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FACULDADE DE EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE Instituto Superior de Educação – ISE/FAEMA Profº Ms. André Tomaz Terra Júnior.

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1 FACULDADE DE EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE Instituto Superior de Educação – ISE/FAEMA Profº Ms. André Tomaz Terra Júnior

2  OBJETIVOS:  Fornecer regras básicas consideradas mínimas para o funcionamento seguro dos laboratórios de aulas práticas;  Proteger os Funcionários (as), Alunos (as) e Professores (as) de riscos e acidentes em laboratórios químicos;  Definir as responsabilidades do responsável e do pessoal técnico para o funcionamento seguro dos laboratórios de aulas práticas;  Fornecer um padrão de boas práticas de segurança dos laboratórios;  Cuidar da estrutura geral dos laboratórios: equipamentos, materiais, reagentes, almoxarifado e instalações. Assegurar o funcionamento de cada um desses itens;  Estabelecer às regras de segurança. BIOSSEGURANÇA

3  SEGURANÇA DO TRABALHO: É o conjunto de medidas técnicas, administrativas, educacionais, médicas e psicológicas que são empregadas para prevenir acidentes, quer eliminando condições inseguras do ambiente, quer instruindo ou convencendo pessoas na implantação de práticas preventivas;  RISCO: É o perigo a que determinado indivíduo está exposto ao entrar em contato com um agente tóxico ou certa situação perigosa;  TOXICIDADE: Qualquer efeito nocivo que advém da interação de uma substância química com o organismo; BIOSSEGURANÇA

4  ACIDENTES: São todas as ocorrências não programadas, estranhas ao andamento normal do trabalho, das quais poderão resultar danos físicos ou funcionais e danos materiais e econômicos à instituição;  PREVENÇÃO DE ACIDENTES: É o ato de se por em prática as regras e medidas de segurança, de maneira a se evitar a ocorrência de acidentes;  EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA: São os instrumentos que têm por finalidade evitar ou amenizar riscos de acidentes. Os EPI‘s mais usados para a prevenção da integridade física do indivíduo são: Óculos, Máscaras, Luvas, Aventais, Gorros, Etc... Existem também os EPC‘s, tais como Capelas e Blindagens plásticas. BIOSSEGURANÇA

5  CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS:  A classificação de riscos de um determinado microrganismo patogênico baseia-se em diversos critérios que orientam a avaliação de risco e está principalmente orientada pelo potencial de risco que oferece ao indivíduo, à comunidade e ao meio ambiente.  Cada país adota uma classificação, onde os microrganismos exóticos sofrem um controle rigoroso das autoridades de saúde pública. BIOSSEGURANÇA

6  CLASSE DE RISCO 1:  O risco individual e para a comunidade é ausente ou muito baixo, ou seja, são microrganismos que têm baixa probabilidade de provocar infecções no homem ou em animais. Exemplos: Bacillus subtilis.  CLASSE DE RISCO 2:  O risco individual é moderado e para a comunidade é baixo. São microrganismos que podem provocar infecções, porém, dispõe-se de medidas terapêuticas e profiláticas eficientes, sendo o risco de propagação limitado. Exemplos: Vírus da Febre Amarela e Schistosoma mansoni. BIOSSEGURANÇA

7  CLASSE DE RISCO 3:  O risco individual é alto e para a comunidade é limitado. O patógeno pode provocar infecções no homem e nos animais graves, podendo se propagar de indivíduo para indivíduo, porém existem medidas terapêuticas e de profilaxia. Exemplos: Vírus da Encefalite Equina Venezuelana e Mycobacterium tuberculosis.  CLASSE DE RISCO 4:  O risco individual e para a comunidade é elevado. São microrganismos que representam sério risco para o homem e para os animais, sendo altamente patogênicos, de fácil propagação, não existindo medidas profiláticas ou terapêuticas. Exemplos: Vírus Marburg e Vírus Ebola. BIOSSEGURANÇA

8  NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA:  Para manipulação dos microrganismos pertencentes a cada uma das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de segurança, conforme o nível de contenção necessário.  Estes níveis de contenção são denominados de níveis de Biossegurança.  Os níveis são designados em ordem crescente, pelo grau de proteção proporcionado ao pessoal do laboratório, meio ambiente e à comunidade. BIOSSEGURANÇA

