A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

MECANISMOS DE INTERAÇÃO ENTRE O AGENTE, O HOSPEDEIRO E O AMBIENTE, NA TRANSMISSÃO DE MOLÉSTIAS INFECCIOSAS Prof. Dr. Paulo Roberto de Oliveira.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "MECANISMOS DE INTERAÇÃO ENTRE O AGENTE, O HOSPEDEIRO E O AMBIENTE, NA TRANSMISSÃO DE MOLÉSTIAS INFECCIOSAS Prof. Dr. Paulo Roberto de Oliveira."— Transcrição da apresentação:

1 MECANISMOS DE INTERAÇÃO ENTRE O AGENTE, O HOSPEDEIRO E O AMBIENTE, NA TRANSMISSÃO DE MOLÉSTIAS INFECCIOSAS Prof. Dr. Paulo Roberto de Oliveira

2 Será estudado neste capítulo a seqüência de eventos a partir do momento da eliminação do agente de um individuo infectado ou doente (que funciona como fonte de infecção) para o indivíduo saudável Será estudado neste capítulo a seqüência de eventos a partir do momento da eliminação do agente de um individuo infectado ou doente (que funciona como fonte de infecção) para o indivíduo saudável

3 FONTE DE INFECÇÃO Serve como ambiente natural para um agente (pessoa, animal, objeto, substância)  Deve multiplicar-se  a partir do qual ele pode infectar outros indivíduos Serve como ambiente natural para um agente (pessoa, animal, objeto, substância)  Deve multiplicar-se  a partir do qual ele pode infectar outros indivíduos Importância: Tomada de medidas de profilaxia e controle Importância: Tomada de medidas de profilaxia e controle Água, leite, mãos sujas, agulhas, seringas - Não são fonte de infecção para vírus (Multiplicam-se em células) Água, leite, mãos sujas, agulhas, seringas - Não são fonte de infecção para vírus (Multiplicam-se em células) - Funcionam como veículo mecânico - Funcionam como veículo mecânico Ex: fetos abortados Ex: fetos abortados

4 FONTE DE INFECÇÃO

5 1 -DOENTE: 1 -DOENTE: - Fonte de Infecção mais comum. - Fonte de Infecção mais comum. 1.1 - DOENTE TÍPICO: - Fonte de Infecção que menos problemas causa  Liberação máxima de agentes  - Fonte de Infecção que menos problemas causa  Liberação máxima de agentes  - Sintomas de fácil identificação  Medidas Sanitárias  Controle do Surto

6 FONTE DE INFECÇÃO 2 - Doente Atípico: - Dificulta o diagnóstico (pode retarda-lo)  Pode ser fatal para o controle da enfermidade 3 – Doente Prodrômico: 3 – Doente Prodrômico: - Quadro infeccioso geral e inespecífico - Máxima eliminação do agente - Rápida eliminação  Medida chave para controle da epidemia

7 FONTE DE INFECÇÃO PORTADORES PORTADORES Portador é todo indivíduo que mantém em seu organismo um agente infeccioso, sem apresentar sinais de enfermidade Portador é todo indivíduo que mantém em seu organismo um agente infeccioso, sem apresentar sinais de enfermidade 1 – Portador no período de Incubação Aquele no qual o agente se encontra nas primeiras fases de multiplicação, não havendo ocorrido ainda nenhuma reação patológica ou clínica Aquele no qual o agente se encontra nas primeiras fases de multiplicação, não havendo ocorrido ainda nenhuma reação patológica ou clínica Ex: vírus rábico: No local 24 hs. Ex: vírus rábico: No local 24 hs. Período de incubação 10 dias a 6 meses. Período de incubação 10 dias a 6 meses.

8 FONTE DE INFECÇÃO 2 – Portador Convalescente: - Após a recuperação, continua mantendo o agente - 2.1 – Portador Temporário. Ex.: Virus F.Af - 2.2 – Portador Crônico. Ex.: Vírus do Blue Tongue; herpevirus. - 3 – Portador “São, Sub clínico ou “Inaparente”: - Não desenvolve nenhuma lesão clínica do processo infeccioso.

9 FONTE DE INFECÇÃO RESERVATÓRIO: RESERVATÓRIO: Todo indivíduo capaz de manter um agente por um período prolongado, numa determinada área Todo indivíduo capaz de manter um agente por um período prolongado, numa determinada área 1 – Reservatório Ecológico: Espécie animal, não susceptível à enfermidade, na qual o agente pode multiplicar-se e ser transmitido a qualquer hospedeiro susceptível Espécie animal, não susceptível à enfermidade, na qual o agente pode multiplicar-se e ser transmitido a qualquer hospedeiro susceptível Ex.: C.tetani no intestino dos ruminantes Ex.: C.tetani no intestino dos ruminantes

