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Coerência textual Professora Ellen Ikeda Comunicação e Expressão.

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1 Coerência textual Professora Ellen Ikeda Comunicação e Expressão

2 ` Aqui, a aparente incoerência do anúncio – a imagem de um menino associada ao texto sobre uma peça íntima feminina – é usada para chamar atenção do leitor.

3 Observe o texto que segue: Havia um menino muito magro que vendia amendoins numa esquina de umas das avenidas de São Paulo. Ele era tão fraquinho, que mal podia carregar a cesta em que estavam os pacotinhos de amendoim. Um dia, na esquina em que ficava, um motorista, que vinha em alta velocidade, perdeu a direção. O carro capotou e ficou de rodas para o ar. O menino não pensou duas vezes. Correu para o carro e tirou de lá o motorista, que era um homem corpulento. Carregou-o até a calçada, parou um carro e levou o homem para o hospital. Assim, salvou-lhe a vida.

4 Qual a incoerência que o texto apresenta? Se o menino era tão fraco que quase não podia carregar a cesta de amendoins, como conseguiu carregar um homem corpulento até o carro?

5 O que é, então, coerência? Coerência deve ser entendida como unidade do texto. Um texto coerente é um conjunto harmônico, em que todas as partes se encaixam de maneira complementar de modo que não haja nada discordante, nada ilógico, nada contraditório, nada desconexo.

6 No texto coerente, não há nenhuma parte que não se solidarize com as demais.

7 Coerência narrativa: É incoerente narrar uma história em que alguém está descendo uma ladeira num carro sem freios, que para imediatamente, depois de ser brecado, quando uma criança lhe corta a frente.

8 Estrutura narrativa: Manipulação; Competência; Performance; Sanção.

9 Estrutura narrativa: Manipulação: fase em que alguém é induzido a querer ou dever realizar uma ação. Competência: fase em que esse alguém adquire um poder ou um saber para realizar aquilo que ele quer ou deve;

10 Estrutura narrativa: Performance: fase em que de fato se realiza a ação; Sanção: fase em que se recebe a recompensa ou o castigo por aquilo que se realizou.

11 Essas quatro fases se pressupõem, isto é, a posterior depende da anterior. Por exemplo, um sujeito só pode fazer alguma coisa (perfomance) se souber ou puder fazê-la (competência). Seria uma incoerência narrativa relatar uma ação realizada por um sujeito que não tinha competência para realizá-la.

12 Observe o texto abaixo: Lá dentro havia uma fumaça formada pela maconha e essa fumaça não deixava que nós víssemos qualquer pessoa, pois ela era muito intensa. Meu colega foi à cozinha me deixando sozinho, fiquei encostado na parede da sala e fiquei observando as pessoas que lá estavam. Na festa havia pessoas de todos os tipos: ruivas, brancas, pretas, amarelas, altas, baixas, etc.

13 Por que há incoerência no texto? Nesse caso, o sujeito não podia ver e viu. Seria coerente se o narrador dissesse que ficara encostado à parede imaginando as pessoas que estavam por detrás da cortina de fumaça.

14 Coerência figurativa: Por coerência figurativa entende-se a articulação harmônica das figuras do texto, com base na relação de significado que mantêm entre si. As várias figuras que ocorrem num texto devem articular-se de maneira coerente para constituir um único bloco temático. A ruptura dessa coerência pode produzir efeitos desconcertantes. Todas as figuras que pertencem ao mesmo tema devem pertencer ao mesmo universo de significado.

15 Suponhamos que se queira mostrar a vida no Pólo Norte. Podem-se para isso usar figuras como “neve”, “pessoas vestidas com roupas de pele”, “trenós”. Não se podem, porém, utilizar figuras como “palmeiras”, “cactos”, “camelos”, “estradas poeirentas”.

16 Coerência argumentativa: Nos textos argumentativos, apresentamos dados, opiniões, exemplos, a fim de defender uma determinada ideia ou questionar determinado assunto. Nesse caso, a coerência se dá pela apresentação concatenada da ideia que será defendida, dos argumentos que sustentam essa ideia e do remate dado pela conclusão. Tudo isso por meio de uma sequência lógica e um diálogo interno entre a ideia a ser defendida, os exemplos em que se apoia a argumentação e a própria conclusão. Tal conformidade interna torna o texto argumentativo coerente e, claro, não contraditório.

17 Quando se defende o ponto de vista de que o homem deve buscar o amor e amizade, não se pode dizer em seguida que não se deve confiar em ninguém e que por isso é melhor viver isolado.

18 É incoerente defender ponto de vista contrário a qualquer tipo de violência e ser favorável à pena de morte, a não ser que não se considere a ação de matar como uma ação violenta.

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21 Atividades: Nos textos abaixo ocorrem algum tipo de incoerência. Identifique e explique-os.

22 Texto 1: Devo confessar que morria de inveja de minha coleguinha por causa daquela boneca que o pai lhe trouxera da Suécia: ria, chorava, balbuciava palavras, tomava mamadeira e fazia xixi. Ela me alucinava. Sonhei com ela noites a fio. Queria dormir com ela uma noite que fosse. Um dia, minha vizinha esqueceu-a em minha casa. Fui dormir e, no dia seguinte, quando acordei, lá estava a boneca no mesmo lugar em que minha amiguinha havia deixado. Imaginando que ela estivesse preocupada, telefonei-lhe e ela mais do que depressa veio buscá-la.

23 Texto 2: Era meia-noite. Oswaldo preparou o despertador para acordar às seis da manhã e encarar mais um dia de trabalho. Ouvindo o rádio, deu conta de que fizera sozinho a quina da Loto. Fora de si, acordou toda a família e bebeu durante a noite inteira. Às quinze para as seis, sem forças sequer para erguer-se da cadeira, o filho mais velho teve de carregá-lo para a cama. Não tinha mais força nem para erguer o braço. Quando o despertador tocou, Oswaldo, esquecido da loteria, pôs-se imediatamente de pé e ia preparar- se para ir trabalhar. Mas o filho, rindo, disse: – Pai, você não precisa trabalhar nunca mais na vida!

24 Texto 3: Conheci Sheng no primeiro colegial e aí começou um namoro apaixonado que dura até hoje e talvez para sempre. Mas não gosto da sua família: repressora, preconceituosa, preocupada em manter as milenares tradições chinesas. O pior é que sou brasileira, detesto comida chinesa e não sei comer com pauzinhos. Em casa, só falam chinês e de chinês eu só sei o nome do Sheng. No dia do seu aniversário, já fazia dois anos de namoro, ele ganhou coragem e me convidou para jantar em sua casa. Eu não podia recusar e fui. Fiquei conhecendo os velhos, conversei com eles, ouvi muitas histórias da família e da China, comi tantas coisas diferentes que nem sei. Depois fomos ao cinema eu e o Sheng.

25 Bibliografia Básica: PLATÃO & FIORIN. Para Entender o Texto: Leitura e Redação. 16ªedição. São Paulo: Ática, 2006.


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