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PublicouRuy Freire Ramalho Alterado mais de 7 anos atrás
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A ciências se fabrica na incessante reconstituição de textos. Através da paráfrase e da citação as idéias são apropriadas, reconstruídas, criticadas ou superadas. Ambas precisam obrigatoriamente vir acompanhadas da indicação da fonte científica de onde foram retiradas. Serve para esclarecer, comentar, contestar ou provar alguma proposição e conferir autoridade ao texto.
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Citação Direta – extraída da própria fonte de consulta: é textual, trata-se de transcrição literal: É a transcrição de um trecho de um texto (fonte) em um outro texto (nova produção). Citação Indireta – Parafrásica – representação da ideia do autor É a reprodução, no interior de um texto, dos sentidos de um outro texto. Parafrasear é traduzir e criar. Citação de citação - Utiliza-se a expressão latina apud para indicar o autor ou obra citada.
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Objetivos Informar sobre as obras de determinado assunto Identificar textos originais nos quais uma idéia ou um conceito foi discutido Dar crédito a trabalhos na temática específica, valorizando o seu conteúdo
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Princípios gerais Citar e parafrasear quando necessário Citar e parafrasear dentro da linha ideológica Citar e parafrasear exaustivamente quando for o caso
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Sistema autor-data – a indicação da fonte é feita pelo sobrenome do autor seguido da data de edição do documento e da(s) página(s) da citação, no caso de citação direta, entre parênteses, separados entre si por vírgula. Exemplos: Robredo (2003, p.12) assinala a “importância do uso de normas da ABNT para imprimir qualidade ao produto final.” O mecanismo proposto para viabilizar esta concepção é o chamado Contrato de Gestão, que conduziriaà captação de recursos privados como forma de reduzir os investimentos públicos no ensino superior (BRASIL, 1995). Na lista de referências: BRASIL. Ministério da Administração Federal e da Reforma do Estado. Plano diretor da reforma do aparelho do Estado. Brasília, DF, 1995.
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Citação de citação – quando o autor não se utiliza do texto original mas de uma citação feita numa fonte consultada. Usa-se, então, a expressão apud seguida da indicação da fonte secundária efetivamente consultada. Exemplo: Segundo Furtado (2001 apud LESSA, 2003, p.7) “o desenvolvimento [...]” “[...] o viés organicista da burocracia estatal e o antiliberalismo da cultura política de 1937, preservado de modo encapuçado na Carta de 1946.” (VIANNA, 1986, p. 172 apud SEGATTO, 1995, p. 214-215).
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Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou destaques, do seguinte modo: a) supressões: [...] b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ] c) ênfase ou destaque: grifo ou negrito ou itálico.
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Segundo Michel de Certeau, como prática social, a historiografia deve ser compreendida como produto da relação entre o lugar de produção social e institucional, as práticas analíticas ditas científicas, e uma escrita (2002, p. 66).
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A imprensa foi uma importante ferramenta para a construção de uma República comandada por letrados, de onde se ditaram novas modas e hábitos (SEVCENKO, 1999). Para Nicolau Sevcenko (1999), a república brasileira nasceu com a promessa de ser capaz de tutelar a população brasileira e controlar todos os confins do país. A República deveria amenizar os conflitos sociais e “regenerar” a nação (re)colocando-a nos trilhos do progresso e da civilização.
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Nossa opção teórica liga-se ao que Roger Chartier (1990, p.17) chamou de “história cultural do social” que toma por objeto “a compreensão das formas e dos motivos [...] que, à revelia dos actores sociais, traduzem as suas posições e interesses [no mundo social] objectivamente confrontados”. Isto significa que as representações “descrevem a sociedade tal como pensam que ela é, ou como gostariam que fosse”.
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Decepcionado com os rumos da jovem República brasileira, Oliveira Lima responsabilizaria o regime político pelo caos e pela fragmentação da América Espanhola. Portanto, “a monarquia garantiu que os luso-descendentes pudessem implementar o projeto civilizatório ocidental no Brasil; o que implicou, segundo o autor, no eficaz controle social dos índios, dos escravos africanos e dos mestiços inferiores biologicamente em relação ao povo-nação brasileiro composto pela raça branca de origem européia” (SILVA, 2003, p.174).
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Como afirmou Antonio Paulo Rezende (1996, p.56), “As elites encarregavam-se, portanto, de determinar qual o significado e a utilidade da modernização. Comportam-se [na década de vinte] como vanguardas iluminadas, diante das trevas que, para elas, tomam conta da maioria da população” [grifos nossos].
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A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade mostrada, conforme a classificação proposta por Authier-Reiriz (1982). “Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma psicanálise da filosofia [...]” (DERRIDA, 1967, p. 293)..
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Para Janice Japiassu, ao mesmo tempo em que havia muita diversão existia um direcionamento, existia “o objetivo político de melhorar o carnaval de Pernambuco” e “o empenho político de reerguer o que tinha de bom no carnaval de Pernambuco na área de bloco”. (1) _____________________ (1). Depoimento de Janice Japiassu ao autor em 03-02-1998.
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