9  Nível De Biossegurança 1  É o nível de contenção laboratorial que se aplica aos laboratórios de ensino básico, onde são manipulados os microrganismos pertencentes a classes de risco 1.  Não é requerida nenhuma característica de desenho, além de um bom planejamento espacial e funcional e a adoção de boas práticas laboratoriais.  Nível De Biossegurança 2  Diz respeito ao laboratório em contenção, onde são manipulados microrganismos da classe de risco 2.  Se aplica aos laboratórios clínicos ou hospitalares de níveis primários de diagnóstico, sendo necessário, além da adoção das boas práticas, o uso de barreiras físicas primárias (cabine de segurança biológica e equipamentos de proteção individual) e secundárias (desenho e organização do laboratório). NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA

10  Nível De Biossegurança 3  É destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco 3 ou para manipulação de grandes volumes e altas concentrações de microrganismos da classe de risco 2.  Para este nível de contenção são requeridos além dos itens referidos no nível 2, desenho e construção laboratoriais especiais.  Deve ser mantido controle rígido quanto a operação, inspeção e manutenção das instalações e equipamentos e o pessoal técnico deve receber treinamento específico sobre procedimentos de segurança para a manipulação destes microrganismos. NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA

11  Nível De Biossegurança 4 (Laboratório de contenção máxima)  Destina-se a manipulação de microrganismos da classe de risco 4, onde há o mais alto nível de contenção, além de representar uma unidade geográfica e funcionalmente independente de outras áreas.  Esses laboratórios requerem, além dos requisitos físicos e operacionais dos níveis de contenção 1, 2 e 3, barreiras de contenção (instalações, desenho equipamentos de proteção) e procedimentos especiais de segurança. NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA

12 REGRAS DE SEGURANÇA PARA PREVENIR ACIDENTES EM LABORATÓRIOS QUÍMICOS  É obrigatório o uso de avental de manga longa devidamente fechada sobre a roupa, uso de calça comprida e sapatos fechados, cabelos longos devem estar presos com uma touca e evitar o uso de roupas confeccionadas com materiais sintéticos;  É obrigatório o uso de óculos e luvas de seguranças adequados aos riscos em todas as atividades realizadas no laboratório;  Manter atenção constante visando à ordem e limpeza no local de trabalho;  Deve consultar a metodologia e procedimentos aplicáveis para o caso. Se o trabalho for inédito recorrer à supervisão imediata para eliminar dúvidas e recorrer às medidas de segurança aplicáveis;

13  Não realizar nenhum trabalho caso haja dúvidas em fazê-los corretamente, deve-se para isso esclarecer todas as dúvidas antes de iniciar os trabalhos;  Nunca trabalhar sozinho no laboratório fora do horário de expediente, fins de semana e feriados em atividades de elevados riscos;  Proibido pipetar substâncias químicas com a boca, utilize pêras de sucção;  Evitar brincadeiras e distrações durante o trabalho. Manter-se concentrado no trabalho que está realizando;  Deverá ser proibido ingerir bebidas e alimentos no laboratório; REGRAS DE SEGURANÇA PARA PREVENIR ACIDENTES EM LABORATÓRIOS QUÍMICOS

14  É extremamente proibido fumar dentro do laboratório. A proximidade com materiais tóxicos, biológicos e inflamáveis faz com que ao fumar se corra o risco de ingestão acidental de reagentes ou de incêndios e em áreas indicadas por avisos de proibição nas dependências;  É proibido utilizar ar comprimido para se refrescar, secar a pele ou roupas em qualquer parte do corpo;  Ao utilizar ar comprimido é obrigatório o uso de óculos de segurança e protetor auditivo;  Todos os frascos de reagentes devem ser transportados em caixas de madeiras com alça de transporte manual, recipientes de segurança para o transporte de frascos de ácidos, recipientes específicos e adequados para transporte de nitrogênio líquido e carrinhos; REGRAS DE SEGURANÇA PARA PREVENIR ACIDENTES EM LABORATÓRIOS QUÍMICOS

15  Não colocar materiais do laboratório dentro dos bolsos da roupa ou avental;  Não utilizar lentes de contato, pois estas podem ser danificadas por produtos químicos, causando lesões graves;  Substâncias tóxicas devem obrigatoriamente ser manipuladas dentro de capelas;  Trabalhar sempre com materiais de vidro em bom estado separando e descartando em recipientes de coleta seletiva (reciclagem) os que estejam trincados, deformados, quebrados. Todo e qualquer material reciclável de laboratório, vidro, metal, plástico e papel devem estar previamente descontaminados (isentos de resíduos); REGRAS DE SEGURANÇA PARA PREVENIR ACIDENTES EM LABORATÓRIOS QUÍMICOS

