A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Resumo dos Aspectos Fundamentais da Fisiologia Cardíaca

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Resumo dos Aspectos Fundamentais da Fisiologia Cardíaca"— Transcrição da apresentação:

1 Resumo dos Aspectos Fundamentais da Fisiologia Cardíaca

2 Qual a Função do Sistema Cardiovascular?

3 Função do Sistema Cardiovascular
O Sistema Cardiovascular funciona para fornecer e manter suficiente e contínuo fluxo sangüíneo aos diversos tecidos do organismo, segundo suas necessidades metabólicas para desempenho das funções que devem cumprir, diante das diversas exigências funcionais a que o organismo está sujeito.

4 Função do Sistema Cardiovascular
Durante o exercício físico, o organismo encontra-se numa situação de elevado gasto energético com conseqüente aumento do metabolismo, em que vários órgãos necessitam ter seu fluxo sangüíneo aumentado para maior disponibilidade de oxigênio, nutrientes e substâncias de ações diversas, visando o atendimento das exigências funcionais desencadeadas.

5 Função do Sistema Cardiovascular
Em outras situações, como no repouso, durante o sono, na circunstância de um estado emocional alterado, ou no decorrer de um ato fisiológico, as exigências funcionais orgânicas assumem distintas peculiaridades, e o aparelho cardiovascular adapta seu funcionamento visando atender as diferentes necessidades específicas de cada órgão ou sistema em cada situação.

6 O Sistema Cardiovascular PENSA!

7

8 Função do Sistema Cardiovascular
Para desempenhar sua função, o Aparelho Circulatório, está organizado morfologicamente e funcionalmente p/: a) Gerar e manter uma diferença de pressão interna ao longo do seu circuito; b) Conduzir e distribuir continuamente o volume sangüíneo aos diferentes tecidos do organismo; c) Promover a troca de gases (principalmente oxigênio e gás carbônico), nutrientes e substâncias entre o compartimento vascular e as células teciduais; d) Coletar o volume sanguíneo proveniente dos tecidos e retorná-lo de volta ao coração.

9 Grande Circulação O conjunto dos sistemas vasculares distribuídos em todas as estruturas do organismo é denominado de grande circulação, ou circulação sistêmica. Esta grande circulação conduz sangue arterial oxigenado do coração esquerdo, o qual retorna dos pulmões, para todos os tecidos do organismo, e a partir destes, conduz sangue venoso desoxigenado e rico em gás carbônico, para o coração direito.

10 Pequena Circulação Os sistemas arterial e venoso do pulmão constituem a pequena circulação, ou circulação pulmonar. A pequena circulação é a que conduz o sangue venoso, pobre em oxigênio e rico em gás carbônico, proveniente de todo o organismo, a partir do lado direito do coração até aos pulmões, e destes faz retornar sangue arterial rico em oxigênio, para o lado esquerdo do coração.

11

12

13

14 Distribuição Sangüínea no Sistema Vascular
Média de Repouso Sistema Arterial – 20% Sistema Capilar – 05% Sistema Venoso – 75%

15 Função do Sistema Cardiovascular
O desempenho da função de oferta e manutenção de um adequado fluxo sangüíneo tecidual pelo sistema cardiovascular está na dependência de certas propriedades funcionais dos seus diversos componentes.

16 Função do Sistema Cardiovascular
Coração Cinco propriedades elementares determinam o funcionamento automático e o ciclo cardíaco para a geração de pressão e para a ejeção e recepção do variável volume sangüíneo. Destas, três são eletrofisiológicas e duas mecânicas.

17 Propriedades Peculiares do Tecido Cardíaco
As propriedades eletrofisiológicas - próprias do tecido excito-condutor do coração Automatismo; Condutibilidade; Excitabilidade.

18 Propriedades Peculiares do Tecido Cardíaco
As propriedades mecânicas – próprias do miocárdio ou tecido contrátil atrial e ventricular.Em certas circunstâncias funcionais, o miocárdio pode também manifestar as propriedades eletrofisiológicas, mas em grau acentuadamente mais discreto Contractilidade; Relaxamento.

19 Propriedades Peculiares do Tecido Cardíaco
O automatismo é a capacidade que tem o coração de gerar seu próprio estímulo elétrico, o qual promove a contração das células miocárdicas contráteis. É o grau do automatismo que determina o ritmo cardíaco, ou a freqüência dos batimentos do coração, que varia normalmente de 60 a 100 vezes por minuto.

20

21

22 Propriedades Peculiares do Tecido Cardíaco
A condutibilidade diz respeito a capacidade de condução do estímulo elétrico, gerado em um determinado local, ao longo de todo o órgão, para cada uma das suas células.

