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Deus não vem como juiz irado, mas como pai de amor transbordante. Vem para manifestar a sua bondade e torná-la efectiva. Vem para introduzir na vida a.

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2 Deus não vem como juiz irado, mas como pai de amor transbordante. Vem para manifestar a sua bondade e torná-la efectiva. Vem para introduzir na vida a sua misericórdia e encher a criação inteira com a sua compaixão. Jesus comunica a sua própria experiência de Deus, não o que se vinha a repetir em todo o lado de maneira convencional. Deus não reserva o seu amor só para os judeus nem abençoa só os que vivem obedecendo à lei. Também tem compaixão dos gentios e pecadores. Esta actuação de Deus, que tanto escandalizava os sectores mais fanáticos, comove Jesus. Não é que Deus seja injusto ou que reaja com indiferença perante o mal. O que acontece é que não quer ver ninguém a sofrer. Por isso a sua bondade não tem limites, nem sequer com os maus. Este é o Deus que está a chegar. José Antonio Pagola. “Jesus: uma abordagem histórica” Texto: João 3, 14-21. Quaresma 4 B Comentários e apresentação: M.Asun Gutiérrez. Música: Haendel. Adagio e staccato.

3 Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: O texto, exclusivo do quarto evangelho, é um fragmento da conversa nocturna com Nicodemos. O primeiro intelectual convertido à fé cristã. Vai até Jesus “de noite“. Pode referir-se tanto à noite física porque não quer que se saiba da sua simpatia por Jesus, como à escuridão interior porque não entende, está perplexo perante os sinais de Jesus. Jesus vai falando, a Nicodemos e também a nós, do sentido da vida, de Deus e do seu grande amor pelo mundo, da salvação para todos, da luz e das trevas, de viver na verdade... Nicodemos não fez a viagem em vão, não saiu defraudado daquele encontro com Jesus. Falar com Jesus proporciona sempre luz e paz.

4 Assim como Moisés elevou a serpente no deserto, também o Filho do homem será elevado, para que todo aquele que acredita tenha n’Ele a vida eterna. Para explicar a Nicodemos as suas dúvidas depois de lhe dizer que o Filho do homem ia morrer na cruz, Jesus recorre à antiga lembrança de uma serpente de bronze, elevada sobre um mastro, que surpreendentemente salvou da morte a muitos israelitas (Nm 21, 6-7). Não foram salvos por esse objecto, como por arte de magia, mas “por ti, Salvador universal” (Sab 16, 7). “Tem que ser levantado” significa, ao mesmo tempo, que Jesus será levantado na cruz e exaltado na ressurreição e glorificação.

5 Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho Unigénito, para que todo o homem que acredita n’Ele não morra, mas tenha a vida eterna. O amor de Jesus, a sua vida, a sua entrega, são a norma e o exemplo para que o ser humano alcance a sua plenitude. O que cura e dá vida é o amor. O que salva é a vida impulsionada pelo amor aos outros. Crer é a resposta ao imenso amor de Deus. A reciprocidade do amor. Cada gesto, cada palavra de Jesus manifesta como Deus é. A fé supõe acolher esse amor que nos salva, que nos dá – desde já - a vida eterna.

6 Porque Deus não enviou o Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele. O amor de Deus é universal, alcança toda a humanidade. O propósito do seu amor é que o mundo, e cada ser humano, tenha vida autêntica. Deus não é quem castiga os nossos erros, mas quem nos salva deles. Não deixa de ser Salvador para se converter em juiz, ao estilo da nossa mentalidade jurídica. O centro da nossa fé é que Deus, em Jesus e por Jesus, cria, liberta e salva a toda a humanidade; não o castigo e a condenação. Não deveríamos repetir isto e escutá-lo mais vezes e com mais claridade?

7 Quem acredita n’Ele não é condenado, mas quem não acredita já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho Unigénito de Deus. Jesus não condena ninguém. Quem não crê “condena-se” a não desfrutar da sorte e da alegria que é acreditar. A fé e a não-crença é um tema recorrente no quarto evangelho. Crer em Jesus é o maior estímulo e a melhor orientação para viver em plenitude. É sentir-se amado, descobrir novas possibilidades, novas forças, novos horizontes, novo sentido para a vida de cada dia. É ter vida eterna, começar a viver desde agora algo novo e definitivo. É sentir Deus amoroso e próximo que anima e sustém a nossa vida, tornando-a mais plena, mais feliz e mais livre. É sentir que agora mesmo nos está a libertar.

8 E a causa da condenação é esta: a luz veio ao mundo e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque eram más as suas obras. Todo aquele que pratica más acções odeia a luz e não se aproxima dela, para que as suas obras não sejam denunciadas. Mas quem pratica a verdade aproxima-se da luz, para que as suas obras sejam manifestas, pois são feitas em Deus. As nossas obras revelam o nosso amor pela Luz, a nossa fé em Jesus. Não há luz mais poderosa que a do ser humano que contagia, com as suas palavras e com a sua vida, bondade, alegria e humanidade. Como Jesus. Esta explicação teológica do evangelista conduz-nos a uma mensagem feliz e definitiva: olhando Jesus sabemos como Deus é. Jesus revela um Deus que é Pai/Mãe, a melhor Notícia, a resposta ao que mais desejamos: luz, vida, libertação, ternura, acolhimento, compaixão, amor gratuito e incondicional...

9 Se não sabemos o teu nome, mas te olhamos fixamente, Tu nos sorris. Se não te rezamos nem falamos, mas te adoramos à nossa maneira, Tu nos sorris. Se nos queixamos do caminho, mas não detemos a marcha, Tu nos sorris. Quando gritamos e nos revoltamos, mesmo que pensemos que não nos escutas, Tu nos sorris. Quando te desprezamos e lutamos contra Ti e contra nós mesmos, Tu nos sorris. E mesmo que não saibamos nada de Ti, se andamos buscando teus sinais e pegadas, Tu nos sorris. E quando nos dá para não sorrir porque tememos cair no teu jogo, Tu nos sorris. Sorris sempre aos teus filhos e filhas, e permaneces perto, mas sem te intrometeres nas nossas decisões. (Ulibarri, Fl.)


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