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PublicouMauro Lucio Torres Correa Alterado mais de 7 anos atrás
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Desenho e construções rurais – Aula 1
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE - Campus Apodi Desenho e construções rurais – Aula 1 Prof.ª Hélida Mesquita
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INSTITUTO FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE Programa da disciplina
Campus Apodi Programa da disciplina Objetivos: Proporcionar conhecimentos básicos necessários na elaboração de projetos de instalações zootécnicas racionais; Avaliar as instalações zootécnicas como fator de produção animal; Proporcionar uma visão da disciplina relacionada com outros conhecimentos do curso;
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INSTITUTO FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE Programa da disciplina
Campus Apodi Programa da disciplina Objetivos: Ensinar os fundamentos da expressão gráfica aplicáveis no desenho de instalação zootécnicas; Interpretar e elaborar desenhos de instalações zootécnicas; Usar corretamente as ferramentas básicas do desenho; Aplicar os conceitos básicos do desenho na construção de figuras planas; Representar no plano, objetos tridimensionais.
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Bases científico-tecnológicas (conteúdos) – Unidade 1
Introdução ao desenho técnico; Estudo de representação gráfica; Noções de geometria projetiva; Escalas; Perspectivas; Planta Baixa;
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Bases científico-tecnológicas (conteúdos) – Unidade 2
Materiais e Técnicas de Construção; Dimensionamento de Instalações Rurais; Ambiente e ambiência animal; Bem estar animal; Instalações para Bovinocultura; Instalações para Avicultura; Instalações para Apicultura; Instalações para Suinocultura; Instalações Ovinocaprinocultura; Construção de Silos.
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Procedimentos metodológicos
Aulas expositivas Demonstração com instrumentos de desenho Trabalho em grupo/ individual Construções fundamentais Construção de figuras planas
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Avaliação Prova individual dos conhecimentos teóricos;
Trabalho individual e/ou em grupo relacionados aos conhecimentos teórico-práticos.
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Avaliação atitudinal Não é permitido:
Uso de aparelhos eletrônicos (celulares, notebooks, tabletes, etc.); Conversas paralelas; Atitudes que atrapalhem o andamento da aula.
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1. Definição O que é desenho? O desenho é uma arte!
É o processo de criação visual com objetivo final. Um bom desenho mostra a melhor expressão visual possível da essência daquilo que está representando.
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Desde épocas muito antigas, o desenho é uma forma importante de comunicação. E essa comunicação (representação gráfica) trouxe grandes contribuições para a compreensão da História, porque, por meio dos desenhos feitos pelos povos antigos, podemos conhecer as técnicas utilizadas por eles, seus hábitos e até suas ideias. O homem pré-histórico marcou na rocha seres humanos, animais, plantas, elementos do seu mundo, expressando de uma forma intensa as suas vivências.
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Entre os tipos de desenho temos:
a) Desenho artístico ou de expressão b) Desenho de resolução ou de precisão - a geometria descritiva c) Desenho de representação ou técnico
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Desenho técnico É uma forma de representação gráfica usada, entre outras finalidades, para ilustrar instrumentos de trabalho, como máquinas, peças e ferramentas, por exemplo. É também a linguagem universal para identificar um produto segundo sua forma gráfica. Pois, representam corpos, formas, dimensões e o material de que são constituídos. O desenho técnico deve transmitir com exatidão todas as características do objeto a ser representado.
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Desenho geométrico Expressão gráfica da forma, considerando-se as propriedades relativas à sua extensão, ou seja, suas dimensões. Essas dimensões são as três medidas que compõem o nosso mundo tridimensional: o comprimento, a largura e a altura (ou a espessura em alguns casos). Algumas formas apresentam apenas o comprimento, logo o ente geométrico que traduz essa forma é a linha.
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Quando um objeto apresenta duas dimensões, isto é, um comprimento e uma largura, o ente geométrico que o representa é o plano. Temos aí a idéia de área, de superfície. Finalmente, ao depararmo-nos com objetos que apresentam as três dimensões, temos a idéia do volume.
