A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CAMPUS:PROFª CINOBELINA ELVAS CURSO:ZOOTECNIA DISC:MAQUINAS M.AGRICOLAS Prof.ªNEISVALDO CICLO DIESEL DISCENTES: Glaycyane.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CAMPUS:PROFª CINOBELINA ELVAS CURSO:ZOOTECNIA DISC:MAQUINAS M.AGRICOLAS Prof.ªNEISVALDO CICLO DIESEL DISCENTES: Glaycyane."— Transcrição da apresentação:

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CAMPUS:PROFª CINOBELINA ELVAS CURSO:ZOOTECNIA DISC:MAQUINAS M.AGRICOLAS Prof.ªNEISVALDO CICLO DIESEL DISCENTES: Glaycyane câmpelo Marcos Antônio Natanael lopes

2 INTRODUÇÃO MOTORES DIESEL São máquinas térmicas alternativas, de combustão interna, destinadas ao suprimento de energia mecânica ou força motriz de acionamento. O nome é devido a Rudolf Diesel,engenheiro francês nascido em Paris, que desenvolveu o primeiro motor em Augsburg -Alemanha, no período de 1893 a Oficialmente, o primeiro teste bem sucedido foi realizado no dia 17 de fevereiro de 1897, na Maschinenfabrik Augsburg.

3

4 Segundo sua aplicação, são classificados em 4 tipos básicos:
Estacionários: Geradores. Maquinas de solda, bombas e outras máquinas que operam em rotação constante; Industriais: Destinados ao acionamento de máquinas de construção civil tais com tratores, carregadeiras entre outros; Veiculares: Destinados ao acionamento de veículos de transporte em geral, tais como caminhões e ônibus; Marítimos: Destinados à propulsão de barcos e máquinas de uso naval.

5 As diferenças básicas entre os diversos tipos de motores Diesel residem, essencialmente, sobre os sistemas que os compõem. Todos funcionam segundo as mesmas leis da termodinâmica, porém as alterações de projeto que se efetuam sobre os sistemas e seus componentes resultam em características de operação que os tornam adequados para aplicações diferentes.

6 Os sistemas que constituem os motores Diesel são:
Sistema de Admissão de ar; Sistema de Combustível, aí se incluindo os componentes de injeção de óleo Diesel; Sistema de Lubrificação; Sistema de Arrefecimento; Sistema de Exaustão ou escapamento dos gases; Sistema de Partida; :

7 PARTES CONSTITUINTES DE UM MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA
Cilindro – local onde o êmbolo desloca-se com movimento retilíneo alternado, está contido no interior do bloco. Bloco – é a maior parte do motor e suporta as demais partes constituintes . Cabeçote – é o órgão do motor que fecha o bloco na sua parte superior , também é confeccionado em ferro fundido. Cárter – normalmente confeccionado em aço estampado, é o órgão que fecha o bloco na sua parte inferior e também serve como depósito de óleo lubrificante para o motor. Êmbolo – também chamado de pistão, é o órgão do motor que recebe o movimento de expansão dos gases (primeira parte do motor a movimentar-se).

8 Anéis de segmento – são localizados nas ranhuras da cabeça do êmbolo e construídos de ferro fundido cinzento especial suas principais funções são: efetuar a vedação da câmara do cilindro, retendo a compressão; reduzir a área de contato direta entre as paredes do êmbolo e do cilindro; controlar o fluxo de óleo nas paredes do cilindro; dissipar o calor do êmbolo pelas paredes do cilindro. obs:Existem dois tipos de anéis, de compressão e de lubrificação.

9 Pino do êmbolo – possui forma oca , que lhe garante boa resistência à flexão com menor peso. Tem por função proporcionar uma ligação articulada entre a biela e o êmbolo; Biela – sua função é transformar o movimento retilíneo alternado do êmbolo em movimento circular contínuo na árvore de manivelas; Árvore de manivelas – também chamado de eixo de manivelas ou eixo virabrequim são fabricados em aço forjado ou fundido.

10 Volante – nada mais é do que um disco de ferro fundido de grande massa
Volante – nada mais é do que um disco de ferro fundido de grande massa . Sua função é acumular energia cinética e manter uniforme a velocidade angular da árvore de manivelas, reduzindo as variações dos tempos do motor, dando equilíbrio no movimento rotativo. Válvulas – têm como função interromper o fluxo de gases de aspiração e descarga de acordo com os tempos do motor , são abertas por meio da árvore de comando de válvulas e fechadas por molas.

