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Atenção Especializada à Saúde

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Apresentação em tema: "Atenção Especializada à Saúde"— Transcrição da apresentação:

1 Atenção Especializada à Saúde
Os desafios de constituir atenção complementar à atenção básica para a produção da integralidade. Seminários de Gestão de Sistemas e de Serviços de Saúde Prof. Gustavo Nunes de Oliveira Departamento de Medicina Universidade Federal de São Carlos Brasil 2016

2 Introdução Modelo Médico hegemônico: Cenário geral: Flexineriano;
Gargalo assistencial: filas; Alto custo para o sistema; Fragmentação do cuidado; Modelo Médico hegemônico: Flexineriano; Complexo médico industrial; Centrado em procedimentos, no “saber e na pessoa do médico”;

3 Introdução Tecnologias em Saúde (Merhy, 1997):
Tecnologias leves; Tecnologias leve-duras; Tecnologias duras; Organização da Rede de Atenção por densidade tecnológica (Sola e Chioro, 2008): Os serviços que compõem o sistema devem estar aptos, dentro do limite de sua complexidade e capacidade tecnológica, a resolver os problemas de saúde que levam os usuários a procurá-los, em cada nível de assistência. Para que sejam ofertados com qualidade, segurança e dentro de padrões de sustentabilidade econômico-financeira, devem ser ofertados em conformidade com parâmetros de planejamento baseados em necessidades de saúde. A disposição da oferta a partir da lógica de mercado e do modelo médico-hegemônico, baseado em procedimentos, tem determinado um padrão marcado pela irracionalidade, gerando profundas iniquidades, com sobreposição de oferta de serviços em determinadas áreas e vazios assistenciais em outras, além de um custo insustentável, tanto para o SUS como para a saúde suplementar. Segundo Merhy (1997), os serviços de atenção especializada são espaços de saber-fazeres profissionais, onde se concretiza o encontro das tecnologias leves e leves-duras ofertadas sobre a infraestrutura tecnológica dura.

4 Introdução Denominações frequentes: Atenção Especializada;
Nível de Atenção Secundário; Média e Alta complexidade; Modelos Tecnoassitenciais: Pirâmide Círculo (Cecílio, 1997) Horizontalizado Redes

5 Introdução Relação Atenção Básica e Especializada:
Referência e Contra-referência; Linhas de Cuidado; Equipes de Referência e Apoio Matricial;

6 Referência e Contra-Referência
A lógica dos encaminhamentos: referenciamento, interconsulta, transferência de vínculo, compartilhamento de vínculo; A problemática da contra-referência; A lógica das especialidades e subespecialidades; A organização produtiva de um centro de especialidades no SUS (o mais frequente modelo organizacional);

7 Referência e Contra-Referência
A organização produtiva de um centro de especialidades no SUS (o mais frequente modelo organizacional): Organização produtiva por especialidades médicas e seus correlatos nos outros núcleos profissionais (ortopedia, oftalmologia, ginecologia, neurologia, endocrinologia, vascular, etc); Organização produtiva por patologias/agravos (coluna, obesidade, diabetes, arritmias, glaucoma, paralisia cerebral, pré-natal, menopausa, dor pélvica, etc); Organização produtiva por eixos de atenção ou ciclos de vida (idoso, criança, doenças crônicas, mulher, homem, doenças cerebrovasculares, etc.); Vinculação vertical do especialista (regime de plantão ou carga horária concentrada); Trabalho serializado, atendimento predominantemente individual e focado na patologia, desempenho medido em número de procedimentos/consultas);

8 Referência e Contra-Referência
Sobre a qualidade dos encaminhamentos da AB para a AE: “Do total de encaminhamentos analisados (1.343), 22.4% não continham qualquer informação clínica, que somados aos 48.92% que continham apenas uma informação (a hipótese diagnóstica ou o sinal ou sintoma presente), encontramos um total de 70.96% de guias com informações insuficientes para uma intervenção mais qualificada e resolutiva no nível secundário. Além disto, este dado pode indicar uma utilização restrita dos recursos disponíveis no nível da atenção básica ou a desvinculação entre equipes e os usuários nas Unidades Básicas”. (MAGALHÃES JR et al; 2002).

9 Referência e Contra-Referência
Principais razões para as filas na AE: Excesso de encaminhamentos e encaminhamentos inadequados; Ausência de coordenação e manutenção do acompanhamento do usuário encaminhado; Ausência de contra-referência do serviço especializado (papel cogestor e pedagógico); Ausência de definição do perfil assistencial dos serviços com lógica de rede; Ausência de dispositivos de atualização e ordenamento das filas, incluindo critérios de priorização e equidade (risco e vulnerabilidade);

10 Referência e Contra-Referência
Principais de enfrentamento das filas na AE: Classificação e Qualificação dos encaminhamentos; Introdução de dispositovos de coordenação do cuidado e manutenção do acompanhamento do usuário encaminhado; Qualificação de contra-referência do serviço especializado (papel cogestor e pedagógico); Definição do perfil assistencial dos serviços com lógica de rede; Implementação de dispositivos de atualização e ordenamento das filas, incluindo critérios de priorização e equidade (risco e vulnerabilidade);

11 Linhas de Cuidado (Franco e Magalhães Júnior, 2004):
Proposta pensada para vencer os desafios de ter uma assistência integral à saúde; A partir da Atenção Básica, ou de qualquer outro lugar de entrada do sistema, a produção do cuidado é vista de forma sistêmica e integrada aos demais níveis assistenciais. Todos os recursos disponíveis devem ser integrados por fluxos que são direcionados de forma singular, guiado pelo projeto terapêutico do usuário, garantindo acesso seguro às tecnologias necessárias à assistência.

12 Linhas de Cuidado (Franco e Magalhães Júnior, 2004):
Disponibilidade de recursos que devem alimentar as linhas de cuidado, especialmente a ampliação da oferta pontual de atenção secundária e de regulação pública de toda a rede prestadora do SUS, principalmente dos seus fluxos e contratos do setor privado. Fluxos assistenciais centrados no usuário, facilitando o seu “caminhar na rede”. Instrumentos que garantam uma referência segura aos diversos níveis de complexidade da atenção. Garantia de contra-referência para a Atenção Básica, onde deve se dar o vínculo e acompanhamento permanente da clientela sob cuidados da rede assistencial. Determinação de que a equipe da Atenção Básica é responsável pela gestão do projeto terapêutico que será executado na linha do cuidado, garantindo um acompanhamento seguro do usuário. Análise permanente das prioridades assistenciais para orientar os encaminhamentos. Gestão colegiada envolvendo os diversos atores que controlam recursos assistenciais. Busca da garantia da intersetorialidade como política estruturante na intervenção positiva também na questão dos processos de saúde e doença.

13 Linhas de Cuidado Outras propostas (apropriações mais recentes) de linhas de cuidado:

14 Equipes de Referência e Apoio Matricial
Território de referência; Unidades de referência; Grupos de usuários de referência; Equipe interdisciplinar organizada em objetivo comum; Equipe ou profissionais de apoio matricial especializado; Organização em unidades de produção;

15 Caminhos para a gestão da Atenção Especializada
Territórios, serviços e usuários vinculados a equipes e profissionais de apoio especializados; Vínculos de trabalho horizontalizados; Organização produtiva por unidades de produção, centradas em necessidades de grupos de usuários; Coordenação do cuidado em rede; Linhas de cuidado como norteador da organização da escala e do escopo das tecnologias assistenciais ofertadas na rede de produção de saúde (Redes de Atenção + todas as ofertas que não se enquadrem em “pontos de atenção”, equipamentos sociais, etc);


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