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Desinfecção e Esterelização Química

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Apresentação em tema: "Desinfecção e Esterelização Química"— Transcrição da apresentação:

1 Desinfecção e Esterelização Química

2 Breve história Os microrganismos são estruturas microscópicas e dessa forma, só foram visualizados pela primeira vez no ano de 1676, quando Anton Vam Leewenhoek projetou o primeiro microscópio. No entanto, muitos estudiosos comentavam sobre a existência de seres invisíveis que traziam malefícios as pessoas. Somente no ano de 1822 Louis Pasteur com seu trabalho criterioso demonstrou a existência dos microrganismos e ainda falou sobre a capacidade desses em causar doenças. Mesmo sem o conhecimento sobre os microrganismos a aplicação de procedimento de desinfecção data de longo tempo na história, existindo diversas evidências sobre o uso desses processos, como o fogo e a água fervente para tratar materiais e vestimentas Homero em “A Odisséia” já citava o uso do enxofre (aproximadamente 800 a.c). Na idade média o enxofre era usado durante as grandes epidemias e hoje ele ainda é utilizado para conservar frutas secas, sucos de frutas e vinhos.

3 Limpeza - 1º e mais importante etapa para a eficácia dos processos de desinfecção e esterilização. É processo pelo qual são removidos materiais estranhos de superficies e objetos. Normalmente é realizado através da aplicação de água e sabão ou detergente e ação mecânica.  Objetivos: - remoção de sujidades; - remoção ou redução do número de microrganismos; - remoção ou redução de substâncias pirogênicas.

4 Desinfecção Físico: água em ebulição (30´) e lavadoras termodescontaminadoras. Químico: aldeídos, fenólicos, quartenário de amônia, iodo e derivados, cloro, álcoois e biguanidas. Desinfecção de alto nível: destruição de céls. vegetativas, alguns esporos. Desinfecção de nível intermediário: inativa formas vegetativas das bactérias e maioria dos fungos e vírus. Desinfecção de baixo nível: sobrevivência de micobactérias.

5 Desinfecção É um processo químico ou físico que destrói microrganismos presentes em objetos inanimados, mas não necessariamente os esporos bacterianos. Físico: Água em ebulição (30’) e lavadoras termodescontaminadoras; Químico: Aldeídos, fenólicos, quaternário de amônia, iodo e derivados, cloro, alcoóis e biguanidas

6 Esterelização Descontaminação Anti sepsia
É um processo físico ou químico através do qual são destruídas todas as formas microbianas inclusive os esporos. Descontaminação É o processo de desinfecção ou esterilização terminal de objetos e superfícies contaminadas com microrganismos patogênicos, de tal forma a torná-lo seguros para manipulação Anti sepsia Procedimento através do qual microrganismos presente em tecidos são destruídos ou eliminados após aplicação de antimicrobianos.

7 Sucesso do processo de desinfecção
- Escolha do agente desinfetante (amplo espectro, baixa toxicidade, inativação mínima por MO, baixo custo, inativar rapidamente os microrganismos); - Concentração correta da solução; - Tempo de exposição (submersão) adequado; - Após exposição: enxágüe, secagem (pano, estufa, ar comprimido) e armazenamento do material. Recomenda-se a pronta utilização dos artigos críticos

8 Produtos químicos usados no processo de desinfecção
Glutaraldeído - Desinfecção: concentrações de 2%, tempo de exposição 20 a 30 minutos. - Esterilização: concentração 2% indicação do fabricante (8-12h) Aplicações: enxertos de acrílico; - equipamentos de anestesia gasosa catéteres; drenos; - equipamento de aspiração - instrumentos metálicos; tubos de borracha, silicone, nylon, teflon ou PVC; componentes metálicos de endoscópios de alto risco

9 Glutaraldeído Quanto ao processo:
- usar a solução em recipiente de vidro ou plástico; manter os recipientes tampados; enxágüe rigoroso em água potável corrente ou água estéril; secagem rigorosa com técnicas assépticas e compressa estéril; - acondicionar o artigo processado em recipiente ou invólucro adequado estéril e destinar ao uso imediato. Quanto à validade da solução ativada em uso: não deixar a solução em temperaturas superiores a 25º C; observar a validade da solução de repetidos usos, por meio de fitas-teste, “kit” líquido ou similares (14-28 dias). observar o aspecto da solução quanto à presença de depósitos e quanto à alteração da coloração e pH - descartar.