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Entes geométricos: Ponto, Linha, O plano e a Reta
Considerando agora as três dimensões O Espaço Geométrico pode ser comparado à ideia tradicional do espaço cósmico infinito, ressaltando-se aqui que é sabido que outras teorias contestam esse modelo. No entanto, para a geometria tradicional fica valendo a velha ideia. É no Espaço Geométrico que se localizam os Entes Geométricos, que, organizados darão formato às figuras ou Corpos Geométricos. Entes geométricos: Ponto, Linha, O plano e a Reta
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Entes geométricos: Ponto, Linha, O plano e a Reta
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2. Instrumentos e utensílios de desenho
Para uma melhor apresentação do desenho (desenho preciso e límpido), devem ser utilizados instrumentos adequados. Com a difusão dos programas de CAD ( Computer Aided Design), alguns materiais de desenho se tornaram obsoletos. Mas, o conhecimento é importante no processo construção de conhecimentos. Alguns materiais são:
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2. Instrumentos e utensílios de desenho
Prancheta: Onde são fixados os papéis para a execução dos desenhos. Retângulo de madeira apoiado sobre um cavalete onde os 4 lados devem estar no esquadro. A superfície deve ser lisa. Deve-se ter cuidados com a iluminação para não formar sombra sobre o desenho.
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Régua paralela: É uma régua composta de uma haste e fios para fixá-la na prancheta. Uma vez fixa, desliza sobre ela e é possível traçar-se linhas paralelas horizontais ou ainda apoiar esquadros para traçar-se linhas verticais ou com determinada inclinação. São fabricadas em acrílico transparente e podem ser encontradas em vários tamanhos.
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Esquadros: São fabricados em material transparente para observar os pontos de contato. Tem forma de triângulo retângulo, formando ângulos de 45º, 30º e 60º. São utilizados para o traçado de retas paralelas, retas oblíquas e retas perpendiculares as retas dadas. Para usar o esquadro, fixe-o com a palma da mão, incline o lápis em relação ao papel aproximadamente 60º, de modo que a ponta fique ligeiramente afastada do esquadro. O esquadro é usado de modo que fique à direita do traço, isso não vale para desenhistas canhotos.
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Escalímetro ou escala:
Desenvolvida no formato triangular com seis tipos de escala sendo 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100 e 1:125. A escala adotada deve ser indicada na legenda do desenho e quando em uma mesma prancha se utilizar vários tipos de escala, deve-se colocar abaixo do desenho cada uma. A escala é a razão existente entre as medidas no papel do desenho e as medidas reais do objeto. Veremos isto no capitulo referente ao estudo e uso das escalas. Não se deve usar a escala para traçar linhas, pois o lápis suja a régua, gasta a graduação e a linha não é regular por falta de apoio. Seu uso é exclusivamente para marcar e tomar medidas.
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Compasso: Os fabricados em metal são mais precisos e duráveis. O compasso é usado para traçar circunferências, arcos de circunferências (partes de circunferência) e também para transportar medidas. Numa de suas hastes temos a ponta seca e na outra o grafite, que deve ser apontado obliquamente (em bisel). Ao abrirmos o compasso, estabelecemos uma distância entre a ponta seca e o grafite. Tal distância representa o raio da circunferência ou arco a ser traçado.
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Transferidor: Utilizado para medir e traçar ângulos, deve ser de material transparente (acrílico ou plástico) e podem ser de meia volta (180°) ou de volta completa (360°).
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Gabarito: São placas vazadas de acrílico transparente para serem utilizadas a fim de desenhar perfis especiais e peças padronizadas como círculos, tubulações, elipses, louças sanitárias, etc. Possuem diversas escalas
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Borracha: Branca e macia, preferencialmente de plástico sintético. Para pequenos erros, usa-se também o lápis-borracha. Régua: Em acrílico ou plástico transparente, graduada em cm (centímetros) e mm (milímetros)
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Papel: Blocos, cadernos ou folhas avulsas (papel ofício) de cor branca e sem pautas.
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Formato do papel: Os formatos de papel para a execução dos desenhos técnicos são padronizados obedecendo as normas estabelecidas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). O formato básico, designado por A0 é o do retângulo de lado medindo 841 e 1189 mm, tendo área de 1 m². A partir deste formato básico derivam os demais da série A, pela bipartição ou duplicação sucessiva, que são: A0, A1, A2, A3 e A4 os mais usados, porém existem ainda formatos menores que A4 e maiores que A0.
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Lápis ou lapiseira: Apresentam internamente o grafite ou mina, que tem grau de dureza variável, classificado por letras, números ou a junção dos dois. As lapiseiras apresentam graduação quanto à espessura do grafite, sendo as mais comumente encontradas as de número 0,3 – 0,5 – 0,7 e 1,0.
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Régua fexível: Permite qualquer tipo de curvatura.
Fita adesiva: Para fixar o papel de desenho na prancheta.
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Movimentos com os esquadros, da régua paralela e da lapiseira no traçado de linhas:
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Vamos praticar!!!
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