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Deficiente Mental - Por que fui um? Trabalho baseado no livro de Vera Lúcia M. de Carvalho
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Deus não é justo? Porque existem Deficientes? Acaso? Seres imperfeitos? Ou é a bondade do Pai dando-nos oportunidade, pela Reencarnação, de nos equilibrarmos ou repararmos erros de outras existências?
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Depoimento de Adolpho: – “Arrastava-me pelo chão... Percebia que era diferente...Não gostava de ficar molhado e às vezes sujava e sentia cheiro desagradável. Não gostava, tinha horror a médicos, chorava ao vê-los...Tive muitas doenças, o sarampo quase me fez desencarnar. A febre alta me fazia delirar. Via-me como médico e tremia de medo...Preferia arrastar-me pelo chão a ser aquela pessoa, o médico.”
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Não senti e nem percebi a minha desencarnação. n “Quando dei por mim estava num local parecidíssimo com meu quarto... Minha respiração estava quase normal e não tinha dores, sentia-me aliviado. n Todas as Colónias são bonitas. Estava abrigado numa parte, ala especial para os que foram encarnados deficientes mentais. Crianças? Sim, embora com 18 anos na matéria, era uma criança, sentia-me uma. n Minha família sentiu meu desenlace. Porém compreenderam que foi melhor para mim. n É facto que eles rezavam muito por mim, imaginando-me no céu. Isso é importante, quando nos imaginam bem, mandam- nos pensamentos optimistas, que nos ajudam muito.”
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Por que fui Deficiente? n “Na minha penúltima encarnação... Tornei-me médico... A vida me sorria, era rico, bonito e casei com uma jovem do meu meio social... Tudo parecia bem até que a guerra veio modificar nossas vidas. n A pátria necessitava de mim e parti. Minha esposa, ambiciosa, aconselhou-me a aproveitar a situação para me sobressair como médico... n Fui para a guerra... Não só tínhamos que cuidar dos nossos compatriotas como dos inimigos... n Então nós 3 resolvemos eliminar os feridos inimigos e de modo cruel... Muito fiz para ter tido grande remorso.”
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Hipóteses reencarnatórias: n Adolpho:Síndroma de Down (Trissomia 21=Mongolismo) n Dr. Ralf:Inquieto, insatisfeito, nervoso... Sentia-se perseguido...Achava sua vida medíocre como também que merecia coisas melhores. Está envolto por energias negativas que ele próprio cria ao desejar mal às pessoas.Quando nos iramos, desejando mal a alguém, criamos uma energia maligna e a projectamos, porém metade fica com quem a cria... n Dr. Frank:Médico num acampamento da Cruz Vermelha, cuidando de vítimas de guerra.
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Conclusões do Espírito António Carlos n Somos o que realizamos. Imprudentes, muitas vezes não damos valor ao que recebemos de graça para progredirmos espiritualmente. n Depois que o indivíduo mergulha num estado de perturbação profunda, não há como ele se reajustar, refazer por si próprio. Por isso (...) um equilibrado pode ajudar um desequilibrado. É assim que Deus socorre Seus filhos, por meio de Seus próprios filhos. n Portanto, ajudar não é caridade e nem abnegação, é uma necessidade de bem viver.
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Vivemos hoje o resultado das nossas acções de ontem. n Portanto, o Homem é quem decide, por meio das suas atitudes de hoje, como será sua vida no futuro. n Se pararmos um pouco para esta realidade... Vamos excluir 80% das dores, angústias e conflitos, que são resultado da vida egoísta e maldosa que hoje estamos vivendo. n Deus não quer castigar seus filhos, pelo contrário. Ele tudo concede para que Sua manifestação no Homem e fora dele, seja uma APOTEOSE de PLENITUDE.