10 Resolução RDC nº 37, de 03 de junho de 2008
Formaldeído Altamente tóxico, irritante para pele e mucosas. Forma líquida (formalina) Solução aquosa 10% Solução alcoólica a 8% Bactericida, tuberculicida, fungicida e viruscida após 30 minutos. Esporicida – 18 horas. Na desinfecção de capilares do sistema de dialisadores, a concentração do formaldeído é de 4% por 24 horas, em solução aquosa. Resolução RDC nº 37, de 03 de junho de 2008 “Proibe o uso de pastilhas contendo paraformaldeído ou formaldeído nos processos de desinfecção e esterilização”.

11 Álcool etílico Compostos clorados Ácido peracético 0,2%
Desinfecção de nível intermediário de artigos e superfícies (3 aplicações). Compostos clorados Desinfecção de nível intermediário na concentração de 1% por imersão por 30 minutos. - Descontaminação de superfícies na concentração de 1% - 10 min. Ácido peracético 0,2% Desinfecção de alto nível para artigos termoressistentes. ppm – 30 minutos esterilizante. Corrosivo para aço, bronze, latão e ferro galvanizado.

12 Quaternários de amônio
Compostos fenólicos Desinfecção de nível intermediário: 10 minutos superfícies e 30 minutos artigos. Pouca interação com matéria orgânica Quaternários de amônio Desinfecção de baixo nível – 2 a 3% por um período de 30 minutos Iodo Desinfecção de vidros, ampolas, estetoscópio, termômetros, endoscópios, metais resistentes à oxidação e bancadas. Álcool iodado, contendo 0,5 e 1,0 % de iodo livre em álcool etílico de 77% (v/v), iodóforos concentração de 30 a 50 mg/l de iodo livre. Após o tempo de exposição do iodo, REMOVÊ-LO com fricção de álcool.

13 Esterilização - Vapor saturado sob pressão Tipo de autoclave
Temperatura Tempo do ciclo Gravitacional   121 a 123oC 132 a 135oC   15 a 30 min   10 a 25 min   Pré vácuo   3 a 4 min   Vácuo fracionado   132 a 135oC  20min   3 a 4 min 

14 Esterilização Vapor saturado sob pressão
- Invólucros para esterilização: - tecido de algodão cru, duplo, com trama têxtil adequada; - embalagem de papel grau cirúrgico; - embalagem de papel kraft com pH 5-8; - filme poliamida entre 50 e 100 micras de espessuras. - Monitorização: testes biológicos, no mínimo, semanais, com Bacillus stearothermophylus; identificação visual dos pacotes com fita termossensível; - registrar controles da pressão interna e externa das câmaras, da pressão negativa e temperaturas a cada ciclo de esterilização, da temperatura interna e os defeitos a cada esterilização.

15 Esterilização Estufa - Forno de Pasteur
 Indicações de uso: esterilização de óleos, pós e caixas de instrumental. - Tempos de exposição e temperaturas: - pós: 100 gramas a 160º C por 120 minutos; - óleos: 160º C por 120 minutos; - metais: 160º C por 120 minutos, 170º C por 60 minutos.  Monitorização: - testes biológicos com Bacillus subtillis, no mínimo, semanalmente; registrar temperatura em todas as esterilizações;  Invólucros: - caixas de aço inox de paredes finas ou de alumínio; - papel laminado de alumínio.

16 Esterilização – métodos físico –químicos gasosos
Óxido de Etileno - marcapassos; - próteses e instrumentos de hemodinâmica; acessórios e respiradores; materiais com fibras óticas. 450mg/L / 50-60ºC / 4 horas. Recomendações de uso: - gás inflamável, explosivo e carcinogênico. - aeração do material pós esterilização: 5 – 12 horas.

17 . Plasma de peróxido de hidrogênio
- vapor de peróxido de hidrogênio em câmara de vácuo pela aplicação de ondas de rádio. - Temperatura da esterilização 45-50ºC e tempo variável 45 a 72min. Vantagens: Rapidez, eficiência, baixa temperatura, baixa toxicidade. Desvantagens: baixa difusibilidade, alto custo do equipamento e processo, incompatibilidade de embalagens (celulose). Embalagem de polipropileno e Tyvek. STERRAD

18 Esterilização com vapor a baixa temperatura e formaldeído
Temperatuta: 50-60ºC Tempo: 3-4 horas

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20 Higienização do ambiente hospitalar
Objetivos prevenir infecções; manter o ambiente limpo; conservar equipamentos; prevenir acidentes de trabalho. Classificação áreas críticas: > risco de transmissão de infecções; áreas semi-críticas: ocupadas por pacientes não portadores de doenças infecciosas; áreas não críticas: administrativo, secretaria.

21 Higienização do ambiente hospitalar
Tipos de limpeza: Limpeza concorrente Limpeza terminal PROCESSO


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