10 FONTE DE INFECÇÃO 2 – Reservatório epidemiológico: Toda espécie animal que pelo fato de não estar sujeita a controle e observação, pode manter o agente e transmiti-lo às espécies domésticas susceptíveis Toda espécie animal que pelo fato de não estar sujeita a controle e observação, pode manter o agente e transmiti-lo às espécies domésticas susceptíveis Ex.: Veado e Capivara são reservatórios do vírus da Febre Aftosa vírus da Febre Aftosa

11 FONTE DE INFECÇÃO

12 MECANISMOS DE TRANSMISSÃO INTERAÇÕES: AGENTE X HOSPEDEIRO INTERAÇÕES: AGENTE X HOSPEDEIRO - PATOGENIA: Processo pelo qual o agente penetra no hospedeiro  Multiplica-se/Difunde-se no seu organismo  Podendo provocar reações patológicas. - FASES DO PERÍODO DE INCUBAÇÃO: - Fase de Eclípse: (Aloja-se sem multiplicação) Ex: Vírus da IBR na mucosa nasal). - Fase Prodrômica (Sinais inespecíficos) Ex: Febre. - Nestas fases o agente já é eliminado pelas secreções.

13 INTERAÇÃO AGENTE X AMBIENTE Para que se complete o ciclo de transmissão do agente é necessário: Para que se complete o ciclo de transmissão do agente é necessário: - Que o agente tenha penetrado e se multiplicado no hospedeiro - Que o agente seja eliminado do mesmo - Que o agente tenha sobrevivido no meio externo, o suficiente para encontrar novo hospedeiro. Penetração Multiplicação Eliminação e Sobrevivência no meio Hospedeiro

14 - VIAS DE TRANSMISSÃO: - Recursos que se valem os agentes para alcançarem novo hospedeiro. - Combinação de fatores que operam na transmissão do agente infeccioso em um espaço de tempo

15 VIAS DE TRANSMISSÃO Quanto à Forma de Transmissão Quanto à Forma de Transmissão CONTÁGIO DIRETO: CONTÁGIO DIRETO: - O agente não se relaciona com o meio ambiente - Ex.:Coito/Mordida (Raiva,Brucelose, Campylobacter) CONTÁGIO INDIRETO: CONTÁGIO INDIRETO: - Fômites a fresco: Utensílios e veículos em geral (inanimados)  Escova, raspadeira, instrumentos cirúrgicos e agulhas ( Sarnas, AIE) - Gotículas e Núcleos Infecciosos, Aerossóis, Poeiras: (Cinomose, Influenza, Garrotilho, Gripe, Febre aftosa, Tuberculose, Hidatidose)

16 VIAS DE TRANSMISSÃO

17 Quanto aos instrumentos de transmissão Quanto aos instrumentos de transmissão 1 -AERÓGENA: 1 -AERÓGENA: - Agente no ar em suspensão - Aerossóis infecciosos: - Gotículas de Pflugge  Diâmetro >0,1 milímetro  Alto peso  Não atingem grandes distâncias - Núcleos Infecciosos de Wells  0,01-0,001  Baixo peso  Levados pelo vento (6-8 metros) - Ex.: Homem  Espirro  70.000 gotículas

18 VIAS DE TRANSMISSÃO 2 - ALIMENTOS: 2 - ALIMENTOS: Vegetais: Ex:Ovos de helmintos, metacercárias (Fascíola hepática). Vegetais: Ex:Ovos de helmintos, metacercárias (Fascíola hepática). Água: Surto rápido com vários casos simultâneos, geralmente entéricos (Salmonelose, Cólera, Hepatite A, tuberculose) Água: Surto rápido com vários casos simultâneos, geralmente entéricos (Salmonelose, Cólera, Hepatite A, tuberculose) Leite e Derivados: Toxinfecções Alimentares, Tuberculose, brucelose Leite e Derivados: Toxinfecções Alimentares, Tuberculose, brucelose Carne: T.solium e T. saginata, Equinococcus granulosus, Toxoplasma gondii. Carne: T.solium e T. saginata, Equinococcus granulosus, Toxoplasma gondii.

19 VIAS DE TRANSMISSÃO 3 – VETORES BIOLÓGICOS 3 – VETORES BIOLÓGICOS - Sempre invertebrados Mecânicos: (Salmonelose, Helmintoses, AIE) Mecânicos: (Salmonelose, Helmintoses, AIE) Servem apenas como meio de transporte para o agente. Servem apenas como meio de transporte para o agente. Biológicos: Biológicos: - Com multiplicação do agente: Doença de Chagas. - Transmissão Transovariana: Babesiose, Blue tongue.

