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PublicouKevin Carmona Morais Alterado mais de 8 anos atrás
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Psicologia e Instituições de Saúde 8º. Período Profa. Telma
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Residências Terapêuticas (SRTs) As residências terapêuticas, o programa de volta pra casa (pvc) e o programa de reestruturação de hospitais psiquiátricos colocam em prática a substituição do antigo modelo de atendimento centrado nos hospitais psiquiátricos.
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As residências terapêuticas são alternativas de moradia destinadas às pessoas que vivem ou viveram em instituições psiquiátricas e não têm suporte adequado na comunidade. Também podem servir para usuários de outros serviços que não possuem estrutura familiar e social para moradia. Podem ser usadas por pessoas que não têm longa história de internações ou egressos de internação em Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico, em conformidade com decisão judicial (Juízo de Execução Penal), ou moradores de rua com transtornos mentais severos, quando inseridos em projetos terapêuticos especiais.
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São casas localizadas no espaço urbano destinadas a portadores de transtornos mentais. Pode ter entre 01 e 08 usuários e precisa contar com um suporte profissional sensível às necessidades de cada um. “O suporte de caráter interdisciplinar deverá considerar a singularidade de cada um dos moradores, e não apenas projetos e ações baseadas no coletivo. O acompanhamento a um morador deve prosseguir, mesmo que ele mude de endereço ou eventualmente seja hospitalizado.” (2004, Ministério da Saúde). Este trabalho deve prever o processo de reabilitação psicossocial e a inserção do usuário na rede de serviços, organizações e relações sociais da comunidade.
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Até 2004 existiam 256 SRTs em quatorze estados e 45 municípios do País, onde moravam 1.400 pessoas. Estimativas da Coordenação-Geral de Saúde Mental do Ministério da Saúde apontavam a existência de aproximadamente 12.000 pacientes internados que poderiam ser beneficiários dos SRTs. A implantação de uma residência terapêutica exige pacto entre gestor, comunidade, usuários, profissionais de saúde, vizinhança, rede social de apoio, e cuidadoso e delicado trabalho clínico com os futuros moradores.
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Os recursos financeiros da Autorização de Internação Hospitalar (AIH), que financiavam os leitos agora desativados, deverão ser realocados para os tetos orçamentários do estado ou município responsável pela assistência ao paciente e proverão infra- estrutura e acompanhamento necessários aos usuários, por meio de sua rede de saúde mental. No entanto, essa realocação não é automática, devendo passar por discussões junto às comissões bipartites do seu estado.
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O Ministério da Saúde repassa R$ 10.000,00 (dez mil reais), a título de incentivo para cada SRT implementado. Este recurso destina-se a fazer pequenos reparos no imóvel, equipar a residência com móveis, eletrodomésticos e utensílios necessários. Para seu custeio mensal, os recursos originários das AIH’s podem atingir cerca de R$ 7.000,00 a R$ 8.000,00 correspondentes ao número máximo de 8 moradores por módulo residencial.
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Os SRTs devem ser acompanhados pelos CAPS ou ambulatórios especializados em saúde mental, ou, ainda, equipe de saúde da família (com apoio matricial em saúde mental). O acompanhamento terapêutico (AT) é muito utilizado no processo de reapropriação do espaço urbano e aquisição de autonomia para diversas tarefas. À medida que o usuário ganha autonomia, em vez de dispensar o suporte, passa a requerer modos mais refinados e complexos de acompanhamento. A atenção clínica geral pode ser feita por meio do PSF, assim como outros serviços e suportes na comunidade podem e devem ser utilizados pelos moradores. Quanto aos trabalhadores: o cuidador é um profissional importante no projeto. Ele passa a operar em uma residência e isso causa impactos importantes. Os profissionais que cuidam de moradores do SRT deverão saber dosar sempre o quanto de cuidado deverá ser oferecido para auxiliar na aquisição de autonomia pelo usuário, numa negociação constante.
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Referência bibliográfica Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. “Residências terapêuticas: o que são, para que servem”,Brasília: Ministério da Saúde, 2004.
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