23

24 Propriedades Peculiares do Tecido Cardíaco
A excitabilidade refere-se a capacidade que cada célula do coração tem de se excitar em resposta a um estímulo elétrico, mecânico ou químico, gerando um impulso elétrico que pode se conduzir, no caso do tecido excito-condutor, ou gerando uma resposta contrátil, no caso do miocárdio.

25 Propriedades Peculiares do Tecido Cardíaco
A contratilidade é a capacidade de contração do coração, que leva a ejeção de um determinado volume sangüíneo para os tecidos e ao próprio esvaziamento da cavidade cardíaca em questão.

26

27

28

29

30

31

32 Ciclo Cardíaco O conjunto dos fenômenos mecânicos que ocorrem nas fases da contração sistólica e do relaxamento diastólico do coração constitui o ciclo cardíaco, e inclui alterações das dimensões e volumes atriais e ventriculares, modificações das pressões no interior dos átrios e dos ventrículos, modificações da pressão arterial sistêmica e pulmonar, modificações da pressão venosa sistêmica e pulmonar, e os movimentos de fechamento a abertura das valvas intracardíacas.

33

34

35

36 Propriedades Peculiares do Tecido Cardíaco
Relaxamento é a capacidade de desativação da contração, que resulta em retorno de um volume de sangue e ao enchimento do coração.

37 Propriedades Peculiares do Tecido Cardíaco
Recapitulando... Propriedades Eletrofisiológicas - Automatismo; - Condutibilidade; - Excitabilidade.

38 Propriedades Peculiares do Tecido Cardíaco
Recapitulando... Propriedades Mecânicas - Contractilidade; - Relaxamento.

39 Propriedades Funcionais das Estruturas Cardiovasculares
O sistema arterial possui basicamente a propriedade de condução e distribuição do volume sangüíneo aos tecidos, e de variação da resistência ao fluxo de sangue, para a manutenção da pressão intravascular e da adequada oferta de fluxo. A microcirculação tem a propriedade de permitir a troca de substâncias sólidas, líqüidas e gasosas entre o compartimento intravascular e as células teciduais. O sistema venoso, por seu turno, possui a propriedade de variação da sua complacência, para permitir o retorno de um variável volume sangüíneo ao coração, e a manutenção de uma reserva deste volume.

40 Essa aula tá me dando um sono!

41 Propriedades Funcionais das Estruturas Cardiovasculares
Embora possuam independência para sua manifestação funcional, cada uma das propriedades dos diferentes componentes do aparelho cardiovascular está sob a influência reguladora e diferenciada de uma parte do sistema nervoso, que é o sistema nervoso autônomo, por meio das suas duas divisões representadas pelo sistema simpático e pelo sistema parassimpático.

42 Propriedades Funcionais das Estruturas Cardiocirculatórias
Diversas substâncias que circulam pelo sangue, também influenciam as propriedades funcionais cardiovasculares. O objetivo das influências nervosas e humorais é a promoção imediata ou a curto, médio e longo prazos, de ajustes do funcionamento do coração e dos vasos, necessários ao eficiente desempenho da função do aparelho cardiovascular, de oferta e manutenção de adequado fluxo sangüíneo a todas as partes do organismo, peculiarmente variável segundo distintas condições ou circunstâncias fisiológicas.

43 Sistema Nervoso Autônomo
Para controle do seu funcionamento, visando atender as variáveis necessidades de fluxo sanguíneo dos tecidos do organismo, o coração está sob a influência reguladora de uma rica rede de nervos oriundos de diversas estruturas do sistema nervoso central, os quais modificam o estado funcional e as propriedades dos diferentes componentes do órgão, por meio da liberação em seus terminais, de substâncias químicas neurotransmissoras estimuladoras (noradrenalina e outras) ou inibidoras (acetilcolina e outras); estes nervos fazem parte do sistema nervoso autônomo (ou involuntário, ou neurovegetativo), e pertencem às duas divisões deste, que são o sistema nervoso simpático (nervos simpáticos), que tem função estimuladora sobre as propriedades funcionais, e o sistema nervoso parassimpático (nervo vago), o qual tem efeito funcional inibidor.

44 Sistema Nervoso Autônomo - Simpático
Influencia Simpática Provoca aumento da descarga dos nodos sinusal e atrioventricular (automatismo); Acelera a condução do impulso elétrico por todo o coração (condutibilidade); Aumenta a resposta do tecido excito - condutor e do miocárdio aos estímulos (excitabilidade); Aumenta a força de contração do músculo cardíaco (contratilidade).