20 VIAS DE TRANSMISSÃO

21 4 - SOLO - Contaminação: Fezes, urina, secreções, saliva. - Piso e Pastagens: Febre aftosa, brucelose, carbúnculo, salmonelose, helmintos, fungos e esporos. - Instalações Zootécnicas: Febre aftosa, salmonelose. VIAS DE TRANSMISSÃO

22 HOSPEDEIROS INTERCALADOS HOSPEDEIROS INTERCALADOS Sempre Invertebrado. Sempre Invertebrado. - Semelhante ao vetor biológico - Não exerce participação ativa no processo de transferência do parasito - Pode ser indispensável para o ciclo do agente, podendo protegê-lo no meio exterior. E.:Molusco da família Planorbidae: Na esquistomose  Miracídio  Cercária. - Ovos dos Metastrongilídeos  Ingeridos pela minhoca  Ingerida por suínos VIAS DE TRANSMISSÃO

23

24 PRODUTOS BIOLÓGICOS: PRODUTOS BIOLÓGICOS: - Ex: Vacinas com vírus vivo. VEICULADORES ANIMADOS: VEICULADORES ANIMADOS: - Animais, - Homem (Ordenhador na varíola) - PRODUTOS NÃO COMESTÍVEIS DE ORIGEM ANIMAL: - Couros, lãs, penas (Carbúnculo hemático, Febre aftosa) PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS E RAÇÕES: PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS E RAÇÕES: - Esporos, toxinas agentes, fungos, insetos. - Ex: Claviceps purpurea.

25 VIAS DE ELIMINAÇÃO DO AGENTE Meio ou veiculo através do qual o agente abandona o hospedeiro. Meio ou veiculo através do qual o agente abandona o hospedeiro. Secreções oronasais e expectoração: Febre aftosa, tuberculose, cinomose, garrotilho, raiva. Secreções oronasais e expectoração: Febre aftosa, tuberculose, cinomose, garrotilho, raiva. Sangue e Fluídos Orgânicos: Encefalomielite eqüina, doença chagas, Aids, babesiose, anaplasmose, febre amarela, hepatite B. Sangue e Fluídos Orgânicos: Encefalomielite eqüina, doença chagas, Aids, babesiose, anaplasmose, febre amarela, hepatite B. Secreções Uro-genitais (gônadas): Brucelose, tricomonose, compilobacteriose, AIDS, gonorréia. Secreções Uro-genitais (gônadas): Brucelose, tricomonose, compilobacteriose, AIDS, gonorréia.

26 VIAS DE ELIMINAÇÃO DO AGENTE Excreções: Excreções: Fezes: Helmintos, protozooses (coccídeos) Urina: Leptospirose, arenavirus Exsudatos e descargas purulentas: piobacilose, piometra Exsudatos e descargas purulentas: piobacilose, piometra Descamações Cutâneas: Sarna, micose, varíola Descamações Cutâneas: Sarna, micose, varíola Placenta, Líquidos fetais e feto: Brucelose, vibriose, tricomonose, toxoplasmose, rubéola. C.M.V. Placenta, Líquidos fetais e feto: Brucelose, vibriose, tricomonose, toxoplasmose, rubéola. C.M.V.

27 VIAS DE ELIMINAÇÃO DO AGENTE Tecidos animais: Cisticercos, toxinfecções alimentares, hidatidose. Tecidos animais: Cisticercos, toxinfecções alimentares, hidatidose. Leite: Tuberculose, brucelose. Leite: Tuberculose, brucelose. Materiais de Reprodução animal: Materiais de Reprodução animal: Ovos, óvulos sêmen  AIDS, compilobacteriose, brucelose, triconomose, salmonelose Ovos, óvulos sêmen  AIDS, compilobacteriose, brucelose, triconomose, salmonelose

28 PORTAS DE ENTRADA Ponto ou local de penetração do agente no novo hospedeiro LOCAL VIAS DE TRANSMISSÃO Mucosa/Trato respiratório Aerossóis, gotículas, poeiras Ex: Febre Aftosa, IBR. Mucosa/Trato digestório Alimentos, fômites, poeira, mãos contaminadas, gotículas mãos contaminadas, gotículas Mucosa/Ap. genito urinário Contágio direto (cópula) fômites contaminados fômites contaminados Pele Vetores hematófagos, fômites, inoculação, mordedura inoculação, mordedura Mucosa Conjuntiva ocular Vetores mecânicos, gotículas, poeiras poeiras

29 PORTAS DE ENTRADA LOCAL VIAS DE TRANSMISSÃO Canal Galactóforo ( teta) Fômites contaminados, mãos contaminados, solo contaminados, solo Ferida Umbilical Solo, fômites, vetores mecânicos mecânicosPlacenta Ex:Rubéola,toxoplasmose, Inseminação artificial, coito. citomegalovírus


Carregar ppt "MECANISMOS DE INTERAÇÃO ENTRE O AGENTE, O HOSPEDEIRO E O AMBIENTE, NA TRANSMISSÃO DE MOLÉSTIAS INFECCIOSAS Prof. Dr. Paulo Roberto de Oliveira."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google