11 Árvore de comando de válvulas – comanda a abertura das válvulas, por meio de ressaltos no eixo , esta é acionada por meio de correias e/ou engrenagens pela árvore de manivelas, tem tantos ressaltos quanto o número de válvulas do motor;

12 Válvulas de Admissão e Escape Balancins Turbo compressor Coletor de Admissão Coletor de Escape Filtro de Combustível Cabeçote Bloco Pistão Árvore de Manivelas Damper Árvore de Cames Biela Camisa Carter

13

14 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
O funcionamento dos motores de combustão interna se realiza em ciclos onde se distinguem quatro fases , admissão, compressão, explosão e escape: Motores de Combustão Interna a Pistão Característica Ciclo Otto Ciclo Diesel Tipo de Ignição Vela de ignição Auto-ignição Formação da mistura No carburador Injeção Relação de Compressão até 8 : até 20 : 1

15

16 Para a compreensão do funcionamento é necessário a caracterização de alguns termos:
ponto morto superior (PMS): posição do êmbolo mais próxima a parte superior do bloco(posição máxima); ponto morto inferior (PMI): posição do êmbolo mais próxima a árvore de manivelas; câmara de compressão: volume que fica no cilindro depois que o êmbolo atinge seu ponto máximo (PMS), também chamada de câmara de combustão; - curso: espaço linear percorrido pelo êmbolo do PMI ao PMS e vice-versa; - tempo: corresponde a um curso do êmbolo ou a meia volta da árvore de manivelas (180graus)

17 Os motores de quatro tempos do ciclo Diesel compreendem as seguintes fases:
Admissão: neste tempo o êmbolo movimenta-se do PMS até o PMI. Com a válvula de admissão aberta ocorre a aspiração somente de ar no interior do cilindro. Diferencia-se do ciclo Otto que ocorre a aspiração da mistura ar + combustível. A árvore de manivelas gira180 graus; Compressão: com as duas válvulas fechadas, o êmbolo desloca-se do PMI até o PMS, ocorrendo então a compressão do ar . Neste tempo a árvore de manivelas gira mais 180 graus, completando1 volta

18 Explosão/expansão: quando o êmbolo está em sua posição máxima (PMS), o bico injetor pulveriza fina e fortemente um certo volume de combustível no interior da câmara de combustão. Neste momento o ar está a uma temperatura de 500 a 700o C e a alta pressão, o diesel injetado nessas condições faz com que ocorra a auto-ignição, impulsionando o êmbolo a PMI, fazendo com que a biela transmita a força à árvore de manivela. Neste tempo ocorre a realização de trabalho mecânico;

19 Escape: neste tempo, com a válvula de escape aberta, os gases queimados são expelidos para fora do cilindro pelo movimento do êmbolo do PMI ao PMS , encerrando-se assim o ciclo.

20

21 MOTOR DE DOIS TEMPOS O ciclo motor abrange apenas uma rotação da árvore de manivelas, ou seja, dois cursos do pistão. A exaustão e a admissão não se verificam e são substituídas por: 1 – Pela expansão dos gases residuais, através da abertura da válvula de escape, ao fim do curso do pistão; 2 – Substituição da exaustão pelo percurso com ar pouco comprimido. Os gases são expulsos pela ação da pressão própria.; 3 – Depois do fechamento da válvula, o ar que ainda permanece no cilindro, servirá à combustão (a exaustão também pode ser feita por válvulas adicionais);

22 4 – O curso motor é reduzido
4 – O curso motor é reduzido. O gás de exaustão que permanece na câmara, é misturado com o ar admitido; nos motores de carburação (só usados em máquinas pequenas), o gás de exaustão já apresenta a mistura em forma de neblina. Vantagens: O motor de dois tempos, com o mesmo dimensionamento e rpm, dá uma maior potência que o motor de quatro tempos e o torque é mais uniforme. Faltam os órgãos de distribuição dos cilindros, substituídos pelos pistões, combinados com as fendas de escape e combustão, assim como as de carga. Desvantagens: Além das bombas especiais de exaustão e de carga, com menor poder calorífico e consumo de combustível relativamente elevado; carga calorífica consideravelmente mais elevada que num motor de quatro tempos, de igual dimensionamento.

23

24 SISTEMAS COMPLEMENTARES
São os sistemas que proporcionam as condições necessárias para que o processo de transformação da energia interna dos combustíveis em trabalho mecânico se realize de forma eficiente e contínua. Sistema de válvulas; Sistema de alimentação; Sistema de arrefecimento; Sistema de lubrificação; Sistema de partida.

25 SISTEMA DE VÁLVULAS É o sistema responsável pelo controle da entrada e saída de gases entre a câmara do cilindro e o meio externo. Existem dois tipos de sistema de comando de válvulas: direto e indireto. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO É um conjunto de mecanismos que tem por função fornecer ao motor quantidades adequadas de ar e combustível, de acordo com as condições que lhe são impostas, como velocidade e carga.

26 A constituição básica do sistema de alimentação de combustível (ciclo Diesel) é: tanque, bomba manual, filtros, bomba alimentadora, bomba injetora, bicos injetores, tubos depressão e tubos de retorno.