45 Sistema Nervoso Autônomo - Simpático
Efeitos da estimulação nas propriedades eletrofisiológicas Aceleração do ritmo cardíaco, ou da freqüência cardíaca, conhecida como taquicardia sinusal (freqüência maior que 100 bat/min); Maior facilidade para o surgimento de arritmias, como por exemplo, as chamadas extrassístoles, ou batimentos extras, que interferem no ritmo normal; as extrassístoles podem ocorrer, comumente, em qualquer pessoa normal ou com alguma doença cardíaca, expressando aumento da excitabilidade do coração provocado por algum fator funcional ou anatômico, a exemplo do estresse emocional, da isquemia miocárdica e das sobrecargas patológicas do coração representadas pelas hipertrofias.

46 Sistema Nervoso Autônomo - Parassimpático
Influência Parassimpática (nervo vago) Depressão do automatismo; Depressão da condutibilidade; Depressão da excitabilidade; Diminuição da força de contração do coração.

47 Sistema Nervoso Autônomo - Parassimpático
Um exemplo comum dos efeitos inibidores sobre as propriedades eletrofisiológicas é a diminuição do ritmo cardíaco, dita bradicardia sinusal (freqüência menor que 60 bat/min). Lembrando que esses efeitos se reportam apenas ao coração!

48

49

50

51

52

53

54

55

56 Homeostasia Corporal - Mecanismos
Diversas substâncias que circulam pelo sangue, também influenciam as propriedades funcionais cardiovasculares. O objetivo das influências nervosas e humorais é a promoção imediata ou a curto, médio e longo prazos, de ajustes do funcionamento do coração e dos vasos, necessários ao eficiente desempenho da função do aparelho cardiovascular, de oferta e manutenção de adequado fluxo sangüíneo a todas as partes do organismo, peculiarmente variável segundo distintas condições ou circunstâncias fisiológicas.

57 Homeostasia Corporal - Mecanismos
Os mecanismos reguladores podem ser remotos, quando atuam à distância das estruturas cardiovasculares reguladas, ou podem ser de natureza local, quando as influências reguladores se processam localmente na intimidade dos órgãos para ajuste do fluxo sangüíneo exigido pelos mesmos, independentemente da regulação do fluxo sangüíneo global.

58 Homeostasia Corporal - Mecanismos
Os mecanismos de atuação remota são de três naturezas: a)Neural, quando implica o sistema nervoso central e periférico, particularmente as divisões simpática e parassimpática do sistema nervoso autônomo; b)Humoral, quando depende de substâncias secretadas por algumas glândulas endócrinas e por determinadas estruturas; c)Neuro-Humoral, quando envolve, conjuntamente, processos neurais e substâncias humorais.

59 Conceitos Finais Débito Cardíaco = Freqüência Cardíaca x Volume Sistólico Lei de OHM - PA = Débito Cardíaco x Resistência Periférica Total Lei de Franklin e Starling – Quanto maior a distensibilidade da célula cardíaca maior a sua força de contração. Pré-Carga – Volume de sangue que chega ao ventrículo esquerdo. Pós-Carga – Resistência enfrentada pelo ventrículo esquerdo para ejetar o conteúdo sangüíneo para o sistema.

60

61 Quais os mecanismos diretos que regulam a pré-carga e pós-carga?

62 Pré-Carga Retorno Venoso Bomba Muscular; Bomba Respiratória;
Válvulas Venosas; Vasoconstrição Venosa; Bomba Ventricular Esquerda – FC.

63

64

65 Pós-Carga Resistência do Sistema Comprimento do Tubo;
Diâmetro do Tubo; Comprimento do Tubo; Viscosidade do Liquido. *Tubo representa o sistema arterial e o líquido que ele carreia o sangue.

66 ENAD 2004 A relação comprimento-tensão no músculo cardíaco é semelhante a que se verifica no músculo esquelético. A força de contração do músculo cardíaco depende da pré-carga e da pós-carga. O débito cardíaco é regulado pela atividade muscular e pela atividade simpática. Com auxilio dessas informações, julgue os itens que se seguem: I Durante o exercício físico ocorre o aumento da pós-carga, o que resulta em maior estiramento muscular e melhora do bombeamento cardíaco. II No coração, o comprimento das fibras musculares é proporcional ao volume diastólico final. III O aumento da rigidez ventricular produzido por necrose do tecido miocárdico aumenta a complacência ventricular e a tensão muscular. IV Pacientes com o coração transplantado são capazes de aumentar o débito cardíaco durante exercício físico. V Durante exercício muscular, existe aumento do débito cardíaco devido à elevação dos níveis de norepinefrina (adrenérgico). Estão corretas apenas as proposições: I, II e III I, II e IV I, III e V II, IV e V III, IV e V

67

68 Referencial Literário
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica. Editora Guanabara SOUSA, Amanda Guerra de Moraes Rego; MANSUR, Alfredo José. Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo. Editora Atheneu


Carregar ppt "Resumo dos Aspectos Fundamentais da Fisiologia Cardíaca"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google