16  Nunca colocar materiais de vidro frascos de reagentes nas bordas das bancadas e capelas;  Ao manipular os tubos de ensaio e demais recipientes com produtos químicos manter afastado da face direcionando para o lado oposto assegurando que não irá causar danos por possíveis respingos ou projeções violentas em outras pessoas;  Diluir substâncias corrosivas vertendo a substância sobre a água e nunca o inverso, a atividade deve ser realizadas dentro de capelas com a janela abaixada ao máximo;  Redobrar a atenção ao manipular volumes maiores que os convencionais de produtos químicos, dispensando o máximo de cuidado no seu transporte, transferência e operações; REGRAS DE SEGURANÇA PARA PREVENIR ACIDENTES EM LABORATÓRIOS QUÍMICOS

17  A vidraria deve estar em perfeitas condições de uso, não utilizar materiais de vidros quebrados;  Lembre-se o vidro quente pode ter a mesma aparência do vidro frio;  Lubrifique tubos de vidros e termômetros antes de inserir em rolhas, tampas de borracha etc...;  Não submeter materiais de vidros a mudanças bruscas de temperatura;  Os chuveiros de emergência e lava olhos devem ser testados num período máximo de 7 dias, devendo-se abri-los e deixar a água escoar por pelo menos 1 minuto. Caso seja notada a presença de ferrugem na água, falta d‘água, pouca pressão d‘água ou dificuldade de abertura de válvula ou qualquer irregularidade, informar imediatamente o setor de Segurança do Trabalho; REGRAS DE SEGURANÇA PARA PREVENIR ACIDENTES EM LABORATÓRIOS QUÍMICOS

18  Manter rigorosamente desobstruídos: chuveiros de emergência e lava-olhos, extintores de incêndio, acionadores do sistema de detecção e alarme de incêndio, hidrantes, caixas de primeiros socorros, saídas de emergência, iluminação de emergência e áreas de circulação;  Posicionar os materiais de trabalho sobre as bancadas em ordem de maneira a não obstruir as operações, guardar o material sempre limpo;  Verificar o estado de conservação dos equipamentos e materiais de trabalho, antes de iniciar suas atividades, e rejeitar o uso caso seja constatado algum defeito;

19 INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA  Independentemente do tipo de atividade exercida em um laboratório químico, são diversos os riscos existentes nesses ambientes de trabalho onde podemos citar:  RISCOS QUÍMICOS:  Vapores, Poeiras, Fumos, Névoas, Gases, Compostos, Produtos químicos em geral.  RISCOS FÍSICOS:  Ruídos, Vibrações, Radiações ionizantes, Radiações não ionizantes, Frio, Calor, Pressões anormais.  RISCOS BIOLÓGICOS:  Vírus, Bactérias, Protozoário, Fungos, Parasitas; Bacilos, entre outros.

20 INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA  Causas de acidentes em laboratórios :  Falta de organização do local de trabalho;  Uso incorreto de equipamentos ou substâncias;  Estocagem e transportes inadequados de produtos químicos;  Uso de vidrarias defeituosas;  Desconhecimento ou negligência das técnicas corretas de trabalho;  Trabalhos realizados por pessoa não habilitada em determinadas técnicas;  Não observância das normas de segurança;  Utilização incorreta ou o não uso de equipamentos de proteção coletiva e individual adequados ao risco;  Manutenção inexistente ou inadequada do laboratório.

21  No laboratório deve-se usar equipamento de proteção pessoal apropriado aos riscos existentes, incluindo creme contra agentes químicos e biológicos.  O pessoal de laboratório deve consultar o supervisor com relação ao equipamento de proteção específico para cada laboratório.  O EPI não deve ser considerado o principal meio de proteção dos funcionários dos laboratórios. Os procedimentos de trabalho e equipamentos, como capelas, chuveiros, etc. devem ser considerados também. EQUIPAMENTO PESSOAL DE PROTEÇÃO GERAL

22  O EPI deve ser utilizado por todo o pessoal existente no laboratório, sejam eles Profº (a), aluno (a), funcionário (a) e não apenas pelos que estiverem trabalhando no momento, uma vez que no laboratório, os riscos de acidentes estão presentes, mesmo que não se esteja trabalhando ativamente e diretamente. Devem-se vestir roupas apropriadas durante todo o tempo. EQUIPAMENTO PESSOAL DE PROTEÇÃO GERAL

23  Equipamentos de proteção pessoais (como por exemplo, aventais e luvas) não devem ser utilizados em áreas públicas se tiverem sido utilizados em áreas contaminadas. Da mesma forma, os aventais utilizados nas áreas esterilizadas (por exemplo, Biotério), não devem ser utilizados nas áreas públicas ou contaminadas. Nestes casos, os equipamentos devem ser guardados em lugares apropriados nos setores de utilização. EQUIPAMENTO PESSOAL DE PROTEÇÃO GERAL


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