoncepcional Injetável Mensal SERINGA PRÉ-CARREGADA DE 01 ml 1ª APLICAÇÃO - 1º DIA DO CICLO APLICAÇÕES SEGUINTES - A CADA 30 DIAS DESVIO DE + 03 DIAS (27 A 33 DIAS)

48 ANTICONCEPÇÃO INJETÁVEL
TRIMESTRAL COMPONENTE DOSE Acetato de medroxiprogesterona 150 mg

49 ANTICONCEPCIONAL HORMONAL - ADESIVO
Modo de usar -O adesivo deve ser trocado semanalmente, por três semanas, seguido de um intervalo de uma semana, quando então ocorrerá o sangramento de privação Contraceptivo hormonal combinado (0,6 mg etinilestradiol + 6 mg de norelgestromina). Cada adesivo libera 150 µg de progesterona e 20 µg etinil estradiol cada 24h. Adesivo Transdérmico

50 ANTICONCEPCIONAL HORMONAL
ANEL VAGINAL -Anel flexível de acetato de vinil contendo hormônios combinados (11,7mg de etonogestrel e 2,7mg de etinilestradiol), deve ser colocado dentro do canal vaginal pela própria paciente. Ao contato com o epitélio vaginal, inicia seu efeito. - Permanência de três semanas no canal vaginal, ao ser retirado, ocorrerá o sangramento de privação Mecanismo de ação tanto do anel como do adesivo é o mesmo dos demais contraceptivos hormonais combinados, orais ou injetáveis (Figura 2).

51 ANTICONCEPCIONAL HORMONAL
IMPLANTE SUBDÉRMICO Contraceptivo contendo apenas progestogênio (68mg de etonogestrel). O implante é colocado abaixo da pele, no tecido subcutâneo, na face interna do braço da paciente, podendo permanecer inserido por três anos. Atua, principalmente, espessando o muco cervical e dificultando a passagem do esperma. Impede a ovulação em metade dos ciclos. É uma boa opção para as pacientes que desejam um método seguro e de longa duração. Efeitos colaterais amenorréia ou ciclos irregulares, ganho ponderal e acne.

52 ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA
MÉTODO CONTRACEPTIVO UTILIZADO PÓS RELAÇÃO SEXUAL DESPROTEGIDA NA TENTATIVA DE EVITAR A GRAVIDEZ

53 ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA PODE SER UTILIZADO ATÉ 5 DIAS
YUZPE 100µg ETINILESTRADIOL + 0,5mg LEVONORGESTREL 2 DOSES 1 DOSE DE 12/12 h  PROGESTÁGENOS ISOLADOS 0,75mg LEVONOGESTREL 1 DOSE DE 12/12h OU 150mg LEVONOGESTREL DOSE ÚNICA   PODE SER UTILIZADO ATÉ 5 DIAS APÓS A RELAÇÃO DESPROTEGIDA

54 ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA
COMPOSIÇÃO Quantidade de pílulas a serem tomadas até 72h após relação sexual desprotegida Quantidade de pilulas a serem tomadas 12h após a primeira tomada Levonorgestrel 0,75 mg (750 mcg) 1 ACOs de baixa dose contendo 0,15 mg (150 mcg) de Levonorgestrel e 0,03 mg (30 mcg) de etinilestradiol 4 ACOs de dose-padrão contendo 0,25 mg (250 mcg) de Levonorgestrel e 0,05 mg (50 mcg) de etinilestradiol 2

55 EFICÁCIA YUZPE – 75% (72h) PROGESTÁGENOS – 85% (72h)

56 MECANISMO DE AÇÃO INIBE OU RETARDA A OVULAÇÃO ALTERA O MUCO CERVICAL
ALTERA O TRANSPORTE DO ÓVULO E DO ESPERMATOZÓIDE INTERFERE NA CAPACITAÇÃO DO ESPERMATOZÓIDE

57 EFEITOS COLATERAIS NÁUSEAS VÔMITOS TONTURAS CEFALÉIA MASTALGIA
DOR ABDOMINAL IRREGULARIDADE MENSTRUAL

58 Curto tempo de tratamento + baixa dose
CONTRA INDICAÇÕES GRAVIDEZ Não há registro de efeito teratogênico Curto tempo de tratamento + baixa dose

59 ADOLESCÊNCIA VIOLÊNCIA SEXUAL POTENCIAIS USUÁRIAS
Início da atividade sexual sem planejamento Relacionamentos esporádicos Uso irregular e/ou errado dos contraceptivos de rotina Fortalecimento do uso da camisinha VIOLÊNCIA SEXUAL

60 NORMATIZAÇÃO Aprovada pela OMS, FIGO, FDA
Aprovada no Brasil pela Vigilância Sanitária Incluída pelo MS nas normas técnicas de planejamento familiar Recomendada pela FEBRASGO e SBHR

61 DIFICULDADES NO USO-ACH
MITOS   IRREGULARIDADE MENSTRUAL   IMAGEM CORPORAL FAMÍLIA NÍVEL DE MATURIDADE

62 FATORES FACILITADORS ORIENTAÇÃO ASSISTÊNCIA   OUTRAS INDICAÇÕES ESTÍMULO

63 Orientação ao uso do ACH
. As consultas de seguimento devem ser mensais nos primeiros meses de uso e as adolescentes devem ser orientadas a relatarem sintomas que tenham aparecido após o uso dos ACHs,como cefaléia, dor abdominal e escotomas. A orientação prévia a ocorrência de problemas comuns pode aumentar a adesão ao método e reduzir consideravelmente o índice de falha contraceptiva.

64 ASPECTOS LEGAIS SIGILO MÉDICO
DIREITO GARANTIDO E RECONHECIDO PELO ARTIGO 103 DO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA ARTIGO 227 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL “É DEVER DA FAMÍLIA, SOCIEDADE E DO ESTADO ASSEGURAR A CRIANÇA E AO ADOLESCENTE, O DIREITO À VIDA, À SAÚDE ...”

65 CONCLUSÃO A sexualidade faz parte da vida do ser humano, auxiliar e permitir que o adolescente possa vivenciá-la de uma forma saudável irá interferir positivamente na estrutura física e emocional, prevenindo consequentemente as situações desfavoráveis. A gravidez na adolescência faz parte do exercício da sexualidade, que, associada às especificidades desta faixa etária, tem como processo, na maioria das vezes, um não planejamento. Sua prevenção continua sendo um grande desafio não só para os profissionais que trabalham com adolescentes, mas para todos os setores da sociedade. É importante que haja conscientização e um novo olhar sobre o tema. Os adolescentes precisam ter condições de exercer seus direitos à saúde reprodutiva e sexual deforma saudável, consciente e segura.

66 Bibliografia Bouzas I. Principais queixas ginecológicas na adolescência. Adolesc Saude. 2006;3(3):37-42. Bouzas I, Takey M, Eisenstein E. Orientação contraceptiva na adolescência: critérios médicos de elegibilidade. Adolesc Saude. 2013;10(Supl. 3):23-30 Bouzas I, Pacheco A, Eisenstein E. Orientação dos principais contraceptivos durante a adolescência . Adolesc Saude. 2004;1(2):27-33 Coates V et al. Medicina do adolescente. São Paulo: Savier  Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Manual de orientação em anticoncepção [Internet] [citado 2013 Fev 10]. Disponível em: Taquette SR. Sexualidade na adolescência. In: Ministério da Saúde. A saúde de adolescentes e jovens: competências e habilidades [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2008 [citado 2013 Fev 10]. p Disponível em:

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