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Secretaria de Estado da Saúde Coordenadoria de Serviços de Saúde Departamento de Gerenciamento Ambulatorial da Capital NGA 63 Várzea do Carmo EDUCAÇÃO.

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1 Secretaria de Estado da Saúde Coordenadoria de Serviços de Saúde Departamento de Gerenciamento Ambulatorial da Capital NGA 63 Várzea do Carmo EDUCAÇÃO CONTINUADA PERMANENTE Educação Permanente: S.M.;A.M.O.S.;M.L.M.

2 Higienização das mãos Por quê fazê-la? Educação Permanente: S.M.;A.M.O.S.;M.L.M.

3 HISTÓRICO Ignaz Phillip Semmelweis (1818-1865) -1843, Holmes reconheceu o papel das mãos na transmissão de doenças. -1846: Clínica obstétrica -1847 (maio): Instituído a lavagem obrigatória das mãos -1847 (setembro): Lavagem das mãos após contato com pacientes infectados - 1848: diminuição da mortalidade de 18,27% para 1,27%. Educação Permanente: S.M.;A.M.O.S.;M.L.M

4 Em 13 de maio de 1847, o médico húngaro Ignaz Philipp Semmelweis, demonstrou a importância da lavagem das mãos com solução clorada antes do contato com parturientes. Reduziu de 18% para 2% a incidência de febre puerperal.

5 A lavagem das mãos é, sem dúvida, a rotina mais simples, mais eficaz, e de maior importância na prevenção e controle da disseminação de infecções, devendo ser praticada por toda equipe, sempre ao iniciar e ao término de uma tarefa. A responsabilidade do profissional de saúde, nesse aspecto, é cada vez maior. Esse simples ato tornou-se uma das principais ferramentas no combate à infecção hospitalar e é responsável pela manutenção da vida de pacientes em todo o mundo. Introdução Educação Permanente: S.M.;A.M.O.S.;M.L.M.

6 FUNÇÕES DA PELE Proteger órgãos internos Auxiliar na regulação térmica Promover barreira contra substâncias externas e microorganismos Excretar água e eletrólitos Estocar gordura Promover percepção tátil Educação Permanente: S.M.;A.M.O.S.;M.L.M.

7 MICROBIOTA DA PELE NORMAL (= é a fauna e a flora de uma determinada região) - Diferentes contagens em diferentes áreas: Ex: 1 X 10 6 UFC/cm 2 – couro cabeludo 5 X 10 5 UFC/cm 2 – axila 4 X 10 4 UFC/cm 2 – abdome 1 X 10 4 UFC/cm 2 – antebraço UFC – Unidade Formadora de Colônia. -Profissionais de saúde: varia de 3,9 X 10 4 a 4,6 X 10 6.(390.000 a 46.000.000) - Existência de duas categorias diferentes de microbiota nas mãos: transitória e residente. Educação Permanente: S.M.;A.M.O.S.;M.L.M.

8 MICROBIOTA DA PELE TRANSITÓRIA Principal causador das infecções nosocomiais devido à transmissão cruzada. Constituída por microrganismos que colonizam transitoriamente a pele, pois não estão aderidos a receptores específicos. É facilmente removida através da higienização das mãos. RESIDENTE Constitui a microbiota normal do corpo, impede a colonização por outros microrganismos. É eliminada parcialmente com o uso de antissépticos. Possui baixa virulência, como por exemplo o S. epidermidis, podendo causar infecção em cirurgias com implante de prótese. Educação Permanente: S.M.;A.M.O.S.;M.L.M

9 Microbiota TransitóriaMicrobiota Residente Pseudomonas aeruginosaEstafilococos Actineobacter spCoagulase-negativa MRSAPropionibacterium sp VRECorynebacterium sp FungosS. aureus VírusFungos Educação Permanente: S.M.;A.M.O.S.;M.L.M.

10 COMO OS MICROORGANISMOS SÃO TRANSMITIDOS? Microorganismos presentes na pele do paciente ou superfícies são transferidas para as mãos do profissional da saúde. Quando a higiene das mãos ou o agente usado for inadequado. Educação Permanente: S.M.;A.M.O.S.;M.L.M.

