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Introdução ao Tema Monitoramento Ambiental e Biológico de Exposições Exposições consideradas excessivas representam risco à saúde dos expostos. Avaliar.

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1 Introdução ao Tema Monitoramento Ambiental e Biológico de Exposições Exposições consideradas excessivas representam risco à saúde dos expostos. Avaliar as exposições tem sentido preventivo –Evitar ou diminuir chances de ocorrência de situações de risco. –Complementar avaliações ambientais de modo que efeitos indesejáveis à Saúde dos Trabalhadores sejam detectados ainda em estágios precoces ou sub-clínicos de evolução de doenças. A Evolução dos conhecimentos implica em constantes atualizações dessa avaliação.

2 Correlação Entre medidas dos Agentes nos ambientes e medidas no organismo do exposto A avaliação de um parâmetro biológico (agente ou metabólito no sangue ou urina, atividade de enzima, etc) só é usada como Indicador biológico de exposição quando os valores encontrados no organismo se correlacionam com aqueles presentes no ambiente e não induzem doença ou efeito inaceitável. Veja o gráfico adiante. Implicação prática: Se o resultado do exame de parâmetro biológico, isto é, seu valor de referência é ultrapassado, pode-se concluir que a exposição ambiental ao agente em questão foi excessiva. O uso isolado da avaliação biológica tem implicações éticas. O trabalhador não é “filtro”! È cidadão.

3 Introdução ao Tema Monitoramento Ambiental e Biológico de Exposições Agente no ambiente (concentração, intensidade...) Efeito ou manifestação de saúde: reversível, precoce, [...]. Politicamente definido como “Aceitável” Agente, metabólito ou produto de efeito à exposição no organismo V Min V Max Zona de não correlação entre as variáveis Correlação 1 Correlação 2

4 Para Compreender as Situações Não há correlação entre concentração ambiental do agente e parâmetro medido em amostra obtida do organismo (sangue, urina, cabelo, ar exalado...) –Parâmetro medido não é definido como indicador biológico da exposição Há correlação entre parâmetros: –Aumento no ambiente resulta em aumento no organismo. Ex: Agente no ar e no sangue ou urina. –Aumento no ambiente resulta em diminuição no organismo. Ex: Agente no ar e inibição de atividade enzimática Parâmetro medido pode ser aceito como indicador biológico da exposição. Valores de parâmetros fora da zona de correlação. –Sem significado biológico.

5 Para Compreender As Situações Há correlação e os efeitos biológicos conhecidos são reversíveis, precoces e considerados aceitáveis. –Pode ser Indicador Biológico de Exposição (agente ou metabólito) ou de Efeito (produto da ação direta ou indireta do agente) Se resultado é > que Valor de referência do exame: exposição excessiva (nos dois casos). Se o indicador é de efeito: exposição excessiva e significado clínico (efeito). –A decisão sobre aceitabilidade dos efeitos não é “técnica”. –Resulta de negociação em que os que sofrem o efeito, ou seja, os trabalhadores, devem ter o poder de expressar sua opinião.

6 Historicamente, interesses patronais tendem a: Definir como ocupacionalmente aceitáveis, exposições acima daquelas que o conhecimento mais atual reconhece como patológicas para a população em geral. Resistir contra a mudança de critérios de avaliação que novos conhecimentos revelam como inadequados à proteção da saúde dos expostos.

7 Como Isso Ocorre na Prática? Valores de Referência –Não é “normal” e nem “seguro” Valores máximos permissíveis: –Limites de tolerância Ambiental (LTA) –Limites de tolerância biológica (LTB) ou Índice Biológico Máximo Permissível (IBMP)

8 Para Compreender As Situações Há correlação e os efeitos biológicos apresentados já representam doença instalada sendo considerados inaceitáveis. O exemplo da correlação entre concentração de Benzeno no ar e Fenol urinário. –Durante nos Fenol urinário aceito como indicador biológico de exposição ao benzeno –Estudos epidemiológicos: concentrações de benzeno no ar abaixo do valor mínimo de início da correlação com o fenol levam a aumento de Leucemias em humanos expostos. Efeito antes desconhecido é câncer. Fenol urinário não pode continuar sendo aceito como indicador biológico de exposição ao Benzeno

9 A Dose Faz o Veneno? Essa forma de avaliação em Toxicologia levou à aceitação da idéia de que a dose faz o veneno. Efeitos à saúde apareceriam com o aumento da exposição. Tradicionalmente isso foi teria sido feito sem avaliar efeitos reprodutivos, sobre o desenvolvimento e maturação das características sexuais de descendentes dos expostos e efeitos outros associados a alterações (disrupções) endócrinas Estudos recentes mostram que exposições a doses baixíssimas de grande número de substâncias químicas estão associados a esse tipo de manifestações e defendem a revisão dos atuais critérios de avaliação.

10 A Dose Faz o Veneno? [2] Estudos mostram que é crescente o número de substâncias que em baixíssimas doses atuam como hormônios femininos (esteróides) em populações ocupacional ou ambientalmente expostas. Nas últimas décadas é crescente a exposição a agrotóxicos, dejetos de atividades industriais (incorporados na cadeia biológica de lagos e rios, etc) e produtos usados em embalagens de alimentos que agem como disruptores endócrinos. Parte da exposição se dá via contaminação ambiental de águas de abastecimento e alimentos. É forte a resistência das indústrias que se beneficiam do uso desses produtos contra a adoção de medidas preventivas como aquelas apoiadas na adoção do Princípio da Precaução.

11 Há o Que Fazer? É crescente o número de evidências mostrando que os mesmos efeitos e mecanismos fisiopatológicos mostrados em animais de laboratório explicariam mudanças no perfil epidemiológico de populações expostas. Entre os efeitos estudados destacam-se: –Aumento na prevalência de cânceres de mama, vagina, testículo –Aumento de casos de infertilidade, redução do volume de sêmen e do número de espermatozóides por ejaculação, feminilização, abortamentos espontâneos, etc Representantes das indústrias afirmam faltar provas da existência de efeitos em humanos e a manutenção do uso dos produtos E você: O que acha?


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