27 Pode-se distinguir dois tipos de sistema de alimentação: por gravidade e forçado.
No sistema por gravidade, o tanque é colocado em um nível superior ao do motor e o combustível flui por gravidade até a bomba manual para se efetuar a sangria e depois para o filtro para retenção de impurezas e decantação de água. No sistema de alimentação forçada, o combustível é succioado do tanque até a bomba alimentadora, a qual apresenta um pré filtro de copo incorporado. A bomba envia o combustível, sob pressão, aos filtros

28 SISTEMA DE ARREFECIMENTO
O motor de combustão interna necessita de uma temperatura ótima para converter a energia do combustível em trabalho de forma eficiente. Para tanto, é necessário a existência de um sistema que mantenha a temperatura interna do motor dentro de certos limites. Esse sistema é o de arrefecimento. Então deve-se dizer que a função do sistema de arrefecimento é manter a temperatura interna do motor a um nível ótimo para seu funcionamento, sendo errado dizer que sua função é de refrigeração.

29 TIPOS DE SISTEMA DE ARREFECIMENTO
Sistema de arrefecimento a ar: usado em aviões, motocicletas, motores de veículos e alguns tratores. Esses motores apresentam aletas que tem por função aumentar a superfície de contato com o ar e, assim, melhorar o escoamento do calor. Sistema de arrefecimento a água: usado em motores estacionários agrícolas e industriais. O controle da temperatura é feito através de uma válvula termostática e só ocorre superaquecimento se faltar água. Sistema de arrefecimento a ar e água: para motores de pequena, média e alta potência de tratores e veículos. A água absorve o calor dos cilindros e transfere-o ao ar por meio de um radiador.

30 SISTEMA ELÉTRICO OU DE PARTIDA
Esse sistema é o responsável pelo início do funcionamento dos motores de combustão interna, promovendo as primeiras explosões. Partida manual: através de corda ou manivela; Partida com motores a gasolina: esse sistema é composto por um motor de partida a gasolina cuja partida é dada por um cordão enrolado ao volante. O movimento é transmitido ao motor a diesel através de um conjunto pinhão embreagem.

31 Partida com gasolina: alguns motores diesel apresentam uma válvula de arranque, é uma câmara auxiliar com uma vela de ignição; Partida com motor elétrico: atualmente, os motores de tratores apresentam como sistema de partida, motores elétricos de corrente contínua.

32

33 SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
Lubrificação é a interposição de substâncias oleosas entre superfícies em contado de órgãos em movimento relativo. Assim, o sistema de lubrificação dos motores apresenta 4 funções básicas: permitir que o óleo lubrificante forme uma película na interface de contato entre as superfícies móveis, reduzindo o atrito e, por conseqüência, limitando a perda de energia mecânica e o desgaste dos materiais, facilitando o movimento das partes deslizantes. - Promover uma circulação ininterrupta do óleo nos pontos que exigem lubrificação a fim de contribuir para manter dentro de certos limites a temperatura das partes móveis, sob as quais a ação do sistema de arrefecimento não é efetivo, tais como nos pistões, recebendo o calor e dissipando-o no cárter.

34 Fazer com que o óleo lubrificante promova a limpeza dos pontos de lubrificação, removendo resíduos da combustão, partículas metálicas etc. Permitir que o óleo forme uma fina película de vedação entre a parede do cilindro e os anéisdo êmbolo.

35 O sistema de lubrificação sob pressão é encontrado nos motores dos tratores e apresenta a seguinte constituição: cárter: armazena o óleo lubrificante e abriga a bomba de óleo; bomba de óleo: distribui óleo armazenado no cárter para as partes internas do motor; reguladora de pressão: mantém constante a pressão, permitindo uma vazão uniforme de escoamento do óleo nos pontos de lubrificação;

36 filtros: retiram as impurezas do lubrificante, tais como partículas metálicas, resíduos da combustão etc.; manômetros: indica a resistência que o óleo encontra ao ser forçado pelo sistema, ou seja, indica a pressão do óleo.

37 1. Bomba de óleo 2. Para o arrefecedor de óleo 3. Saindo do arrefecedor de óleo 4. Bico pulverizador de arrefecimento do pistão 5. Galeria principal de óleo 6. Buchas da árvore de comando 7. Lubrificação para a parte superior do motor 8. Mancais principais 9. Passagem para lubrificação das bielas 10. Linha sinalizadora da pressão do óleo na galeria principal.

38 Sistema de alimentação
Combustível: O bom funcionamento do motor depende, em grande parte, da manutenção feita nesse sistema, pois, alguns componentes como bomba e bicos injetores exigem um combustível isento de impurezas e água para que o mesmo seja fornecido adequadamente aos cilindros. Desta forma, os principais pontos de manutenção desse sistema são: tampa do tanque de combustível, bomba alimentadora, sedimentador, bomba e bicos injetores.

39 Ar : O desempenho e vida útil do motor dependem muito da manutenção correta desse sistema. Os períodos de limpeza e troca dos filtros devem ser respeitados, caso contrário o motor pode perder potência, aumentar o consumo de combustível e provocar superaquecimento. Sistema de arrefecimento: A manutenção deve ser feita a cada 10 horas de trabalho, verificando o nível do líquido de arrefecimento do radiador.

40 FIM!!!


Carregar ppt "UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CAMPUS:PROFª CINOBELINA ELVAS CURSO:ZOOTECNIA DISC:MAQUINAS M.AGRICOLAS Prof.ªNEISVALDO CICLO DIESEL DISCENTES: Glaycyane."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google