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12 Organismo % de Contaminação das mãos Tempo de Permanência nas mãos Tempo de Permanência em Superfícies Acinetobacter3-15%> 150 min3 dias – 5 meses Pseudomonas2-25%30-180 min6h-16 meses Klebisiella sp17%6-90 min2h-16 meses MRSA17%> 150 min1-7 meses S. aureus10-80%> 150 min1-7 meses VRE40%60 min4 meses Candida spp20-80%-7 Rotavirus20-80%260 min2 meses Sobrevida dos Microrganismos nas mãos e Ambientes

13 Por quê as pessoas não lavam as mãos?* Irritação e ressecamento da pele; Falta de sabão e papel toalha; Excesso de trabalho; As necessidades dos pacientes são prioridades; A higiene das mão interfere na relação com o paciente; Baixo risco de alguns pacientes; Uso de luvas dispensa a lavagem das mãos; Falta de conhecimento e/ou ceticismo quanto ao real valor; Ausência de exemplos de colegas e superiores; Ausência de informação científica de impacto definitivo. PITTET, 2000* Educação Permanente: S.M.;A.M.O.S.;M.L.M.

14 FATORES DE RISCO PARA A NÃO ADESÃO ÀS PRÁTICAS DE HIGIENE DAS MÃOS OBSERVADOS: Médico menos que enfermeiro; Auxiliar de enfermagem menos que enfermeiro; Gênero masculino; Trabalhar em Unidade de Terapia Intensiva; Trabalhar em finais de semana; Usar aventais e luvas; Atividades com alto risco de contaminação cruzada; Alto número de oportunidades para higiene de mãos por hora de cuidados a pacientes. Pittet, 2001 Educação Permanente: S.M.;A.M.O.S.;M.L.M.

15 FATORES DE RISCO PARA A NÃO ADESÃO ÀS PRÁTICAS DE HIGIENE DAS MÃOS OUTRAS BARREIRAS À NÃO ADESÃO: Falta de condições para HM (localização de pias, lesão nas mãos); Falta de prioridade institucional; Ausência de sanção administrativa aos não cumpridores ou recompensa aos cumpridores. Pittet, 2001 Educação Permanente: S.M.;A.M.O.S.;M.L.M.

16 AGENTES UTILIZADOS NA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS SABÃO/DETERGENTE COMUM: Remove a sujidade e a microbiota transitória. CLORHEXIDINE DETERGENTE: Além de remover, possui ação antisséptica sobre a microbiota transitória e parte da residente. Age nas bactérias através da destruição da membrana citoplasmática e da coagulação de proteínas. Possui efeito residual. ÁLCOOL GEL (70%): Possui ação germicida, porém sem efeito residual. Age nas bactérias através da lise celular e coagulação de proteínas. Educação Permanente: S.M.;A.M.O.S.;M.L.M.

17 COMPARAÇÃO DOS PRODUTOS PARA A HIGIENIZAÇAO DAS MÃOS PropriedadeSabãoClorhexidineÁlcool Gel Antibacteriano-+++++ Antifüngico-+++++ Antimicobactérias--/++++ Antiviral-++++ Redução microbiota Transitória (< 1min) log 10 0,5 - 32 - 32,5 – 4,5 Residente (<3min)00,5 – 1,72,5 Ação na Pele Desidratação++++- Irritação++++- Alergia-++-

18 Espectro antimicrobiano e características de agentes anti- sépticos utilizados para higienização das mãos. +++ excelente ++ bom + regular -nenhuma atividade antimicrobiana ou insuficiente. Fonte: Adaptada de CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Guideline for hand hygiene in health-care settings: recommendations of the Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee and HICPAC/SHEA/APIC/IDSA Hand Hygiene Task Force. MMWR v. 51, n. RR-16, p. 1-45, Outubro/2002. Educação Permanente: S.M.;A.M.O.S.;M.L.M

19 Grupo Bactérias Gram -Positivas Bactérias Gram-Negativa MicobactériasFungosVirus Velocidade de Ação Comentários Álcoois+++ Rápida Concentração ótima: 70%; não apresenta efeito residual. Clorhexidine (2% ou 4%) ++++++++++Intermediária Apresenta efeito residual; raras reações alérgicas. Compostos de Iodos +++ +++++Intermediária Causa queimaduras na pele; irritantes quando usados na higienização antisséptica das mãos. Iodóforos+++ +++ Intermediária Irritação de pele menor que a de compostos de iodo; apresenta efeito residual; aceitabilidade variável. Triclosan++++++-+++Intermediária Aceitabilidade variável pelas mãos.

