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PublicouFernanda Castel-Branco Van Der Vinne Alterado mais de 7 anos atrás
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Asma por cobalto em metalúrgicos fábrica de válvulas de motor de automóvel
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Asma Por Cobalto Já descrita anteriormente em diferentes ocupações Este estudo: Série de casos diagnosticados de 1996 a 2005 e caso índice numa mesma fábrica descrevendo: – Dados demográficos: idade, sexo, etnia, co-morbidades, atopia, hábito de fumar – Duração no emprego – Sintomas de asma no diagnóstico e efeito do trabalho – Testes diagnósticos
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Testes Diagnósticos usados no Estudo Prick teste para alergenos comuns e para 1–10 mg/ml cloreto de cobalto, Concentração de cobalto urinário (μg/l), Espirometria (prova de função pulmonar) Curva de PFE (2 em 2 horas) analisadas com uso do Occupational Asthma SYStem (OASYS) Teste de hiper-reatividade brônquica inespecífica para metacolina (Yan method) Teste de hiper-reatividade brônquica específica 1–10 mg/ml cloreto de cobalto
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Série de casos
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Série de Casos 12 empregados trabalhavam diretamente com stellite (6 operadores de máquinas, 5 no acabamento (grinders) de stellite, 1 soldador de stellite) e dois indiretamente (1 empacotador e um eletricista) Turno diurno Turno noturno
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Outros Achados Duração média no emprego antes do início dos sintomas foi de 8 anos (IQR = 2.5–17.8) Média de período de latência de sintomas antes do diagnóstico foi de 30 meses (IQR = 24–48). Sintomas mais comuns: Tosse (93%), dificuldade de respirar (93%) 43% dos trabalhadores tiveram sintomas de rinite relacionada ao trabalho antes do diagnóstico Houve três casos de resposta asmática imediata, três de respostas duais e um (01) caso de resposta tardia ao cobalto Após o diagnóstico oito foram remanejados dentro da empresa (03 deles permaneceram expostos), dois foram aposentados e outros dois permaneceram expostos no mesmo trabalho Nove apresentaram sensibilização ao Cobalto (prick-test ou HRB específico)
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Caso Índice
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Caso Índice – Soldador Homem, 39 anos, referido por serviço de saúde da empresa Trabalhou por 4 anos como operador de máquina incluindo atividades de polimento e lixagem de válvulas “stellite” Evolução de 18 meses com opressão torácica, falta de ar aos esforços, sibilos, sensação de nariz entupido e corisa. Piora ao longo da semana, melhora em fins de semana e sem crises durante férias Sem antecedentes pessoais ou familiares de asma ou alergias Exame clínico e Raio X simples de tórax: normais
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Outros Exames Prova de função pulmonar – Índice de Tiffeneau (VEF 1 /CVF) = 78% (VR>= 70 - 75%) – VEF 1 = 3.41 l (78% predito) (VR >= 80%) – CVF = 4.38 l (82% predito) (VR >= 80%) Atenção: Como interpretar esses achados?interpretar Capacidade de difusão de gases: normal (11.95 ml CO/ min/mmHg; 98% predito). HRBI a metacolina (moderadamente reativa) quando ainda exposto no trabalho (PD20 = 713 μg). IgE sérica total = 932 kU/l (VR varia de 0–200 kU/l) Concentração Urinária de cobalto = 3 μg/l (VR população UK 0.12–1.9 μg/l)
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Curva de Pico de Fluxo Expiratório
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Curva de Pico de fluxo Expiratório Turno diurno Turno vespertino Descanso
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Teste de hiper-reatividade específica para cloreto de cobalto
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Teste de HRB Específico: 1mg/ml de Cloreto de Cobalto – trabalhador 2 O VEF 1 caiu 20%, do valor de base indo de 4.1 l to 3.21 l at 11 h pos- teste. Depois do teste controle com nebulização de solução salina a 0.9% o VEF 1 permaneceu dentro de 15% do valor de base
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Comentário Este teste raramente é realizado na rotina. Realização exige internação e tem custo elevado. Costuma ser usado quando se quer testar se agente ainda não descrito como causa de Asma Brônquica também desencadeia a doença.
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Seguimento Com diagnóstico de AO foi remanejado para controle de qualidade. O novo posto de trabalho ficava a cerca de 10 m de máquinas de acabamento da “stellite” e monitoramento de seu PFE e medições de cobalto na urina até 12 meses após o diagnóstico indicaram persistência de exposição Trabalhador foi aposentado e encontrou atividade alternativa como carteiro
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Para Discutir
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O Que a História Mostra e Deixa de Mostrar? Quais as evidencias de história ocupacional relatadas? – Identificam agente? Mostram exposição de risco? – Há particularidades a destacar em alergopatia? Quais as evidencias de história clínica relatadas? – Sintomas iniciais, tipos de resposta asmática – Evolução típica e fase da doença – Epidemiologia Quais as evidencias de exames complementares relatadas? – Problema a destacar na espirometria. – Diagnóstico, exposição, nexo causal. – Prognóstico: tempo no trabalho e de sintomas, velocidade de evolução de perdas e comparação com resultados pré-exposição.
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