20 Higienização Simples das Mãos -Finalidade Remover os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da pele, assim como o suor, a oleosidade e as células mortas, retirando a sujidade propícia à permanência e à proliferação de microrganismos. Duração do procedimento: 40 a 60 segundos. IMPORTANTE No caso de torneiras com contato manual para fechamento, sempre utilize papel- toalha. O uso coletivo de toalhas de tecido é contra-indicado, pois estas permanecem úmidas, favorecendo a proliferação bacteriana. Deve-se evitar água muito quente ou muito fria na higienização das mãos, a fim de prevenir o ressecamento da pele. Educação Permanente: S.M.;A.M.O.S.;M.L.M.

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32 HIGIENIZAÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS Finalidade Promover a remoção de sujidades e de microrganismos, reduzindo a carga microbiana das mãos, com auxílio de um antisséptico. Duração do procedimento: 40 a 60 segundos. Técnica A técnica de higienização antisséptica é igual àquela utilizada para higienização simples das mãos, substituindo-se o sabão por um antisséptico. Exemplo: anti-séptico degermante. Educação Permanente: S.M.;A.M.O.S.;M.L.M.

33 FRICÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS (COM PREPARAÇÕES ALCOÓLICAS) Finalidade Reduzir a carga microbiana das mãos (não há remoção de sujidades). A utilização de gel alcoólico a 70% ou de solução alcoólica a 70% com 1-3% de glicerina pode substituir a higienização com água e sabão quando as mãos não estiverem visivelmente sujas. Duração do Procedimento: 20 a 30 segundos. IMPORTANTE Para evitar ressecamento e dermatites, não higienize as mãos com água e sabão imediatamente antes ou depois de usar uma preparação alcoólica. Depois de higienizar as mãos com preparação alcoólica, deixe que elas sequem completamente (sem utilização de papel-toalha). Educação Permanente: S.M.;A.M.O.S.;M.L.M.

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36 ANTISSEPSIA CIRÚRGICA OU PREPARO PRÉ- OPERATÓRIO DAS MÃOS -Finalidade Eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota residente, além de proporcionar efeito residual na pele do profissional. As escovas utilizadas no preparo cirúrgico das mãos devem ser de cerdas macias e descartáveis, impregnadas ou não com antisséptico e de uso exclusivo em leito ungueal e subungueal. Para este procedimento, recomenda-se: Antissepsia cirúrgica das mãos e antebraços com antisséptico degermante. Duração do Procedimento: de 3 a 5 minutos para a primeira cirurgia e de 2 a 3 minutos para as cirurgias subseqüentes (sempre seguir o tempo de duração recomendado pelo fabricante). Educação Permanente: S.M.;A.M.O.S.;M.L.M.

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43 OUTROS ASPECTOS DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS Mantenha as unhas naturais, limpas e curtas. Não use unhas postiças quando entrar em contato direto com os pacientes. Evite utilizar anéis, pulseiras e outros adornos quando assistir ao paciente. Aplique creme hidratante nas mãos, diariamente, para evitar ressecamento na pele. Educação Permanente: S.M.;A.M.O.S.;M.L.M.

44 A eficácia da higienização das mãos depende da duração e da técnica empregada. Antes de iniciar qualquer uma dessas técnicas, é necessário retirar jóias (anéis, pulseiras, relógio), pois sob tais objetos podem acumular-se microrganismos. Importante Educação Permanente: S.M.;A.M.O.S.;M.L.M.

45 INSTALAÇÕES NECESSÁRIAS pia; saboneteira suspensa\dispensador de sabonete líquido. Se o dispensador não for descartável, estabelecer rotina de limpeza semanal; toalheiro com toalhas de papel; torneira com fechamento automático\comando de pé ou cotovelo. Educação Permanente: S.M.;A.M.O.S.;M.L.M.

46 OUTROS TÓPICOS  LUVAS Utilize luvas em contato com sangue ou outros materiais potencialmente contaminados, membranas, mucosas e pele não íntegra. Remova a luva após o cuidado prestado ao paciente. Não utilize as mesmas luvas para cuidar de mais de um paciente, e não lave as luvas entre pacientes. Troque de luvas de um sítio contaminado para outro limpo. NUNCA REUTILIZE LUVAS. Educação Permanente: S.M.;A.M.O.S.;M.L.M.

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48 PROGRAMAS EDUCACIONAIS DE MOTIVAÇÃO Eduque os profissionais de saúde como parte de um programa de melhoria de adesão as práticas de HM, quanto aos tipos de atividades que podem resultar em contaminação das mãos com as vantagens e desvantagens dos métodos utilizados, dando suporte ao programa de melhorias. De acordo com os códigos de ética dos profissionais de saúde, quando estes colocam em risco a saúde dos pacientes, podem ser responsabilizados por imperícia, negligência ou imprudência. Portanto : Educação Permanente: S.M.;A.M.O.S.;M.L.M.

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50 PREVENIR É IMPORTANTE!!! PROTEJA OS MEMBROS DAS EQUIPES... PROMOVA A QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA PRESTADA AO SEU PACIENTE!!!! Educação Permanente: S.M.;A.M.O.S.;M.L.M.

51 Referências Bibliográficas site da ANVISA (www.anvisa.gov.br) / Áreas de Atuação / Serviços de Saúde / Publicações / Higienização das mãos em serviços de saúde. http://www.anvisa.gov.br/legis/index.htm AT, Carvalho, E S, Souza, DO, Sousa et al. Higienização das mãos como estratégia para redução da incidência de infecções hospitalares em um hospital público. Rev. Para. Med., dez. 2007, vol.21, no.4, p.80-80. ISSN 0101 5907. CORREA, I. et al. Observação do Comportamento dos profissionais em relação ao procedimento da lavagem das mãos no plano assistencial à criança internada. Rev. Nursing, São Paulo, v. 4, n. 42, p. 18–21, nov. 2001. Blom, B.C.; Lima, S.L; Infecção Hospitalar – Volume 1/1; MEDSI Editora Médica e Científica Ltda; 2001. Comissão de Epidemiologia Hospitalar da Universidade Federal de São Paulo – Hospital São Paulo. (UNIFESP). Pittet D e Boyce JM. Lancet Infect Dis, 2001;April:9-20. Guia Pratico de controle de infecção hospitalar – Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro.Autores: Elizabeth Lougue Pinto; Ieda Azevedo Nogueira; Celso de Melo Bastos. Educação Permanente: S.M.;A.M.O.S.;M.L.M.

52 Glossário Antisséptico degermante Sabão(feito de gordura animal), detergente (resultante da indústria petroquímica) contendo um agente anti-séptico em sua formulação; se destina à degermação da pele. Exemplo: Clorexidina degermante a 4%; PVPI a 10%. Bactérias Gram-negativa A parede da célula Gram-negativa é constituída por estruturas de múltiplas camadas bastante complexas, que não retêm o corante quando submetidas a solventes nos quais o corante é solúvel, sendo descoloradas e, quando acrescentados outros corantes, adquirem a nova coloração. Nas bactérias Gram-negativas, a parede celular está composta por uma camada de peptidioglicano e três outros componentes que a envolvem externamente; lipoproteína, membrana externa e lipopolissacarídeo. As bactérias Gram-negativas são constituídas por uma endotoxina, o LPS, que lhes confere a propriedade de patogenicidade. Bactérias Gram-positiva A parede da célula Gram-positiva consiste de única camada que retém o corante aplicado, não adquirindo a coloração do segundo corante. Nas bactérias Gram-positivas a exotoxina, composta pelo ácido lipoteicoico, tem como característica principal a aderência. Detergentes São compostos que apresentam ação de limpeza (Exemplo: surfactantes). O termo sabão é usado para se referir a estes detergentes nesta publicação. Educação Permanente: S.M.;A.M.O.S.;M.L..M

53 Glossário Educação Permanente: S.M.;A.M.O.S.;M.L.M. Efeito residual ou persistente É definido como efeito antimicrobiano prolongado ou estendido que previne ou inibe a proliferação ou sobrevida de microrganismos após aplicação do produto. MRSA Estafilococo áureo resistente à meticilina. Preparação alcoólica para as mãos Preparação contendo álcool, preferencialmente a 70%, sob a forma gel ou solução, com emolientes, destinada à aplicação nas mãos para reduzir o número de microrganismos viáveis. Serviço de Saúde Estabelecimento destinado ao desenvolvimento de ações de atenção à saúde da população, em regime de internação ou não, incluindo atenção realizada em consultórios e domicílios. Triclosan É um agente bacteriostático com amplo espectro de atividade sobre bactérias Gram positivas e a maior parte das Gram negativas, e menor atuação contra Pseudomonas, leveduras e fungos. VRE Enterococos resistentes a Vancomicina.


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